Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Traição seria...

Traição seria esse teu olhar doce,
que muito preso o meu a ti me traz,
se prisão tão forte assim não fosse
eu dele me livrar e fugir era capaz!

Tudo o que vê esse teu doce olhar,
com o meu pelo teu também o vejo!
Cego pelo teu olhar me deixo guiar
no doce caminho dos teus desejos!

Traição seria se teu tão doce olhar
com mau olhado tivesse a intenção
do meu da tua prisão querer livrar

Sim, traição seria se teu olhar doce
quisesse outro olhar ao teu amarrar
e tal acontecesse ou assim fosse!
............xxxxxxxxxxxx....................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueirdeo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

sábado, 17 de janeiro de 2009

AMOR AMOR AMOR

Amor
Amor
Amor
Companheiro de luta
Nas batalhas com fragor
Dos amores em disputa!

Amor
Amor
Amor
Quantos vezes de amor chamado?!
Quantas vezes amor ou favor
Nas vezes em que foste usado?!

Nos amores dados ou vendidos
Nos corpos andas sempre junto
E dás-te a um só ou a conjunto!

Amor
Quando num corpo entranhado
Pode o corpo de cansaço
Por momentos ficar vencido
Mas logo logo ao corpo retornado
Para a um ser dado
Ou por todos repartido!
.........................xxxxxxxxxxxxxxxxxx...........................
Autor deste original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar-PORTUGAL

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

TERROR E AMOR!

A noite é noite
simplesmente
vestida de negro
de sombras!

Àrvores
vales e montes escondem-se
fecham-se!

Meus passos
guiados por um carreiro pedregoso
entram cada vez mais fundo
no desconhecido abismo!

Nada vejo
mas sinto o mato lateral
que alto e espinhoso me roça as pernas
balizando minha cautelosa marcha
contra qualquer passada falseada.

Arrepiantes pios de mocho ecoam
lânguidamente fúnebres
por entre as árvores!

Sigo tacteando o carreiro
pelo meio da floresta.

É noite de lua nova
o terreno desce
em declive acentuado.

Minha alma
fremente
sente a tragédia
de quem vai para mortal cova.

Continuo
devagar
a descer
firmando os calcanhares em cada passada.

O vento zumbe e silva
oiço o ranger das árvores e das pinhas
que se despreendem
uma passou-me
de raspão por uma orelha!

Escuto um barulho
serão vozes?
não
é água que corre!

Chego à margem do pequeno riacho
os choupos vergam-se sobre o leito
em furiosas vénias
a corrente é invernosa
arrastam pedras
que rolam
e batem de margem a margem!

Ali fiquei
especado
como numa paragem de transporte!

Como atravessar aquele líquido muro
forte e ruidoso
a caminho duma longínqua e mansa planície?

Talvez que
o pequeno riacho
à luz do dia fosse mais manso
mas
àquela hora
às duas da madrugada
ali estava eu
petrificado
como alma penada
de regresso da casa da minha namorada!

Noite de tempestade
já relampejava
trovões já se ouviam!

De repente
num clarão dum relâmpago
vi árvores refulgentes
em formas de gente
pura ilusão
todavia
sinto mais um aperto no coração
vou engolindo em seco
com tanta água à vista
mas atravessar é preciso.

Com o vento
cada vez mais forte
mais os choupos se vergam!

Entre um clarão
vejo onde ponho os pés
sobre uma pedra
na água mais saliente.

Enquanto não vem outro relâmpgo
fico ali
empoleirado
no meio da corrente
imaginando-me um Neptuno fluvial!

Por ali
o caminho era metade
mais perto
mas quase que não compensava.

Por todo o lado
parecia ver almas do outro mundo
os quartos de horas batiam nas torres das igrejas
e aquela noite de Inverno
que já mais forte trovejava e chovia
me parecia uma amostra do Inferno!

A noite era mais densa
tensa
num contínuo e impenetrável muro
de escuridão absoluta!

De repente
quase que de sopetão
surge um vulto em sentido oposto
seria uma sombra
com pernas?
não
era um ser humano
um homem!!!
afinal
não estava só!

No momento do cruzamento
senti-me acompanhado por mil companhias!

Noite era só noite
mas aquele outro ser
era já para mim um sol
era a luz do dia!
salvámo-nos
o trovão não abafou nossa voz.

Ambos seguimos a caminho de casa
também ele
talvez
de regresso da namorada
com o coração quente
ou em brasa
que resistia à chuva
que nos fustigava o corpo e a mente!

Finalmente cheguei à estrada
para trás ficaram a floeresta
o matagal
reino de almas penadas
associadas ao Mal

O pio dos mochos já não os ouvia!

Por mim
já passavam carros
com faróis incandescentes
e eu já via gente.

Eu seguia
a pé
minha viagem
só a tempestade me acompanhava
e com ela cheguei a casa
todo molhado e encharcado!

Deitei-me
ainda acordado ouvia o roncar do trovão
mas
agora o temporal já estava fora
mas eu sofria
por dentro de meu coração.

Tinha chegado da namorada
mas todo o terror
toda a água da tempestade
não tinham apagado a marca do meu amor
que é uma chama
um fogo
que em mim
neste resto da noite
ainda arde!

Nenhum terror mata o amor!
Boa noite.
..................xxxxxxxxxxxxxxxxxx...............
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Nota do autor: Este texto foi publicado no
Jornal de Notícias em 2 de Abril de 1995,
página 429

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Fundição do amor

Do site "O NOSSO CASAMENTO" descobri que alguém (casal de noivos) colocou este meu poema na abertura do seu livro de honra.
Ainda bem que serviu para intróito duma esperança de felicidade.
Desconheço os noivos, mas desejo-lhes felicidades.
o Autor: Silvino Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
"
O que escrever no livro de honra..???????? helppp

cvanes

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Quinta, 07/02/2008 - 12:24 no Fórum geral
Bom dia noivinhas de 2008!!!
Vou encomendar o meu livro de honra e a sra perguntou-me o que queria que ela escrevesse na primeira folha do livro.. um pooema.. uma dedicatória...??? nao tenho nenhuma ideia pq tb nunca vi um livro de honra... sou a 1ª do grupo a casar.. lol
Alguma das noivinhas/casadinhas me pode dar uma ideia..
Pleaseee tenho q encomendar e nao sei o q mandar escrever.
Vi este poema que gostei mto mas nao sei que mais deva escrever .. AJUDEM-ME...

FUNDIÇÃO DO AMOR

Muitas gotas d'água fazem chuva,
Muitos grãos d'areia fazem desertos,
Abraços e muitos beijos fazem amores
Trazendo-os para mais perto!

O amor tudo amarra,
Quem o tem a ele fica amarrado,
É navio que não sai da barra,
Mas navega, mesmo parado!

Amor é orvalho da manhã,
São os raios do luar,
São os beijos que o amor nos dá
De manhã até ao deitar!

O amor guia nossos passos
Para satisfazer nossos desejos
De a alguém dar muitos beijos
E cair nos seus braços!

Mas o amor, o amor real,
O perdido e fatal,
O de doces gritos e ais,
É quando dois amores se unem
E se fundem em muitos mais!

Se me puderem dar uma opiniao .... agradeço...
Bjokinhas e boa sorte nos preparativos!"


Saara

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cvanes
Quinta, 07/02/2008 - 12:43

olha o unico casamento k fui k tinha livro de honra foi este verao e nao tinha nada escrito, estava em branco e os convidados e jk fizeram a sua estreia...lolol
Axo k n é obrigatorio ter algo escrito mas eu tb vou eskrever algo no meu...e esse poema e realmente uma boa ideia.





Saara

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cvanes
Quinta, 07/02/2008 - 13:12

caso a 18 de Julho de 2009, inda falta.
eu axo que deves eskolher imagina se as frases metes no placar, metes o poema no livro ou vice versa, pk axo k repetir as coisas n fika mt bem. No entanto essas frases ficariam muito bem no livro portanto ja tou baralhada.Lol se repetires no placas e no livro, poderá ate nem ficar mal se der uma ideia de o placar ser um excerto do livro, tipo como nas apresentaçoes dos livros normais tas a ver? é capaz de n ficar mal pensando melhor. Mas o poema tb e mt bonito,devias po-lo nalgum lado.



Huntergirl

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...
Quinta, 07/02/2008 - 14:31

Se for para colocar a frase do placar, no livro... então não seria melhor colocá-la na primeira pessoa do plural...?

Tanto a frase como o poema são muito bonitos!!!

Eu vou colocar parte de uma letra de uma música e um pouco mais à frente uma outra letra de música...
mas agora fiquei balançada com o teu poema...

Já agora, sabes quem é o autor?

jinhos doces
Diana