Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Descubra as diferenças entre 10/7/1986 e 2011

Afinal sobrevivemos!
Não acho que haja diferenças, porque quem usa chancas ou socos desde sempre lhe prega taxas.
O melhor é: em vez de recorrer a outros para nos dizerem o que temos saibamos nós primeiro!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Domingo, 18 de Dezembro de 2011Assoai-vos a este guardanapo


Quando, a medo, algum moderador, chama a atenção aos economistas entrevistados para os chorudos ordenados e mais subsídios e benesses atribuídos aos políticos deste paupérrimo país, logo ouvimos a lengalenga do costume: Isso é uma gota de água no oceano da nossa dívida pública e não contribuiria absolutamente nada para equilibrar as finanças do país. Disseram-no há muito pouco tempo o catastrófico Medina Carreira e o bem-humorado Miguel Belezas. Estas sábias opiniões conduzem pacificamente o rebanho para o redil da conformação onde, no remanso da noite, resolvem poupar mais no pão, no leite e nas batatas, para salvar o país do afundanço final.

Quando oiço estas opiniões costumo pensar: Não resolveria mas moralizaria com toda a certeza. Penso… apenas, mas não falo; pode estar alguém a ouvir que logo responderá: - O que tu tens é inveja! O que, não me irritando, porque sou um tipo cheio de santa paciência, me obriga a perder o meu rico tempo com explicações que eu estou a ver sair pelo ouvido do outro lado.

Ná, o melhor mesmo é o exemplo figurado do que se passa a este nível noutros países.

Estamos habituados a ver os políticos fazer comparações com o que se passa noutros países, que escolhem cuidadosamente, para implementar medidas gravosas sobre a populaça (como eu gosto deste termo!?). Ele foi sobre a despenalização do aborto, sobre o alargamento da idade da reforma, sobre o preço da saúde, o aumento do tempo de trabalho diário, a carga fiscal, etc., etc.

Penso que também tenho o direito d ir buscar um exemplo que os nossos políticos não conhecem ou, conhecendo, escamoteiam, ignoram ou desvalorizam.

Não sentem uma pontinha de vergonha? Um piquinho dela que seja?

Desalmadas amebas!





Publicada por Líricos do Campus em 23:39 0 comentários

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Casa Branca em regime de (in)comodato?

Regime de (in)comodato


Eu fui à inauguração da Casa Branca, em Gramido, onde ocorreu a assinatura da Convenção de Gramido, imposta não pela Troika, mas pela Quadrápula, pondo termo à instabilidade militar no país!

Como de costume, surgiram discursos dos políticos locais quanto ao uso do imóvel histórico recuperado. Seria para isto, para aquilo e para mais alguma coisa, (recomendo a leitura dum artigo, de autoria de Vergílio Pereira, publicado no blogue do Bloco de Esquerda, em 14/02/2011, com o título “Casa Branca de Gramido: Utilização Pública ou Privada?” Ficarão melhor elucidados da esperteza saloia, reinante no nabal, que não serve aos Gondoamrenses.

No passado domingo, num passeio à beira-rio, passei por lá e tive o desconforto de verificar que a Casa Branca, está ficando coisa feia!

Se foi cedida em regime de comodato à Universidade Lusófona, agora está em regime de incomodato para todos os que lá passam, mas não sei se para a Câmara de Gondoma.! Será que o Presidente Valentim Loureiro também por lá passa, para se sentir gloriosamente glorificado com tal situação; sinais de degradação do edifício, em que o comodatário não está cumprindo a manutenção contratual acordada.

Por aqui vê-se o desrespeito ético universitário, porque em vez de substituírem um vidro partido, na porta principal, por outro (não há seguro?) puseram a vergonha, que se vê na foto; mais próprio dum bairro social degradado! Além disso, teias-de-aranha fazem a sua exposição nas janelas enquanto a porta principal já mostra sinais de “alunos”, que querem forçar a entrada para as aulas! Se o contrato da cedência da Casa Branca, por parte do seu proprietário; a Câmara, em regime de comodato, pelo período de cinco anos , renováveis salvo denúncia de alguma das partes, e não se vislumbra o uso dos fins para os quais foi cedida, então, será que a Câmara terá de viver com este (in)comodato da situação, ou seja, não há curso de ciências aeronáuticas, mas sim aulas de degradação, parece que em regime intensivo! Até quando? Se calhar, só com um novo presidente o caso será diferente! Eu já teria mandado a lusófona dar uma volta ao bilhar grande. Estão à espera de quê?

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Autor: Silvino Figueiredo

Gondomar

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Europa; linha férrea com dois comboios

Europa; linha férrea com dois comboios.


Quando se aceita entrar para uma Associação é para cumprir seus estatutos e, dentro dela, democraticamente , participar na sua evolução, engrandecendo-a. Caso contrário, não cumprindo os Estatutos aprovados, só resta desistir de sócio ou ser expulso!

No caso da Europa, conceito geográfico que define uma área territorial com diversos povos nelas instalados, a evolução, impulsionada pela Revolução Industrial, levou ao reconhecimento mais assertivo do princípio de que a união faz a força. Daí estarmos num mundo actual em que tudo é global; seja o sistema financeiro, o industrial, o económico e, a quase livre circulação de pessoas entre os Estados.

As raízes da lenta aproximação dos povos europeus, teve origem nos interesses económicos dos seus seis primeiros fundadores, neste caso sobre a política comum do carvão e aço.

Constatando o benefício de tal união, a comunidade europeia foi-se alargando numa perspectiva de mútuos benefícios de desenvolvimento nas áreas económicas, embora não tanto na, cada vez mais desejada, parte política!

A defesa do interesse colectivo da Europa sobre o individualismo de cada país, nela integrado, precisa de se fortalecer para fazer face a outros gigantes territoriais e económicos, como a China, EUA, Índia, Rússia, Brasil, etc. Se as vantagens progressivas, até aqui verificadas, levaram à constituição da criação duma moeda única e as vantagens daí resultantes, torna-se necessário fortalecê-la corrigindo factores que evitem a sua fraqueza!

A evidência do mundo actual, em que tudo é global, mostra que as respostas devem ser globais, havendo cada vez menos lugares para interesses individuais, mas sim a tomada de medidas que a todos interessem minimamente sem beneficiar algum país, em particular, maximamente.

No caminho lento de maior unidade social económica e política, convergindo para um maior federalismo europeu, a actual crise do euro demonstrou que há muito a corrigir nos comportamentos político-económicos de alguns dos seus membros! O último acordo, de vinte e seis países, à excepção da Inglaterra, sobre a necessidade de maior disciplina sobre os orçamentos de cada Estado e a sua execução, mostrou que a Europa não quer perder a sua moeda única e a sua influência mundial.

Nem todos os países pertencem à EU, mas quem quiser entrar apanha um comboio, com características uniformes nas suas carruagens, enquanto que noutro comboio, que quer utilizar a mesma linha, composto por carruagens diferentes, ainda se discute sobre os horários e paragens nas estações, apeadeiros e quais as moedas a utilizar no bar!

Eu acho que, depois dumas noites bem dormidas, a Inglaterra acabará por entrar na moeda única e suas regras, porque sua economia imperial e sua libra tendem a reduzir sua influência perante o poder duma Europa cada vez mais unida! A união faz a força. Além do mais Inglaterra já conquistou uma grande vitória: os comboios andam pela esquerda, não só na Europa como em todo o mundo!

Não se pode ter tudo, e uma coisa é fazer comboios, outra é comportar-se dentro deles.

Não esquecer que os comboios têm chefes!
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Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sol nascente

Tu ainda não sabes,

mas um pouco de sol mora no teu olhar

para outros encantar

e ficarem extasiados,

porque nunca pensaram que

para olhar o Sol, bastava

ver os teus olhos,

que, como um sol a arder

aquece alguém perto de ti;

alguém que precisa do teu calor;

para se aquecer por fora e por dentro.



Tu não sabes,

Mas tens um sol no teu olhar

Para muitos encantar!



Quem te olha de frente

Vê um sol nascente, e

Como ainda és uma criança,

Quando atingires a altura do meio-dia

Serás um poema, cheio de poesia,

Um sol, no seu máximo esplendor,

Um amor!

…xxxxxxxxxx… 28/11/2011

Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(figas de saint Pierre de lá-buraque)