Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Outono; Avenida da Serenidade!

Outono; Avenida da Serenidade!


No prédio do tempo,

O ano tem um apartamento;

Um tê quatro

E nele o Outono um quarto,

Cuja janela dá para a Avenida da Serenidade

E nela vê folhas,

Feitas lágrimas, caindo no chão

Em melancólico e operático bailado

Com marcas do Verão passado!


O Outono,

À janela do seu quarto,

No apartamento do tempo,

Contempla a sua própria aguarela;

Crianças, jovens, e de meia-idade,

Passeiam, suavemente,

Na Avenida da Serenidade,

Até à chegada do Inverno

Que é quando o Outono recolhe sua aguarela

E fecha a janela,

Vendo,

Entre frestas das persianas,

O Inverno a varrer a Avenida da Serenidade.


Quando possível, o Outono dá alegria à Avenida

Com um pouco de Verão,  antes por si guardado,

Enquanto espera pela sua amiga Primavera!

Que lhe traga um ramo de rosas,

Para seu quarto ficar perfumado!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(figas de saint pierre de lá-buraque)

Gondomar

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desesperado

DESESPERADO


A loucura,

Espelhada em teu retrato,

Mosta a verdade nua e crua

Duma alma em desacato,

Irresponsável no que faz

E no que diz,

Fazendo-me lembrar o Poder do meu país,

Que, com seus loucos atos,

Com sua insanidade mental,

Abriu colossais buracos

Na alma de Portugal!



Entrementes

Com a saúde que nos dão

Vamos ficar como tu;
Loucos, e sem dentes

Para arreganhar

A quem está a governar.



Olho para ti,

Para o quadro do teu retrato;

Um velho louco

E pergunto-me se não terás um neto,

Uma criança,

Para nele vermos a esperança

De sairmos deste real desacato,

Que é real em Portugal,

Não em abstrato!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(o figas de saint pierre de lá-buraque)

Gondomar

domingo, 25 de setembro de 2011

Não ao Marco


No fórum do “Portal de Gondomar, não falta quem, aproveitando o caminho descendente do Valentim queira subir ao poleiro,! Embora, ainda ninguém assuma, de forma evidente, os pau mandados de potenciais candidatos vão tentando preparar terreno, para que o seu candidato apareça como a melhor escolha para servir os interesses de Gondomar. Fernando Paulo, Castro Neves, Graciano Martinho, Marco Martins, José Oliveira, entre outros, são lançados à praça para testar a receptividade das massas.

Infelizmente, vindo de joguinhos de bastidores é dentro dos partidos que é decidido por meia-dúzia de militantes o candidato pronto a servir, tipo prato único num restaurante!

Nesta fase, os partidos parecem donas de casa, que vão ao mercado escolher os melhores pepinos os tomates para fazerem a salada do poder. Pessoalmente, como socialista de ideais, não de partido, estou com curiosidade em sabem quem o P.S. vai propor para candidato à Câmara de Gondomar. O Marco Martins, actual presidente da Freguesia de Rio-Tinto, é um dos iscos lançados, por alguns desconhecidos, no fórum do “Portal de Gondomar” para ver se o peixe morde!



Por mim, digo não ao Marco. Sim, só não ao Marco. Por agora não digo não ao P.S, porque oficialmente não conheço a posição da Partido quando o Marco manifestou empenho e apoio de Rio-Tinto a Concelho, criando, assim, a imagem dum divisionista! Elegê-lo seria meter um cavalo de Tróia dentro da Câmara a favor de Rio-Tinto.

Não duvido da sua capacidade para presidente duma Junta, mas nunca como Presidente de todos os gondomarenses. Além do mais, quem o empurra para candidadto é para o queimar e prejudicar o P.S. Senão, vejamos:



1º- Se eleito Presidente, não poderia cumprir a promessa de Rio-Tinto a Concelho, porque a situação actual e futura é para diminuir Concelhos e Freguesias, não o contrário! Como tal, arrastaria contra si os apoaintes de tal utópico projeto, prejudicando os interesses do P.S.



2º-Se eleito Presidente, tenderia a beneficiar Rio-Tinto, tendo contra si a maioria dos gondomarenses, prejudicando o P.S. Não o vejo muito preocupado em defender os interesses das populações das Freguesias do Alto-Concelho e por um desenvolvimento mais homogêneo de Gondomar!



Para mim, falar de Marco Martins como candidato do P.S à Câmara não passa dum número folclórico, a não ser que o P.S, rendido aos interesses valentinistas, cometesse essa escolha masoquista. Todavia, em política, devemos estar preparados para tudo e ter sempre, de reserva, umas galochas ou chancas para caminhar entre a lama e buracos corruptivos-político-financeiros. Cada um é uma nódoa, um marco no descrédito duma República, onde não falta quem dela se queira servir, mas escasseiam os que a queiram servir, sem trair!

Será assim tão difícil, dentro do P.S, encontrar quem queira unir em vez de dividir?!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os buracos do jardim

Os buracos do jardim!

Eu, como Gondomarense, habituado ao paradoxo do povo, democraticamente, apoiar quem prevarica, não me admira, como no caso Valentim Loureiro (que foi reeleito já depois de processado) que João Jardim seja reeleito, porque, nestes casos, o povo sempre agradece a quem lhe dá um “chóriço”, não se importando que outros fiquem com os presuntos, roubados que sejam! Assim, no caso do Jardim ser reeleito, o caso configurará uma “associação democrática de malfeitores”, constituída democraticamente, para apoiar o seu presidente!

Fazendo o papel de advogado do Diabo, eu, embora não concordando com as ilegalidades cometidas, que devem ser condenadas, não posso deixar de refletir no caso do BPN, a quem o Governo acorreu com milhões superiores aos buracos da Madeira, mas que não fez obras em benefício do Continente nem da Madeira.

Claro que nisto dos buracos não há inocentes, porque isto faz-me lembrar os casos das obras municipais, que fiscais ao passarem vêem que estão ilegais, mas nada podem fazer porque outros poderes maiores de qualquer presidente se levantam à sua frente.
No caso da Madeira e do BPN a não operacionalidade das inpecções, tanto dos Governos, das Finanças ou do Banco de Portugal, não funcionaram, porém, também cúmplices por omisão de fiscalização. Claro que já se adivinha que ninguém vai ser culpado, e à boa maneira portuguesa, talvez tudo fique em águas de bacahau, restando a todos os portugueses do Continente e Ilhas pagarem as despesas feitas com os pasteis do dito, que os cozinheiros chefes governamentais comeram, à farta até a TROIKA dizer basta.

Mas, pelo menos, na Madeira, há mais um motivo turístico: os “buracos do Jardim”!

Será que também se pode visitar o “bunker” que o Oliveira e Costa estava a construir? Estranho (ou não, porque é o início do Calvário judicial)) é que a juíza da 11ª Vara de Lisboa dizer que o Tribunal não é competente para julgar o pedido de indemnização de 42 milhões. Mas já seria se alguém tivesse roubado um pão?

Neste andar, não tarda que a Madeira fique como o queijo suiço gruyère, que pode figurar no próximo desfile carnavalesco na ilha.

Também podem fazer uma forca, e nela mostrar os governos “contenetais” enforcados por terem sido os culpados! Engraçado que há quem perante problemas os ponha para trás das costas, mas o João Jardim empurra-os para a frente. Deve ter o apoio do PCP, pois não despede ninguém e diz continuar com as obras! Se fosse cá no “Contenente”, o TGV, a quatro ou a mais vias, ia para a frente, não para trás. Pode ser que ele venha a ser Primeiro-Ministro de Portugal, para meter na ordem os da Troika.

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A parte nociva dum franciscano!

A parte nociva dum franciscano!



A parte nociva

Que cada um tem

Só ele a conhece

Mais ninguém!

Sua parte nociva se esconde

Atrás da parte activa

Ficando a nociva passiva

Atrás da activa escondida,

Que escondida fica

E nunca dele sai

Nem pela sanita vai,

Porque a parte nociva

De cada um

Vive enquanto tem vida

Assim como o bem e o mal

Em partes repartidos,

Mas há muitos

Com vida de bem convencida

Que pensam ter vida activa

Sem parte nociva!

Conheço um

Que pertence à “melícia

Da pobreza dos franciscana”

A quem sua parte nociva permite

Ganhar mais de 100 mil por ano!


Se procurarem bem

Cada um encontra a parte nociva

Que em si tem

Que nunca dele sai

Nem pela sanita vai!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(figas de saint pierre de lá-buraque)

Gondomar











































segunda-feira, 19 de Setembro de 2011
Director: Luís Pedro Nunes

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Padre Vítor Melícias tem reforma de 7450 euros porque sempre deu a outra face aos mais variados tachos

Por Vítor Elias

O padre Vítor Melícias declarou ao Tribunal Constitucional o valor da sua reforma, algo a que está obrigado por integrar Conselho Económico e Social (CES), tendo-se descoberto que aufere 7450 euros por mês.

Esta avultada reforma explica-se pelo facto de Vítor Melícias fazer parte dos Franciscanos, ordem religiosa mendicante que postula o horror ao dinheiro. Porém, como antes de mais Vítor Melícias é um zeloso cristão, sabe que está obrigado, seguindo as indicações de Jesus Cristo, a dar a outra face a quem o ofende, nomeadamente a quem ao longo dos anos lhe foi oferecendo tachos atrás de tachos. Assim, foi apenas por amor à religião que Vítor Melícias aceitou ser ofendido pelo salário que lhe ofereceram na presidência do Montepio Geral, tendo, resignado, dado a outra face ao salário que lhe ofereceram no Alto Comissariado para Timor-Leste e na Misericórdia de Lisboa. "Cada vez que vejo o meu saldo bancário, sinto-me, enquanto Franciscano, ofendido e agravado pelo vil metal. Mas não posso deixar de dar a outra face à rentabilidade de 5,4% que me ofereceram no banco para investir as minhas poupanças em mercados de alto risco", explicou, ao IP, o mendicante religioso. VE”

Informação tirado do “O Inimigo público

Amar em amoroso mar

Eu não sei

Mas quem sabe diz

Que somos setenta e cinco por cento d’água

Desde a ponta dos pés até à ponta do nariz

Então corri ao meu amor

Só para o informar

Que quando estou em cima dele

Às braçadas e às pernadas

Só estou a aprendar a nadar

Em aulas de hdroginástica

Para na arte de amar ter mais prática.

Agora

Quando vejo meu amor vejo um mar

E nele mergulho

Porque nele sei nadar!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

Gondomar

A poesia não engravida

A poesia não engravida

Não tem tem hora de criação

Surge espontânea na vida

De mansinho ou em vulcão

Anda por aí

E há quem diga que mora na Lua

Que mora no mar

No vento

Ou em amoroso olhar

Que em tudo vê encantamento

E até há quem

No sofrimento veja poesia na dor

Mas certamente

A poesia mais bela

Desde o tempo de Eva e Adão

É a que rima com amor

Que mais nos enleva

E sem data de criação!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

( Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

Gondomar

domingo, 18 de setembro de 2011

Gerês, da poesia Catedral!

GERÊS; DA POESIA CATEDRAL



Quem é Português,

Do norte ou do sul,

Mais Português fica

Com o verde e o azul

Quando o Gerês visita,

E basta usar o olhar

Para o espanto

Em cada límpido fio de água,

Que canta,

E os castanhos de Outuno,

Que ancantam,

E imaginar que

Quem criou este diamante;

Esta pérola da Natureza,

Se não foi Deus foi,

Pelo menos foi um santo,

Concerteza,

E se antigamente romanos

Por aqui vinham e iam a Roma,

Agora são os poetas de Portugal,

Que do Gerês

Vão fazendo da Poesia a sua Catedral

E em cada ano melhoram a forma.

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(figas de saint pierre de lá-buraque)

Gondomar

Setembro, outra vez!

SETEMBRO, OUTRA VEZ!


Este mês é Setembro, outra vez!

D’outros Setembros já não me lembro,

Mas, a este chegado

Estou eu, nele embarcado,

Neste navio do tempo, sem dono,

Mas com rumo ao seu destino;

para o Outono, navegando,

Pirateando a beleza dos verdes,

Dos castanhos, dos dourados

E, ao porto do destino chegado,

Recolhido todo o viço do Verão,

Descarrega a melancolia da Natureza,

Despida,

E tudo fica no chão!



A Natureza prepara-se para a letargia do sono

E cobre-se com o manto branco do Inverno

Até nova Primavera renascida;

Nova vida em pleno!



Ao cais do tempo chega sempre o barco de Setembro,

Neste estou embarcado, d'outros não me lembro,

Mas, todos os meses me trouxeram até aqui,

Porém, não sei qual deles me leva,

Estou no cais, à espera!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(o figas de saint pierre de lá-buraque)

Gondomar

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estrada de quarenta anos

ESTRADA DE QUARENTA ANOS
Quarenta anos é uma estrada,

Por onde temos andado,

Estrada com curvas,

Com lombas,

Com mau piso,

Seco ou molhado,

Mas também com boas retas,

Onde andamos a passo largo,

Com um sorriso,

Levando-nos ao nosso destino.

Um ao outro nos encostamos,

E, de vez em quando,

Pelo caminho nos amamos!

E assim, vamos andando

Na estrada de entendimentos,

Ladeada de árvores

E nós dos nossos rebentos!

Quando na caminhada

Passamos por um marco de aniversário,

É só mais um marco

No nosso amoroso itinerário!

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Autor: Encosto da caminhada:

Figas 13/09/2001 (Silvino Figueiredo)

domingo, 11 de setembro de 2011

Piódão

PIÓDÃO


Em tempos, que já lá vão,

Bem lá no fundo da Serra do Açor,

A Aldeia do Piódão

Tinha a terra como labor,

Porém,

Aconteceu ser descoberta por alguém,

Que a deu a conhecer ao mundo,

Tornando-se Aldeia Museu,

Por muitos visitada como a visitei eu;

Para ver seus cantos,

Recantos com encantos,

Suas casas e ruelas

Em íngremes ladeiras, tudo em xisto,

Fazendo-nos lembrar

Dos habitantes penosas canseiras;

Talvez como calvários de Cristo,

Mas, se a terra não é mais seu labor,

Porque coisa já desaparecida,

Agora, em nova era,

É o Turismo que lhe dá nova vida,

E quem quizer visitar a aldeia

Tem de ter a ideia de se imaginar um açor,

Para sobre suas belezas pairar e admirar,

Num ponto, bem lá no fundo,

Uma das mais belas aldeias de Portugal

E do Mundo!

E quando quizer descansar

Tem o pouso da INATEL,

Natural poiso da região,

Para os que ao Piódão vão!

No regresso,

Mais que qualquer bela fotografia,

Tragam, gravada no coração

Sua nostálgica poesia!
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Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Acordei!

Acordei



Olha, acordei! Que vou fazer?;

O que quero ou o que me mandam?

E se os que me mandam fossem mandados,

De vez quando?



E o que me acontece se não faço como querem,

Mas sim como me apetece?



Quem para outros trabalha não enriquece

Nem recebe o que merece,

Mas o patrão é sempre bom,

Porque dá trabalho!

Se lhe pedem aumentos,

É gente canalha. E se fazem greve,

Ai que pecado, ficar parado

E fazer o que não deve.

Se alguém tem razão é sempre o patrão,

Que fica dever sem nada querer saber!



Acordei!

E se ficasse na cama,

Lugar onde se ama?!

Para quê dela sair?

Mais vale nela ficar

Continuar a amar,

Ou então pensar em Darwin

E na sua teoria da evolução!



Se ele agora cá viesse,

Veria que no Mundo

Há muitos mais aldrabões!



Mais vale da cama não sair

E continuar a amar,

Porque pensar em trabalhar

Até dá vontade de rir!

Mas ao patrão dá tristeza,

Porque ficar parado

Não se lhe dá riqueza!



Meu patrão está doente!

Acha que lhe faço falta!

Mas, quando o vir atrabalhar

Logo lhe darei alta!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(figas de saint pierre de lá-buraque)

Gondomar

domingo, 4 de setembro de 2011

Capitalismo descapitalizado!


Capitalismo descapitalizado!



A maioria rejeita o comunismo, porque tira a liberdade da iniciativa privada, mas por este andar, e a procissão ainda vai no adro, o Capitalismo, que diz dar toda “a liberdade” usa-a para descapitalizar os pobres dos seus cobres!

As entidades do sistema, como as famosas auditoras americanas, e outras, criadas e reconhecidas com idôneas, que deviam controlar e fiscalizar, nada fiscalizaram e entraram em convenientes omissões ou em convenientes conveniências, adulterando resultados, para proveitos próprios dos seus executivos! Em Portugal, viu-se a triste figura do Banco de Portugal no caso do BPN e outros!

Resultado final: quem acreditou nos lindos relatórios dos resultados e logo investiu em mais acções agora olha para papéis sem valor, enquanto criminosos, porque poderosos, pouco ou nada sofrem!

Conclusão: Pobres que se metem em negócios de ricos perdem até os penicos!

Quem pode acreditar em quê e em quem?



Quando se compra um medicamento, podemos consultar na sua bula a sua composição, que diz a percentagem dos vários elementos que o compôe e que pode ser comprovado ou não por análise laboratorial! A literatura de qualquer medicamento é coisa séria, porque está em jogo a saúde e a vida duma pessoa! Também a informação sobre os resultados das empresas, cotadas na Bolsa, deveria ser séria, mas não é. Vai daí, as pessoas acreditam nos lucros, devidamente asseguradas por auditores, mas afinal, exemplos mostram que é tudo treta, e no final os investidores ficam quase sem cheta! Assim, como a má informação sobre um medicamento pode arruinar a vida duma pessoa, a má informação económica descapitaliza quem tem meia dúzia de tostôes, engrossando quem já tem milhões!

A continuar assim, a breve trecho será o descalabro do sistema capitalista, porque perderá todo o capital de confiança! O mundo do capital está a ficar uma selva, com poucos macacos a quererem todas as bananas!



Coitados dos funcionários bancários, transformados em marionetas; “especialistas no aconselhamento de investimentos!” Agora, enchem os consultórios de psiquiatras, porque não passaram de simples isco para guiarem inocentes peixinhos outros a entrarem nas bocas dos tubarões!



Se o Comunismo não serve e o Capitalismo descapitaliza, então, em que ficamos!?



Se o dinheiro não serve, voltamos às trocas diretas? Uma dúzia de ovos por um litro de vinho? Qual será o caminho? Só sei que o Homem é um ser gregário, mas sempre aspira ao individualismo, porém está condenado a precisar sempre de terceiros! Para quando os políticos aprendem a investir na Humanidade do Homem e não no seu egoísmo?

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar


O céu no centro!

O CÉU NO CENTRO



Eu ando sempre por cima das

Coisas de mim por baixo,

E cada passo me anima

Enquanto por cima me acho,

Mas, andando sempre por cima

Muitas coisas são pisadas,

E ficam na minha retina,

As boas e más calcadas!

Nascemos, sem saber porquê,

Gatinhamos, pomo-nos de pé

E pisamos o que de nós por baixo,

Depois, pelo que se ouve e lê,

Muitos chegam a ter fé de que

O céu está lá em cima,

Não cá em baixo,

Mas tal não é o que penso,

Pois deixando de andar por cima

Encontrarei o céu no centro.

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(o figas de saint piere de lá-buraque)

Gondomar

sábado, 3 de setembro de 2011

Um funcionário camarário em cada associação, mas nem mais um tostão!

Excerto da reportagem, feita pelo Comércio de Gondomar, publicada em 11/Setembro/de 2003. Tudo isto foi dito na presença do então Governador Civil do Porto, Manuel Moreira. Que ouviu e aplaudiu! Com estas e outras mais é que Portugal está como está! Táva-se bem! O problema, agora, é a Troika, que a isto quer dar a voilta!

Curioso que, ainda o Vai-Avante não era IPSS (só foi a partir de 2002) e já Valentim
tinha resolvido dispensar um funcionário camarário, (presidente do Vai-Avante) mas continuando a ser pago pela Câmara!

Que tal a Câmara, não dando subsídios, colocar um funcionário em cada associação gondomarense?
Nem que fosse para ser presidente, estar no bar ou limpar as instalações! Ficaria mais barato do que a Câmara dar o tradicional milhão de euros às associações!

As associações devem viver do contributo dos seus associados ou da riqueza acumalada por serviços prestados! Uma associação nunca deve ser uma filial do Estado ou duma Câmara!

Capricho valentiano

Onda

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Sou onda vertical,

em mim surfam sentimentos,

ando por oceanos,

afogo mares d'enganos,

espraio-me por praias tropicais,

não sou o que pareço,

bato, furiosamente,

em rochas resistentes,,

entro em grutas de luzes

e sombras, de vários matizes,

onde vivem neptunos felizes!



Muitas vezes,

desfaço-me em horizontes macios,

deixo de ser onda, por mares ondulando

e sou ancoradouro de navios,

versátil, mas nem sempre navegável!



A terra é minoria,

mas maioria de toda a mágoa,

felizmente, sou onda

com 70% d'água,

onde boiam,

surfam destroços d'um navio,

com 30% d'ossos,

que, embora só destroços,

são lastro do meu corpo,

que vogam na crista da onda!



Por vezes,

levanto nas asas duma gaivota,

nas asas duma pomba,

faço a vontade ao vento,

vou pelos pontos cardeais

e colaterais,

desço na maré vaza,

na maré cheia junto-me às demais,

mas, quando fico macia,

de barriga para baixo,

vem muito pescador até mim,

fazem-se cócegas com seus anzóis,

apanham peixes,

do céu, dos sóis apanho raios e feixes,

à noite apanho luares!



Por sois e luas apanhado,

fico sem saber se montar

em gaivotas ou em pombas!



Compreendam,

sou onda...

e faço ondas!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pessoal da Câmara a trabalhar fora dela!

Artigo, publicado no JN, no ano de 2003.