sábado, 30 de maio de 2015
quinta-feira, 7 de maio de 2015
LEVA-ME
LEVA-ME
Se me despires,
até à minha inocência,
levar-me-ás
à pureza do meu cristalino,
à retina dos
horizontes,
ao espanto do acontecer
ao espanto de te
ver!
Sim,
ai se me
levasses!
Leva-me,
livra-me do caleidoscópio
dos nadas;
do tudo e nada que me rodeiam!
Sê tu meu
reinício.
Faz com que eu
seja pérola
no colar dos
teus desejos.
Quero, com a
minha inocência,
bailar no palco das
ânsias do teu olhar.
Se me despires,
até à pureza do meu
cristalino,
poderás comigo
brincar;
serei o teu
menino.
Despe-me.
Livra-me de
todos- os- nadas.
Para mim és
tudo!
……..XXXXXX……..
Autor: Figas de
Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Poema do nada
POEMA DO NADA
Um nada
tornou-se corpo
e estendeu sua mão ao meu,
absorto com o nada da ocasião,
eu e o nada fomos passear,
vimos coisas importantes,
mas o nada sempre a notar
que tudo será nada
e estendeu sua mão ao meu,
absorto com o nada da ocasião,
eu e o nada fomos passear,
vimos coisas importantes,
mas o nada sempre a notar
que tudo será nada
como dantes!
O nada,
sempre a mim
tão colado,
que parece toda a minha condição!
que parece toda a minha condição!
Eu ter de ir,
com ele,
a todo o lado com meu nada
é a única solução!
Ao ver coisas impantes,
a todo o lado com meu nada
é a única solução!
Ao ver coisas impantes,
o nada, a meu
lado,
nunca calado,
nunca calado,
diz-me que
coisas
importantes serão sempre nada
como dantes!
Eu já desconfiava,
que quando do nada nasci
era o nada que me acompanhava
em tudo que fiz e vivi!
.......XXXXXX.........
Silvino Figueiredo
importantes serão sempre nada
como dantes!
Eu já desconfiava,
que quando do nada nasci
era o nada que me acompanhava
em tudo que fiz e vivi!
.......XXXXXX.........
Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar-PORTUGAL
Gondomar-PORTUGAL
sábado, 14 de março de 2015
QUE DEMOCRACIA?!
Que Democracia?
Querem eleger o padre da paróquia?
O Bispo da Diocese?
O Chefe das Finanças?
O Juíz da Comarca?
O Juíz do Supremo?
O Chefe da esquadra?
O varredor do lixo da rua?
O presidente da EDP?
Da CP
Do Espírito Santo?
O diretor de obras da Câmara?
O chefe das retretes públicas?
Querem eleger o padre da paróquia?
O Bispo da Diocese?
O Chefe das Finanças?
O Juíz da Comarca?
O Juíz do Supremo?
O Chefe da esquadra?
O varredor do lixo da rua?
O presidente da EDP?
Da CP
Do Espírito Santo?
O diretor de obras da Câmara?
O chefe das retretes públicas?
Quem é que anda, por aí,
a sonhar com democracia?!
Que diferença entre Democracia e Ditadura?
Para quê tanto trabalho a votar se são sempre os mesmos a mandar, para depois nomear, nomear, nomear, nomear!? Nomear quem? Os amigos "democratas", claro. Queriam Democracia?!
Olhai a "santidade da democracia do Bispo do Porto, que dá caneladas aos de Canelas, pois que nem recebe os fiéis do transferido Padre Roberto!
Perante isto, gosto muito de ouvir falar do radicalismo do Islão! O cristianismo não é radical! Não senhor. As ovelhinhas é que não compreendem o papel do pastor!, que, afinal, só as quer bem tosquiadas, para chegarem limpinhas ao Paraíso. Ámen
a sonhar com democracia?!
Que diferença entre Democracia e Ditadura?
Para quê tanto trabalho a votar se são sempre os mesmos a mandar, para depois nomear, nomear, nomear, nomear!? Nomear quem? Os amigos "democratas", claro. Queriam Democracia?!
Olhai a "santidade da democracia do Bispo do Porto, que dá caneladas aos de Canelas, pois que nem recebe os fiéis do transferido Padre Roberto!
Perante isto, gosto muito de ouvir falar do radicalismo do Islão! O cristianismo não é radical! Não senhor. As ovelhinhas é que não compreendem o papel do pastor!, que, afinal, só as quer bem tosquiadas, para chegarem limpinhas ao Paraíso. Ámen
UN ÉDIT D'UN TAP
UN ÉDIT D’UN TAP
Amour
je suis un TAP:
-Trabalhador Amoroso Português-
quero, no teu colo
fazer um protocolo;
que na tua reestruturação
não despeças meu coração.
Prometo nunca fazer greves ao que me pedes!
Je suis un TAP.
Amour
je suis un TAP:
-Trabalhador Amoroso Português-
quero, no teu colo
fazer um protocolo;
que na tua reestruturação
não despeças meu coração.
Prometo nunca fazer greves ao que me pedes!
Je suis un TAP.
Não quero que te vendas,
apenas que entendas
que quero que sejas sempre patrão do meu coração.
Je suis un TAP.
Deixa que teu colo seja mesa,
onde se deite toda a tua beleza
e assinemos nosso amoroso protocolo!
Après, comme je suis un TAP
je ferai tap tap tap,
d’accord avec le protocole.
D’accord?
apenas que entendas
que quero que sejas sempre patrão do meu coração.
Je suis un TAP.
Deixa que teu colo seja mesa,
onde se deite toda a tua beleza
e assinemos nosso amoroso protocolo!
Après, comme je suis un TAP
je ferai tap tap tap,
d’accord avec le protocole.
D’accord?
EDITAL DE BRANCURA
EDITAL DA BRANCURA
Anda praí muito detergente,
que diz lavar mais branco
do que a brancura,
mas dizei-me com que manto,
mais branco,
com que me cubro
nesta poesia pura!
Nota: Poema ilustrado com uma flor de magnólia,de folha perene, cor branca!
Anda praí muito detergente,
que diz lavar mais branco
do que a brancura,
mas dizei-me com que manto,
mais branco,
com que me cubro
nesta poesia pura!
Nota: Poema ilustrado com uma flor de magnólia,de folha perene, cor branca!
FEVEREIRO; O MÊS MAIS PEQUENO!
FEVEREIRO; O MAIS PEQUENO MÊS!
Eu, fevereiro,
sou dos meus onze irmãos o mais pequeno,
do tempo, com a mesada mais pequena,
vim em segundo lugar,
fiquei entre dois trinta e uns,
do mês só tenho 28 dias,
de quatro em quatro anos um 29,
dos meus irmãos sou o mais pobre,
porém,
como sou o mais pequeno,
talvez o mais traquina,
porque sou o que no tempo
passa mais depressa,
e tão depressa!
que tão depressa faço um frio de rachar!
como calor que muito aqueça!
Eu, fevereiro,
sou dos meus onze irmãos o mais pequeno,
do tempo, com a mesada mais pequena,
vim em segundo lugar,
fiquei entre dois trinta e uns,
do mês só tenho 28 dias,
de quatro em quatro anos um 29,
dos meus irmãos sou o mais pobre,
porém,
como sou o mais pequeno,
talvez o mais traquina,
porque sou o que no tempo
passa mais depressa,
e tão depressa!
que tão depressa faço um frio de rachar!
como calor que muito aqueça!
De mim, até dizem más línguas:
-“Fevereiro matou a mãe ao soalheiro”
e , também:
-“Fevereiro afogou a mãe no ribeiro”,
Porém, deveis compreender,
que é por eu ser o mais pequeno
que mais pressa tenho
e passo o tempo a correr,
para como, meus irmãos maiores,
tudo quero ter;
Frio para gelar!
Calor para aquecer!
Senhorios para pagar e de patrões receber!
Por isso, não tenho tempo a perder,
não sou como meu irmão março;
o tal do tanto durmo como faço!
Eu não,
eu tenho pressa;
passo o mês, a correr,
sem tempo,
para poesia fazer!
Ciao
Amanhã talvez vá chover
ou fazer frio de rachar!
Vamos ver!
……..xxxxxxxxxx………….
Autor, deste original e inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
Acabadinho de fazer (junto à lareira), para, no próximo sábado, ser lido, em estreia mundial, numa Tertúlia, perto de nós, ali prós lados de(....?)
-“Fevereiro matou a mãe ao soalheiro”
e , também:
-“Fevereiro afogou a mãe no ribeiro”,
Porém, deveis compreender,
que é por eu ser o mais pequeno
que mais pressa tenho
e passo o tempo a correr,
para como, meus irmãos maiores,
tudo quero ter;
Frio para gelar!
Calor para aquecer!
Senhorios para pagar e de patrões receber!
Por isso, não tenho tempo a perder,
não sou como meu irmão março;
o tal do tanto durmo como faço!
Eu não,
eu tenho pressa;
passo o mês, a correr,
sem tempo,
para poesia fazer!
Ciao
Amanhã talvez vá chover
ou fazer frio de rachar!
Vamos ver!
……..xxxxxxxxxx………….
Autor, deste original e inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
Acabadinho de fazer (junto à lareira), para, no próximo sábado, ser lido, em estreia mundial, numa Tertúlia, perto de nós, ali prós lados de(....?)
A ESPERANÇA A CABO
A ESPERANÇA A CABO
Há um país
de céu azul
muito azul
à noite estrelado
que tem mar
muito mar
e muitas praias sob céu enluarado!
Um País, que dobrou o Cabo das Tormentas
tornando-o Cabo da Boa Esperança
mas, agora,
num tempo de céu acinzentado,
que já foi azul,
é preciso dependurar, no céu,
a estrela da Esperança e
levá-la a cabo, pelo cabo
das milhentas tormentas,
mas sempre com a esperança de navegar
em calma brisa
ou com ventos syriza!
Há um país
de céu azul
muito azul
à noite estrelado
que tem mar
muito mar
e muitas praias sob céu enluarado!
Um País, que dobrou o Cabo das Tormentas
tornando-o Cabo da Boa Esperança
mas, agora,
num tempo de céu acinzentado,
que já foi azul,
é preciso dependurar, no céu,
a estrela da Esperança e
levá-la a cabo, pelo cabo
das milhentas tormentas,
mas sempre com a esperança de navegar
em calma brisa
ou com ventos syriza!
Porém, enquanto syriza não vem,
há que manter a nau no mar,
olhando novos horizontes,
mais além!
…….xxxxxx……
Autor: Silvino Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
há que manter a nau no mar,
olhando novos horizontes,
mais além!
…….xxxxxx……
Autor: Silvino Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
REGRESSO AOS NINHOS
Porque tenho que apresentar "trabalho"
sobre o tema abaixo, eis aqui o meu voo poético, sobre a "Tertúlia Noites de Poesia em Vermoim", amanhã
REGRESSO AOS NINHOS!
Só depois
de nascido
de ter começado
a voar
é que vi
donde vim
dum ninho
querido
que a ele quis
sempre
voltar
porém
na minha viagem
ganhei penas
com elas
mais alto
voando
fazendo ninhos
sob arcos-íris
do céu da vida
depois fui descendo
descendo
em lenta descida
regressando
a térreos ninhos
ao encontro de carinhos
até
de novo
bater asas
e voar mais alto
mais alto
mais alto!
regressando aos ninhos!
sobre o tema abaixo, eis aqui o meu voo poético, sobre a "Tertúlia Noites de Poesia em Vermoim", amanhã
REGRESSO AOS NINHOS!
Só depois
de nascido
de ter começado
a voar
é que vi
donde vim
dum ninho
querido
que a ele quis
sempre
voltar
porém
na minha viagem
ganhei penas
com elas
mais alto
voando
fazendo ninhos
sob arcos-íris
do céu da vida
depois fui descendo
descendo
em lenta descida
regressando
a térreos ninhos
ao encontro de carinhos
até
de novo
bater asas
e voar mais alto
mais alto
mais alto!
regressando aos ninhos!
Lá no Alto!
……..xxxxxxx………
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
……..xxxxxxx………
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
SOBRE POESIA
Sobre poesia
Não leiam poesia, não declamem palavras, elas, estão lá, no papel, no texto, sobre papel, sobre pedras, sobre cartão, sobre argila. Olhem, apenas, e sintam-nas. Depois, se a boca for capaz de lhes dar boleia e a língua ficar quieta, talvez as palavras saiam, em seus passos de criança ou de adulto crescido. Nunca se sabe como, porque os versos dos poemas, no seu sentido, não são, como qualquer matéria, pesado, contado ou medido. Se queres dizer, ler ou declamar poesia, sim, abre a boca, abre os olhos, mas deixa, apenas, o sentimento da poesia passar. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraqque
Não leiam poesia, não declamem palavras, elas, estão lá, no papel, no texto, sobre papel, sobre pedras, sobre cartão, sobre argila. Olhem, apenas, e sintam-nas. Depois, se a boca for capaz de lhes dar boleia e a língua ficar quieta, talvez as palavras saiam, em seus passos de criança ou de adulto crescido. Nunca se sabe como, porque os versos dos poemas, no seu sentido, não são, como qualquer matéria, pesado, contado ou medido. Se queres dizer, ler ou declamar poesia, sim, abre a boca, abre os olhos, mas deixa, apenas, o sentimento da poesia passar. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraqque
Rimas de kalashnikov
RIMAS DE KALASHNIKOV
Gosto de dizer poesia,
de falar poesia,
de maneira doce,
devagar,
como quem lambe um chocolate,
com satisfação,
e no fim dum verso dizer nhac!
Gosto de dizer poesia,
de falar poesia,
de maneira doce,
devagar,
como quem lambe um chocolate,
com satisfação,
e no fim dum verso dizer nhac!
Ler um poema,
saborear o paladar da superfície,
chegar à profundidade da essência
e apetecer dizer nhac! no fim de cada verso,
no fim da poesia,
de sua escorrência,
do seu sentido
em mim impresso.
NHAC! NHAC!
Que bom!
Gosto da poesia
que me acalma,
que me embala,
como quem saboreia chocolate
e de satisfação dizer nhac!
Não gosto da que me irrita:
a dos problemas sociais;
da injustiça,
a da corrupção,
do abuso do poder,
que não saboreio com nhaques de satisfação,
que me provocam irritação, tosse,
nessa altura,
o que apetece é fazer poesia,
dizer ou ler
com rimas de kalaschinov
……..xxxxxxx……….
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
(Silvino Taveira Machado Figueiredo)
Gondomar
saborear o paladar da superfície,
chegar à profundidade da essência
e apetecer dizer nhac! no fim de cada verso,
no fim da poesia,
de sua escorrência,
do seu sentido
em mim impresso.
NHAC! NHAC!
Que bom!
Gosto da poesia
que me acalma,
que me embala,
como quem saboreia chocolate
e de satisfação dizer nhac!
Não gosto da que me irrita:
a dos problemas sociais;
da injustiça,
a da corrupção,
do abuso do poder,
que não saboreio com nhaques de satisfação,
que me provocam irritação, tosse,
nessa altura,
o que apetece é fazer poesia,
dizer ou ler
com rimas de kalaschinov
……..xxxxxxx……….
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
(Silvino Taveira Machado Figueiredo)
Gondomar
MEIGUICES FIGARAINAS
MEIGUICES FIGARIANAS
Infelizmente,
no estupor deste país
tanto vale ser em ditadura ou ditamole,
como em democracia,
que há sempre quem o povo esfole!
porque a verdade, nua e crua,
sem contradições,
é que quem governa governa-se com milhões,
com “nobre” hipocrisia, com cara de boa gente,
de gente séria, decente!
Que povo este!
Que governo, este e os anteriores,
que como bons estupores,
roubaram e roubam, a esmo!
Infelizmente,
no estupor deste país
tanto vale ser em ditadura ou ditamole,
como em democracia,
que há sempre quem o povo esfole!
porque a verdade, nua e crua,
sem contradições,
é que quem governa governa-se com milhões,
com “nobre” hipocrisia, com cara de boa gente,
de gente séria, decente!
Que povo este!
Que governo, este e os anteriores,
que como bons estupores,
roubaram e roubam, a esmo!
O povo, esse é sempre o mesmo,
dele seus representantes são tratantes,
mas, já não sei qual deles preste!
Não pagam à segurança social!
Ninguém quer pagar,
Todos se querem governar!
Conclusão:
Quem governa governa-se, à tripa fôrra,
Pensam no Povo?!
Não. O povo que se fôda!
Quem vai para o governo
faz do orçamento uma boda!
………xxxxxxxx………….
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
dele seus representantes são tratantes,
mas, já não sei qual deles preste!
Não pagam à segurança social!
Ninguém quer pagar,
Todos se querem governar!
Conclusão:
Quem governa governa-se, à tripa fôrra,
Pensam no Povo?!
Não. O povo que se fôda!
Quem vai para o governo
faz do orçamento uma boda!
………xxxxxxxx………….
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
À FINA D'ARMADA
À FINA D'ARMADA
A Fina
foi mulher, que conheci,
de fresca aragem,
de espírito eólico,
pouco bucólico,
das que aos homens perguntas estranhas fazem:
-“Se o mundo está ruim,
por que é que para melhor não agem?!”
A Fina
foi mulher, que conheci,
de fresca aragem,
de espírito eólico,
pouco bucólico,
das que aos homens perguntas estranhas fazem:
-“Se o mundo está ruim,
por que é que para melhor não agem?!”
Ou será que uma mulher,
além de ser mãe ainda tem de endireitar o mundo,
também?!
E os homens, que fazem?
……xxxxxxxxx………
Um abraço Fina, do Figas
além de ser mãe ainda tem de endireitar o mundo,
também?!
E os homens, que fazem?
……xxxxxxxxx………
Um abraço Fina, do Figas
DOCE RECOMENDAÇÃO
DOCE RECOMENDAÇÃO
Amanhã,
amanhã não liguem a televisão,
não ouçam a rádio,
não leiam os jornais,
não feicem
não internetem
não falem com ninguém.
Amanhã,
amanhã não liguem a televisão,
não ouçam a rádio,
não leiam os jornais,
não feicem
não internetem
não falem com ninguém.
Ide para o deserto,
convivei com camelos,
saboreai a alegria de viver,
partilhem as bossas,
afinal,
também sois uns camelos,
mas com direito a umas tâmaras,
a um pouco de água,
Bebei líquidos sonhos,
e se vos aparecer um coelho,
um daqueles branquinhos,
cheios de inocência,
sejam amigos,
façam-lhe festinhas,
passem-lhe a mão pelo pêlo,
Ele gosta de vós!
sem vós não pode viver!
dá-se bem entre camelos,
vocês fazem-lhe festinhas,
mas não lhe tiram o pelo!
Dêem-lhe tâmaras,
muitas tâmaras,
sejam uns bons camelos.
..xxxxxxxx………
Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
convivei com camelos,
saboreai a alegria de viver,
partilhem as bossas,
afinal,
também sois uns camelos,
mas com direito a umas tâmaras,
a um pouco de água,
Bebei líquidos sonhos,
e se vos aparecer um coelho,
um daqueles branquinhos,
cheios de inocência,
sejam amigos,
façam-lhe festinhas,
passem-lhe a mão pelo pêlo,
Ele gosta de vós!
sem vós não pode viver!
dá-se bem entre camelos,
vocês fazem-lhe festinhas,
mas não lhe tiram o pelo!
Dêem-lhe tâmaras,
muitas tâmaras,
sejam uns bons camelos.
..xxxxxxxx………
Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
UM GRITO, SILÊNCIO QUE FICOU!
UM GRITO;
SILÊNCIO QUE FICOU!
Ouvi um grito
era Amália
na sua solidão
quase loucura
que em nós ressoa
na abóbada da nossa saudade
que por ela
eternamente dura!
SILÊNCIO QUE FICOU!
Ouvi um grito
era Amália
na sua solidão
quase loucura
que em nós ressoa
na abóbada da nossa saudade
que por ela
eternamente dura!
Grito
de Amália
que por nós chama
que feliz fica
quando nossa saudade
consigo
se deita em sua cama
a cantar gritos que se foram
e silêncios que ficaram.
……xxxxxx…..
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
de Amália
que por nós chama
que feliz fica
quando nossa saudade
consigo
se deita em sua cama
a cantar gritos que se foram
e silêncios que ficaram.
……xxxxxx…..
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
APONTAR A BOM PORTO
APONTAR A BOM PORTO
Há sempre um apontar de rotas,
traçar direções e sentidos,
há sempre mares de interrogações
e neles nautas perdidos,
mas quando se vai pelo sol
e se regressa pelo luar,
esquece-se sombras
sempre que a bom porto chegar.
Há sempre um apontar de rotas,
traçar direções e sentidos,
há sempre mares de interrogações
e neles nautas perdidos,
mas quando se vai pelo sol
e se regressa pelo luar,
esquece-se sombras
sempre que a bom porto chegar.
Cada um tem um bom porto,
que acha bom para si.
Eu,
no meu navegar,
amor,
apontei sempre para ti,
porque após cada minha navegação
tens sempre boa amarração,
onde meu barco coração
fica amarrado, seguro,
a boiar!
…….xxxxxxxxx…..
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
que acha bom para si.
Eu,
no meu navegar,
amor,
apontei sempre para ti,
porque após cada minha navegação
tens sempre boa amarração,
onde meu barco coração
fica amarrado, seguro,
a boiar!
…….xxxxxxxxx…..
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
BOCAS AMORDAÇADAS
BOCAS AMORDAÇADAS
Bocas,
Mordaças.
Bocas e mordaças
mordaças nas bocas
mordaças ditas duras
mordaças em democracia!
Bocas,
Mordaças.
Bocas e mordaças
mordaças nas bocas
mordaças ditas duras
mordaças em democracia!
Mordaças por lei!
Quanto ganham os políticos?
Quais suas mordomias?
Quanto ganham os juízes?
Não sei.
Não posso saber!
Mesmo que saiba
por lei não posso dizer!
Ninguém pode saber!
Enfim,
mordaças
na nossa democracia!
Muitas mordaças nas praças,
postas por seus oficiais generais!
Chamam a isto “Democracia”
neste regime de HIPOCRISIA!
………..XXXXXX…….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(O Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Quanto ganham os políticos?
Quais suas mordomias?
Quanto ganham os juízes?
Não sei.
Não posso saber!
Mesmo que saiba
por lei não posso dizer!
Ninguém pode saber!
Enfim,
mordaças
na nossa democracia!
Muitas mordaças nas praças,
postas por seus oficiais generais!
Chamam a isto “Democracia”
neste regime de HIPOCRISIA!
………..XXXXXX…….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(O Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
BANALIDADES NÃO DÁ!
BANALIDADES NÃO
DÁ!
Nã!
Um poeta tem de
cantar o belo;
o transcendental
,
a beleza do imaterial!
Nã!
Escrever sobre banalidades não dá;
sobre desemprego,
falta de subsídios,
a falta da
habitação,
a falta de
natalidade,
a falta de saúde,
a abundância da
corrupção!
Corrupção; a palavra do ano!
Mas,
falar da
corrupção não é poético,
é banal ou talvez
tétrico!
Nã!
Corrupção também não dá!
Belo, belíssimo,
é no meio do pó
da minha rua,
ver o novo Porsche do vizinho a estrear,
com ele a
arrancar!
Ui! Que poema,
que nem dá tempo
para ler!
Os pobres da
minha rua,
sem trabalho,
sem subsídio,
sem habitação,
sem saúde,
de boca aberta, a
ver e a pó comer!
O Porsche,
num ápice
desaparecido!
Pum, catrapum!
Grande estrondo
ao longe se ouviu,
o dono do Porsche
morreu!
Fui ao funeral,
o condutor, no
caixão bem parecido!
E o Porsche?
Posch!
Poema que ninguém
leu!
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