Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

quinta-feira, 29 de abril de 2010



Metem água mas ficam enxutos!
Quando é que matam a nossa sede de autarcas competentes?
Metem água a desperdiçá-la! Curioso é que metem água na gestão da dita, mas ficam enxutos! Pouco ou nada se constipam! Devem andar de galochas!
A irresponsabilidade civil e criminal dos políticos na governação da coisa pública não me espanta! É o caso do desperdício da água! Perde-se 26%, em média, de água nos municípios da área Metropolitana do Porto, segundo JN, 28 de Maio! No caso de Gondomar as perdas atingem 30%! Imaginem: perder 30 m3 em 100! Assombroso!

Como é que se pode admitir, impunemente, que alguém deixe, por diversos modos, que 30% do que tem para vender seja desviado ou perdido?
Claro que autarcas ou gestores têm explicações.
Oh, se têm!. Difícil é reconhecerem má gestão!.
Mais fácil é decretar o ónus das perdas sobre os consumidores, através de taxas e mais taxas, do que exercer férreo control sobre perdas ou desvios! O “zé-pagode” é que paga o desperdício! Fácil, não é?

Na minha última factura, constato que o consumo, efectivo, de água é um terço do valor total, o resto são alcavalas! Fazem-nos pagar, a peso de ouro, as gotas que gastamos, mas desperdiçam um rio!
Contudo, há excepções, a Maia, por exemplo, tem o record de menos perdas; 16,7%. Parabéns. Contudo, acho que ainda fará melhor.

Os municípios que perdem 30% (ou mais) de água é porque têm autarcas ou empresas 99% incompetentes! Não quero copiar a Standard &Poors, mas este é o meu rating. Mudem de autarcas ou de gestores. Respeitem os consumidores.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Rua das Bocas, 880
4510-204 S. Pedro da Cova
Gondomar

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Quedo-me, a lucubrar!

Quedo-me a lucubrar!

Quedo-me,
Quedo-me no meu lucubrar,
Sem encontrar lucubramento
Que que me tire do meu quedar!

Vejo, ao redor de mim,
Volteando,
Quem muito não se queda!
Fico lucubrando
Se procura grande perda!

Bem sei que a Terra gira
E nós com ela girando,
Quem não se queda dança o vira,
Quem quedo fica olhando!

É verdade,
É questão de fé;
Todos nós vamos girando,
Mas, quando dela exorbitando
Todos querem o céu,
Nem que seja a pé!

Entretando,
Vou lucubarndo.

Quão longe, a lucubrar, se pode chegar!

Para o Céu não vou,
Só se alguém me levar!
E lá, pode-se lucubrar?
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Autor: Silvino Taviera Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Sócio 15727 da SPA.
Gondomar

sábado, 24 de abril de 2010

Derivação filosófica do pensamento de Cristo

Derivação filosófica do pensamento de Cristo!
Os últimos acontecimentos sobre casos de extrema pedofilia (em grego significa gostar de crianças, mas sem chegar ao ponto de as "comer") que leva ao ponto de adultos abusarem sexualmente de crianças. Não é que o fenómeno seja novo, pois que, como a gatunagem, a prostituição, a corrupção, são crimes tipo Cosntantino: "sua fama já vem de longe".

Sendo assim, agora, com a evolução do pensamento e da lógica, começa-se perceber melhor o sentido da frase de Cristo, quando diz: "Deixai vir a mim as criancinhas". Por isso, não admira que padres, bispos e cardeais sigam os conselhos do Mestre e disso tirem proveitos!

FigasAbraço do Figas (pedófilo, sem exageros)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dissolução da Câmara dos Deputados



Dissolução da Câmara dos Deputados.
D. Miguel restabelece o absolutismo

“Honrado Duque de Cadaval, primo e amigo. Eu, o infante regente em nome de el-rei, vos envio muito saudar, como àquele que muito amo e prezo. Por decreto da data de hoje fui servido, em nome de el-rei, usar da atribuição do poder moderador no título V, cap. I, artº 74.º$ 4 da Carta constitucional, e dissolver a Câmara dos deputados. O que vos comunico que façais presente à Câmara dos dignos pares, de que sois presidente, a fim de que assim o fique entendendo, como lhe cumpre."

Escrito no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, aos 13 dias de Março de 1828.”

In História da Gurra Civiil, de Luíz Soriano, tomo II, pág. 223.
Assina, com sêlo, D. Miguel, infante regente.

Aqui está a “rica prenda” de que Gondomar se orgulha de lhe dedicar vinte e um arruamentos com seu nome!

Já imaginaram a Assembleia da República receber ordem dum “divino iluminado” destes, que traiu seu irmão e tentou impôr o absolutismo em Portugal, originando uma guerra civil?

Em todo o país não há concelho com tanto miguelismo como em Gondomar! Infelizmente, logo após a vinda do Major para Gondomar, tive uma reunião com ele, para lhe expor a situação e a pouca honra que era para Gondomar, em democracia, honrar quem dela queria ser carrasco, sugerindo que seu nome fosse retirado das ruas do Concelho.
Infelizmente, o Major é um homem (vim a constatar mais tarde) mais virado para os negócios, tanto mais que a determinada altura da audiência, presenciada pela Drª Clotilde, perguntou-me quem tinha sido D.Miguel! Logo ali fiquei elucidado do género do homem que tinha à minha frente. Percebia muito de futebol, mas quanto a Cultura, estávamos conversados! Dispenso-me de mais comentários.
Porém, se acho que nada dignifica Gondomar honrar quem queria calar quem em nome do povo falava, hoje saio em defesa de D. Miguel, para que seu nome esteja bem visível, para vergonha de todos nós, e não desaparecido pela ferrugem, mas sim pela vontade dos democratas. Basta de Miguelismo. Retirem as placas com seu nome ou, entretanto, dêem-lhe brilho, para que não aconteça como estas placas toponímicas, da Travessa de D. Miguel, em S. Pedro da Cova. Uma, num extremo, está cheia de ferrugem e caminha para a inilegibilidade, enquanto noutro extremo o nome de D. Miguel já foi “comido pela ferrugem! Agora, da placa emergem tímidas flores, como que dando paz à sua alma! Já agora, placas ferrugentes não faltam por aí! Para quando a sua uniformização e não umas de mármore, muitas destas partidas, e outras em chapa, muitas destas ferrugentas! Bem sei que não dá tantos votos como um concerto do Tony ou uma ida à Malafaia!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Parque ambrosiano?



Parque ambrosiano?
É sempre uma “chatice”, para o poder instalado, quando alguém chama a atenção sobre o abuso do poder! Depois, lá vêm as desculpas esfarrapadas, à portuguesa, do
-: Ah! Não tínhamos reparado”.
A questão é simples: a zona, ou seja o pátio em frente à porta da principal (sim, porque há uma de lado, por onde o presidente entra) é uma zona nobre e não um parque de estacionamento, penso eu de que.
Ora, nas vezes que, ultimamente, tenho ido a Quintã, tenho reparado no estacionamento de viaturas no dito pátio nobre! Se é carro de particular é grave porque não pode lá estacionar, se é da Câmara, pior ainda, porque é abuso de poder, pois que, certamente, qualquer gondomarense não pode lá estacionar. Ainda se fosse um caso de emergência, ainda vá que não vá, mas não, é uma situação trivial, sem que a PSP intervenha ou a Polícia Municipal! Não devemos ser radicais nem fundamentalistas, mas, acontece que, como, normalmente, ando com telemóvel tiro fotos a situações que são cromos da gestão autárquica gondomaranse. Foi o que hoje aconteceu!
Claro que neste caso é um abuso voluntário e consciente, por quem se julga acima das leis.
Tentando dar uma explicação para o facto, lembrei-me que o referido pátio talvez tenha sido comprado, como foi a quinta do Ambrósio, e que agora alguém esteja a explorar a área como parque! Já agora, se alargassem mais um pouco a porta da Câmara, até podiam estacionar lá dentro, junto ao balcão de atendimento ao munícipe!

Vou tentar, junto da polícia municipal ou da PSP saber onde se tira o ticket. Sim, porque eu também quero estacionar no espaço nobre, em fentre à porta principal da Câmara de Gondomar!
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Autor: O municipe e eleitor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 20 de abril de 2010

36 anos depois, que felicidade!

36 anos depois, que felicidade!

Antes do 25de Abril pouco pão havia, e as bocas para as côdeas eram a maioria!
Hoje não! Há mais pão à vista e o Governo até já dá cheques para os dentistas!

Antes a polícia prendia os mendigos de rua!
Hoje pobres têm conta no banco e o Estado, na sua caridosa benemerêncai dá esmola por transferência!

Antes do 25 de Abril havia patrões trabalhadores, agora não! Só há empresários modernos! São empreendedores, que promovem trabalhadores a colaboradores, sendo estes mais ecológicos; trabalham a recibos verdes, para a redução do CO2. Enfim, preocupações ambientais!


A censura prévia do lápis azul acabou nos jornais, passando esta a ser “mais democrática”, sob a orientação das multinacionais dos grupos editoriais! O jornalista é “livre” de escrever, desde que dentro da linha editorial de cada jornal!

Antigamente o ano tinha doze meses de trabalho e trabalhava-se só quando havia trabalho! Hoje o ano tem só onze meses ganha-se catorze ! Além do mais têm a caridade de pôr o pessoal em casa, desempregado, ganhando mais do que a trabalhar!

Antes do 25 de Abril, os deputados da Assembleia Nacional não representavam o povo! Não senhor! Agora os Deputados da Assembleia da República representam o povo, e bem, porque só ganham dez vezes mais! Não falando dos gestores da banca e empresas públicas, que ganham num mês o que milhões de portugueses ganham em anos! Digam lá se isto não são conquistas do Povo? Centenas de políticos entram no poder magrinhos mas saem de lá obesos, diabéticos e com excesso de peso! Todavia, asseguram que não há corrupção! Realmente, vendo quantos estão na prisão chega-se a essa conclusão! Os políticos são uns queridos!

Neste 25 de Abril, agradeçamos.
Mostremos o nosso amor e o quanto somos felizes!
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Autor: Silvino taveira Machado Figueiredo
Gondomar

domingo, 18 de abril de 2010

Saír e entrar! Quando ficar?

Quantas vezes saí de casa,
e quantas a ela regressei?
Tantas, tantas, que até nem sei!

É sempre um sair e voltar!

Quanto tempo fora de casa?


Para quando viver dentro de minha casa,
que até tem um jardim!?

Para quando viver
ou voar dentro de mim
e não de mim viver fora,
como tem sido até agora?!

O tempo,
que fora da casa vivo e durmo,
deixa pouco tempo à minha vida,
em minha casa, para consumo!

Será que:
para viver ou voar dentro de casa
terei de cortar as asas?!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

sábado, 17 de abril de 2010

Paisagem

Paisagem

Tua paisagem meu infinito!
Teu olhar meu horizonte!
Teu corpo; meu oásis no meu deserto,
Onde de amor encontro fonte,
Nela me saceio!

A caravana dos meus passos pode esperar.
Descanso, a olhar a paisagem!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Lágrimas

Lágrimas

Lágrimas bailam no teu olhar,
Aumentam o oceano da minha tristeza.
As lágrimas dançam,
Não se cansam e hesitam em cair,
Não se quererm ferir e ficam ali,
A bailar no teu olhar! Penso:
“Dou-te um lenço?”
Não. Dei-te beijos,
E as lágrimas, no teu olhar,
Acabaram por secar!
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Autor:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

No reino do silêncio

Reino do silêncio

Reinava o silêncio;
Palco para cenas do acontecer,
Só o silêncio reinava,
Nada se passava,
Nem ave voava
Nem vento soprava
Nem nuvem se movia
Nem eu um verso escrevia!
Nada!
Até o mar um lago estava!
De repente,
Ouvi passos sobre a areia,
Virei-me,
Vi um corpo de sereia,
Vinhas do cinema,
Parei de pensar em poesia,
Tinha chegado, já feito,
Um poema!
Passei a tarde a declamar,
O silêncio só escutava,
Nada dizia,
Só tu eras poesia!
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Autor:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Visão sobre vilões

Título:VISÃO SOBRE VILÕES
Sub-Título: Simples vilões urbanos

“Foge cão que te fazem barão, pra’onde se me fazem visconde?”. Este foi o virtual diálogo de Almeida Garret, fazendo chacota sobre a corrida aos títulos nobiliárquicos, entretanto postos à venda pelo Estado na década de trinta do século XIX, para encaixe financeiro e a que a emergente e endinheirada classe burguesa acorreu, como que a comprar graxa para ilustrar sebentas casacas!
Quem não tem nobreza no sangue, procura ter medalhas ao peito!

Hoje a corrida à nobreza é mais aos canudos de pseudo-doutores e afins, mas quanto à ciência adquirida e à mais valia para o país é o que se sabe!
Com tantos doutores e engenheiros dos últimos somos os primeiros!
Por sua vez, o hedonismo de muitos autarcas é exigir (pasmem, porque que o conseguem!) que suas modestas terrinhas sejam promovidas a vilas, a cidades ou a concelhos! Gondomar é um caso de referência, porque tem no seu território três cidades, a saber Rio-Tinto, Valbom e Gondomar (S.Cosme).

Deve ser caso único no país; três cidades num concelho, sem que tal facto retire a realidade de ser dos concelhos mais atrasados do Grande Porto! Todavia, tem três cidades! Que fino!

Façam uma visita a Rio-Tinto e Valbom e perguntem por bibliotecas, por museus, por avenidas, por zonas pedonais, por centros cívicos, por parques, por jardins citadinos e praças, dignas desses nomes.Vejam se os encontram.
Até, o próprio Concelho, que se arvora (e bem) em Capital da Ourivesaria, não tem o correspondente museu da arte que mais o representa!

No final da visita, talvez sintam vontade de imitar Garret, numa nova versão de:
-“Foge lugar fedelho que te fazem concelho.”
-“Para que localidade se me fazem cidade?”

Entretanto, os autarcas sentem-se dos títulos ufanos, mas vê-se que são apenas simples vilões urbanos!
Já agora, onde estão as chaves das três cidades?
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Jardim de Portugal

Jardim de Portugal

Saí de Portugal,
Fiz muitos kms,
Entrei por espanhas,
Delas não digo bem nem mal.

O mundo está bem assim,
Com suas diferenças,
Mas, para mim,
Portugal é meu jardim,
Com seus cravos de Abril
E suas rosas de Maio!

Não sei se rosas e cravos outros têm,
Mas, andando por espanhas
É só para constatar que
Só em Portugal me sinto bem!

Quando de Portugal saio
sinto falta dos cravos de Abril
do ar do meu mar e das rosas de Maio.

.
Quando a espanhas venho
Levo saudades do meu jardim,
Pois ninguém tem flores como nele tenho!

O mundo está bem assim;
Com as diferenças que tem,
Mas só em Portugal,
No meu jardim,
Com o ar do meu mar!
É que me sinto bem!

Portugal é pequeno,
Mas gosto dos cravos de Abril
E das rosas de Maio
Que nele tenho!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

A A minha visão sobre o desenvolvimento de Gondomar.

Quem governa deve criar condições de desenvolvimento e bem estar aos governados.

Quem governa não deve ceder a tentações do imediatismo eleitoral (que é o que se verifica na maioria dos casos) mas sim traçar uma política de longo prazo e persuadir os eleitores da sua mais valia no futuro.
Este pequeno intróito é só para dizer que todos os serviços administrativos dum concelho ou de freguesia devem estar a uma distância geográfica equidistante para todos os habitantes que deles precisem e não encostados a uma ponta do concelho ou de freguesia e longe, muito longe, doutro extremo!

O que, há muito preconizo, embora não aceite, é que os novos Paços do Concelho de Gondomar, deviam situar-se algures entre Jovim e a Foz de Sousa e não a dois kms do Porto e a trinta de Melres!
Além do mais, tal localização seria factor de maior homogeneidade de desenvolvimento territorial concelhio, pois que originaria a fixação da oferta de bens e serviços, assim como um factor de descompressão do anárquico urbanismo de S. Cosme, de Rio-Tinto, de Fânzeres, etc.

Infelizmente, privilegia-se mais políticas de burlesco populismo, de efeito eleitoral imediato, do que um verdadeiro sentido de Estado a nível local, que leve a um harmonioso desenvolvimento uniforme dum todo e não só duma parte!

Finalmente, e se fosse a mandar o faria, seria lançar o objectivo de expropriar os prédios em frente â actual Câmara e, uma vez aberta essa frente, com os subsequentes terrenos livres fazer uma grande praça pedonal e nos seus limites emoldurada com lojas de comércio, unidades de restauração, de lazer, etc. Depois, a actual Câmara seria aproveitada para a instalação dum museu, que albergasse aspectos vários das actividades económicas Gondomar, entre elas a de ourivesaria!
Por hoje, fico-me por aqui.
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Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 13 de abril de 2010

Jardim de Portugal

Saí de Portugal,
Fiz muitos kms,
Entrei por espanhas,
Delas não digo bem nem mal.

O mundo está bem assim,
Com suas diferenças,
Mas, para mim,
Portugal é meu jardim,
Com seus cravos de Abril
E suas rosas de Maio!

Não sei se rosas e cravos outros têm,
Mas, andando por espanhas
É só para constatar que
Só em Portugal me sinto bem!

Quando de Portugal saio
sinto falta dos cravos de Abril
do ar do meu mar e das rosas de Maio.

.
Quando a espanhas venho
Levo saudades do meu jardim,
Pois ninguém tem flores como nele tenho!

O mundo está bem assim;
Com as diferenças que tem,
Mas só em Portugal,
No meu jardim,
Com o ar do meu mar!
É que me sinto bem!

Portugal é pequeno,
Mas gosto dos cravos de Abril
E das rosas de Maio
Que nele tenho!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Manejadores de raios de sol.

Manejadores de raios de sol

Há dias em que o sol me pertubra!

Bem sei que o sol dá luz,
Que nos aconchega,
Que nos aquece,
Mas também mostra a cruz de
Quem de fome,
De doença e miséria padece,
E na sombra tomba
Sem que mundo veja!

Há dias em que o sol me perturba,
Pois quem raios de sol maneja vive na sombra,
Sem que esta , eternamente,
O cubra!

Nos dis em que o sol me perturba,
E me sinto perturbado,
É quando vejo sombras por todo o lado!

Quem raios de sol maneja vive na sombra,
E embora olhando para o alto
Não há quem os veja!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Puta de vida

Eu diria mesmo que a vida é um putedo,
pois que desde o princípio do mundo
só há homem e mulher
e o homem,
para meter as batatas no rego,
bem fundo,
as mete num buraco quaquer, mas
desde que Eva ao Adão deu ou vendeu sua fruta,
a vida tem sido mesmo uma filha da puta,
diria mesmo que um putedo!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar