Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Amor à nossa volta

Ah,
que ninguém queira agarrar o amor.
O amor não tem amarras!

O amor é vagabundo,
diurno,
nocturno,
alegre,
soturno!
Por vezes nem se nota!

Ah,
que ninguém queira agarrar o Amor.
Ele vai e vem
e nem sempre está
em quem pensa que o tem!


Ah,
que ninguém queira agarrar o Amor,
ele anda, por aí,livre
e só livre vive sob muitas formas.
Por vezes nem se nota!

Não queiram agarrar o Amor,
desejem apenas,
mas sem o agarrar,
que o Amor ande,
sempre, à vossa volta.
.........xxxxxxxx..........
Autor deste original inédito,
feito durante uma sessão de poesia
na Associação Flor de Infesta,
em Matozinhos, no dia 20 de Fevereiro de 2009,
pelas 23h:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint piere de lá-buraque)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Anda cá, amor.


Anda cá, amor.
Quero falar-te duma coisa doce,
como chocolate,
que até a ti me trouxe!
Deixa-me olhar bem para ti.
Deixa-me encostar-me a ti.
Deixa-me beijar-te.
Afagar-te,.
Apertar-te.

Sabes, amor,
amar é uma arte.
Dizem que também é um impulso,
mas eu quero de ti fazer uma obra prima,
ser dela escultor,
e no final,
como milagre,
que todos vejam
que sobre mim só derramas amor!

Quero ser o teu vaso.
Quero que sejas minha flor!

Vem cá, amor,
quero falar-te duma coisa doce,
como choclate,
que até a ti me trouxe!
.............xxxxxxxxxxxxxx..................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Rua das Bocas, 880
4510-204 S. Pedro da

Anda cá, amor.

Anda cá, amor.
Quero falar-te duma coisa doce,
como chocolate,
que até a ti me trouxe!
Deixa-me olhar bem para ti.
Deixa-me encostar-me a ti.
Deixa-me beijar-te.
Afagar-te,.
Apertar-te.

Sabes, amor,
amar é uma arte.
Dizem que também é um impulso,
mas eu quero de ti fazer uma obra prima,
ser dela escultor,
e no final,
como milagre,
que todos vejam
que sobre mim só derramas amor!

Quero ser o teu vaso.
Quero que sejas minha flor!

Vem cá, amor,
quero falar-te duma coisa doce,
como choclate,
que até a ti me trouxe!
.............xxxxxxxxxxxxxx..................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Rua das Bocas, 880
4510-204 S. Pedro da

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Poema de amor.

POEMA DE AMOR

Amor é estar perdido no deserto,
É ter sede,
Estar quase a morrer,
Mas encontrar um oásis de amor
Para amor poder beber.

Amor é estar perdido na escuridão,
Mas encontrar luz:
Um grande clarão!

Amor é estar perdido na tempestade,
Mas encontrar a bonança
E a aurora de uma esperança!

Amor é andar sozinho
Na aridez da solidão,
Mas encontrar guia amoroso
Que nos dê o mapa do seu coração

Amor tem muitas definições!
Eu tento dar mais algumas,
Pôr o sentir do amor a nu,
Mas desisto,
Porque amor,
Amor,
Simplesmente…… és tu!
..........xxxxxxxx...............
Autor: O figas de saint pierre de lá-buraque
Gondomar-PORTUGAL

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Poetas; uns desgraçados!

Sabe-se de poetas,
que escrevem sobre o amor
...e bem,
mas pouco se sabe,
de verdade,
dos poetas que amor têm!

Os poetas são tão desgraçados,
pelas dores e amores
que por outros escrevem
que até se esquecem
de ficar apaixonados!

E a fingir,
fingindo,
dizem do seu sentir,
mesmo mentindo!

Os poetas,
são uns desgraçados,
embora digam coisas certas,
dizem-lhes que estão enganados,
mas, tudo o que ao poeta acontece
mostra ao mundo das doenças
que o Mundo padece!
..........xxxxxxxxxxxxx.......
Autor este original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar-Portugal

Poetas; uns desgraçados!

Sabe-se de poetas,
que escrevem sobre o amor
...e bem,
mas pouco se sabe,
de verdade,
de poetas que amor têm.

Os poetas são tão desgraçados,
pelas dores e amores
que por outros escrevem,
que até se esquecem
de ficar apaixonados,
mas tudo que ao poeta acontece
mostra os males
do que o mundo padece!

Os poetas fingem que fingem,
e a fingir,
fingindo,
como que numa vertigem,
dizem do seu sentir,
mesmo mentindo!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A treta da separação dos poderes!

A treta das separação dos poderes!

É mera treta quando dizem que a Igreja é separada do Estado, porque quando a República, ou seja o Estado, legisla, se a Igreja achar que deve meter o “bedelho” não se coíbe de o fazer! A que propósito? Ainda gostaria de ver, como moeda de troca, o Estado a pronunciar-se sobre dogmas, rituais e orientações religiosas da Igreja e a ASAE fiscalizar o Santuário de Fátima.
Que é que a Igreja tem com a união ou um vida junta entre seres do mesmo sexo?
Pessoalmente, não tenho nada com isso, embore ache que a palavra casamento não seja a mais adequada. Mas isso é a minha opinião, que como cidadão a posso dar, mas não Igreja como instituição e Entidade separada do Estado!
A Igreja não tem nada que meter-se na legislação das leis da República. Vamos lá ver se, duma vez por todas, Padres, Bispos e Cardeais, não esquecendo o Papa, exercem o seu múnus espiritual sobre as almas, deixando ao Estado o ónus de legislar sobre as leis a aplicar aos corpos. A César o que é de César!.
Será que ainda sonham com Estados confessionais?
...............................xxxxxxxxxxxxxx...........................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Rua das Bocas, 880
4510-204 S.Pedro da Cova

Chapas de matrículas electrónicas

"Tantos carros roubados! Em todo o mundo são milhares!
Como combater esta epidemia com os modernos métodos elctrónicos?
É corrente, em caso de roubo, fazer-se uma queixa à polícia. Depois fica-se à espera. Das duas uma: ou os gatunos abandonam o carro ou então, por mero acaso, numa das raras operações stop o carro é recuperado, o que cada vez mais é raro que aconteça devido à perícia na falsificação dos documentos e do uso de matrículas falsas. Redes nacionais e transnacionais cooperam na colocação do "produto" em mercados menos exigentes e com fraca ou nula fiscalização!
Penso que, e aqui fica a minha original ideia, com a atribuição a cada viatura de uma chapa de matrícula electrónica, tipo código de barras, as autoridades podiam, em qualquer momento, com postos móveis ou fixos, detectar os carros roubados.
Basta aplicar o mesmo princípio que se utiliza na Via Verde das portagens das auto-estradas.
Calmamente a polícia detectava apassagem de cada carro, todos cujos sinais electrónicos, de rádio ou código de barras não correspondessem aos oficialmente registados.
É preciso eliminar, neste tempo moderno, as obsoletas chapas de matrícula para automóveis e a eles estender a tecnologia moderna para a detecção das viaturas roubadas, tendo em vista a segurança física do património de todos.

Desafio, até porque os portugueses são bons inventores, a arranjar solução técnica para esta minha sugestão.
Aguardo confiadamente."

O autor deste artigo, publicado no JN, na página do leitor, em 13/Novembro de 1998, é Silvino Taveira Machado Figueiredo.

Demorou dez anos, mas, finalmente, aí temos um controlo moderno.
Podem culpar o Figas, mas talvez para mim o chip seja de borla, porque autor da ideia. Se calhar até vou ficar rico!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Marracas

Marracas;
Liberdade a quatro patas

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Regionalização? Qual?

Regionalização? Qual?
Normalmente, quando alguém está mal dentro dum grupo, pensa que a solução é dele saír, convicto que vai para melhor!
Todas as decisões devem ser maduramente ponderadas, com equilíbrio e bom senso, não só com emoções!

Quem defende a regionalização, tende a pensar egoísticamente, que ficará muito melhor, porque julga que vai só receber mais e nada dar!

Portugal, em si mesmo, já é uma região de Espanha. Nas regiões espanholas (antigos reinos) algumas do tamanho de Portugal, que se saiba não houve regionalizações!

Em Portugal, uma pequena região, ataca-se muito Lisboa, porque gasta o que Porto produz, vivendo “à grande e à francesa”, como gostam de dizer. Mas, vamos lá reflectir: Lisboa tem culpa de ter o Estuário do Tejo, um dos maiores, senão o maior da Europa? Tem o estuário do Sado e tem Sines!
Lisboa desenvolveu-se essencialmente pela sua posição estratégica no apoio ao tráfego marítimo de pessoas e bens!
O Porto, também ele se desenvolveu devido ao seu Rio Douro, que permitiu os escoamento dos vinhos durienses e a expansão da indústria téxtil.

O Algarve desenvolveu-se porque tem praias e sol, tendo beneficiado do progresso do pós era industrial, que originou o aparecimento de classes endinheiradas, que nele gastam e investem!

O recente caso de Viana do Castelo recusar, por referendo, integrar a comunidade de municípios do Minho e Lima, é um bom exemplo para reflexão! Porquê?
Porque, segundo o seu Presidente, Defensor Moura, iria perder dinheiro e peso político na região.

Imagino que aqueles que querem regionalizar, por exemplo conseguir uma região norte, estão a pensar em receber mais e não a dar.
Ora, só o dsitrito do Porto tem quase 1.900.000 habitantes, que comparados com os poucos mais de 170 mil do Distrito da Guarda, mostra a abissal diferença entre os dois. O distrito da Guarda tem menos habitantes do que o Concelho de Gondomar.

Visto de Trás-os-Montes, os transmontanos tem as mesmas queixas em relação ao Porto que os tripeiros têm de Lisboa! Será que os que defendem uma região Norte admitem que a sua Capital seja num dos Concelhos de Vila Real?
E a Região de Lisboa aceitaria que a capital da região ficasse em Portalegre? Também teria de abdicar de grande parte das suas receitas a favor do interior! Estou mesmo a ver o pessoal a torcer-se todo!

O distrito de Vila Real não chega aos 220 mil habitantes, com os 170 da Guarda, totalizam pouco mais de 20% da população do Distrito do Porto!
Depois, há que pensar que os dinheiros, nos dinheiros a que a região têm direito, pela sua área e pela sua população. Devem ser aplicados nas regiões menos desenvolvidas, ou seja inversamente proporcional ao desenvolvimento actual da cada uma. Será que ao criar-se uma região, onde Aveiro, esteja inserido, esta vá desenvolver Viseu e a Guarda? Esperem sentados! Acho que não.

Foi essa a razão, pela qual qual Viana não quis abdicar dos seus fundos para o seu desenvolvimento concelhio a favor de melhor desenvolvimento homogéneo da região do Minho e Lima.
Ou seja, Viana coçou para dentro! Não quis dividir os benefícios do seu porto de mar. Será que, o Porto dará às regiões do interior o que Lisboa não faz? É que nisto da regionalização todos pensam em só recebder, não em dar!

Nós entramos na Europa e recebemos, durante anos e anos, milhões a fundo perdido, mas não me parece que, com a nossa mentalidade, o Porto abdique dos seus dinheiros a favor de Vila Real ou de Bragança!
Se eu mandasse, durante dez anos, pelo menos, os dinheiros a ser transferidos para os ricos Concelhos do Litoral seriam reduzidos em 50% e o capital ganho seria posto à disposição dos Concelhos pobres do interior, para apoiar projectos de fixação de empresas e pessoas.

Os verdadeiros defensores da regionalização devem apoiar este ou outro esquema semelhante e não devem “empancar” naquela parte do Pai-Nosso, que é o “venha a nós”, e daí não saem!

Se os pequenos de cada região estão à espera que os grandes da sua região constituída sejam solidários, podem tirar o cavalinho da chuva, senão morre de pneumonia!
Viana deu o exemplo!
Outra coisa, antes de regionalizarem vejam os gastos actuais com as actuais Câmaras; seus presidentes, assessores, Juntas de Freguesia, etc, e vejam lá os ganhos conseguidos na tal regionalização! Não faz sentido a existência de mais de 4400 freguesias (muitas nem 500 eleitores têm) assim como as masi de 300 Câmaras. Está tudo obsoleto. Reduza-se a 50%, pelo menos, e já se ganha em “regionalizão”.Por ora fico-me por aqui.
Respeito quem queira a regionalização, mas não contem comigo e não me venham com a treta das regionalizações espanholas. O que houve foi o respeito (forçado) pelas antigas áreas que foram reinos: Leão, Aragão, País Basco, Navarra, etc. Aliás, Portugal já está regionalizado quase há mil anos! Falta nacionalizar as mentes!
Dividir não aumenta a Unidade
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Cumprimentos do Figas( um nortenho, mas que não vai na cantiga de que o Porto é uma Nação.Par mim, Portugal deve integrar, cada vez mais, um espírito de unidade universal, não individual.
É preciso que cada um, ao olhar para o seu umbigo veja a curta distância até ao chão! Verá que é um anão!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Cachos enamorados!

Ele há um dia para a Paz!
Há um dia para a Mãe
-dados pelos filhos-
Há um dia para o Pai!
Imagina,
amor,
querem tudo programado!

Há a época dos saldos;
das rebaixas;
das promoções!
Agora há dia para o encontro dos corações!

Assim,
amor,
no Dia dos Namorados
tens de dar muito mais por menos!

Traz todos os teus pratos,
os dos doces e os dos salgados
e tua vinha de cachos maduros;
inchados!

Temos que os colher
e espremer em gotinhas de prazer!

Traz uma candeia,
eu dou o pavio
e os óleos!

Vou beber do teu cálice,
dia e noite inteira
num contínuo bota abaixo!

Vai ser uma doce bebedeira!

Vá lá,
amor,
bebe mais um copinho,
dá mais uma chupadinha!

Que bons,
os rijos e maduros cachos da tua vinha!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar-PORTUGAL