Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

GELADO AMOROSO!...

GELADO AMOROSO
Se olho para ti e nada te digo
resta leres meu olhar,
é que eu
estando contigo nem consigo falar
e nem sei como começar,
mas a linguagem de que mais gosto
é quando a ti me encosto,
e sem te falar
me consegues entender!

Depois,
em ti encostado sou gelado a derreter,
que gostas de lamber,
de comer!..
.........xxxxxxxxx...............
Autor deste original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Sócio sa Sociedade Portuguesa de Autores nº 15727
Gondomar-PORTUGAL

sábado, 22 de novembro de 2008

UMA ESTRELA, UMA CONSTELAÇÃO!

É noite,
está escuro,
mesmo muito escuro!

Abro a janela,
nem uma estrela,
no céu não as há!

Fecho a janela,
deito-me na cama,
ela já lá está,
a meu lado,
toco-a,
o quarto fica iluminado!
que bela noite,
só com uma estrela!
...........xxxxxxxxxx........
Autor: Figas de Saint Pierer de Lá-Buraque)
Gondomar-Portugal

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bloguistas bem dispostos. Reunidos na Casa de Serralves!



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Tudo em pé! - 20/11/2008

Espaço dum abraço,
que te enlaça,
que te rodeia a cintura,
olho,
mas não te vejo!
Cego pelo desejo,
caímos,
mas em nós tudo em pé!
Tudo pronto para a caminhada,
levantámo-nos,
seguimos!
De Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque


Toca-me, apenas. - 20/11/2008

Não me ames,
toca-me, apenas,
beija-me, apenas,
e de mim brotará amor,
secarei tua sede,
depois segue teu caminho,
eu fico nas bermas,
a pedir sempre a alguém,
com sede d'amor,
beija-me,
toca-me, apenas,
não me causes dor!
De Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Velhice explorada

Velhice explorada
Neste mundo, cada vez mais materialista, em que o tempo é todo gasto para a obtenção das materialidades da vida: casa, carro, férias, fins-de-semana livres, etc, não sobra tempo, não querem ter tempo, detestam o tempo para estar e cuidar dos familiares, que os ajudaram a Ser , mas nem sempre a Crescer como um verdadeiro Ser humano!
Assim, logo que o valor da reforma e mais algum dê, os familiares vêem como bom investimento livrarem-se da companhia ou da obrigação de cuidar de quem os cuidou! Correm a colocá-los num lar com aquele “doce” consolo:
-“É um Lar com muitas boas condições!” E pronto. Desta maneira sossegam consciências, dormemtranquilos, alimentando a paz de consciência com visitas muito esporádicas.
Mas agora, com a crise, e como o orçamento vai ficando curto, surge a brilhante ideia:
-“E se fôssemos buscar o velhote ao Lar?. A reforma dele fazia-nos cá um jeitaço.
Boa ideia”
E eis o retornado, de volta, à mesa para comer uma sopinha, sózinho, fechado em casa, a vêr TV (quando há) até que os familares chegem a casa. Vem para casa, não para receber amor e carinho, mas para ser um embaraço, que se tem de aturar, senão lá se vai a reforma dele pró galheiro! Dos netos, já habituados a bater nos professores e a faltar-lhes ao respeito, e até a a bater nos pais, não pode esperar grande coisa, a não ser:
-“Ó velhote. Não tens aí umas moedinhas para eu curtir, meu?
E atenção. Não pode dar uma spatada no neto, senão vai três anos para a prisão!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Encontro

Encontro

Aos encontros vão ilusões
Que outras vão encontrar
Todas juntam emoções
No sentir e desejar

Enquanto o encontro dura
Vai-se tecendo a amizade
Numa forte ligadura
Que dure a eternidade

Quem vai a um encontro
Também se quer encontrar
Seja em qualquer ponto

Mas tudo só faz sentido
Se com outro se encontrar
Se encontre também consigo

domingo, 16 de novembro de 2008




Morteiradas em Almourol!

Já adivinhava que algo iria correr mal ... e acabou mesmo!
Como gosto de fazer reportagens, e como colaboro para o jornal “O Criminoso” , pediram-me para fazer a reportagem do “3º Convívio dos Desabafantes e Bloguistas JN”.
Disfarçado de ceguinho, com grandes óculos escuros, e com o meu cão pastor Califa pela trela, lá me meti a caminho, via combóio, em demanda da arena do encontro. Digo arena, porque, segundo informações prévias, iriam acontecer actividades bélicas, com uma brigada estrangeira, do outro lado do Atântico, que viria impor a sua “ordem democrática” aos comunatugas e à turma do funil, assim apelidados!

Chegado ao Entroncamento, para despistar, rumei em busca de transporte fluvial pelo Tejo. Ainda tentei alugar um pequeno submarino, mas o Tejo tem pouca profundidade! Assim, aluguei uma pequena bateira, e lá fomos. Chegados defronte ao Soltejo: restaurante alcantilado na encosta, desembarquei, disfarçadamente, e comecei a deambular pelo jardim. Eu segurando o Califa e ele segurando a mim! Pelos óculos, vi que alguém, de binóculos, nos estava observando! Assim, para que não restasse dúvidas sobre a minha cegueira, preparei-me e....dei grande queda sobre a relva! Logo o Califa começou a ladrar, enquanto eu, às apalpadelas, fazia esforços para me levantar. Senti passos de alguém que se aproximava para me socorrer. Com a sua ajuda levantei-me.
-“Precisa mais de alguma coisa?”- perguntou.
-“Olhe. (isto era para ele, porque eu era ceguinho). Já agora, o senhor pode-me dizer onde fica o Soltejo? É que eu quero lá almoçar!
-“Pois não. Eu levo-o lá”.
Aceitei. O senhor apresentou-me ao gerente do restaurante. Disse-lhe que queria almoçar numa mesa, num canto, sossegado. Assim, arranjou-me uma mesa a um canto. Califa ficou deitado a meu lado, depois de ter bebido água das pedras, porque vinha enjoado, devido aos balanços fluviais! Para mim, pedi um café, dizendo que almoçaria mais tarde. Puxei por um livro, em braile, e fingi que lia!

Embora afastado, percebi que havia um pequeno grupo na sala, que falava inglês americano e também afrancesado. Ainda não eram onze horas, mas pareceu-me que estavam à espera d’alguém. A conversa era sobre temas bélicos. Aqui e acolá, apanhava palavras sobre armamento moderno. Cheguei mesmo a ouvir a palavra “granada diarreica”.
“Such a undeveloped country! Perhaps due to the number of blind men, as this one, sat here”. disse um, enquanto olhava a paisagem
Percebi que eram portugueses emigrados, porque, disse um deles:
“E se os comunatugas não vêm?” Tanto dinheiro que gastámos nas passagens!
São quase onze horas e eles sem aparecerem!
Meu cão estava a ficar muito nervoso. Eu estranhva.
-“Calma Califa, está quieto”, dizia eu, enquanto procurava passar-lhe a mão pelo lombo, para o sossegar, mas sem resultado!

De repente, soltou-se da minha mão, e de seguida ouvi o ranger duma saca pelo chão, e alguém dizer:
-“Leave it”, disse um. “Foda-se pró cão”, disse outro, lembrando-se de puro português para situações extremas. De súbito, pequenas explosões, tipo bombinhas de carnaval.
Rapidamente o ambiente ficou empestado dum cheiro insuportável, até porque todos os presentes, inalando aquele estranho gás, começaram com tosse convulsa intestinal, que mais parecia arremesso de granadas de artilharia dos cristãos contra os mouros do Castelo de Almourol. O gerente, de imediato chamou a polícia. Entretanto, apercebi-me que alguém entrou, dizendo que se chamava Mata e que tinha uma mesa reservada para um convívio.
É ele, pensei. Que não. Que não tinha chegado ninguém, mas que agora tinha que resolver aquela situação, disse o gerente. Realmente, vi que os clientes estavam todos a abandonar o local, devido à contagiante e geral tosse convulsa intestinal.
Vi o Mata afastar-se, puxar pelo telémóvel e falar com alguém.
Entretanto, a polícia, após umas perguntas, a que um respondeu que só queria pôr uns pontos nos is, outro dizia que aquilo era só poeira cósmica, enquanto outro dizia: “ God bless”.. (qualquer coisa) prendeu os donos da saca e partiram para a esquadra. Do carro da patrulha saíam estrondos, tipo morteirada, e um terrível cheiro, que queimava os arbustos da estrada à sua passagem! O gerente, em alta voz, perguntava quem é que iria pagar os prejuízos do dia? Não só os almoços perdidos assim como toda a desinfecção a fazer ao restaurante, devido àqueles estrangeiros, que tinham trazido aquelas bombinhas Ainda se fossem daquelas bombimhas de fazer só ah aha ah ah ah! . O Soltejo também tem quartos. De um deles um casal hóspede, estourando por todos os lados, saltou da janela, devido aos gases inalados, ferindo-se gravemente.

Eu, como eu estava protegido pelos meus grandes óculos, e também devido a uma constipação e estava a assoar o nariz, não foi muito afectado. Só um pouquinho! Apenas notei que comecei a andar mais rápido, porque parecia que tinha o turbo ligado! O Califa, esse já está habituado a maus cheiros humanos e tal situação passou-lhe ao lado.

Do Mata, dos comunatugas e da turma do funil perdi o rasto. Não sei se houve ou não convívio.Depois, passei pela esquadra, e soube que os americanos vão, possívelmente, ser processados por introdução de material bélico ilegal em Portugal e por homicídio involuntário, na forma tentada e por atentado terrorista químico!

Para compensar toda a minha frustração de não ter visto o convívio, fui até ao Castelo de Almourol e tirei algumas fotos! Na vinda do Castelo, encontrei um peregrino, quase cego como eu, que penosamente subia a escarpa!
-“Quer o meu cão?” Ofereci.
-“.Não. Obrigado. Cães há muitos. O que eu queria era apanhar o cão que me convidou para o convívio e não apareceu. Matava-o.”

Mais um descontente, pensei. Enganar os outros é o que está dar.

Nota do rerpórter. O director do “Criminoso” não me pagou as despesas, porque, disse ele, esta reportagem foi de merda, e ele não tinha culpa de eu também ter sido enganado! Resultado: despedi-me. Também vou pedir uma indemnização aos estrangeiros! Um milhão, pelo menos.
...............................................xxxxxxxxxxxxxxxxx................................
Assina: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque ( um repórter falhado, sem emprego)

Morteiradas em Almourol!

Morteiradas em Almourol!

Já adivinhava que algo iria correr mal ... e acabou mesmo!
Como gosto de fazer reportagens, e como colaboro para o jornal “O Criminoso” , pediram-me para fazer a reportagem do “3º Convívio dos Desabafantes e Bloguistas JN”.
Disfarçado de ceguinho, com grandes óculos escuros, e com o meu cão pastor Califa pela trela, lá me meti a caminho, via combóio, em demanda da arena do encontro. Digo arena, porque, segundo informações prévias, iriam acontecer actividades bélicas, com uma brigada estrangeira, do outro lado do Atântico, que viria impor a sua “ordem democrática” aos comunatugas e à turma do funil, assim apelidados!

Chegado ao Entroncamento, para despistar, rumei em busca de transporte fluvial pelo Tejo. Ainda tentei alugar um pequeno submarino, mas o Tejo tem pouca profundidade! Assim, aluguei uma pequena bateira, e lá fomos. Chegados defronte ao Soltejo: restaurante alcantilado na encosta, desembarquei, disfarçadamente, e comecei a deambular pelo jardim. Eu segurando o Califa e ele segurando a mim! Pelos óculos, vi que alguém, de binóculos, nos estava observando! Assim, para que não restasse dúvidas sobre a minha cegueira, preparei-me e....dei grande queda sobre a relva! Logo o Califa começou a ladrar, enquanto eu, às apalpadelas, fazia esforços para me levantar. Senti passos de alguém que se aproximava para me socorrer. Com a sua ajuda levantei-me.
-“Precisa mais de alguma coisa?”- perguntou.
-“Olhe. (isto era para ele, porque eu era ceguinho). Já agora, o senhor pode-me dizer onde fica o Soltejo? É que eu quero lá almoçar!
-“Pois não. Eu levo-o lá”.
Aceitei. O senhor apresentou-me ao gerente do restaurante. Disse-lhe que queria almoçar numa mesa, num canto, sossegado. Assim, arranjou-me uma mesa a um canto. Califa ficou deitado a meu lado, depois de ter bebido água das pedras, porque vinha enjoado, devido aos balanços fluviais! Para mim, pedi um café, dizendo que almoçaria mais tarde. Puxei por um livro, em braile, e fingi que lia!

Embora afastado, percebi que havia um pequeno grupo na sala, que falava inglês americano e também afrancesado. Ainda não eram onze horas, mas pareceu-me que estavam à espera d’alguém. A conversa era sobre temas bélicos. Aqui e acolá, apanhava palavras sobre armamento moderno. Cheguei mesmo a ouvir a palavra “granada diarreica”.
“Such a undeveloped country! Perhaps due to the number of blind men, as this one, sat here”. disse um, enquanto olhava a paisagem
Percebi que eram portugueses emigrados, porque, disse um deles:
“E se os comunatugas não vêm?” Tanto dinheiro que gastámos nas passagens!
São quase onze horas e eles sem aparecerem!
Meu cão estava a ficar muito nervoso. Eu estranhva.
-“Calma Califa, está quieto”, dizia eu, enquanto procurava passar-lhe a mão pelo lombo, para o sossegar, mas sem resultado!

De repente, soltou-se da minha mão, e de seguida ouvi o ranger duma saca pelo chão, e alguém dizer:
-“Leave it”, disse um. “Foda-se pró cão”, disse outro, lembrando-se de puro português para situações extremas. De súbito, pequenas explosões, tipo bombinhas de carnaval.
Rapidamente o ambiente ficou empestado dum cheiro insuportável, até porque todos os presentes, inalando aquele estranho gás, começaram com tosse convulsa intestinal, que mais parecia arremesso de granadas de artilharia dos cristãos contra os mouros do Castelo de Almourol. O gerente, de imediato chamou a polícia. Entretanto, apercebi-me que alguém entrou, dizendo que se chamava Mata e que tinha uma mesa reservada para um convívio.
É ele, pensei. Que não. Que não tinha chegado ninguém, mas que agora tinha que resolver aquela situação, disse o gerente. Realmente, vi que os clientes estavam todos a abandonar o local, devido à contagiante e geral tosse convulsa intestinal.
Vi o Mata afastar-se, puxar pelo telémóvel e falar com alguém.
Entretanto, a polícia, após umas perguntas, a que um respondeu que só queria pôr uns pontos nos is, outro dizia que aquilo era só poeira cósmica, enquanto outro dizia: “ God bless”.. (qualquer coisa) prendeu os donos da saca e partiram para a esquadra. Do carro da patrulha saíam estrondos, tipo morteirada, e um terrível cheiro, que queimava os arbustos da estrada à sua passagem! O gerente, em alta voz, perguntava quem é que iria pagar os prejuízos do dia? Não só os almoços perdidos assim como toda a desinfecção a fazer ao restaurante, devido àqueles estrangeiros, que tinham trazido aquelas bombinhas Ainda se fossem daquelas bombimhas de fazer só ah aha ah ah ah! . O Soltejo também tem quartos. De um deles um casal hóspede, estourando por todos os lados, saltou da janela, devido aos gases inalados, ferindo-se gravemente.

Eu, como eu estava protegido pelos meus grandes óculos, e também devido a uma constipação e estava a assoar o nariz, não foi muito afectado. Só um pouquinho! Apenas notei que comecei a andar mais rápido, porque parecia que tinha o turbo ligado! O Califa, esse já está habituado a maus cheiros humanos e tal situação passou-lhe ao lado.

Do Mata, dos comunatugas e da turma do funil perdi o rasto. Não sei se houve ou não convívio.Depois, passei pela esquadra, e soube que os americanos vão, possívelmente, ser processados por introdução de material bélico ilegal em Portugal e por homicídio involuntário, na forma tentada e por atentado terrorista químico!

Para compensar toda a minha frustração de não ter visto o convívio, fui até ao Castelo de Almourol e tirei algumas fotos! Na vinda do Castelo, encontrei um peregrino, quase cego como eu, que penosamente subia a escarpa!
-“Quer o meu cão?” Ofereci.
-“.Não. Obrigado. Cães há muitos. O que eu queria era apanhar o cão que me convidou para o convívio e não apareceu. Matava-o.”

Mais um descontente, pensei. Enganar os outros é o que está dar.

Nota do rerpórter. O director do “Criminoso” não me pagou as despesas, porque, disse ele, esta reportagem foi de merda, e ele não tinha culpa de eu também ter sido enganado! Resultado: despedi-me. Também vou pedir uma indemnização aos estrangeiros! Um milhão, pelo menos.
.............................xxxxxxxxxxxxxxxxx................................
Assina: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque ( um repórter falhado, sem emprego)

Pintem-no



Esta foto demonstra bem o blá blá dos políticos, que se armam em grandes empreendores de progresso e de modernidade, não digo para as suas terras, porque o autarca em questão não é "nabo" de Gondomar.

Há milhões de euros, todos os anos, para dar aos clubes de futebol, para almoçaradas e passeios, mas para comprar meia-dúzia de latas de tinta, e pintar este "púlpito" de S. Francisco, situado na praça com o mesmo nome, a duzentos metros da Câmara de Gondomar, é que não!

Há mais de vinte anos que não lhe lavam a cara!

Isto não é mais processo crime, nem um pedido, nem uma sugestão, é apenas uma afirmação de que o "monumento" precisa duma mudança de visual, assim como a prória Câmara, a todos os níveis.
Silvino Taveira Machado Figueiredo ( o Figas)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Convívio bloguista

Convívio

Amanhã, dia 15 de Novembro, vai acontecer o 3º Convívio de antigos desabafantes e de alguns dos actuais bloguistas do JN. O primeiro encontro foi em 2006, no Porto, por iniciativa da Filó ( a africamoon), o segundo encontro foi em Sintra, por incitiva do Mata, e o terceiro, por falta d’outro “empresário”, foi novamente Mata que sugeriu este encontro em Vila Nova da Barquinha, perto do Entrocamento!

Estas iniciativas apenas têm por objectivo proporcionar um ponto de encontro, onde os corpos que teclam teclam, escrevem escrevem, tenham um intervalo para falar um pouco, dando-se a conhecer um pouco mais de si. A utopia, inatingível, é que todos que aqui escrevem estivesssem presentes,e se conhecessem, pois assim, posteriormente, ao lermos seus nomes ou pseudónimos estaríamos a ver a pessoa. Tendo um prévio conhecimento e convivência pessoal, os textos teriam uma compreensão mais assertiva por parte de cada um que já se conhecido!

Claro que, num grupo, há sempre quem melhor se identifica com quem, seja por razões políticas, religiosas ou até futebolítiscas, mas um encontro deste género tem a virtude de demonstrar que apesar das diferenças que há entre cada um, há a capacidade de conviver e demonstrar capacidade de tolerância.

Sabe-se que, por experiência, que há muitas fanfarronices, insultos e agressões verbais nos textos de alguns bloguistas. Todavia nem sempre o que parece é!

Não há nada como a presença física e convívio para desfazer muitos equívicos em relação a ideias que doutros temos formado, embora nalguns casos se confirmem! Mas, à partida, quem vai a estes encontros mostra que vai de peito aberto e disposto a contribuir para a sociabilização da espécie humana. Claro que, pelo facto de o encontro ser organizado por A+B logo acusa alguns engulhos à participação de C+D.
Aqui, talvez não fosse má ideia de sugerir que fosse o JN a organizar 1º Encontro Bloguista JN.

Ao JN caberia apenas o trabalho de organizar um bom programa, depois cada um pagaria a sua parte, e deste modo o encontro seria mais dinâmico e mais abrangente.
Enquanto não, amanhã quem quer vai quem quer fica. Além do mais há mais marés que marinheiros, e quem não for desta pode ser que seja para a próxima.

Terei muito prazer de, amanhã, reencontrar caras já conhecidas, e outras que ganharam balanço e resolveram dar-se a conhecer! Ninguém vai perder a face! Acho que vai correr tudo bem! Basta só levar boa disposição, tolerância e bom apetite para conviver.
Comigo vai o Figas, se ainda vier a tempo duma peregrinação ao Monte Tadeu!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sou um pavão!




Sou um pavão,
gosto de me pavonear,
sei andar pelo chão,
mas também sei voar!

Há quem me queira imitar,
mas belas penas não tem,
quando as suas quer mostrar
causa penas a alguém!

Eu não.
Eu sou um pavão,
sou belo,
quem não
reduza-se à sua pobre condição,
ninguém me pode imitar!

Eu ando pelo chão,
mas também sei voar!
.........xxxxxxxxxx...........
Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Nada de novo sob o sol

Nada de novo sob o sol!

Desde os primórdios, que o Homem procurou sustento para a sua sobrevivência.
Primeiro foram os frutos silvestres, a pesca, a caça e, já mais tarde, com o desenvolvimento da agricultura, foi a terra que, graças à sua capacidade de produzir bons pastos ou cereais, originou a fixação de povos inteiros durante séculos até à revolução industrial, e esta, com seu desenvolvimento, depressa captou os braços ocupados na lavoura para si e, por arrastamento, para o comércio e serviços. Em escassos dois séculos, a agricultura deixou de ser a actividade principal do pessoal activo passando para as novas ofertas de trabalho, que ofereciam rendimentos superiores e com menor esforço e mais regalias! Pouco a pouco, a terra deixou de ser sinómino de fixação dos povos, tendo então começado os fluxos migratórios em direcção aos grandes centros industriais, situados em vários países, onde a Revolução Industrial florescia, com a oferta de revolucionários produtos para a melhoria do bem estar humano. Hoje em dia, é uma percentagem residual que se ocupa na agricultura, mas que, graças à alta tecnologia, abastece os supermercados dos bens necessários. A grande maioria dos braços activos estão nas áreas do comércio, serviços e turismo!
São as remunerações obtidas nestes sectores que permitem uma vida moderna de ter casa com boas condições; bom salário, férias, subsídio de Natal, ter carro, assegurar a educação dos filhos e acesso à protecção na saúde de cada um e da família, assim como perspectiva de boa reforma! Não mais a tradicional exploração dumas pequenas leiras, mais um porco ou dois, com os respectivos presuntos a defumar numa casa de xisto, sem condições e mais uns alqueires de milho pão garantem a vida moderna desejada.

Os povos, desde sempre, foram imparáveis nas suas migrações. Hoje, assiste-se ao nomadismo de populações africanas emigrarem para a Europa ou para a América. Veja-se a alta pressão dos mexicanos em saltar o muro para os States! Veja-se a pressão dos africanos em invadirem a Europa, por qualquer brecha! Porém, quando a indústria claudica, por acausa de qualquer anomalia, seja por crise financeira ou outra, os povos não se fixam na terra, mas tentam logo migrar para junto de fontes de ocupação que garantam a retoma do estatuto perdido! Porém, não é mais a actividade agrícola que seduz ou que satisfaça as necessidades pretendidas, que vão muito par além da antiga e frugral maneira de viver, quase que sem luxos, porque luxos não havia!
Para a maioria, entenda-se.

Tomei conhecimento, através duma reportagem na televisão, que na Freguesia de Santa Cristina de Longos, Concelho de Guimarães, em quatros anos a população passou de 2000 pessoas para 800, devido ao facto do encerramento de fábricas de calçado e de cutelarias. Estes 60% de população perdida emigrou para Mónaco, sul de França e para Angola. Certo é que não se fixaram na terra! Deram o salto!

Daqui para a frente, com o derrube das fronteiras, com a flexibilidade das leis laborais, com a permanente deslocalização das fábricas (tipo circo itinerante) dum continente para o outro, quase que não mais se justificará perspectivar ter casa fixa, mas sim uma auto-caravana, para trabalhar um ano num sítio, mais dois ou três noutro, e assim sucessivamete, com a casa às costas e com um Magalhães na mão!

Será a circum-navegação laboral de cada português. Ficar na terra a cavar é que não! Navegar é preciso, dirão. Mas será que isto é novidade! Se a malta anda pelo mundo a passear, então não será novidade andar por esse mundo, a "caçar"! Não há nada de novo sob o sol!
....................xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar-Portugal

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Chove chove, mas vai cá uma seca!

Chove chove, lá fora!
Tanta chuva que cai no chão!
Quem me dera que chovesse,
agora,
amor em meu coração!

Mas, c'um a breca!
Tanta chuva que cai,
mas eu cá com uma seca
que dentro de mim vai!
..........xxxxxxxxxxxxxxxxx.
Autor deste inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

domingo, 9 de novembro de 2008

Merda poética!

Merda poética

Escrever uma palavra:
Merda, por exemplo!

Pronto,
Fica uma nódoa no papel!
Que chatice!
Não exala belo significado!
Não é poético!
Não liga com nobres ideais!

Porém,
Merda toda a gente tem!

Merda é uma realidade,
E caga-se,
Mesmo sem vontade!

Não há poetas,
Escritores, engenheiros ou doutores,
Reis ou presidentes,
Ou até mesmo imperadores,
E outros mais,
Que não tenham merda de maus fedores,
Como os demais!

Embora com ela não se faça poesia,
Com tanta merda que se faz,
E que há no mundo,
Um dia,
Sim,
Um dia,
A merda deste mundo,
Com seu peso,
Leva o mundo ao fundo!
.......................................xxxxxxxxx...................................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Desgraça

Desgraça

Há poetas,
que cantam o vazio da esperança,
sem leme na rota do seu navegar!

Há poetas,
que dão voltas ao mar
que dentro de si têm,
mas sem portos para aportar!

Desgraça,
desgraça,
de se ter nascido com tudo
e viver
sentindo que não se tem nada!

Há poetas,
que em busca d'inspiração
olham para as estrelas,
pensando que é delas
que a inspiração vem!

Outros não,
apenas olham para o chão,
e vão-se queimando nas estrelas
que dentro de sim têm!
...........xxxxxxx..................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Verão

Verão

No Verão,
que calor!
Arfa o meu amor,
sua roupa arregaça,
e seu corpo,
com langor,
é amor em borrasca!

É no Verão,
bem no pino,
que apetece tudo fresco!
Tem saída o pepino
e outros condimentos
no pic nic na praia
e,
noutros doces momentos,
com ausência de saia!

O Verão,
é tempo de gelados,
que frescos se derretem em teus lábios,
que esquecem o Inverno
e me levam ao Inferno!

Ai Verão Verão,
que me aqueces o coração
e me dás alegria,
ao amor poesia
e carregas as baterias!
.........xxxxxxxxxxxxxx............
Autor deste inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Morar em ti

No silêncio da tua ausência
tu estás sempre presente!
Amor é doce demência
que invade humana mente!

A mente guia o corpo
na busca d'amor eterno!
Sem mente um corpo é morto,
Sem amor é corpo enfermo!

Minha mente não está aqui,
porque ausente daqui agora
está sempre a pensar em ti!

Quando do encontro for hora
parecerá que em ti vivi
como minha mente em ti mora!
............xxxxxxxxx..........
Autor deste inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
PROCURA
Sei que estás a meu lado,
Mas pôe tua mão sobre meu corpo,
Pousa-a em qualquer lado,
Na tua mão quero sentir teu coração,
Deixa que uma estrela a guie até ao almejado,
Até ao meu presépio!
Talvez até digas uma oração,
Nada receias
No teu templo sempre aberto!

Tua mão é afecto!
É movimento eléctrico!
Deixa que uma estrela a guie até ao meu presépio,
Ao encontro das palhinhas!
Não desistas de procurar,
Procura,
Procura entre perninhas,
Um coração a saltar!
.........XXXXXXXX..................
Autor deste inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

sábado, 8 de novembro de 2008

Reflexões filosóficas

DO MUNDO
“Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do Homem,
mas não para a sua ambição”- Gandhi.

“O mundo é um palco e todos os homens e mulheres meros actores. Entram e saem de cena e cada um representa muitos papéis ao mesmo tempo”- Shakespeare.

“Não posso saber com segurança o que o mundo é em si, apenas posso saber o que o mundo é para mim”-Hume

“O mundo é absurdo”-Schopenhauer

“O ar e o mundo deixados sem procura, a vida”-Rimbaud

DA RELIGIÃO
“As religiões morrem quando provadas verdadeiras. A ciência é a acta das religiões mortas”-Oscar Wilde”

“A religião é o ópio do povo” –Marx

“Sede fiéis à terra, não deis ouvidos àqueles que vos oferecem esperanças sobrenaturais”.Nietzsche

“A relgião cristã é a verdadeira religião da voluptuosidade”-Nietzche

“A poesia é uma religião sem esperança” Jean Cocteau

DA MULHER
“É a amada, nem tormentosa, nem atormentada. A amada”
-Rimbaud

“A mulher e o homem continuam a ter algo a provar: só não sabe o que nem a quem”
Ricardo de Pinho Teixeira


DA FILOSOFIA
“A filosofia não tem de explicar a natureza, tem explicar-se a si mesma”-Novalis

Despojem as ciências da sua filosofia, que fica?. Terra, ar, água”-Novalis

“Penso, logo existo”-Descartes


“Nada há que eu possa dizer: isto é meu.
“Nada de que eu possa dizer: isto sou eu”-Buda


“A existência precede a essência”-Sartre

“O verdadeiro acto filosófico é o suícidio”-Novalis


DA FELICIDADE
“Felicidade é uma estação intermédia entre carência e o excesso”-Anónimo

“Feliz aquele, cujo presente não é envenenado pela lembrança do passado,
nem pelo terror do futuro”


DOS HOMENS
“O homem é a medida de todas as coisas”-Protágoras

“Os cavalos nascem, mas os homens não nascem, formam-se”-Provérbio popular

“O homem está condenado à liberdade”-Sartre


“Existe uma inocência na admiração:
tem-na aquele a quem ainda não ocorreu que também pode um dia ser admirado”-Nietzche


“É desumano abençoar, quando se é amaldiçoado” Nietzche

“O que somos: actores ou espectadores”- Percy Shelley
“Para sempre-estaremos perdidos e achados na multidão da nossa própia pessoa”
-Ricardo de Pinho Teixeira


DA SABEDORIA:
“Aqueles que julgam saber de tudo são muito irritantes para aqueles que realmente o sabem”-Oscar Wilde

“Nenhum conhecimento válido pode ser ensinado”.Oscar Wilde

“Conhece-te a ti mesmo” –Sócrates

“Saber é poder” -Francis Bacon

“Ser ou não ser: eis a questão”- Shakespeare

“As verdades realmente importantes são pessoais.Só essas verdades são verdades para mim”-Kierrkegaard

“Só sei que nada sei”-Sócrates


DO CASAMENTO:
“Conselho como adivinha
para que os laços não rebentem-tem de tentar corta-los primeiro”-Nietzche

“O casamento significa uma nova e mais alta época do amor.
O amor sociável e vivo”- Novalis

“A filosofia nasce com o casamento”-Novalis

DA IMORTALIDADE
“Nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma” Lavoisieur

“Só o mais forte sobrevive”-Darwin

“Tudo é naturalmente eterno. A mortalidade e a instabilidade são privilégios das naturezas superiores”-Novalis


DO ÓDIO
“O inferno são os outros”-Sartre

“A multidão é a mentira”-Kierkgaard

“Então que vale a eterna criação?
Coisas criadas ao nada reduzir”-Goethe

“Sentir-se-ia um músico lisonjeado pelo caloroso aplauso do seu público se soubesse que praticamente todos eram surdos?”-Schopenhauer

“Quando somos muito fortes, quem recua? Muito alegres, quem cai no ridículo?-Rimbaud
Quando somos muitos maus,que farão de nós?”-Rimbaud

“Quando for eu toda a vossa memória seja aquela que sabe como dar-vos o nó,
estrangular-vos-ei”-Rimbaud


DA GUERRA
“Enquanto a guerra for considerada maldosa terá sempre a sua fascinação.
Quando ela for vista como vulgar, deixará de ser popular.”-Oscar Wilde

“Em tempo de paz o homem guerreiro ataca-se a si mesmo”-Nietzsche

“Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para ele próprio não se tornar um monstro”-Nietzsche

DO SEGREDO
“Querer é sempre poder, o que é excessivamente raro é querer”
-Alexandre Herculano

“Tudo acontece em nós muito antes de ter acontecido”-Novalis

“Deves amar o teu próximo como a ti mesmo, porque és tu o teu próximoSó uma ilusão te leva a pensar que o teu próximo é um outro em relação”-Radharkrishman

“Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”-Provérbio Popular


“Não gosto disso.
-Porquê?.
-Porque não estou à altura.
Já alguém alguma respondeu assim?”-Nitezsche

“Tudo o que eu amo, com asa de espanto, meu amor deixa à superfície das ondas.
Porquê? Porquê?-Verlaine

“Ah, como é tarde! Embora me tenha transformado, sou ainda o mesmo para aceitar a dor de tudo o que o tempo não apaga”-Lord Byron

“Quero viver cada dia como se fosse o último, mas não sei como o fazer”
-Ricardo de Pinho Teixeira


DA SOLIDÃO
“A coisa pior que há na vida não é não ter conseguido: é nunca ter sequer tentado”
-Roosevelt

“As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros”
-Oscar Wilde

“Só estou bem onde não estou”-António Variações

“Quem é que em nome da sua reputação não se sacrificou a si próprio?”-Nietzsche

“Falar muito de si próprio pode ser uma maneira de se esconder a sim próprio”
-Nietzsche

“Sózinho serás nada”-Shakespeare

“O poeta nunca vive, morre aos pedaços”-José Félix


DO PECADO
“Os livros que o mudo chama de imorais, são os livros que mostram a vergonha do mundo”-Oscar Wilde

“Toda a descida em nós mesmos é simultâneamente uma ascenção, uma assunção, um vista do verdadeiro exterior”-Novalis

“Deveríamos estar sempre bêbedos.Só isso importa”-Baudelaire

“Um pecado só o é a primeira vez”- Ricardo de Pinho Teixeira

DA SENSUALIDADE
“O prazer é a única coisa para a qual deveríamos viver. Nada amadurece como a felicidade.”-Oscar Wilde.

“São aqueles que resistem, que mais queremos beijar”-George Michel

“O poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente”-F. Pessoa

“Não há um poema em si, mas em mim ou em ti”-Octávio Paz


DA BELEZA:
“No mundo só há um templo: o corpo humano”-Novalis

“É no céu que tocamos, quando tocamos nm corpo humano”-Novalis

“Toda a beleza perde o sey fuor um dia”-Shakespeare

“Para que vives se lamentas a tua juventude?”-Lord Byron

“Atraem-nos mais as canções que não escutamos”-John Keats

“Lembrem-se: é melhor ser uma estrela cadente do que uma estrela decadente”.
-Ricardo Pinho Teixeira

“Se alguém te perguntar o que quizeste dizer com um poema, pergunta-lhe o que deus quis dizer com este mundo”-Mário Quintina

DO AMOR
“O mistério do amor é maior do que o mistério da morte” Oscar Wilde

Coração forte, espírito livre, se se prender o nosso próprio coração, firmemente, aprisionando-o, pode-se permitir ao nosso espírito muitas liberdades; já o disse antes, mas ninguém acredita se já não o souber...” Nietzche

“Aquilo que é feito por amor ocorre sempre para além do bem e do mal”-Nietzche


DA MORTE
“Não leves a vida demasiado a sério; nunca conseguirás sair dela vivo”-Hubbard

“Porque é que haveríamos d eter medo da morte? Porque enquanto existimos a morte não está aqui, e logo que ela vem, nós não existimos”-Epicuro

“Não s epode morrer no meio do quinto acto”-Henrick Bsen

“Relativamente àquilo acerca do que não nos podemos pronunciar, devemos guardar silêncio”-Wittigenstein
“O estado a que a morte nos restitui, é o nosso estado original”-Schopenhauer

“A vida pode ser encarada como um sonho e a morte como um despertar do mesmo”
-Schopenhauer

“O pensamento do suicídio é um poderoso consolo: através dele uma pessoa supera muitas más noites”-Nietzsche


DE DEUS
“ A gota torna-se oceano quando atinge o oceano, a alma torna-se deus quando alcança deus”-Angelius Silesius.

“Deus é o mundo, porque nele vivemos, nele nos movemos e existimos”-Anónimo

“É-se extremamente desonesto para com o nosso deus: não lhe é permitido pecar”
-Nietzsche

“Deus morreu”-Nietzche

“Nietzsche morreu”-Deus

“Onde não há deuses reinam os espectros”-Novalis


DA MORAL
“Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”-Kant

“Não comeces algo que já sabes como acaba”- Ricardo de Pinho Teixeira


DO CASAMENTO
“Conselho como adivinha
-Para que os laços não rebentem
-tem de tentar corta-los primeiro”-Nietzsche

“O casamento significa uma nova e mais alta época do amor. O amor sociável e vivo”
-Novalis

“A filosofia nasce com o casamento”-Novalis

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Dai-me um sorriso.

Dai-me um sorriso,
que seja de criança
que eu dele bem preciso
na tristeza da esperança.
Quem nos deu a vida
deu-nos lágrimas a chorar,
a cada um sua medida
sem que as possa secar!
Quando uns olhos choram,
deixai-os, deixai-os chorar,
é a tristeza a esvaziar!
Confortai-os com a esperança,
com o sorriso d'outro olhar;
o sorriso duma criança
que faz as lágrimas secar!
........xxxx............
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Oba América

Os de África raptados,
Os que tiveram senhores,
Foram agora libertados
Por largos voos de condores!

Houve tanta, tanta opressão,
Que tornou a mudança urgente!
Nunca haverá livre nação
Se nela houver oprimida gente

Há quem diga que muito te ama,
Mas só te quer duma só cor
E há um Klan que não desarma,

Mas, no céu ha novo esplendor
E nele o arco-íris Obama;
A esperança num redentor.
..............xxxxxxx......................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar