Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Poema Desorçamentado!

Orçamento para isto!
Orçamento para aquilo!
Gasta-se mais que o previsto!
Pouco importa discuti-o!

Muito gasta o Governo
E também o governado!
Ambos vivem do mesmo;
Vivem do subsidiado!

Depois clamam aqui-del-rei!
Que a vida está pela hora da morte
E pagar o défice não deve ser lei!!

Mas verdade, de todos sabida,
É que quando nos chega a morte
Ficamos com um défice de vida!

Porém,
Voltando à questão
de bem governar,
governe cada um seu tostão
que governada fica a nação
e ninguém fica a ladrar!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

TRAVO AMARGO NO DOCE DA TEIXEIRA... DOS SANTOS!

TRAVO AMARGO NO DOCE DA TEIXEIRA... DOS SANTOS!

Normalmente, os remédios são intragáveis, mas lá terá que ser para um doente se restabelecer. Onde não há pão todos ralham e ninguémtem razão! Portugal está doente!
Feito o diagnóstico avança-se para a cura! Temos vivido acima das nossas possibilidade! Andou-se a gastar num tempo de aparente fartura até à realidade da tesura! Os nossos credores já nos mandam apertar o cinto!

Portugal vai transformar-se num imenso ginásio nacional!
Vamos ter aulas de ginástica! O orçamento do Estado é um receituário!
Por exemplo: Atendendo que mais de metade da população está obesa, temos que comer menos fora para emagracer.
É melhor ir a pé para o trabalho. É terapêutico! Levar almoço de casa, na marmita, dá mais segurança alimentar!
Fazer férias em casa dá paz de espírito ao corpo e à carteira!
Não comprar jornais e revistas só para saber que um apresentador de televisão está de luto pela morte do seu cão ou que A anda metido com B, ou que um sucateiro pesca robalos à vara!

Respeitem a natureza. Deixem crescer a relva nos jardins e nas rotundas ou ponham simples pedras decorativas, mas não as gastem todas, porque vamos precisar de comer muita sopa de pedra!
Rompam a roupa até ao fioco e não a deitem fora só porque não se usa o amarelo. Fumem só próvisórios, nunca definitivos.
Evitem muitos brinquedos para para os filhos, mas brinquem com eles!
Não peçam aumento de ordenado. Contentem-se em estar empregados!

Políticamente, como o território de Portugal não aumentou, não peçam mais Concelhos nem regionalização. Olhem a Madeira, só quer “mamar”! Mas a “vaca contenental” está a secar! A Madeira será mais ao natural!

Esta receita é para os próximos quatro anos. Preparem-se para o travo amargo na doçura do doce da Teixeira... dos Santos!
Veremos se até os políticos; (donos do Ginásio Nacional de Portugal) estão mais magrinhos, não na engorda como tem sido moda!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Que bom para o Haiti seria...

QUE BOM PARA O HAITI SERIA

Que bom para o Haiti seria
Se um deus bem lhe quizesse,
A tragédia não teria
Tantos mortos que morresse,
Mas os deuses não têm culpa,
Não são bons engenheiros
E depois ainha há a desculpa
Da vida em palheiros
Por falta de dinheiros!

Como consolação,
Como final feliz
Cada religião tem expressão do:
“Deus assim quer,
Deus assim quis!”

A solução será viver e morrer feliz
Em divina comédi
Morrer em divina tragédia
E no final os vivos dizerem,
Como consolação:
Deus assim quis
Assim o quer?

Uns vivem com mel,
Outros com fel,
Uns em casas de betão,
Outros em casas de papel!

A conclusão é que :
Deus aainda não fez o mundo perfeito,
Ainda está em ajustamentos,
Ainda em em construção,
Com muitos terramotos,
Com milhares de mortos,
De enterramentos,
Com orações como solução!

Mas, que bom para o Haiti seria
Se um deus bem lhe quizesse,
Pois a tragédia não teria
Tantos mortos que morressem!
Entretanto o tempo passa como tem passado,
Sem que um deus um mundo perfeito faça
E altere este .....desgraçado!
....................xxxxxxxxxx..........................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo (figas de saint pierer de lá-buraque)
Gondomar

Que bom para o Haiti seria...

QUE BOM PARA O HAITI SERIA

Que bom para o Haiti seria
Se um deus bem lhe quizesse,
A tragédia não teria
Tantos mortos que morresse,
Mas os deuses não têm culpa,
Não são bons engenheiros
E depois ainha há a desculpa
Da vida em palheiros
Por falta de dinheiros!

Como consolação,
Como final feliz
Cada religião tem expressão do:
“Deus assim quer,
Deus assim quis!”

A solução será viver e morrer feliz
Em divina comédia,
Morrer em divina tragédia
E no final os vivos dizerem,
Como consolação:
Deus assim quis
Assim o quer?

Uns vivem com mel,
Outros com fel!
Uns em casas de betão,
Outros em casas de papel!

A conclusão é que :
Deus ainda não fez o mundo perfeito,
Ainda está em ajustamentos,
Ainda em em construção,
Com muitos terramotos,
Com milhares de mortos,
E de enterramentos,
Com orações como solução!

Mas,
que bom para o Haiti seria
Se um deus bem lhe quizesse,
Pois a tragédia não teria
Tanta gente que morresse!
Entretanto,
O tempo passa, como tem passado,
Sem que um deus um mundo perfeito faça
E altere este; ..
Um desgraçado!
....................xxxxxxxxxx..........................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo (figas de saint pierer de lá-buraque)
Gondomar

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A esta hora

a esta hora milhões morrem de fome
a esta hora milhões morrem de sede
a esta hora a miséria milhões consome!
a esta hora está tudo...como não deve
a esta hora os ricos estão mais ricos
a esta hora todos pedem felicidade
a esta hora ouve-se milhões de gritos
a esta hora milhões pedem caridade
mas a esta hora
onde estão os bons governos?
a esta hora
onde estão as boas pessoas?
a esta hora
onde está o que merecemos?
a esta hora
vindos de muitas lisboas
vêm pedidos para parecermos felizes
boas pessoas...
mesmo sendo pequenos!
a esta hora
hora nunca no tempo acertada
sempre para a felicidade atrasada
a esta hora
há sempre uma maldita hora
fora de todo o tempo
sem tempo
para nova e bela aurora!
.........xxxxxxxxxxx..................
Autor: Silvino Taveira Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)




Ai
pega-se numa dor
junta-se-lhe um ai

de bocas saem ais
cavalgando ventos
uivando lamentos
entram noutros ouvidos
mas neles esquecidos!

dores não partilhadas!
dores ficam nos ares
não se pegam
não se propagam
porque à dor
à miséria
à guerra e à droga
muitos dizem:
-“não, não ouvimos nada!
connosco não é nada!

a muita dor
que de muita boca sai
muitos ouvem
muitos pensam ou dizem:
-“oh! foi apenas só mais um ai!”
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Autor: Silvino Taveira M.Figueiredo.
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)





Até um dia

Quantos kms faz com um litro?
Um carro quanto gasta aos cem?
Eis preocupação da relação entre
O gasto e a produção!

Mas,
Eis uma nova questão:
Quantos poemas se fazem com
Um simples pão?

Por acaso,
Sim, por acaso,
Conheceis vós a poesia dos
Corpos esqueléticos dos poetas
Da Etiópia,
Da Eritreia ou do Sudão?

Que poesia
Se lê nesses corpos,
Que se arrastam pelo chão?

Cada um dos seus salientes ossos
É lança que se crava em nossos Corpos!

Terão os poetas falta de canetas?
Terão falta de tinta?
Falta de papel ou de informação Sobre a rima dos sonetos?

Não.
Se desess esqueléticos corpos o Espírito tivesse, ainda,
Força de expressão,
A primeira e talvez o único verso,
Que diria seria:
Pão.

Povos que vivem de rastos
Sem restos do nosso pão!
Enquanto que nós;
Poetas de barriga cheia
Fazemos poesia sobre
Barrigas vazias
Da Eritreia,
Da Etiópia ou do Sudão!
Até um dia.Até um dia.
Até que famintos povos,
Que nesse estado estão,
Dêem tareia
E estraguem a rima aos
Poetas de barriga cheia!

Mas,
Voltando à questão inicial da
Preocupação da relação
Entre o gasto e produção, Pergunto:
Quantos versos não se fariam com
Uma simples sopa,
Com um simples pão,
Na Eritreia, na Etiópia, no Sudão
Ou até aqui, ou até no Haiti?
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Autor: Silvino Taveira M. Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)



AJUDEM
Milhões de homens
E mulheres fazem amor!
Mas,
Ainda muito por fazer!
Por favor, ajudem.
.........xxxxxx................
Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Incendiou duas cabeças

Incendiou duas cabeças!
Ele achava que não merecia, mas ouvia:
-“Tu não ajudas nada! Não fazes nada!
Mas, ó querida, é só pedires. Diz lá que eu faço.
-“Só pedir?! Então não vês o que é preciso fazer? Não vales nada, senão fazias sem perguntar!
Ele não achava justo tal recriminação, até porque contribuía com seu cabedal para cada refeição, além de a conduzir até ao hipermercado e ajudá-la nas compras, conduzindo o carrinho, pagar as contas e até com ela jogar à bisca!
Mas, ela era exigente! Queria que ele em tudo fosse competente e em tudo ajudasse. Tudo o que não sabia ele tinha que aprender! Bastava ver fazer, segundo ela!

Que fazer? Ele Andava triste. Mesmo triste por ser tão incompreendido, embora reconhecesse ser um pouco distraído e por vezes vê-la a trabalhar, e ficar só a olhar o seu jeito e eficiência!
Ela pouco reconhecia a ele o seu talento para outras coisas que não as do sustento!
-“Estás a ver? Seu cegueta! Estás aí parado e eu aqui a fazer tudo! Depois admira-te de eu dizer que não vales nada, que não sabes fazer nada!
Tu, que te dizes um homem moderno, saíste-me cá um songa!”
Estas cenas repetiam-se frequentemente.
Ela andava desnorteado. Precisava de estabilidade mental. Não. Assim não dava. Não podia continuar. Não podia ser. Tinha remorsos de não saber fazer o que ela queria! Logo ele, que tanto queria agradar-lhe! Que fazer? Decidiu. Naquela manhã, os ponteiros acercavam-se das 11. Ela andava a jardinar. Decidiu tomar radical decisão; incendiar a cabeça!...
Antes dela chegar. Seria uma supresa. Imaginou a cena antes dela chegar: uma fricção e um clarão duma cabeça a arder.
Sentia remorsos por não ter feito isso há mais tempo. Então, quando ela já subia a escada, a caminho da cozinha, zás, puxou dum fósforo, incendiou-lhe a cabeça e a do fogão a gás!
Ela entrou e abriu a boca, de espanto!
-“Ia fazer o almoço”, disse ele.
-“Deixa estar. Tu não sabes. Eu faço”. Disse ela., docemente.
Ele deixou. O almoço estava uma maravilha.
A cena final foi:

”-Que lindo menino! O meu querido hoje acendeu-me o fogão!
Vês que como quando queres sabes ajudar!”

Um eco dum repimpado beijo, pespegado na face, soou na cozinha.
-“É só pedires” respondeu ele num intervalo do palitar dos dentes!
Vamos jogar à bisca?, perguntou.
Ele só quer ajudar!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A linguística num tempo coneiro!

A linguística dum tempo coneiro!

Exerto dum diário dum monárquico, escrivão camarista, algures numa vila transmontana que estava a ser republicanizada por quadros do Partido Republicano Português infiltrados nos Partidos Progressista e Regenerador. Aqui vai:

“Quinta-Feira, dia 6.
Viva el rei...e viva eu...

Mesmo maleitado, hoje fui escrivar a reunião camarista.
Logo depois de a vereação haver chorado, fartamente, em acta a morte do presidente,(tinha morrido diarreiado) o vereador Acácio botou língua que assume, como é usança, a presidência da câmara municipal por ser o mais antigo. Em vez do costumeiro juramento que lhe dei a jurar, relinchou:
-Viva el-rei...e viva eu...
O vereador Acácio tem ganas de efectivar na presidência o que é perigoso pois é monárquico de dia e republicano pela calada da noite.
Por me achar diarreiado não fui ao velório e antes dei mando para que fosse a minha Augusta. Está um tempo coneiro e eu com um corrença tal que até já trago as hemorróides em flor!”

Nota do postador: Adorei. Se quiserem saber mais consultem o JN, de Domingo p.p., página 58.

Vou indagar, junto do Instituto de Meteorologia, se o tempo corrente é um tempo coneiro! É que ando já cá com uma corrença tal que tardo a ficar com as hemorróides em flor!
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Postador: Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar

sábado, 16 de janeiro de 2010

EVOLUÇÃO PARA O SOCIALISMO
Descansem que não vou fazer uma dissertação científica sobre a evolução dos povos para o socialismo. Apenas uma divaga~ção sobre eventuais caminhos civilizacionais.
Para começar, parto do antes e depois da Revolução Francesa e da Industrial. A primeira porque deu voos aos povos para uma maior participação na discussão da “cousa pública”, a segunda porque alterou a origem da riqueza humana!
Durante milénios a riqueza de cada um assentava nos hectares de terra possuídos, na sua exploração, sendo para tal facto necessário empregar milhões de braços! Só que, depois da Revolução Industrial, com a chegada da máquina a vapor e da electricidade, o homem deixou de estar dependente da produção dos bens da terra para depender dos produtos feitos pela máquina e com eles aceleradamente enriquecer!
As subsequentes guerras civis europeias, na emersão das Cidades Estados para identidades nacionais, assim como as perseguições religiosas ou crises de fome, (a crise da batata na Irlanda) levaram a milhões de pessoas em demanda do novo mundo; as Américas!
Uma vez chegados, a fartura era tanta, tanta era a vastidão dos horizontes, que fácil se tornou roubar terras a quem as tinha nas terras dos bizontes. Sabe-se que na Guerra de Cessação, Lincoln atraíu para as fileiras do Norte milhares de alistados alemães, vindos da guerra civil, promentendo (se vitorioso, o que veio a acontecer) muitos hectares de terras aos soldados, para o assentamento das suas famílias. Depois foi o subsequente desenvenvolvimento que a milhões tornou fácil o “veni, vidi, vici” de César!

Os EUA, assim como os países da América do Sul, tornaram-se grandes paraísos das árvores das patacas, tendo originado que originais consciências comunais dos povos, delas previamente imbuídos, rapidamente desaparecessem!

Antes da Revolução Industrial os povos viviam e estavam habituados a viver em pequenas comunidades, à divisão e partilha de tarfeas comuns, a que todos estavam obrigados. Tudo isso, foi-se diluindo à medida que se ia descobrindo que, enfim livre, um homem podia viver sem precisar dos outros ou para com eles ter obrigações, tanto morais como materiais!

Até recentemente, compreendeu-se a razão do espírito americano do “enriquece ou deixa enriqueceer”.
Só que, com a evolução da sociedade; tanto a nível industrial como social, a terra deixou de ocupar tantos braços, sendo estes substituídos pelas máquinas. Está-se a chegar, novamente, a um novo espírito comunitário, ou seja: é preciso ocupar todos os braços, dar-lhes uma tarefa.
Tal só é possível com mais e melhor Estado, que cuide duma harmoniosa política social para todos; o tal socialismo democrático!

Na agricultura faz-se o pousio das terras para que re refaçam do desgaste, só que no frenesim da sociedade consumista ninguém quer parar as máquinas produtivas, que dispensam braços!
Mas, acontece que os braços também tem barrigas que precisam de alimento! Daí que, para evitar graves convulsões, a necessidade de politicas sociais para quem não tem trabalho, tanto na terra como nas máquinas, embora haja resistência dos contribuintes, mas não há outro caminho.

É nesta sequência, porque não há mais terras para distribuir nem mais necessiade de máquinas para produzir, que se chega ao ponto do aparecimento dum Barack Obama, para pagar saúde a quem não pode e puxar as orelhas aos “fats cats”, ou até mesmo um Lula, que no seu primeiro mandato era que cada brasileiro tivesse o seu café da manhã. Vejam só! Outro socialista!

O actual sistema produtivo, sempre imbuído de objectivos e metas a atingir, tem de afinar a sintonia entre quem produz e quem consome.

Das duas uma: ou se afina o número de máquinas para produção básica necessária aos consumidores ou se reduz o número destes, o que já está a acontecer nas sociedades industrializadas, porque uma vez que meteram a mulher no sistema, esta não tem capacidade simultânea de trabalhar e de procriar filhos para aumentar a população, em número suficiente para aumentar a população do país. Seria necessário cada casal ter três filhos.

Olhando às condições sociais-laborais tal não é possível. Se querem consumidores a juzante há que cuidar de políticas deles criadores a montante!

Quando se vê um pobre, há que decidir; ajudá-lo a enriquecer, para se tornar um consumidor, ou deixá-lo morrer para não consumir.....a sociedade!

Não se esqueçam que os braços também tem barriga e quando não há pão todos ralham e ninguém tem razão!
A evolução tende para a tal Aldeia Global, onde todos terão lugar, todos direitos e obrigações, sem que uns ganhem milhões e outros só tostões!
É que já não há mais terras para descobrir, não mais índios para roubar!
Há apenas que saber evoluir para partilhar: o tal socialismo democrático, para pagar saúde a quem não pode e dar trabalho a quem precisa ou na sua falta encher-lhe a barriga! O tal socialismo democrático. Não há outro caminho. O globo é uma aldeia global! Nas aldeias o trabalho é comunal!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Il-faut planter plus d'arbres, plus de vies!

Uns falavam
...e a terra tremeu!

Uns beijavam-se
...e a terra tremeu!

Uns dormiam
...e a terra tremeu!

Uns comiam
...e a terra tremeu!

Uns escreviam
...e a terra tremeu!

Uns se divertiam
...e a terra tremeu!

Muito ruíu,
muito na noite caíu!

Veio a aurora,
nasceu o sol,
tremeu, como a luz duma vela, com o que viu!

A vida é como um vela,
que treme com um ligeiro sopro,
e ao seu ritmo dança,
como a vida em Port-au-Prince,
que entre vida e morte balança!

Haiti,
antes floresta dourada!
agora terra despida,
sem árvores,
sem vida!

A vida é como a chama duma vela
que, comme en Port-au-Prince
entre la mort et la vie balance!

Il-faut planter plus d'arbres, plus de vies.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Do velho herdeiro!

Cada ano novo é criança,
filha dum tempo velho,
que tem sempre a esperança
num novo tempo mais belo!
mas,
dos tempos velhos são filhos
quem a tempos novos dão sarilhos;
e estes em seus maus momentos
culpam sempre os velhos tempos!

Afinal,
cada tempo novo
novo quer ser por inteiro!
mas,
olhando para o espelho,
vê que dum velho é herdeiro!
e que única coisa boa,
que recebeu como herança,
foi uma dose de esperança
para no seu tempo gastar,
espera-se que não seja à toa,
porque,
se novo tempo quiser ser tempo novo,
por inteiro,
não pode fazer os mesmo erros
dos tempos velhos,
de que é herdeiro!

Oxalá que faça bom uso da esperança
que recebeu como herança.
Oxalá.
............xxxxxxxxxxx...................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Não procuremos os culpados!

Não procuremos culpados,
não queiramos dar-lhes voz,
é que uma vez encontrados
estão dentro de nós!

Ora,
se já feitos nascemos,
tudo o que fomos
e o que seremos
seremos a soma de virtudes e de defeitos!

Mas,
ao fim e ao cabo,
nunca desistimos
de atribuir as Virtudes a Deus
e os Defeitos ao Diabo,
mas,
a verdade,
a verdadinha,
é que ambos no Mundo
fazem sociedade!

Não procuremos os culpados,
então a gente não sabe,
desde sempre,
que são deuses e diabos?

Não queiramos dar-lhes voz,
porque: uma vez encontrados
estão dentro de nós!
..........xxxxxxxx....................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

No Além predomina o Comunismo!

No Além, a maioria é comunista, senão vejamos:
O Comité Central Celestial, no Céu, a cada um dá a sua dose de felicidade. Nem menos nem mais.

Também, numa secção do Além; o Inferno, todos são grelhados do mesmo modo, com a mesma intensidade! Não existem serviços de protecção civil!

Só no Purgatório é que há discriminação! Uns purgam mais que outros antes da promoção para a usufruirem das delícias celestiais.
Aí sim, funcionam as cunhas!; ou seja as missas por alma de..!
O Purgatório é a receita da igreja!
Quanto mais missa mais benefissa!

Conclusão. No Além predomina o comunismo!
Só no Purgatório é que reina o Capitalismo! As cunhas! A corrupção!
Autor desta descoberta: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sabeis onde moro?
« em: Hoje às 12:43:32 » Citar Modificar

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Sabeis onde moro,
o que sou,
onde estou e
quantas vezes lá vou?

Sou trabalhador de mim,
a prazo, a termo,
mas não tenho estabilidade porque
o mundo dela enfermo!

Tanto se é tudo como
se é nada,
mas, o queremos,
para todos,
é que tudo fosse um mais ou menos!

Assim,
com tanta instabilidade,
uns dos outros não sabemos!

Sabeis onde moro,
o que sou,
onde estou e
quantas vezes lá vou?
.................xxxxxxxxxxxxxxxx................ .....
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Carvão poétco

CARVÃO POÉTICO

Todo o homem come pão
e para seu pão trabalha,
com poesia no coração
quer a outros mostrá-la!

S. Pedro tem bons poetas
Assim como bom carvão!
Precisam-se descobertas
E saber onde estão!

Agora há um presidente,
Que muitos quer encontrar!
Basta só seguir em frente
Para em muitos tropeçar!
..............xxxxxxxxx................
Silvino Figueiredo

sábado, 2 de janeiro de 2010

As raízes do *odido Zé Pagode!

Vamos lá tornar claro,

esclarecer uma situação

nunca antes esclarecida,

que não está nos tratados!:

é a questão da criação

e a origem da nossa vida,

pois se todos gostam de *oder,

e se tal dá muito prazer,

se um ao outro *ode,

então, no acto de nascer,

já se nasce muito *odido

como nome de Zé Pagode!

E se sai à mãe

na vida continua *odido,

se sair ao pai *ode quando pode!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

As "bocas" do cidadão Presidente!

AS BOCAS DO CIDADÃO PRESIDENTE!
Para valorizar a ética republicana, começo por dizer que o cidadão Presidente da República Portuguesa não consegue libertar-se da sua formação económica-finaceira e tende a ver a sua função presidencial sob esse mesmo prisma! Como tal, na alocução de Ano Novo, aos Portugueses, não resistiu a fazer uma exaustiva análise da situação financeira e social-económica em que Portuguel vive, mandando um fartote de recados ao Governo; tipo alertas para que este siga na direcção desejada pelo cidadão presidente, embora tente disfarçar que não! É a minha opinião! Só faltou vê-lo apresentar um orçamento de custo beneficio do que preconiza! Ora, quanto a mim, e segundo o nosso regime democrático, à luz da nossa actual Constituição, cabe ao Governo governar, à oposição apresentar alternativas e ao povo escolher. Quando criado um impasse governamental, porque os partidos não se entendem, se necessário for, então, o cidadão presidente accionará o mecanismo eleitoral para a formação de novo Governo! Claro está que, dentro das suas competências, pode mandar todos os diplomas vindos da Assembleia e do Governo para análise da sua constituicionilidade. O que não é correcto é mandar umas bocas ao Governo, para que este vá nesta ou naquela direcção, satisfazendo, deste modo ideais políticos duns Partidos, em detrimento de outros!
Um Presidente da República não é eleito para fazer contas. Para isso está o Governo e os seus ministros e a Oposição para denunciar os erros.
O cidadão presidente deve ser e estar isento. Não armar-se em bandarilheiro e farpear a coudelaria governamental. Está sujeito a levar marradas mortais. Depois, os Portugueses ficam sem touro e sem toureiro! É melhor ver a corrida da bancada e só autorizar o início da faena e ficar ver como esta acaba. No final, até pode acontecer que lhe ofereçam um par de orelhas. O rabo será mais difícil!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Rua das Bocas, 880
4510-204 S. Pedro da Cova.
Gondomar

Por que tempo novo chamais?

POR QUE TEMPO NOVO CHAMAIS?

Por que chamais ano novo
ao tempo que é tão velho,
como tão velho é o fogo
e a água fazer de espelho?

O tempo por nós não passa,
nós é que por ele passamos
e nele deixamos marca
no tempo que lhe gastamos!

Mas se, como diz alguém,
o tempo tem sua idade,
então, meditando bem;
Lar da Terceira Idade
é a Terra, na idade que tem,
a rodar na eternidade!

Mas, pergunto eu, de novo:
porquê
chamar novo ao velho,
se tão velho como fogo
e a água como espelho?

É que tempo não tem tempo,
porque tempo não nasceu,
mas sabemos todo o tempo
que cada um tempo viveu!
.......................xxxxxxxxxxxx.............. .....
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Sócio nº 15727 da SPA