Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A biografia do Major




A BIOGRAFIA DO MAJOR



PARA UM POVO IGNORANTE













Para os meus amigos que andam lá fora a lutar pela vida como eu, aqui fica um pouco da vida real em Portugal...











A biografia do Major



Valentim dos Santos de Loureiro (Calde, 24 de Dezembro de 1938), empresário, político e dirigente desportivo português.

Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, sem o terminar. Juntou-se ao exército sobre o regime salazarista e, anos depois, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a vender munições ao PAIGC que, alegadamente, matava os nossos soldados na Guiné. Foi também condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batatas" ). Isto porque estava no aprovisionamento militar e desviava géneros e bens alimentares para vender por fora.

Foi expulso, com desonra, do exército.

Foi, depois do 25 de Abril, readmitido e promovido a Major pelo Conselho da Revolução.

Desviou, alegadamente, 40.000 contos do BCP com uma transacção com um cheque em dólares americanos sobre um banco que não existia.

Como cônsul "honorário" da Guiné-Bissau usou esse título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento de jogadores e potenciais jogadores de futebol, que comprou e vendeu numa tipologia de negócio pouco digna.

Distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente do Boavista F.C. entre 1972 e 1995 e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) até Agosto de 2006. Actualmente (2008), é presidente da Assembleia Geral da mesma instituição.

Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto. Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e as de 1997 e 2001. Após ser desfiliado do PSD por ser acusado de práticas ilícitas enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente «Gondomar no Coração», que alcançou 57,5% dos votos.

Foi ainda Presidente da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e Presidente do Conselho de Administração da Empresa Metro do Porto, S.A.

Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de prisão suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado.

Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, por

Cavaco Silva, por motivos referentes aos seus "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores". Um gesto inaceitável da parte de alguns, tendo em conta o historial negro do indivíduo.

Pelos Portugueses é considerado uma Vergonha Nacional, mas infelizmente pela classe política é um herói em virtude de pertencer à corja de políticos que temos. Isto nada abona a favor do nosso país e mostra que somos um povo passivo que nada faz para o seu próprio bem futuro.

"Há um século, no mínimo, era a forca..."PARA O CONDECORADO E PARA O CONDECORADOR"



































































































E é assim a Politica Portuguesa, se for politico é tudo legal. Até quando temos de aguentar isto?










































































A BIOGRAFIA DO MAJOR



PARA UM POVO IGNORANTE
Para os meus amigos que andam lá fora a lutar pela vida como eu, aqui fica um pouco da vida real em Portugal...


A biografia do Major

Valentim dos Santos de Loureiro (Calde, 24 de Dezembro de 1938), empresário, político e dirigente desportivo português.

Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, sem o terminar. Juntou-se ao exército sobre o regime salazarista e, anos depois, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a vender munições ao PAIGC que, alegadamente, matava os nossos soldados na Guiné. Foi também condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batatas" ). Isto porque estava no aprovisionamento militar e desviava géneros e bens alimentares para vender por fora.

Foi expulso, com desonra, do exército.

Foi, depois do 25 de Abril, readmitido e promovido a Major pelo Conselho da Revolução.

Desviou, alegadamente, 40.000 contos do BCP com uma transacção com um cheque em dólares americanos sobre um banco que não existia.

Como cônsul "honorário" da Guiné-Bissau usou esse título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento de jogadores e potenciais jogadores de futebol, que comprou e vendeu numa tipologia de negócio pouco digna.

Distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente do Boavista F.C. entre 1972 e 1995 e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) até Agosto de 2006. Actualmente (2008), é presidente da Assembleia Geral da mesma instituição.

Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto. Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e as de 1997 e 2001. Após ser desfiliado do PSD por ser acusado de práticas ilícitas enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente «Gondomar no Coração», que alcançou 57,5% dos votos.

Foi ainda Presidente da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e Presidente do Conselho de Administração da Empresa Metro do Porto, S.A.

Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de prisão suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado.

Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, por

Cavaco Silva, por motivos referentes aos seus "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores". Um gesto inaceitável da parte de alguns, tendo em conta o historial negro do indivíduo.

Pelos Portugueses é considerado uma Vergonha Nacional, mas infelizmente pela classe política é um herói em virtude de pertencer à corja de políticos que temos. Isto nada abona a favor do nosso país e mostra que somos um povo passivo que nada faz para o seu próprio bem futuro.

"Há um século, no mínimo, era a forca..."PARA O CONDECORADO E PARA O CONDECORADOR"


E é assim a Politica Portuguesa, se for politico é tudo legal. Até quando temos de aguentar isto?"



























































































































sábado, 17 de novembro de 2012

Loureiro bonsai gondomrense!


LOUREIRO BONSAI GONDOMARENSE

Loureiro a caminho de se tornar um bonsai.

Um meu amigo veio visitar-me. Um Gondomarense, que vivia perto da Câmara e que tinha um loureiro, que há muito lhe dava preocupações! No seu quintal, que não era muito grande, o loureiro tinha vindo a crescer, a crescer e, embora no início até dele gostasse, rapidamente a sua sombra impedia que ervas aromáticas se desenvolvessem! Apenas ervas daninhas cresciam à sua volta! Pediu-me conselhos, porque, dizia ele, eu percebia da poda!

Eu não. Eu percebo tanto como tu. De vez em quando, apenas dou umas tesouradas nas oliveiras e nos loureiros que tenho, e quando ganham filhotes, que fazem muita sombra ao redor, volto a tesourar. Disse eu.

Mas, vendo que meu amigo, realmente, precisava de ajuda, e como não tinha jeito para a poda, eu, como conheço alguém no tribunal, que é jardineiro nas horas vagas e nos fins-de-semana, dei-lhe o contato. Passados uns tempos, novamente meu amigo fez-me uma visita e disse que o técnico do tribunal era muito competente e que tem vindo a tosquiar o loureiro. Não tarda, diz ele, que segundo técnica de poda adequada fique um lindo loureiro, mas muito mais pequeno, mesmo pequenino; tipo bonsai, que depois será retirado do quintal e ficará num vaso, como planta ornamental de interiores! Mostrou-me a foto do andamento da poda. –“Ainda está muito grande!”, Disse eu

-“Sim, mas o jardineiro do tribunal disse-me que lá para o ano já estaria pequenino e logo que ficasse um bonsai podia ficar dentro de casa.”

-“Ah. Vais ver que vai durar muitos anos dentro de casa. Além disso, ainda podes oferecer umas folhinhas para aromatizar pratos gastronómicos, muito apreciados por gente da alta; políticos, malta da justiça, do governo, etc. Pessoal que paga bem. Sabes como é; depois mandam as contas para os off-shores. Um raminho de loureiro ou de oliveira faz sempre jeito em casa! Rematei eu. Logo que acabei de falar em políticos, meu amigo desatou a chorar, chamando-lhes nomes feios!

Vá lá. Não chores. Disse eu, continuando: São uns inocentes. O Povo é que não os compreende!

Eles fazem tudo pelo e para o bem do Povo. Disse eu.

Continua a podar o teu loureiro. Quando ficar um bonsai, talvez fiques famoso por teres o primeiro loureiro bonsai gondomarense, em casa, reformado do quintal!

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Autor desta poda: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ter filhos é dar sinais exteriores de riqueza!

Filhos; sinais exteriores de riqueza!


O Homem, dito ser gregário, tende na sua evolução a ser solitário e caminhar para a sua extinção.

Um homem, quando em grupo, tende nele a desenvolver o seu egoísmo individual e a separar-se do coletivo!

Da terra, que tudo dava, onde trabalhava e dela se alimentava passou para a ambição de ter máquinas para tudo, para a em tudo aumentar a produção!

Pouco a pouco, braços humanos foram sendo dispensados, porque as máquinas os substituem e tudo fazem! Empresas, de reestruturação em reestruturação, com mais máquinas e menos braços aumentam a produção, mas, no mundo desenvolvido, provocam diminuição da população! Depois, surgem os gritos de socorro dos governantes, do “aqui d’el rei” que lá se vai a nossa grei!

Em Portugal até o Presidente da República, e não só, anda preocupado pela fraca produção da natalidade. Todavia, se antes braços humanos eram precisos para trabalhar a terra, agora sobram para trabalharem em fábricas que os dispensam por falta de trabalho. É com este receio do futuro que homens e mulheres, não abdicando de ter relações sexuais, evitam ser pais, porque os filhos já não são investimento, mas sim só sarilhos e despesas a mais, até muito tarde, sem que se vislumbre garantias sociais de retorno! Os empresários tendem a ver em cada pessoa apenas um número, confundindo homens e mulheres com simples máquinas de produção para obtenção do máximo lucro e sem grandes preocupações sociais, só as tendo quando por lei obrigando, mas nem sempre cumprindo. A do aumento da natalidade não é com eles! Só querem consumidores! Só se preocupam em aumentar as vendas, procurando novos mercados, mas, ponto central deste meu artigo, pergunto quem é que se preocupa com a produção de novas gerações de futuros consumidores! Será que um dia as máquinas vão ter barrigas e estômagos para comer em e vestirem têxteis, de acordo com a moda? Será que vão ter sexo e terem relações sexuais? Usarão a pilula e o preservativo?

Em Portugal, ou na Europa, quais as políticas sociais que garantam, senão o aumento da população a estabilidade do número atual dos habitantes?

Por um lado queixam-se da baixa natalidade, mas por outro fazem campanhas agressivas para o uso do preservativo e da pílula, e aconselham a programar a conceção dos filhos, como se cada casal fosse uma empresa, com seu plano de atividades e respetivo orçamento!

Nos tempos atuais, alguém espera que um casal tenha, em média, já não digo três, para aumentar a natalidade, mas dois filhos? O que se constata é a tendência dum só filho por casal ou até nenhum! Como tal, Portugal, verá o número de portugueses a diminuir, progressivo, mas drasticamente! Não é só Portugal, mas sim toda a Europa a sofrer as consequências da emergência económica da China, a “fábrica do Mundo”, que abastecerá o Mundo do que precisa!

Se aqui os enfermeiros queixam-se de só ganhar 5 euros hora, na China ganham 6 euros dia! Assim, as perspetivas são negras, porque um bilião e trezentos milhões de Chineses, apesar da política de natalidade ser de só uma criança por casal, há milhões que serão explorados durante muitos anos, para desgraça dos europeus, e de todo Ocidente desenvolvido, cada vez menos competitivo! De quem é a culpa? Lembram-se da batalha entre o 7º de Cavalaria americana, que foi derrotado pelos índios na célebre batalha de Little Big Horn? Pois é: Os soldados, comandados pelo Coronel Custer, ficaram muito admirados por, naquela ocasião, em vez de depararem com índios apenas munidos dos seus cavalos, de suas lanças arcos e flechas, verem que tinham carabinas Winchester e Sharp, mais modernas do que as usadas pelos soldados do 7º! Foi uma carnificina. Os brancos foram derrotados. Morreram todos! Do Coronel Custer só sobrou seu cavalo; o Comanche!

Não resisto a transcrever parte da batalha; “Alguns dos índios estavam armados com as recentes espingardas Winchester e Sharp, enquanto as forças militares usavam carabinas mais antigas.” Pergunto eu: Quem deu ou vendeu as armas aos índios? Foram os brancos, negociadores de ouro o de peles! Não tiveram prurido algum em que elas serviriam para matar irmãos da sua raça! Atualmente, a crise é devido à transferência das fábricas e tecnologias ocidentais para Oriente, agora, quais armas de preços mais baixos, põem o Ocidente de rastos! Isto ainda é só o início da batalha! O Ocidente, como já puco vende e pouco produz, e o que precisa vem tudo do Oriente, a quem alguém vendeu tecnologias para “foder” o Ocidente!

Agora, a cada Alemão, Inglês, Francês ou Português e outros povos vários só resta ter vida ao nível do Chinês. Na China a lei obriga só permite um filho por casal, mas aqui, em Portugal, voluntariamente, os casais não querem fazer gente! Ter filhos é dar sinais exteriores de riqueza!

Os casais têm medo que cada filho que nasça vá logo para o desemprego, além de já nascer “caloteiro”, com uma dívida externa de trinta mil euros à cabeça! Reforço que ter filhos é dar sinais exteriores de riqueza! O Homem tende a viver só, cada vez com menos companhia, e o tal mundo desenvolvido tende a ser governado por robôs! O Homem, cada vez mais, rodeado de robôs, será, enfim, feliz!

Se ainda tiver mulher, esta também será: “aquela máquina!”!

O único ponto positivo que vejo, é a Natureza ver-se livre da poluição humana e talvez os mares, os rios e os ares voltem a ser, naturalmente, puros! Sem máquinas!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Declaração de voto contra o socialismo segundo "São Marcos"




DECLARAÇÃO DE VOTO CONTRA O SOCIALISMO SEGUNDO “SÃO MARCOS”.



O Marco Martins, não tem culpa alguma! Culpa tem os responsáveis do Partido Socialista que o escolheram.

Nada eu tenho de pessoal contra o candidato proposto pelo PS à Presidência da Câmara de Gondomar, mas sim ao seu comportamento político, que não se adequa à desejada unidade do território e povo Gondomarense.

Cada pessoa é o que é, com suas características próprias, mas quando inserida no coletivo dum Partido, que tem um Ideal, neste caso o do Socialismo, tem que defender o ideal coletivo, não o contrário. Ora, Marco Martins, já me deu motivos de egoísmo democrático.

Pouco tempo, após o início do seu mandato, li eu, na altura no jornal “Progresso de Gondomar”, os seus protestos contra o fraco retorno, previsto no Orçamento da Câmara, da receita que a sua freguesia gerava para a Câmara. Para ele, para o seu “socialismo”, depreendi eu, receita gerada pela sua freguesia a ela teria de ser retornada, em forma de investimentos! Fica-lhe bem defender os interesses da sua freguesia, mas um socialista deve compreender o valor da solidariedade e abdicar de egoísmo uni direcional do “Venha a nós”, esquecendo os outros. Com este socialismo ou solidariedade Portugal nunca teria beneficiado da Europa e seus dinheiros, a fundo perdido, para o seu desenvolvimento. Nalguns casos em 70% dos custos das infraestruturas. Tem de pensar que, um Presidente concelhio, ao elaborar um orçamento, não pode, do bolo das receitas das partes que as geram a elas estornar investimentos do mesmo valor, mas sim, tirando a quem mais tem para desenvolver freguesias que mais precisam! Ou não será isto socialismo? Se um presidente de junta deve preocupar-se com o desenvolvimento de todos os lugares da sua freguesia, um presidente de câmara deve preocupar-se com o desenvolvimento de todas. Neste casp, o Major não foi um bom exemplo, pois que demorou quase vinte anos a dotar uma freguesia; a de S. Pedro da Cova, com um edifício sede de freguesia. Uma gritante falta de sentido de Estado. O que agora acontece é que o edifício está pronto e Major vai embora,quando a freguesia parece que vai perder identidade própria, porque a outras será agregada!

Como é que o PS escolheu um militante: Marco Martins, com características divisionistas?! Nessas leituras, no “Progresso de Gondomar” li o seu brandir de “Rio-Tinto a Concelho”, mas, isso agora está fora de questão. Está mais, até como defendo, para haver só uma unidade administrativa da Grande Área do Porto e, como as freguesias, Gondomar talvez tenha de ser agregado. Que unidade gondomarense pode projetar um candidato de tendência secessionista?! Está arrependido? Eu perdoo, mas não esqueço. Por isso, não acho conveniente a sua escolha, pelo P.S., mas eu não nem político nem analista. Apenas emito a minha opinião, que tento fundamentar

Pode ser do interesse do Partido Socialista, mas não do interesse de Gondomar, com certeza. Pode o P.S. ter analisado que, tendo o Marco Martins características reivindicativas, acho bem que tenha, concite o apoio do eleitorado rio-tintense, o maior do concelho. Por causa desta escolha o meu voto não vai para o P.S, pois o seu ”socialismo” é bom a defender os interesses duma freguesia, mas, quanto a mim, não para defender e homogeneizar o desenvolvimento de todo o território concelhio. Se for eleito, não tenho dúvidas de que, como gratidão, encarreirará o grosso do capital disponível concelhio para investimentos para Rio-Tinto e  Baguim, para ser reeleito.

Como eu não quero ouvir pregar o socialismo, segundo S. Marcos, o meu voto irá para outro candidato. Qual? Quem sabe se para o Dr. António Macedo, se ele avançar. Não é voto para o P.S.D.

Mas, claro que o meu voto independente tem um preço: tirar D. Miguel das ruas de Gondomar, dar um arruamento ao Clube Gondomarense e criar um Museu da Filigrana ou da Ourivesaria Gondomarense. A não ser o Dr. Ricardo Bexiga o Dr. Macedo merece a minha ponderação! Quanto ao candidato do P.S, de quem o líder distrital; José Luís Carneiro, de Baião, disse ser pessoa em quem se podia confiar, eu digo que não. Eu desconfio. Como é que se pode confiar num divisionista’ Onde a prova de ter abjurado?

Sou como S. Tomé, e como já vi o tipo de socialista que é o Marcos Martins, então, socialismo segundo “São Marcos”, não.

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

A força dum foda-se!

A força dum foda-se!


Sobre o cinzento do pavimento, ao longe, em rota de colisão com este observador, vinha uma jovem, aí duns quinze anos, qual estrela, de quem não era difícil adivinhar rodeada de muitos satélites! Dos seus mini calções, salpicados de pontos luzentes, sobressaíam coxas carnívoras e bem torneadas! Uma blusa, também com dourados, justinha, delimitava bem a base de dois montes Everestes, cujos cumes, alcançados dariam glória a qualquer alpinista. Bem maquilhada, entre seus lábios sumarentos via-se o brilho dum prateado aparelho corretor dentário! Seu farto cabelo, qual deusa romana, esvoaçava a cada menear do seu andar! Falava para um rapaz, que ia a seu lado, mais ou menos da sua idade, com um gorro cinzento escuro, enfiado até às orelhas, que o fazia parecer um membro dum gangue assaltador de bancos! Tenho dificuldade em descrever suas calças, porque ou eram muito descidas e largas ou não tinha pernas nem cu para as encher! Quando nos cruzámos, como réplica a qualquer coisa que o rapaz lhe tinha dito, ouvi, daquela formosa boca, um rústico foda-se. Assim mesmo! Bem alto! Sem constrangimento! Naquela rapariga, moderna, bem vestida, brilhou a rusticidade da secular pérola do foda-se! Aqui está um bom exemplo da manutenção das seculares! Qual mundo civilizado, qual carapuça! Aliás, o mundo, continua cada vez mais “fodido”, embora digam que mais civilizadamente!

Todavia, aquela rapariga moderna, após séculos de civilização, demonstrou, quando necessário, usar a força do foda-se! Usou-a com força! Com convicção! O par seguiu seu caminho. Fiquei a pensar na energia daquela rapariga. Afinal o mundo pode estar “fodido”, mas não está perdido! Aquela rapariga é um cofre da tradição de força regeneradora da humanidade!

Olhei para trás. Pareceu-me ver que as calças do rapaz estavam mais descidas e que os calções da rapariga eram mais curtos! Para onde iria e o que iriam fazer?

Depois, continuei a pensar no problema da baixa natalidade em Portugal!
Talvez aquele foda-se seja uma das soluções!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

domingo, 4 de novembro de 2012

Alpinistas judiciais!




“Alpinistas” judiciais!

Ao ler a notícia, no JN, de hoje, que o Major, mais uma vez vai recorrer sobre a execução da pena da perda do mandato “que neste momento exercer”, dei comigo a pensar que em nos Palácios da Justiça, os pobres (sem ofensa) são “bobos” da corte enquanto os “nobres” se passeiam, em ricos trajes, empinando narizes e cobertos de brilhantes recursos judiciais, perante as majestades dos Juízes!

Em roda de amigos, costumo dizer que a Justiça é igual para todos, mas é como uma escada com muitos degraus, onde só sobe quem pode e donde se cai ileso ou ferido!

Outra analogia é a Justiça ser como uma alta montanha, a cujo alto cume só bons “alpinistas”, com dinheiro para sofisticados materiais, dos Alpes suíços, conseguem chegar! Os casos de Isaltino Morais e Valentim Loureiro, que foram pronunciados, julgados e condenados, mas nem um foi para a cadeia nem outro perdeu o mandato, são exemplo destes “alpinistas”, peritos em recursos para subirem degraus até ao cimo da escada ou cume da montanha judicial! A cada condenação respondem com mais uma apelação! Sobem mais uns degraus e Advogados e Estado agradecem, pelos honorários e custas que recebem!

Já é tempo da Troika, a exemplo de mandar cortar em tudo, também exigir cortes nos recursos judiciais! A Justiça quer-se célere enão um interminável espetáculo circense de acrobatas e palhaços, em números bufos, perante Juízes, que deviam ter mais juízo!

Estes “alpinistas”, já têm idade para terem juízo, porém, quanto mais velhos mais refinados na teimosia! Deram-lhes o brinquedo do Poder, agora não o querem largar! São uns egoístas! Só de rastos é que largam o brinquedo Mando! Os pobres, esses, na sua maioria, quando vão a Tribunal ficam-se logo pelo degrau da primeira instância!

Para quando a diminuição dos recursos disponíveis? Ou é só cortar nas Freguesias, Câmaras, Empresas Municipais, Institutos Públicos, na Educação, na Saúde, nas Fundações, mas na Justiça não se corta nos infindáveis recursos judiciais?!

Para já corte-se a designação de Palácios de Justiça para darem lugar à denominação de Lugares de Justiça, porque Palácios são para palacianos, não para Povo, enquanto Lugar de Justiça é mais abrangente.

Já agora, que os Juízes deixem, neste mundo, dito moderno, de vestirem como na Idade Média. Não me venham com a treta da manutenção da tradição, porque na Idade Média a justiça era muito mais rápida, quase sem recursos! Então, porque não cumprem a tradição de julgar rápido, sem muitas delongas e sem Sindicatos nem Ordens!

Autor: Silvino Figueiredo

Soletas Voadoras!

Soletas Voadoras!


No descanso do almoço, sopa, pão e pouco mais, quatro trabalhadores em trajes andrajosos; (normais “fatos de trabalho” na década de 40 do século XX) jogavam à malha, na modalidade do 28 pontos, (alternativa à do 31) que consistia em derrubar o meco escondido atrás dum cepo!

Metediço como era, hoje mais calmo, eu perturbava-lhes o jogo com as minhas diabruras de menino de oito anos. Vai daí, um dos jogadores, suspendeu o arremesso da malha de ferro, alçou sua perna direita e num movimento rápido a soleta saiu-lhe do seu pé, e após um voo de dez metros acertou no meridiano capilar do meu crânio, abrindo-me um grande lanho, que mais parecia o Canal de Suez aberto à navegação! Não havendo, no tempo, as facilidades de se recorrer às urgências dos hospitais como hoje as há, lá foi este menino, de soletas nos pés em rap rap rap, quase dois quilómetros, até à Farmácia Cardoso, no Souto, onde o boticário, além de fotógrafo era também “cirurgião geral” e que sem qualquer radiografia, à época não havia, a olho fechou -me o canal com seis pontos de linha norte! Após a cirurgia fiquei surpreendido com a impossibilidade de falar, pois ao tentar abrir a boca, a amplitude do movimento tinha comunicação com a central craniana, que emitia mensagem dolorosa para estar calado. Foi assim uns dias, durante os quais beneficiei da isenção de respostas às perguntas do professor sobre matérias dadas!

Hoje, nestes tempos de crise, chego a temer o regresso das soletas voadoras, pois que sendo simples palmilhas de madeira, com uma simples tira de couro, tipo modernas havaianas, eram terríveis armas. Por vezes, os rapazes treinavam a ver quem lançava as soletas dos pés à velocidade do som contra o alvo! As coisas estão pretas, o povo antes de andar de pé rapado ainda tem o recurso às soletas, porém, o pessoal pode treinar em lançar  soletas contra qualquer gaspar que nos ande a atacar! As malhas são mais pesadas!

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Autor: Silvino Figueiredo

Gondomar

Mulher sai caro

MULHER SAI CARO!


Jovem, negro oriundo de S. Tomé, Inteligente, veio para o Porto frequentar o curso de medicina.

Se fosse angolano e filho de famílias diamantíferas ou petrolíferas talvez não tivesse dificuldades financeiras para tirar o curso, (até, quem sabe, com algumas facilidades de permuta?) mas como em S. Tomé as safras de cacau nem sempre são das melhores o jovem estudante, já no segundo ano, dele sentia falta, ao ponto de quase não ter cacau para comer, para pagar renda e propinas em atraso. Seu curso perigava! Desesperado, foi ter com o Abade da sua paróquia e expôs-lhe a sua desesperada situação, tanto mais que seu pai tinha falecido e apoios institucionais pátrios tardavam ou eram inexistentes.

Para trás estava, há séculos, no tempo dos descobrimentos, para efeito a utilização dos escravos, a discussão teológica se os negros eram ou não possuídos de alma! Para uns sim, para outros não, porém, aos olhos do bondoso Abade, o jovem negro era uma boa alma e merecia ser ajudado a acabar o curso.

-“ Quem sabe se ele não será um bom missionário no exercício da medicina na sua pátria, alargando o “mercado” espiritual para a Igreja?” -pensou o Abade com seus botões.”

O senhor Abade apresentou a situação do jovem aos seus paroquianos e logo surgiu um movimento de solidariedade em volta do futuro médico. Alguém logo lhe arranjou uma boa casa por cem euros mensais de renda, para onde se mudou, deixando de pagar cento e setenta onde antes estava. Depois, ofereceram-lhe sofás, eletrodomésticos, mesas, cadeiras, produtos de limpeza ( fazia questão de dizer que a limpeza fazia ele) Um grupo, de bondosas almas, pagou-lhe as propinas em atraso e prometeu estar atento a futuras necessidades. O rapaz estava cheio de sorte. Caíra no goto da Freguesia. Com o decorrer do tempo, e com a familiaridade já adquirida, alguém lhe sugeriu que arranjasse uma mulher.

Aqui, o jovem negro mostrou já ter adquirido bons conhecimentos científicos, exclamando:

-“Não. Mulher sai caro.”

Não se sabe se alguém lhe ofereceu mulher de borla ou se ele recorre a alguma empresa de relax, em nome individual, das muitas que aparecem publicitadas na imprensa, para aliviar sua tensão sexual!”

O Abade, ao saber disto, ficou preocupado, pois exemplos desta natureza ponham em causa a doutrina do: “ Crescei e multiplicai-vos”.

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar