Meu fado
O meu fado foi ter nascido
E muito tempo viver
Caminho percorrido,
Mas perdido sem te ver!
Mas logo que te encontrei
Quase que parado fiquei!
E se na vida consegui andar
Foi porque a ti me agarrei!
E nos caminhos, por onde andamos,
Um ao outro encostados,
Outros pensam e nós pensamos
Que somos sempre namorados
Desde no tempo nascidos!
Apenas só descontados
Os tempos por nós perdidos!
…………..xxxxxxxxx…………………
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Pensamento figariano político inteligente
Um bom poítico é aquele que usa sua inteligência
para descer ao nível da estupidez dos eleitos que o elegem!
..........xxxxxxxxx..............
Autor deste pensamento original e inédito.
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
para descer ao nível da estupidez dos eleitos que o elegem!
..........xxxxxxxxx..............
Autor deste pensamento original e inédito.
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Um livro
Um livro;
Parto dum corpo espiritual,
Que varia em peso,
Em tamanho,
Em medida,
Porém,
Pode o corpo da editora morrer,
Mas o livro continuará a viver
E vive vida mais comprida!
Os livros,
Nascem já educados,
Ninguém os educa,
Amados ou odiados
Tem folhas perenes,
Não caducas!
Quando um livro nasce,
Aquando da sua publicação,
Nele a esperança renasce
De mais humana condição!
Como educar uma criança?
Como se cria um livro?
O que penso e digo
É que ambos merecem muita atenção!
Se uma criança chora
Logo corremos para a mimar,
Os livros também tem hora
De nos fazer rir ou chorar!
Um livro!
Uma criança!
Qual a distinção?
Nenhuma.
Ambos merecem a nossa atenção,
Porque os dois podem ser
Da vida uma lição!
…….xxxxxxxxxxxx………….
Autor:Silvino Taveira Machado Figueiredo
-Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque-
Gondomar
(Nota: Poema feito na Escola Dramática e Musical Valboense,
aquando da apresentação do livro ”Meu poema, minha vida”, de António Bastos
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Estamos fritos!
Antes da Revolução Industrial havia o monopólio das terras por parte dos senhores!
Hoje há o monopólio das indústrias, de bens e de serviços por parte das grandes multinacionais; os novos senhores da era da economia global! Se antes os trabalhadores que serviam eram escravos, hoje são chamados de” empresários independentes em nome individual” trabalhadores (que ficam amarelos) a recibos verdes, e “colaboradores” (quase à força) ao serviço dos omnipotentes do capital, em todo o lado omnipresentes.
Antes, reinos e impérios buscavam casamentos de conveniência para fortalecimento ou aumento dos seus domínios. Hoje, o mesmo objetivo é através da agregação ou fusão de empresas para domínio transnacional.
Nas ditaduras, era o ditador que mandava e estabelecia regras, (o condicionamento industrial, por exemplo) que tinham de ser cumpridas. Embora houvesse favorecimentos às famílias da sua cor, havia limites que não podiam ser ultrapassados para além do permitido, por exemplo os preços fixados! Tudo era subjugado ao poder ditatorial! Num regime democrático (era aqui que eu queria chegar) dizem reinar a livre iniciativa e a livre concorrência, mas, mas, pergunto eu. o que é que vemos? Vemos que tal concorrência é só de fachada, porque os grandes vão comprando (abafando os mais pequenos) até chegarem ao monopólio liberal. Vejamos o paradigmático caso dos combustíveis. Apesar da existência de diversas marcas distribuidoras, o que num mercado concorrencial devia originar preços diferentes para a mesma quantidade e qualidade, o que se verifica é a cartelização dos preços praticados. Assim, até o Dr. Marques Mendes, um político do status-quo, realçou o facto de nas principais auto-estradas, os preços, apesar das descidas dos preços a montante mantiveram iguais nos diversos postos de abastecimento das diversas marcas, sendo exatamente os mesmos, à milésima! É o tal monopólio democrata-liberal, em que quem manda é o capital, impondo a sua ditadura. Para disfarçarem, criaram a Autoridade Reguladora da Concorrência, que mais não faz que o papel dum fiscal de Câmara, que vê um edifício a ser construído sem licencia, mas que não se atreve a embargar, porque outros poderes mais altos se alevantam!
Não restam dúvidas que, neste andar, com a acumulação do capital, cada vez mais em menos mãos, biliões de braços às suas cabeças serão obedientes. O Ocidente corre o risco de ser subjugado pelo Oriente, invertendo-se assim o que antes durante séculos aconteceu. Na Ásia, biliões de seres humanos, são utilizados, quase que em regime de trabalho escravo; em condições degradantes, mas produzem o que o Ocidente quer comprar, fechando os olhos e metendo a os direitos humanos e sociais na gaveta!
Se antes o Ocidente conquistava o Oriente pela força demonstrada e aplicada, hoje é a vez do Oriente conquistar o Ocidente pela força da economia baseada na força do trabalho em condições infra-humanas.
Nesta batalha, de capitalistas, quem se lixa são os novos escravos (hoje chamados de trabalhadores, de colaboradores, de empresários em nome individual, etc. Uns e outros são usados pelo grande capital, numa disputa para ver quem enriquece mais depressa. Atualmente, tudo passou a ser traduzido em números! O Homem passou a ser um número não um Ser. E por falar em números, os chineses são um bilião e quatrocentos milhões, os indianos um bilião e duzentos milhões. Se a isto juntarmos o resto da Ásia, imaginem! Num terço do Mundo vivem três quintos da população. Estamos fritos!
Afinal, o Ocidente, que passou séculos crescer!
Agora parece que para sobreviver o remédio é encolher!
Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar
Hoje há o monopólio das indústrias, de bens e de serviços por parte das grandes multinacionais; os novos senhores da era da economia global! Se antes os trabalhadores que serviam eram escravos, hoje são chamados de” empresários independentes em nome individual” trabalhadores (que ficam amarelos) a recibos verdes, e “colaboradores” (quase à força) ao serviço dos omnipotentes do capital, em todo o lado omnipresentes.
Antes, reinos e impérios buscavam casamentos de conveniência para fortalecimento ou aumento dos seus domínios. Hoje, o mesmo objetivo é através da agregação ou fusão de empresas para domínio transnacional.
Nas ditaduras, era o ditador que mandava e estabelecia regras, (o condicionamento industrial, por exemplo) que tinham de ser cumpridas. Embora houvesse favorecimentos às famílias da sua cor, havia limites que não podiam ser ultrapassados para além do permitido, por exemplo os preços fixados! Tudo era subjugado ao poder ditatorial! Num regime democrático (era aqui que eu queria chegar) dizem reinar a livre iniciativa e a livre concorrência, mas, mas, pergunto eu. o que é que vemos? Vemos que tal concorrência é só de fachada, porque os grandes vão comprando (abafando os mais pequenos) até chegarem ao monopólio liberal. Vejamos o paradigmático caso dos combustíveis. Apesar da existência de diversas marcas distribuidoras, o que num mercado concorrencial devia originar preços diferentes para a mesma quantidade e qualidade, o que se verifica é a cartelização dos preços praticados. Assim, até o Dr. Marques Mendes, um político do status-quo, realçou o facto de nas principais auto-estradas, os preços, apesar das descidas dos preços a montante mantiveram iguais nos diversos postos de abastecimento das diversas marcas, sendo exatamente os mesmos, à milésima! É o tal monopólio democrata-liberal, em que quem manda é o capital, impondo a sua ditadura. Para disfarçarem, criaram a Autoridade Reguladora da Concorrência, que mais não faz que o papel dum fiscal de Câmara, que vê um edifício a ser construído sem licencia, mas que não se atreve a embargar, porque outros poderes mais altos se alevantam!
Não restam dúvidas que, neste andar, com a acumulação do capital, cada vez mais em menos mãos, biliões de braços às suas cabeças serão obedientes. O Ocidente corre o risco de ser subjugado pelo Oriente, invertendo-se assim o que antes durante séculos aconteceu. Na Ásia, biliões de seres humanos, são utilizados, quase que em regime de trabalho escravo; em condições degradantes, mas produzem o que o Ocidente quer comprar, fechando os olhos e metendo a os direitos humanos e sociais na gaveta!
Se antes o Ocidente conquistava o Oriente pela força demonstrada e aplicada, hoje é a vez do Oriente conquistar o Ocidente pela força da economia baseada na força do trabalho em condições infra-humanas.
Nesta batalha, de capitalistas, quem se lixa são os novos escravos (hoje chamados de trabalhadores, de colaboradores, de empresários em nome individual, etc. Uns e outros são usados pelo grande capital, numa disputa para ver quem enriquece mais depressa. Atualmente, tudo passou a ser traduzido em números! O Homem passou a ser um número não um Ser. E por falar em números, os chineses são um bilião e quatrocentos milhões, os indianos um bilião e duzentos milhões. Se a isto juntarmos o resto da Ásia, imaginem! Num terço do Mundo vivem três quintos da população. Estamos fritos!
Afinal, o Ocidente, que passou séculos crescer!
Agora parece que para sobreviver o remédio é encolher!
Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Pisarem as flores do jardim?!
Título: Pisarem as flores do jardim?!
Não se faz o que fizeram!
Imaginem aquelas ?botarras? dos GNR invadirem os canteiros do jardim madeirense dando proteção aos botânicos do ?contenente? na recolha das sementes secretas,que conseguiram florescer em grandes buracos escondidos da luz e do Sr.Silva & Cª!
Pena é tal só ter acontecido no jardim da Madeira, porque as ?botarras?dos GNR, em nova versão do 25 de Abril, deviam fazer o mesmo em qualquer ministério em Lisboa, onde, em grandes buracos, também escondidos da luz, tem reinado o despautério!
Afinal, Portugal, todo ele à beira mar plantado,tem dias em que o jardim deve ser pisado para exterminação das flores da corrupção global e da infestação daninha do capital!
Infelizmente, 38 anos após o 25 de Abril, Portugal não tem quem o governe, mas sim quem dele se aproveite par ficar bem governado. Será preciso dar exemplos?
Por favor, dispensem-me.
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Não se faz o que fizeram!
Imaginem aquelas ?botarras? dos GNR invadirem os canteiros do jardim madeirense dando proteção aos botânicos do ?contenente? na recolha das sementes secretas,que conseguiram florescer em grandes buracos escondidos da luz e do Sr.Silva & Cª!
Pena é tal só ter acontecido no jardim da Madeira, porque as ?botarras?dos GNR, em nova versão do 25 de Abril, deviam fazer o mesmo em qualquer ministério em Lisboa, onde, em grandes buracos, também escondidos da luz, tem reinado o despautério!
Afinal, Portugal, todo ele à beira mar plantado,tem dias em que o jardim deve ser pisado para exterminação das flores da corrupção global e da infestação daninha do capital!
Infelizmente, 38 anos após o 25 de Abril, Portugal não tem quem o governe, mas sim quem dele se aproveite par ficar bem governado. Será preciso dar exemplos?
Por favor, dispensem-me.
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Papel por perto
Inquieto,
com papel e caneta por perto;
superfície de mar,
donde emergem cardumes de pensamentos!
A folha de papel continua por perto,
eu, inquieto
sinto a superfície do meu mar borbulhar!
Alto!
já tenho que pescar!
O tempo urge.
Um poema surge,
outro!... e outro brota!
Ena, tantos!
Tanta pescaria!
Acho que tenho de montar banca na lota.
mas,
será que na lota vende-se poesia?
Fico inquieto,
com folha de papel por perto!
...........xxxxxxxxxxxx..........
Autor: Silvino Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Papel
com papel e caneta por perto;
superfície de mar,
donde emergem cardumes de pensamentos!
A folha de papel continua por perto,
eu, inquieto
sinto a superfície do meu mar borbulhar!
Alto!
já tenho que pescar!
O tempo urge.
Um poema surge,
outro!... e outro brota!
Ena, tantos!
Tanta pescaria!
Acho que tenho de montar banca na lota.
mas,
será que na lota vende-se poesia?
Fico inquieto,
com folha de papel por perto!
...........xxxxxxxxxxxx..........
Autor: Silvino Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Papel
domingo, 22 de abril de 2012
Os poetas; uns líricos!
Os poetas são uns líricos,
Uns sonhadores,
Mas nunca de governos senhores.
Os poetas fazem,
Dizem ou declamam poesia,
Mas são utópicos
E só gostam da alegria
De verem sua poesia
Afixada em pórticos,
Que nunca são de governos portarias!
Os poetas não são matemáticos,
Não contam as estrelas,
Apenas as olham,
Pasmam ou as declamam.
Os poetas não são práticos!
Que fazem os poetas?
Escrevem, dizem, declamam,
Incitam à revolta com sua pena,
Mas nunca governam,
Que pena!
Os poetas não são matemáticos,
Não contam as estrelas,
Apenas as sabem olhar
E só veem os matemáticos a governar.
Os poetas,
Apenas incitam à revolta com sua pena,
Mas nunca conseguem mandar!
Que pena!
…………….xxxxxxxx………………
Autor deste original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
Uns sonhadores,
Mas nunca de governos senhores.
Os poetas fazem,
Dizem ou declamam poesia,
Mas são utópicos
E só gostam da alegria
De verem sua poesia
Afixada em pórticos,
Que nunca são de governos portarias!
Os poetas não são matemáticos,
Não contam as estrelas,
Apenas as olham,
Pasmam ou as declamam.
Os poetas não são práticos!
Que fazem os poetas?
Escrevem, dizem, declamam,
Incitam à revolta com sua pena,
Mas nunca governam,
Que pena!
Os poetas não são matemáticos,
Não contam as estrelas,
Apenas as sabem olhar
E só veem os matemáticos a governar.
Os poetas,
Apenas incitam à revolta com sua pena,
Mas nunca conseguem mandar!
Que pena!
…………….xxxxxxxx………………
Autor deste original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Poema de mim fugido!
De mim
O poema anda sempre fugido!
O poema sobe à cerejeira,
Pousa na margarida,
Eu sempre de mão estendida!
Anda poema, pousa em mim,
Ó pousas!
O Poema pousa no alecrim,
Na magnólia,
Na laranjeira,
Na figueira!
Bem o quero agarrar,
Mas não,
O poema é mesmo assim:
Sempre a voar de mim
Com asas do meu coração!
Onde irá pousar?
Espero,
Numa espera sem fim!
A espera valerá a pena.
Hei de ter o poema.
Qual o perfume?
De todo um jardim!
Depois,
Se o poema de mim fugir,
Se de mim voar,
Vai perfumar o ar!
……..xxxxxxxxx………
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
O poema anda sempre fugido!
O poema sobe à cerejeira,
Pousa na margarida,
Eu sempre de mão estendida!
Anda poema, pousa em mim,
Ó pousas!
O Poema pousa no alecrim,
Na magnólia,
Na laranjeira,
Na figueira!
Bem o quero agarrar,
Mas não,
O poema é mesmo assim:
Sempre a voar de mim
Com asas do meu coração!
Onde irá pousar?
Espero,
Numa espera sem fim!
A espera valerá a pena.
Hei de ter o poema.
Qual o perfume?
De todo um jardim!
Depois,
Se o poema de mim fugir,
Se de mim voar,
Vai perfumar o ar!
……..xxxxxxxxx………
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
quarta-feira, 18 de abril de 2012
É só para me lembrar que Valentim é um condenado!
"Valentim perde no Apito Dourado
Publicado em 2012-04-14N. M. M.
47 1 0
O Tribunal Constitucional negou declarar qualquer inconstitucionalidade nas condenações do Apito Dourado, em resposta a recursos dos arguidos Valentim Loureiro, José Luís Oliveira e Pinto de Sousa.
foto Arquivo/JN
Valentim Loureiro
O veredicto do TC foi tomado em "decisão sumária", tendo sido confirmada, entre outras questões, a automaticidade de perda de mandato na Câmara de Gondomar, em consequência da condenação por crime de prevaricação, por factos ocorridos em torno de um concurso para uma revista da autarquia.
Valentim contestava a perda de mandato, mantida pela Relação, que lhe reduziu a pena de prisão suspensa para multa de 30 mil euros. Ainda assim, a decisão poderá não ter efeito prático, uma vez que respeita a mandato há muito caducado. Por força de um ano de paragem, vários de 25 crimes de abuso de poder já prescreveram e outros estão a caminho. "
Publicado no Jornal de Notícias
Publicado em 2012-04-14N. M. M.
47 1 0
O Tribunal Constitucional negou declarar qualquer inconstitucionalidade nas condenações do Apito Dourado, em resposta a recursos dos arguidos Valentim Loureiro, José Luís Oliveira e Pinto de Sousa.
foto Arquivo/JN
Valentim Loureiro
O veredicto do TC foi tomado em "decisão sumária", tendo sido confirmada, entre outras questões, a automaticidade de perda de mandato na Câmara de Gondomar, em consequência da condenação por crime de prevaricação, por factos ocorridos em torno de um concurso para uma revista da autarquia.
Valentim contestava a perda de mandato, mantida pela Relação, que lhe reduziu a pena de prisão suspensa para multa de 30 mil euros. Ainda assim, a decisão poderá não ter efeito prático, uma vez que respeita a mandato há muito caducado. Por força de um ano de paragem, vários de 25 crimes de abuso de poder já prescreveram e outros estão a caminho. "
Publicado no Jornal de Notícias
terça-feira, 17 de abril de 2012
Debate sobre redução de freguesias
Debate sobre redução de freguesias
A discussão da Reforma Administrativa do Território Português é dolorosa, porque, como de costume, os políticos tendem a ser conservadores e defensores dos interesses instalados e sem coragem para romperem com o status quo reinante Só assim se compreende o facto de no caso de Gondomar, sabendo de antemão que tem de haver redução de freguesias em Gondomar aprovaram, através dos seus representantes políticos em Assembleia Municipal, realizada em dezembro de 2011, uma moção , por unanimidade, em que dizem que em Gondomar justifica-se as atuais doze freguesias! ( pausa para rir um pouco). …..
Continuando: A Câmara, em vez de promover um debate sério, em que se chegasse mais ou menos a um consenso, com várias alternativas, arranjou mais este berbicacho de agora ficar mal com a imperativa redução de freguesias. Claro, que, como eu já escrevi, penso que eles pensam que ficam bem na fotografia, perante os eus eleitores, com a filosofia do: “Não , nós não queríamos, mas tem que ser” . Deixem-me rir mais um pouco.
Por mim, eu acabava com todas as freguesias, ficando a Câmara como única freguesia subordinada ao único órgão administrativo da área metropolitano do Porto e as atuais sedes de freguesia reduzidas a simples lojas de atendimento aos cidadãos. Nem mais
Mas, enquanto não se atinge essa etapa, como fase intermédia proponho para discussão a seguinte configuração de freguesias em Gondomar:
S. Pedro, Sousa e Jovim; uma freguesia….. com sede em Jovim.
Rio-Tinto e Baguim; uma freguesia…..Com sede em Rio-Tinto
S.Cosme, Valbom e Fânzeres; uma freguesia…… Sede em S. Cosme
Covelo, Medas e Melres, uma freguesia. …Com sede em Medas
A atual freguesia da Lomba seria desanexada do território gondomarense, porque atualmente não fazem sentido os custo da sua administração nem, modernamente, fazem sentido enclaves concelhios.
O proponente: Silvino Taveira Machado Figueiredo
A discussão da Reforma Administrativa do Território Português é dolorosa, porque, como de costume, os políticos tendem a ser conservadores e defensores dos interesses instalados e sem coragem para romperem com o status quo reinante Só assim se compreende o facto de no caso de Gondomar, sabendo de antemão que tem de haver redução de freguesias em Gondomar aprovaram, através dos seus representantes políticos em Assembleia Municipal, realizada em dezembro de 2011, uma moção , por unanimidade, em que dizem que em Gondomar justifica-se as atuais doze freguesias! ( pausa para rir um pouco). …..
Continuando: A Câmara, em vez de promover um debate sério, em que se chegasse mais ou menos a um consenso, com várias alternativas, arranjou mais este berbicacho de agora ficar mal com a imperativa redução de freguesias. Claro, que, como eu já escrevi, penso que eles pensam que ficam bem na fotografia, perante os eus eleitores, com a filosofia do: “Não , nós não queríamos, mas tem que ser” . Deixem-me rir mais um pouco.
Por mim, eu acabava com todas as freguesias, ficando a Câmara como única freguesia subordinada ao único órgão administrativo da área metropolitano do Porto e as atuais sedes de freguesia reduzidas a simples lojas de atendimento aos cidadãos. Nem mais
Mas, enquanto não se atinge essa etapa, como fase intermédia proponho para discussão a seguinte configuração de freguesias em Gondomar:
S. Pedro, Sousa e Jovim; uma freguesia….. com sede em Jovim.
Rio-Tinto e Baguim; uma freguesia…..Com sede em Rio-Tinto
S.Cosme, Valbom e Fânzeres; uma freguesia…… Sede em S. Cosme
Covelo, Medas e Melres, uma freguesia. …Com sede em Medas
A atual freguesia da Lomba seria desanexada do território gondomarense, porque atualmente não fazem sentido os custo da sua administração nem, modernamente, fazem sentido enclaves concelhios.
O proponente: Silvino Taveira Machado Figueiredo
segunda-feira, 16 de abril de 2012
S. Pedro da Foz
S.Pedro da Foz.
Para um homem ser feliz não é necessário viver numa cidade, por isso não acho bom nem mau o facto de Gondomar ter três cidades, talvez caso único em Portugal. Curioso é que no caso da freguesia de Valbom ser agregada, junta ou fundida com a de Gondomar acontecerá o facto de também, talvez inédito , uma freguesia ficar com duas cidades! Ou será que uma delas deixará de ser? Qual?
De qualquer modo, não tenho dúvida que as duas freguesias juntas beneficiarão com as mais valias sociais-económicas alcançadas
No caso da Freguesia de S.Pedro da Cova, atendendo ao seu caracter semi -rural, , S. Pedro da Cova ficaria melhor servida com a união à freguesia do Foz-do-Sousa e à de Jovim. Quais as vantagens?
1º S.Pedro passava a ter acesso ao rio Sousa e ao Rio-Douro
2º-A nova freguesia, com 44 km2, seria a maior de Gondomar e ganharia outro potencial de desenvolvimento económico, político e social!
3º-Dentro da sua área teria os mais importantes rios de Gondomar, Rio-Ferreira, o Rio Sousa e o Rio Douro. As suas margens seriam mais valia para posterior desenvolvimento a todos os níveis.
4º-O eixo rodoviário S. Pedro Foz-do-Sousa seria desenvolvido ao longo do Rio Ferreira.
5º- A sede da nova freguesia podia ser Jovim e o seu no S.Pedro da Foz do Sousa ou simplesmente S.Pedro da Foz.
6º Por fim, seria a área mais apropriada para a instalação da nova Câmara de Gondomar, pois que está atrofiada em Quintã e sendo o novo edifício construído em Jovim levaria a um novo fôlego de desenvolvimento, ficando mais perto, com boas ligações, às freguesias que compõem o Alto Concelho.
.................................xxxxxxxxxxxxxxxxxx......................
Esta é a minha opinião entre muitas outras, certamente. Todavia, já aqui disse, pugno por uma só Câmara para a Aérea Metropolitana do Porto.Deixemo-nos de bairrismos saloios.
Nota. O nome alvitrado de S. Pedro da Foz foi alvitrado por outrem, meu familiar.
Assina: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Natural do lugar da Boavista, Gondomar
Para um homem ser feliz não é necessário viver numa cidade, por isso não acho bom nem mau o facto de Gondomar ter três cidades, talvez caso único em Portugal. Curioso é que no caso da freguesia de Valbom ser agregada, junta ou fundida com a de Gondomar acontecerá o facto de também, talvez inédito , uma freguesia ficar com duas cidades! Ou será que uma delas deixará de ser? Qual?
De qualquer modo, não tenho dúvida que as duas freguesias juntas beneficiarão com as mais valias sociais-económicas alcançadas
No caso da Freguesia de S.Pedro da Cova, atendendo ao seu caracter semi -rural, , S. Pedro da Cova ficaria melhor servida com a união à freguesia do Foz-do-Sousa e à de Jovim. Quais as vantagens?
1º S.Pedro passava a ter acesso ao rio Sousa e ao Rio-Douro
2º-A nova freguesia, com 44 km2, seria a maior de Gondomar e ganharia outro potencial de desenvolvimento económico, político e social!
3º-Dentro da sua área teria os mais importantes rios de Gondomar, Rio-Ferreira, o Rio Sousa e o Rio Douro. As suas margens seriam mais valia para posterior desenvolvimento a todos os níveis.
4º-O eixo rodoviário S. Pedro Foz-do-Sousa seria desenvolvido ao longo do Rio Ferreira.
5º- A sede da nova freguesia podia ser Jovim e o seu no S.Pedro da Foz do Sousa ou simplesmente S.Pedro da Foz.
6º Por fim, seria a área mais apropriada para a instalação da nova Câmara de Gondomar, pois que está atrofiada em Quintã e sendo o novo edifício construído em Jovim levaria a um novo fôlego de desenvolvimento, ficando mais perto, com boas ligações, às freguesias que compõem o Alto Concelho.
.................................xxxxxxxxxxxxxxxxxx......................
Esta é a minha opinião entre muitas outras, certamente. Todavia, já aqui disse, pugno por uma só Câmara para a Aérea Metropolitana do Porto.Deixemo-nos de bairrismos saloios.
Nota. O nome alvitrado de S. Pedro da Foz foi alvitrado por outrem, meu familiar.
Assina: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Natural do lugar da Boavista, Gondomar
sábado, 14 de abril de 2012
Sem Coração, sem Alma!
Coitado de quem nascer,
Que só na vida vai sofrer
Como outros já sofreram
E tristeza não quiseram!
Coitado de quem nascer
Neste mundo; neste país,
Que o filme que só vai ver
É a crise como atriz!
Ciência da evolução,
Que agora tudo comanda,
Faz o Homem sem coração
Nesta teia, nesta trama,
O cúmulo da perfeição
Será nascer já sem alma!
Mas, Deus é grande, dizem,
O Homem é que é um anão!
Porém de Deus Sua criação,
Dizem!
……………xxxxxxxx………………..
Autor deste original:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar Seis da manhã,
Que só na vida vai sofrer
Como outros já sofreram
E tristeza não quiseram!
Coitado de quem nascer
Neste mundo; neste país,
Que o filme que só vai ver
É a crise como atriz!
Ciência da evolução,
Que agora tudo comanda,
Faz o Homem sem coração
Nesta teia, nesta trama,
O cúmulo da perfeição
Será nascer já sem alma!
Mas, Deus é grande, dizem,
O Homem é que é um anão!
Porém de Deus Sua criação,
Dizem!
……………xxxxxxxx………………..
Autor deste original:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar Seis da manhã,
Seis da manhã
Seis da manhã,
E os melros,
Que assobiam
Em sinfonia nos quintais,
Saudando o dia ou seus amores
Em amorosos e sonoros madrigais.
A aurora vai-se levantado
Entre seus lençóis de claridade,
E os melros assobiam melhor,
Com melhor sonoridade!
Seis da manhã!
Eu quase sempre desperto,
E não dispenso já
De ouvir os melros em tão belo concerto,
Todavia, há outros melros no meu país,
No seu governo, que não me fazem feliz,
Mas sim da vida um inferno!
Oxalá que o Gaspar; ministro garoto,
Não oiça melros cantar,
Senão pagam imposto!
…………..xxxxxxxxxxxxx………………..
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
E os melros,
Que assobiam
Em sinfonia nos quintais,
Saudando o dia ou seus amores
Em amorosos e sonoros madrigais.
A aurora vai-se levantado
Entre seus lençóis de claridade,
E os melros assobiam melhor,
Com melhor sonoridade!
Seis da manhã!
Eu quase sempre desperto,
E não dispenso já
De ouvir os melros em tão belo concerto,
Todavia, há outros melros no meu país,
No seu governo, que não me fazem feliz,
Mas sim da vida um inferno!
Oxalá que o Gaspar; ministro garoto,
Não oiça melros cantar,
Senão pagam imposto!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Cravos na mão, revolta no coração.
Enquanto houve dinheiros de Bruxelas,
Doutores e engenheiro; “políticos bestiais”
Criaram seus domínios e clientelas
Para gastar os importados capitais
Criaram parcerias públicas e privadas,
Empresas municipais e gamelas;
Tudo coisas bem fundamentadas
No gasto do maná de Bruxelas
Agora, mão atrás e outra à frente,
Doutor coelho não quer ser fodido
E passa a vida a foder a gente,
Dizendo que é a bem da nação
Foder-nos permanentemente
Sem a nossa autorização
Vem aí o 25 de Abril;
Dia de dizer não,
Reprovar termos chegado aqui
E dizer que não vamos por aí.
O povo, sempre bem mandado,
Só terá o que merece
Se só eleger quem manda
E de mandar se esquece!
Que ponha cravos na mão
E a revolta no coração.
……….xxxxxxxxxx……………
Autor deste original inédito
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
Doutores e engenheiro; “políticos bestiais”
Criaram seus domínios e clientelas
Para gastar os importados capitais
Criaram parcerias públicas e privadas,
Empresas municipais e gamelas;
Tudo coisas bem fundamentadas
No gasto do maná de Bruxelas
Agora, mão atrás e outra à frente,
Doutor coelho não quer ser fodido
E passa a vida a foder a gente,
Dizendo que é a bem da nação
Foder-nos permanentemente
Sem a nossa autorização
Vem aí o 25 de Abril;
Dia de dizer não,
Reprovar termos chegado aqui
E dizer que não vamos por aí.
O povo, sempre bem mandado,
Só terá o que merece
Se só eleger quem manda
E de mandar se esquece!
Que ponha cravos na mão
E a revolta no coração.
……….xxxxxxxxxx……………
Autor deste original inédito
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Gondomar; rima dourada!
Ó Gondomar, quem navega
No Douro, que por ti passa,
Lembranças formosas leva
Da beleza da tua graça!
E do alto do belo mirante
Que é o teu Monte Crasto
Vê-se longe e distante,
Mas aquém do teu rasto
E parecendo que não,
Gondomar rima com ouro
Que há em seu coração
O que torna natural
Joia de teu tesouro
Ser joia de Portugal!
.xxxxxxxxxxxx..
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
No Douro, que por ti passa,
Lembranças formosas leva
Da beleza da tua graça!
E do alto do belo mirante
Que é o teu Monte Crasto
Vê-se longe e distante,
Mas aquém do teu rasto
E parecendo que não,
Gondomar rima com ouro
Que há em seu coração
O que torna natural
Joia de teu tesouro
Ser joia de Portugal!
.xxxxxxxxxxxx..
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Teus olhos!
Teus olhos!
A cor dos teus solhos!
O sorriso nos teus olhos!
O amor dos teus olhos!
Olhos que afagam, que enleiam,
Que amam, que meus incendeiam!
No mapa da vida teus olhos são meus guias,
Que falam línguas, que só meus entendem!
Teus olhos, por mim decorados há muito tempo,
Que eu vejo de olhos fechados
A qualquer momento!
No mapa da minha vida teus olhos são guias
De toda a estrada percorrida!
Amor, ………………..Teus olhos!
……………………..xxxxxxxxxxxxxx…………..
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint Pierre de lá-buraque)
Gondomar
A cor dos teus solhos!
O sorriso nos teus olhos!
O amor dos teus olhos!
Olhos que afagam, que enleiam,
Que amam, que meus incendeiam!
No mapa da vida teus olhos são meus guias,
Que falam línguas, que só meus entendem!
Teus olhos, por mim decorados há muito tempo,
Que eu vejo de olhos fechados
A qualquer momento!
No mapa da minha vida teus olhos são guias
De toda a estrada percorrida!
Amor, ………………..Teus olhos!
……………………..xxxxxxxxxxxxxx…………..
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint Pierre de lá-buraque)
Gondomar
terça-feira, 3 de abril de 2012
Juntas não querem máquina de cortar relva do Relvas!
Juntas não querem máquinas de cortar relva do Relvas!
As juntas não querem máquinas do Relvas, preferem ter mato bravio!
Sem dúvida que sem a mando da Troika já devíamos ter feito uma reforma administrativa do território, inalterável desde o século XIX, mas, como sempre, para nos ajudar a manter a independência desde sempre precisamos de ajuda externa! Se não fizemos, por nossa vontade, a necessária reforma, foi devido ao conservadorismo político e económico dos interesses instalados, diga-se tachos adquiridos para “filhos e enteados”. Assim, percebe-se o estrebuchar perante a visão da mudança porque lá se vai o poder e a influência e a garantia do caciquismo pacóvio. Eu, sou de opinião que a área metropolitana devia ser governada só por uma Câmara, eleita por todos os eleitores da área abrangida, ficando as atuais câmaras a fazer o papel de Juntas, pouco mais, e as Juntas a fazerem de lojas do cidadão. Claro que compreendo perfeitamente os estragos, a nível político, de tal reforma, pois que alguns partidos perderão o poder e influência até agora exercidos. Compreende-se, por exemplo, que o PCP tenha orientado os seus autarcas para defenderem a manutenção das freguesias, porque a agregação com o eleitorado doutra ou doutras freguesias não lhes garantem a manutenção do poder, antes pelo contrário.
Temos o exemplo da Freguesia de Pedro da Cova, que tem tido maioritariamente mandatos comunistas, mas a junção ou agregação com o eleitorado da vizinha freguesia da Foz-do Sousa ou Fânzeres perspetiva o fim do seu poder, tendendo este a passar para o PS ou PSD.
Claro que o Governo cederá aqui e acolá, neste ou naquele pormenor, mas se as Juntas representam as populações locais o Governo representa a nacional. Assim, as Juntas têm que fazer o que Governo quer e este o que a Troika manda! O resto são balelas. Quem manda, infelizmente, são os de fora e quem tem poder para o fazer!
No final, todos, para consolo dos espíritos, poderão dizer, em uníssono:- “Nós não queríamos, mas fomos obrigados”. Fiquem com esse consolo, mas tentem acompanhar a modernidade. Sejam políticos do nosso tempo. Não queiram ser fósseis do século XIX. Hodiernamente, Portugal tem um tecido urbano de cidades, não de aldeias! Copiem, sem vergonha, os bons exemplos. Façam reformas por iniciativa própria e não estejam séculos à espera de ser empurrados! Deixem-se de folclores.
Digam sim às máquinas de cortar relva e não deixem crescer mato no espírito!
………………………………………xxxxxxxxxxxxxxx……………………………………….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
As juntas não querem máquinas do Relvas, preferem ter mato bravio!
Sem dúvida que sem a mando da Troika já devíamos ter feito uma reforma administrativa do território, inalterável desde o século XIX, mas, como sempre, para nos ajudar a manter a independência desde sempre precisamos de ajuda externa! Se não fizemos, por nossa vontade, a necessária reforma, foi devido ao conservadorismo político e económico dos interesses instalados, diga-se tachos adquiridos para “filhos e enteados”. Assim, percebe-se o estrebuchar perante a visão da mudança porque lá se vai o poder e a influência e a garantia do caciquismo pacóvio. Eu, sou de opinião que a área metropolitana devia ser governada só por uma Câmara, eleita por todos os eleitores da área abrangida, ficando as atuais câmaras a fazer o papel de Juntas, pouco mais, e as Juntas a fazerem de lojas do cidadão. Claro que compreendo perfeitamente os estragos, a nível político, de tal reforma, pois que alguns partidos perderão o poder e influência até agora exercidos. Compreende-se, por exemplo, que o PCP tenha orientado os seus autarcas para defenderem a manutenção das freguesias, porque a agregação com o eleitorado doutra ou doutras freguesias não lhes garantem a manutenção do poder, antes pelo contrário.
Temos o exemplo da Freguesia de Pedro da Cova, que tem tido maioritariamente mandatos comunistas, mas a junção ou agregação com o eleitorado da vizinha freguesia da Foz-do Sousa ou Fânzeres perspetiva o fim do seu poder, tendendo este a passar para o PS ou PSD.
Claro que o Governo cederá aqui e acolá, neste ou naquele pormenor, mas se as Juntas representam as populações locais o Governo representa a nacional. Assim, as Juntas têm que fazer o que Governo quer e este o que a Troika manda! O resto são balelas. Quem manda, infelizmente, são os de fora e quem tem poder para o fazer!
No final, todos, para consolo dos espíritos, poderão dizer, em uníssono:- “Nós não queríamos, mas fomos obrigados”. Fiquem com esse consolo, mas tentem acompanhar a modernidade. Sejam políticos do nosso tempo. Não queiram ser fósseis do século XIX. Hodiernamente, Portugal tem um tecido urbano de cidades, não de aldeias! Copiem, sem vergonha, os bons exemplos. Façam reformas por iniciativa própria e não estejam séculos à espera de ser empurrados! Deixem-se de folclores.
Digam sim às máquinas de cortar relva e não deixem crescer mato no espírito!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Erodidas ou feridas!
Erodidas ou feridas!
« em: Abril 02, 2012, 22:11:47 » Citar
--------------------------------------------------------------------------------
Palavras;
inertes,
que arrastadas por ventos,
erodem faces agrestes ou,
afiadas,
provocam ferimentos!
Palavras,
que aos montes em montes estão
de quem lá vai à disposição,
mas,
quem gasta dos montes
palavras, aos montes,
que obra faz com as palavras que traz?
Lavoisier já dizia
que na Natureza nada se cria,
nada se perde,
tudo se transforma"
Assim,
palavras tiradas dos montes,
como pedras de cascalho,
aos montes tornam!
Erodidas ou feridas!
............xxxxxxxxx.............
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
« em: Abril 02, 2012, 22:11:47 » Citar
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Palavras;
inertes,
que arrastadas por ventos,
erodem faces agrestes ou,
afiadas,
provocam ferimentos!
Palavras,
que aos montes em montes estão
de quem lá vai à disposição,
mas,
quem gasta dos montes
palavras, aos montes,
que obra faz com as palavras que traz?
Lavoisier já dizia
que na Natureza nada se cria,
nada se perde,
tudo se transforma"
Assim,
palavras tiradas dos montes,
como pedras de cascalho,
aos montes tornam!
Erodidas ou feridas!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
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