Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Tronco poético

TRONCO POÉTICO


Sou um poeta,

Já um pouco velho

Como tronco já carcomido,

Com ramos secos; quebradiços

Como meus versos de pés-quebrados

E quase sem sentidos; mortiços!

Porém,

De vez em quando

Uma flor poética em mim desponta

E, de dia,

Alguém passando dá conta

E se encanta com seu encanto,

Corta-a e leva-a para sua casa!

Eu não digo nada, mas fico contente.

Quem me dera que, como semente,

Um dia de mim cortasse um pouco da minha raiz

Eu ficaria feliz,

Porque meu tronco poético, já carcomido,

Renasceria de novo noutro tronco novo e viçoso

E de poesia florida coberto

Para enfeitar a poesia da vida!

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Autor:Silvino Taveira Machado Figueiredo

( Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

Gondomar

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Tudo normal

Ah, sim,


hoje é natal,

mas muitos mais dias nunca foram,

mas, depois veio este bem; este mal,

de continuar tudo mal depois do natal!

... É normal.



Temos mensagens de reis

papas e presidentes,

ficamos contentes!

É Natal.

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Autor:Figas De Saint Pierre Gondomar

domingo, 23 de dezembro de 2012

Viva o Rei

VIVA O REI


O Homem e suas crises de crescimento!

O Homem e suas crises de identidades

E de divindades!


O Homem

E suas crises de miséria,

De fome e de doença!


O Homem,

Sempre em crise por tudo querer ter!



Crises antes do Dilúvio!

Crises que levaram a guerras;

À criação e destruição de impérios,

Da criação de escuridões

E a descobertas de claridades!



Vieram crises de económicas,

Crises financeiras,

Industriais,

Crises nas bolsas,

Nas ações de capitais

Nas almas e nos corações

De mulheres casadas ou solteiras!


Os homens e suas crises de senhores ou de escravos!


Crises sempre houve de carne humana na cama!

Crises de fim de mês e de fim de semana!


Mas, afinal,

Falamos de que crise?

Qual crise e de quem?

De homens ou de ANIMAIS,

Que cada vez há mais!?

Tanto vale, porque o Homem é o “Rei”!



A crise que estamos a passar

É devido ao “Rei” estar a reinar!

Mas,

Qual é a novidade desta crise

Se o Homem sempre em crise viveu e vive!



Mesmo, quando chegar o fim da crise,

ao fim do Mundo,

Haverá a crise do fim,

Porém, com crise acabada

O mundo não tem piada!

Viva o “Rei” e as crises que dele vem!

Amen

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Autor deste original:

Silvino Taveira Machado Figueiredo

(o figas de saint pierre de lá-buraque)

sábado, 22 de dezembro de 2012

Folha outonal!

Luz de outono;


luz repousante;

macia; calma;

que beija corpos em primaveras,

que alumia sonhos de quimeras

... em estações sucessivas,

até que vem o inverno

e varre folhas caídas!

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Autor desta folha outonal:

Figas De Saint Pierre

O amor é um chá!

Silvino Figueiredo


O amor é chá,

que quente se toma,

lentamente,

mas sem o deixar esfriar.

Se arrefecer,

... além de mais açucar se acrescentar,

o melhor é voltar aquecer,

..fortemente.

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Autor deste chá:

Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Quem dá mais ou onde se paga menos?

Quem dá mais ou onde se paga menos!


Gérard Depardieu, famoso ator francês, que se fartou de representar o heroico papel de Obélix da aldeia gaulesa contra os romanos, farto do “patriotismo”, que o não livrava de impostos, a troco de redução dos mesmos sobre a sua fortuna trocou de identidade, e de francês de nascimento passou a quer ser ou já é belga por adoção fiscal! De admirar? Não. Não é.

Já estávamos habituados a que os ricos pusessem “patrioticamente” suas fortunas em off-shores, renegando contribuir para o desenvolvimento do solo pátrio, porém, a novidade é agora chegarem ao ponto de trocarem de nacionalidade por motivos fiscais! A troco de benesses fiscais mandam à fava o sentimento e alma da nacionalidade! Perante isto, não é de admirar que o Governo português queira vender partes d’alma; como a TAP e RTP! Não causará espanto se a seguir privatizarem o exército, a marinha, a força aérea, a polícia, os tribunais, etc. Quem sabe até se não privatizam os ministérios em particular ou o Governo em geral?! Para a privatização ser completa talvez até privatizem a Presidência da República e ponham a bandeira da mesma à venda, ao retalho, numa qualquer feira popular! Angolanos e chineses estarão interessados? Os portugueses até parecem já não se interessarem por ter identidade própria?! Quem dá mais?

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"Está um frio do caralho!"

Ontem, o tema na Tertúlia Poética, no Olimpo Bar, era o frio!


Assim, a tremer, fiz este “poema”…para me aquecer!

ESTÁ UM FRIO DO CARALHO!

A poesia

A tudo pode dar estética,

Até num dia de frio,

De muitos brr’s,

Quando diz:

-“Está um frio do caralho!”,

Logo compensado com a beleza das manhãs

E o encanto do seu orvalho!

Mas,

Se não fosse o frio

E os nossos brr’s

Não acenderíamos lareiras,

Não cantaríamos as janeiras

Nem diríamos,

À volta das fogueiras:

-“Está cá um frio do caralho!”

Brr!

Amor,

Acende-me tua fogueira,

Que eu sinto frio no….coração!

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Autor:Silvino Taveira Machado Figueiredo

(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

Gondomar

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Alpista para pássaros de boavista!

                                                                                            Parecem nabos,
                                                                                            mas não,
                                                                                            é semente d'alpista;
                                                                                            normal refeição
                                                                                            para pássaros de boavista!

É Natal em Portugal!

Natal, em Portugal


Pois

Que eu também fui menino

E em palhas deitado!

Também tive amor e carinho;

Também fui adorado!

Depois,

Na vida carreguei cruz

E após algum caminho andado

Apagaram-me a luz;

Fiquei desempregado,

Crucificado!

E me puseram um letreiro,

Que diz:

-“Aqui jaz, triste e abandonado,

Quem muito fez,

Mas agora nada faz!

Coitado!”

E sem emprego e sem dinheiro

Querem que seja feliz!



É Natal em Portugal,

Em cada ano uma vez,

Eu também sou Português!

Reina dinheiro, paz e amor

Entre governantes

E a fé entre ignorantes!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

(o Figas de Saint Pierre de Lá-buraque)

Gondomar

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Micro Identidades!


MICRO IDENTIDADES!

A atual questão de redução do número de freguesias, agregando vários territórios numa só freguesia, mostra o paradoxo dos nossos políticos autarcas, que defendendo e beneficiando do desenvolvimento da sociedade defendem a manutenção duma estrutura administrativa territorial vinda do século XVIII!

Mouzinho da Silveira, numa das suas reformas, reduziu de oitocentos concelhos para o número atual de pouco mais de trezentos! Com essa reestruturação, muitas freguesias, herdeiras do modelo paroquial, tiveram que integrar outros concelhos! Claro que, à época, não havia participação do povo nestas questões. Como hoje, mas sob roupagem diferente, as mudanças são sempre impostas, vindas de cima, ou porque devido a lutas políticas internas ou impostas por terceiros, que é agora o caso da Troika a impor esta redução de freguesias, porque da nossa parte ficaria para as calendas gregas! Normalmente, o Povo, sempre menos esclarecido, sempre manobrado por políticos; quais pastores que querem preservar suas ovelhinhas no redil, não vá o inimigo tosquiar sua lã, vai na cantiga de quem invoca falsas e micro identidades territoriais!

No caso de Gondomar, com doze freguesias, que hoje são só quase apenas gestoras de espaços para mortos e não para circulação dos vivos, mendigando esmolas às Câmaras, exemplo clonado por centenas de municípios, rejeitou, por duas vezes, em Assembleia Municipal, a redução de freguesias. Nem uma menos sequer! Todas imprescindíveis! Por sua vez, os fregueses, de cada freguesia, (educados pelos mestres) clamam justificações de que a sua freguesia não tem nada a ver com a próxima, esta também não com outra e esta com aquela outra! São as tais micro identidades! Mas, afinal, se em Gondomar são todas diferentes, onde estão os Gondomarenses?! São povos diferentes em cada freguesia? De diferente cor? Com língua diferente?

A experiência histórica diz que os poderes e interesses instalados resistem às mudanças, por receio de perderem seus tachos, neste caso arengando sacrossantas micro identidades territoriais que, segundo eles, quais raças arianas, não podem ser miscigenadas com povos da vizinhança! Por este exemplo se vê a hercúlea tarefa da busca da união na Europa e da identidade europeia, pois cada um, estando no grupo, só pensa no seu interesse individual. Ou seja, através da participação no coletivo querem defesa-comum, mas ninguém quer ir para a tropa!

Portugal só foi grande no tempo dos Descobrimentos! Daí para cá só temos tido o gosto de ser pequeninos! Por mim, acabava com todas as freguesias nas grandes áreas metropolitanas, passando os edifícios a Lojas do Cidadão e as atuais Câmaras a desempenhar o papel de Juntas de Freguesia, subordinadas ao poder central duma só Câmara para toda a área metropolitana. Mas, isso, infelizmente, só acontecerá no tempo dos meus bisnetos, como várias Troikas pelo meio. Já agora, quando é que Gaia e Porto se juntam? De que é que estão à espera? Seria outra Budapeste. Eu sou por Porgaia.

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Fraquejar d'amor

Fraquejar d’amor!




Um coração forte

Só o é de facto

Se por outro tiver um fraco

E mostrar, de verdade,

Nas carícias e no carinho

Que, na realidade,

Por outro tem um fraquinho!

E se no seu modo de amar

Algo de frio transparecer

É só para disfarçar

O que muito quer aquecer!

Ele há muitos corações

Que no amor são tão loucos

Que em amorosas convulsões

Por outros morrem aos poucos!

Não há coração forte,

Que no amor, de facto,

Não tenha por outro um fraco!

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Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque

Gondomar





domingo, 9 de dezembro de 2012

CONTA SUADA!

CONTA SUADA

Logo à entrada ela reparou e pensou:


-“Que chic!. Meus pais nunca me trouxeram aqui!”

Veio o empregado, que, solícito, os guiou por caminhos de bom ambiente, perfumado com música clássica das Bodas de Fígaro. Sentaram-se à mesa, coberta, com toalha de linho, louça fina, talheres de estilo, e a elegância dos copos de cristal da boémia, rodeando um belo arranjo floral! Ele pegou na carta do menu e dando-a a ela, disse:

-“Amor. Escolhe”

-“Não. Escolhe tu “-

-“Que tal uma santola?”

“-Pode ser”, (disse ela)

Tiveste bom gosto. Este restaurante é mesmo muito chique!

-“Tu mereces tudo”, disse ele

Depois, na mesa; no altar de sacrifícios, a santola cumpriu o seu destino de satisfazer humanos e sensuais desejos, esperando com a santola fazer catarse espiritual! Todavia, uma santola não foi suficiente, porque, de seguida uma lagosta teve o mesmo destino de viajar até ao âmago da satisfação, situado no pico da pirâmide do êxtase!

No meio do jantar, um ramo de flores foi oferecido ao som do violinista executando a Primavera, de Vivaldi

-“ Oferta da casa, disse o gerente, previamente, recomendado para que assim fosse dito.

-“Estás a gostar?”. Perguntou ele à namorada.

-“Uma delícia. És tão querido!” Meus pais nunca me trouxeram aqui, disse ela.

Ele calculava os ganhos promocionais, para os seus avanços na relação afim de preparar o casamento, tanto mais que ela era um bom partido, filha dum novo rico, emergente da corrupção vigente e certamente que algumas das sobras do seu riquíssimo eventual futuro sogro o aliviaria dos encargos no futuro, de que tanto precisava para levar uma vida com a máxima qualidade visto que o seu porte de D. Juan não bastava!

Além do mais, a namorada, ainda não tinha tido tempo de entrar na High-Society beneficiando da visibilidade de seu pai na área dos negócios públicos!

Ela nunca entrara naquele restaurante, mas, c’os diabos, alguma vez teria de ser, tanto mais que se aproximava o tempo de entrar em período de noivado proposto pelo namorado!

Ele, que também era a primeira vez que lá ia, de soslaio ia vendo que, em algumas mesas, a conta, depois de apresentada, era paga com cartões dourados! Aí, sentindo-se um pouco humilhado, lembrou-se que o seu cartão era somente de débito. Numa das mesas, reparou que alguém, após a conta ser longamente observada, chamou o gerente, que era também o proprietário. Porém, tudo ficou resolvido no meio das agradáveis notas da música clássica, que impregnava o ambiente zen.

Começou a ficar preocupado. Estava na altura da sobremesa. Que escolher?

Não evitou de olhar, mais pormenorizadamente, os preços. Chiça!

-“Eu estou cheio. Amor. Não me apetece mais nada. Só café. Mas tu, amor, diz-me o que queres para a sobremesa?”

Inevitavelmente, doce como ela era, sua namorada só podia escolher doçuras para alimentar sua ternura. Foi o que aconteceu com um reforço de doces “Barrigas de Freira”

Enquanto ela estava na fase final do repasto, eis que:

-“Vou ao quarto de banho” disse ele, enquanto se dirigia aos fundos. No regresso passou pela caixa

e pediu, receosamente, a conta.

Olhou. Não disse, mas pensou: Ui! Que tombo!”

O seu cartão de débito tinha saldo insuficiente!

Depois duma rápida conversa com o gerente, que não gostava de broncas no seu restaurante e estava preparado para todas as eventualidades, foi-lhe apresentado um papel para assinar; era uma declaração de dívida!

Dirigindo-se à mesa, acompanhado do gerente, lá estava a sua futura mulher, muito satisfeita.

Que ouvi u do gerente: -“Tive muita honra em ter mais, uma vez, o Sr. Albuquerque, no meu restaurante. Tanto mais que, agora, veio acompanhado duma linda senhora. Espero que venham cá muitas vezes”, disse, solícito, o gerente-proprietário, enquanto afastava, elegantemente, a cadeira da mesa, com todo estilo.

“-Com certeza. Gostei muito”

Ela não estranhou. Já estava a ficar habituada à etiqueta! Ele é que não.

Não sabia bem explicar, mas não se sentia com ânimo para executar o que tinha pensado, como final apoteótico daquela noite romântica.

Já em casa, sentiu um ligeiro suor na testa, que atribui à lagosta suada, que tinha comido,

Mas, tal suor perdurou até quando veio o carteiro e lhe entregou uma carta, com registo de recepção.

Era a primeira prestação por conta da conta!

Aquela lagosta seria, realmente, muito suada, ...em prestações!

Enfim. Cenas dum D.Juan com jeito para amores, mas para contas não, embora fosse um técnico das Finanças, que já tinha topado os negócios do futuro sogro. Pensava que o teria na mão! A verdade, é que a corrupção exige sempre uma sociedade, neste caso seria alargada, para permitir muita lagosta suada!.......................xxxx------------Autor:Silvino Taveira Machado Figueiredo-Gondomar

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

UM ENORME AUMENTO DE PRISÕES SOCIAIS

UM ENORME AUMENTO DE PRISÕES SOCIAIS!




A notícia de reclusos que não querem abandonar as cadeias no final das suas penas, invocando que não têm para onde ir, que não têm possibilidades de arranjarem emprego nem podem recorrer a ajudas familiares, (famílias cada vez há menos!) demonstra bem o nível de gravidade da crise social, ao ponto dum ser humano rejeitar a liberdade a troco de mesa, cama, roupa lavada e recreio em segurança!

Passe a minha ironia, infelizmente não tarda que, devido ao galopante aumento de desemprego, que a montante gera todo o enfraquecimento do tecido social a jusante, que milhões de portugueses fiquem em casa, feitas prisões-sociais, sem dinheiro para as normais refeições nem meios para se deslocarem!

Restará ao Estado, pai social nesta emergência, dar abrigo e alimento a quem está preso em sua casa contra sua vontade. Assim, como o Estado protege quem cometeu crimes, permitindo a permanência nas cadeias, grátis, com tudo incluído, deve dar o mesmo tratamento a quem não cometeu qualquer crime de sangue, económico ou fiscal, mas apenas foi vítima dos “mágicos” de milagres económicos virtuais, desmentidos pela dura realidade, devido às recessões e corrupções imputadas a irresponsáveis que ainda não estão a pão- e- água nas prisões!

O Povo, esse, qual borboleta, atraída pela luz do “desenvolvimento”, abandonou terras inteiras de pequenas vilas e aldeias, mas agora foi apanhado nas armadilhas de apartamentos e “casas-prisões sociais”! Quase impedidos, contra vontade, de saírem de casa, por falta de meios económicos e financeiros de toda a ordem!

O Banco Alimentar e outras instituições de solidariedade social, têm sido, até agora, almofadas e amortecedoras das dificuldades de milhares de portugueses, mas o seu número progride para milhões de portugueses, e em breve Portugal dará uma imagem duma grande “prisão-social”, com o Estado Português, enquanto não cria desenvolvimento económico gerador de emprego, a fornecer as sopas dos pobres ao domicílio! Ou será, desta vez, que os ricos pagarão a crise, para evitar o regresso ao tempo duma sardinha para três?!

Será que teremos um Governo a pão e água e não todo espampanante, mas degradante, espetáculo de os vermos a passear, por aí, em brutas máquinas, comendo ricos almoços em faustosos banquetes!

Portugal está cada vez menos país, menos português, cada vez mais aldeia, mais sardinha para três!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo –Gondomar-

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As estrelas aquecem!




As estrelas aquecem!



Pai Natal;

Presente celestial

Procurado por todo o lado!

...

Dezembro chegado

E eis-nos, todos,

A procura-lo por todo o lado;

Na luz das estrelas,

Na mansidão das brisas,

Nas ternuras trocadas

E nos afagos dados,

Nos desejos de beijos,

Nos apertos de mãos,

Na união de corações

E na paz entre povos!



Sim,

No Natal todos te procuramos!



Em dezembro vemos-te chegar,

Mas olha ao que chegamos:

Nestes tempos de crise

Deixam-te dependurado, nas varandas,

Nas janelas, nas chaminés,

Mas não te deixam entrar!

Não aqueces os pés!



Rapas cá um frio!

Será por causa do Gaspar?



Será por não trazeres o subsídio?!



Ainda bem

Que sabes usar as estrelas para aquecer!

Nós estamos a aprender!



Quem sabe,

Se para o ano te deixamos entrar

Para nos aqueceres!?

É que estamos,

Também a ficar gelados,

Sem estrelas para nos aquecer!



Pai Natal,

Quando chegares,

Deixamos-te entrar,

Nem precisas de bater!

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Autor:

Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

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