Poema feliz
Não falo de ninguém,
Não falo de doenças,
Não falo de miséria e fome,
Não falo da crise do Homem,
Não falo na austeridade
Nem na Troika
Nem na corrupção,
Não falo da injustiça
Nem de religiões e outros sabões,
Não falo de milionários
Nem de pobres
Duns que tem milhões
E outros apenas uns cobres,
Não falo da crise das prostitutas,
Que sentem um grande car(v)alho
Pelos clientes não terem trabalho!
Nem tão pouco dos chulos de óculos escuros.
Não falo de abelhas obreiras
E das gastadeiras,
Não falo da hipocrisia dos “inocentes”,
Que culpam outras gentes!
Nem falo da poesia,
Porque a minha felicidade
Dá para entender
Que o Mundo está como Deus quer!
Não adianta protestar,
Porque há um Senhor no Céu
E homens senhores na Terra,
Mas um dia isto há-de acabar!
Por isso,
Não falando mal do que por aí se diz
É que este poema é feliz,
Como Deus quis
E eu o fiz!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
sábado, 29 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Hossanas aos gregos
Hossanas ao povo grego;
Raíz da Democracia,
Á Europa meteu medo
De lhe causar anarquia
Fez o poder do dinheiro
Reconhecer a verdade:
Entre valores: primeiro
É a solidariedade
O dinheiro perde valor
Quando só em si pensa
E a outros só causa dor
E a quem contrário pensa
O gregos foram factor
Que destruiu essa crença!
Hossanas ao povo grego
Que destruiu quem tem
O dinheiro como ego
E de perdê-lo tem medo,
Então, como solução,
Deu o remédio do perdão!
E contra vontade
Praticou solidariedade,
Que no dia a dia
Deve ser uma filosofia!
Hossanas aos gregos!
..........xxxxxxxxxxx.............
Autor: Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
Raíz da Democracia,
Á Europa meteu medo
De lhe causar anarquia
Fez o poder do dinheiro
Reconhecer a verdade:
Entre valores: primeiro
É a solidariedade
O dinheiro perde valor
Quando só em si pensa
E a outros só causa dor
E a quem contrário pensa
O gregos foram factor
Que destruiu essa crença!
Hossanas ao povo grego
Que destruiu quem tem
O dinheiro como ego
E de perdê-lo tem medo,
Então, como solução,
Deu o remédio do perdão!
E contra vontade
Praticou solidariedade,
Que no dia a dia
Deve ser uma filosofia!
Hossanas aos gregos!
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Autor: Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
domingo, 23 de outubro de 2011
Poesia botánica do Figas:"Master Chefe do Nabo"
Concurso “Master Chefe do Nabo”
No concurso “Master Chefe do Nabo”,
Quem ficou em lugar cimeiro
Foi quem soube temperar o nabo
Com aroma de loureiro!
Já em segundo lugar,
Que não vez primeira,
Ficou quem soube aplicar
O aroma de oliveira!
Mas foi loureiro que ganhou,
Agora é “Master Chefe do Nabo”
Pois melhor nabo apresentou
E aos da terra ganhou!
Agora, feliz e contente,
Sempre com os nabos na mão,
Contenta toda a gente,
Até os nabos da oposição!.
Já eu; um nabo de gema,
Com nabos não posso,
E de nabos tenho pena
Por comidos até ao osso!
Agora, no próximo concurso,
Talvez haja nova receitas;
Nabos com loureiro e mel
Pelos nabos tidas como recurso
Para a cura de maleitas!
...........xxxx......................
Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar
(O Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
No concurso “Master Chefe do Nabo”,
Quem ficou em lugar cimeiro
Foi quem soube temperar o nabo
Com aroma de loureiro!
Já em segundo lugar,
Que não vez primeira,
Ficou quem soube aplicar
O aroma de oliveira!
Mas foi loureiro que ganhou,
Agora é “Master Chefe do Nabo”
Pois melhor nabo apresentou
E aos da terra ganhou!
Agora, feliz e contente,
Sempre com os nabos na mão,
Contenta toda a gente,
Até os nabos da oposição!.
Já eu; um nabo de gema,
Com nabos não posso,
E de nabos tenho pena
Por comidos até ao osso!
Agora, no próximo concurso,
Talvez haja nova receitas;
Nabos com loureiro e mel
Pelos nabos tidas como recurso
Para a cura de maleitas!
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Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar
(O Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Governo;"Instituição santificado"
Um Governo tem um carácter santificado, que é de governar o bem para o bem do povo, com ajuda das esmolas deste, ou seja, impostos e taxas!
Mas, por este andar não tarda andarmos todos de socos taxados!
O Governo, constituído por pessoas de bem, iluminadas pelo Bem, para não cairem em buracos, mandam construir ministérios, quais catedrais, com muitos "santos ministros", com muitas bandejas para recolha de capitais para "ajudar os fracos"!
Cada ministério é como uma catedral, com seu bispo e assessores, cabidos e descabidos.
Vivem bem paramentados, à grande e à francesa, para que o povo veja que quem governa e lhe quer bem tem realeza! Eles acumulam reformas e mais reformas, benesses e mais benesses e sãoinocentados pela justiça, enquanto o povo espera um milagre para a crise!
Eu acho que é uma questão de falta de fé, como diz o Prof. Diogo Feitas do Amaral, que pede que o Espírito Santo ilumine a Srª Merkel, para a resolução da crise europeia. Ora, como dizem que a Europa é de matriz cristã, e como a Igreja tem mais de dez mil santos, ( Portugal tem perto de trinta santos enquanto Itália tem perto de duzentos!) então seria fácil pôr os santos a trabalhar, qual grande escritório de santos advogados a meterem recurso, junto do Supremo, para que a malta não fique grega e sem pernas para subir ao Olimpo!
Mas, atendendo à situação, penso que não há santos que nos valha, porque quem nos governa não parecem homens de bem, mas assemelhando-se mais a vil canalha, embora vivam em "catedrais governamentais", com bandeja, para sacarem do pobres seus pobres capitais!
Mas, tenham sempre em atenção que, o Governo é uma "instituição santificada" e seus ministérios, quais catedrais governamentais, que governam sempre a Bem da Nação!
Mas, ficarão admirados e não compreenderão se houver pública revolução por falta de pão!
..............................xxxxxxxxxxxxxxxxx.................
Mas, por este andar não tarda andarmos todos de socos taxados!
O Governo, constituído por pessoas de bem, iluminadas pelo Bem, para não cairem em buracos, mandam construir ministérios, quais catedrais, com muitos "santos ministros", com muitas bandejas para recolha de capitais para "ajudar os fracos"!
Cada ministério é como uma catedral, com seu bispo e assessores, cabidos e descabidos.
Vivem bem paramentados, à grande e à francesa, para que o povo veja que quem governa e lhe quer bem tem realeza! Eles acumulam reformas e mais reformas, benesses e mais benesses e sãoinocentados pela justiça, enquanto o povo espera um milagre para a crise!
Eu acho que é uma questão de falta de fé, como diz o Prof. Diogo Feitas do Amaral, que pede que o Espírito Santo ilumine a Srª Merkel, para a resolução da crise europeia. Ora, como dizem que a Europa é de matriz cristã, e como a Igreja tem mais de dez mil santos, ( Portugal tem perto de trinta santos enquanto Itália tem perto de duzentos!) então seria fácil pôr os santos a trabalhar, qual grande escritório de santos advogados a meterem recurso, junto do Supremo, para que a malta não fique grega e sem pernas para subir ao Olimpo!
Mas, atendendo à situação, penso que não há santos que nos valha, porque quem nos governa não parecem homens de bem, mas assemelhando-se mais a vil canalha, embora vivam em "catedrais governamentais", com bandeja, para sacarem do pobres seus pobres capitais!
Mas, tenham sempre em atenção que, o Governo é uma "instituição santificada" e seus ministérios, quais catedrais governamentais, que governam sempre a Bem da Nação!
Mas, ficarão admirados e não compreenderão se houver pública revolução por falta de pão!
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
À deriva
À deriva
Nunca fui navio,
Apenas me deram este casco
Com que ando à deriva
Com rombos na proa,
Na popa,
No porão, que é meu coração,
Rombos a bombordo,
A estibordo
E sou levado por ventos em toda a direcção,
Pelas ondas,
Aporto onde calhar,
Porque não tenho casa de máquinas,
Nem mastros com altas velas
Para bom navegar!
Não,
Não me podem chamar navio,
Sou só casca de noz
A navegar num mar de terra
Onde no seu pó se enterra.
Se me quereis chamar navio,
Então pegai num casco e num mastro,
Içai uma vela
E acendam oum pavio.
Então,
Talves possais pôr-me a navegar
Na mar da vossa imaginação,
À deriva!
Sem definido porto para aportar!
...............xxxxxxxxxx.....................
Autor: Silvino Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Nunca fui navio,
Apenas me deram este casco
Com que ando à deriva
Com rombos na proa,
Na popa,
No porão, que é meu coração,
Rombos a bombordo,
A estibordo
E sou levado por ventos em toda a direcção,
Pelas ondas,
Aporto onde calhar,
Porque não tenho casa de máquinas,
Nem mastros com altas velas
Para bom navegar!
Não,
Não me podem chamar navio,
Sou só casca de noz
A navegar num mar de terra
Onde no seu pó se enterra.
Se me quereis chamar navio,
Então pegai num casco e num mastro,
Içai uma vela
E acendam oum pavio.
Então,
Talves possais pôr-me a navegar
Na mar da vossa imaginação,
À deriva!
Sem definido porto para aportar!
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Autor: Silvino Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Castanhas com amor
Castanhas com amor!!
Amor,
Neste tempo de castanhas,
De ouriços expelidas das entranhas,
Assadas em fogo de caruma,
Para ti corto-as, uma a uma,
Vão para a fogueira
Para serem assadas,
Com sal ficam coradas,
Pego em algumas
E ofereço-as, como beijos, à tua boca
E aguardo que por mim fiques louca,
E em cada castanha que te dou,
Neste Outono de melancolia,
Meu coração leva um desejo de poesia,
E espera
Que cada castanha minha,
Que tua boca beijou,
Faça que sejas minha nesse dia,
Tornando a melancolia do Outono
Em amor de Primavera!
......................xxxxxxxx.................................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
Amor,
Neste tempo de castanhas,
De ouriços expelidas das entranhas,
Assadas em fogo de caruma,
Para ti corto-as, uma a uma,
Vão para a fogueira
Para serem assadas,
Com sal ficam coradas,
Pego em algumas
E ofereço-as, como beijos, à tua boca
E aguardo que por mim fiques louca,
E em cada castanha que te dou,
Neste Outono de melancolia,
Meu coração leva um desejo de poesia,
E espera
Que cada castanha minha,
Que tua boca beijou,
Faça que sejas minha nesse dia,
Tornando a melancolia do Outono
Em amor de Primavera!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
sábado, 1 de outubro de 2011
Noite igualitária
Noite igualitária
Eram três da madrugada,
Eu no meu quarto,
Naquela noite cerrada
Em pijama, deitado na cama,
Mas dormir? Dormir nada!
Então pensei que a noite tudo iguala:
Iguala o magala ao general,
O padre ao cardeal,
Na noite, réu e juíz têm igual nariz!
A noite não distingue ricos e pobres,
Quem têm medalhas dos canalhas,
Quem sobe e quem desce,
A noite tudo iguala quando sua sombra
Sobre tudo cresce,
E tudo o que no dia passa
À noite passa a passado
E passa ao escuro do nada,
Nem se vê cortinas floridas
Nas persianas corridas,
Nem o pijama que vestimos!
Nem outros vêem o que sentimos!
A culpa é do Sol,
Que tudo ilumina,
Mas, ao bater num homem,
De frente
Faz sombra a quem está atrás,
Que também é gente!
O sol não é igual para todos,
Com ele faz-se contrastes,
Entre todos os trastes
Distingue-se um magala dum general
Um padre dum cardeal
Um governante do governado
O bem do mal
Os bons dos canalhas,
No peito vê-se o brilho das jóias
E das medalhas,
Mas, quando a noite cai tudo fica igual;
Tudo nivelado pelo escuro,
Não se vêem boas e más acções
E nem a vista vê condecorações!
Na noite é um facto que reina o tacto!
Mas é bom sentirmo-nos bem na noite;
Bom treino,
Porque, ao fim e ao cabo,
O Homem na eterna sombra tomba!
O problema, ao sol,
À luz do dia, é:
O Homem saber andar de pé!
....................xxxxxxxxxxxxxxx.............. ...............
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
Eram três da madrugada,
Eu no meu quarto,
Naquela noite cerrada
Em pijama, deitado na cama,
Mas dormir? Dormir nada!
Então pensei que a noite tudo iguala:
Iguala o magala ao general,
O padre ao cardeal,
Na noite, réu e juíz têm igual nariz!
A noite não distingue ricos e pobres,
Quem têm medalhas dos canalhas,
Quem sobe e quem desce,
A noite tudo iguala quando sua sombra
Sobre tudo cresce,
E tudo o que no dia passa
À noite passa a passado
E passa ao escuro do nada,
Nem se vê cortinas floridas
Nas persianas corridas,
Nem o pijama que vestimos!
Nem outros vêem o que sentimos!
A culpa é do Sol,
Que tudo ilumina,
Mas, ao bater num homem,
De frente
Faz sombra a quem está atrás,
Que também é gente!
O sol não é igual para todos,
Com ele faz-se contrastes,
Entre todos os trastes
Distingue-se um magala dum general
Um padre dum cardeal
Um governante do governado
O bem do mal
Os bons dos canalhas,
No peito vê-se o brilho das jóias
E das medalhas,
Mas, quando a noite cai tudo fica igual;
Tudo nivelado pelo escuro,
Não se vêem boas e más acções
E nem a vista vê condecorações!
Na noite é um facto que reina o tacto!
Mas é bom sentirmo-nos bem na noite;
Bom treino,
Porque, ao fim e ao cabo,
O Homem na eterna sombra tomba!
O problema, ao sol,
À luz do dia, é:
O Homem saber andar de pé!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
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