Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Neste tempo a nós chegado.

Neste tempo a nós chegado.

Eis um tempo, a nós chegado,
Que é deveras inspirador
Para criar letra dum fado
De saudades e de muita dor.

Saudades do muito que se foi,
Tristeza do pouco que se é,
Na alma o muito que nos dói
Para nos mantermos de pé.

Neste tempo de capitalismo
O Homem não é seu Capital,
É apenas um maquinismo
Que o mantem só animal!

Neste tempo, a nós chegado,
O tempo não se admira
De nos ver cantar triste fado
Em vez de dançar um vira!

Neste tempo, a nós chegado,
Chegou o tempo de tudo ter,
Só em tudo ter preocupado,
Sem tempo de ser e viver!

Passou o tempo de dançar o vira;
Tempo em que muito se dançou!
Enquanto se dançava o vira
O mundo e a vida mudou!

Agora,
Neste tempo a nós chegado,
Só se ouve o triste fado
Da maioria sem cheta,
À espera de tempo chegado
Para matar o autor da letra.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Petição a Sua Alteza Real D. Duarte Pio de Bragança.


Neste placa D. Miguel já desapareceu!



Nesta vai pelo mesmo caminho!

PETIÇÃO A SUA ALTEZA REAL D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA
Humildemente, como descendente dos Vilhenas, do ramo do Grão Mestre da Ordem de Malta, embora não me assuma monárquico, venho junto de Sua Alteza Real solicitar que tenha um gesto de magnânimidade e ajude a preservar o luzimento do nome do vosso antecessor D. Miguel, que reina em Gondomar! Talvez, devido à vossa reconhecida modéstia ainda não tenhais reparado que nesta terra tendes vastos domínios em arruamentos com o nome do vosso antecessor! Ele é Estrada de D.Miguel, ( um dos maiores do Concelho, senão o maior) ele é a Praceta D.Miguel, a Travessa D. Miguel, a Rampa D.Miguel, o Caminho D. Miguel e...até Gaveto!D. Miguel!

Acontece que, embora eu tenha pugnado até aqui, como republicano, o banimento dum nome, que no seu cego absolutismo monárquico, enquanto Rei, mandou fechar o Parlamento e permitiu prender e enforcar, no Porto, mais de duas dezenas de liberais, e ainda insatisfeito permitiu que fossem decapitados, D. Miguel reina em Gondomar!
Até hoje nada consegui, apesar de já ter levantado a questão na imprensa nacional e regional, mesmo com apoio de gradas figuras democráticas ainda não foi possível eliminar as placas, que marcam a honra de Gondomar em honrar o antecessor de Vossa Alteza!

Embora não concorde com a predominância do nome de D. Miguel nos arruamentos de Gondomar, o que muito vos deve alegrar, acho que, enquanto existir tal honra, as placas toponímicas com seu nome devem luzir, o que não acontece, a ver pelos exemplos que envio, mas que, há anos ninguém quer reparar! Atendendo à crise, atendendo que a Câmara de Gondomar é das mais endividadas do País, as perspectivas da substituição das placas, em mau estado, com o nome de
D. Miguel são reduzidas.

Assim, rogo a Sua Alteza que não deixeis afrontar a vossa ascendênca e ajudai Gondomar oferecendo novas placas. Depois, podeis vir, montado no vosso cavalo real e passear pelos vossos domínios gondomarenses. Já que a República se porta mal, que seja a Monarquia a ajudar D. Miguel a reinar em Gondomar e quem sabe, se aos vossos títulos não seja acrescentado o de Conde de Gondomar?
Esperando um gesto da vossa habitual magnânidade, assina um republicano, pede desculpa da ousadia de em nome da República pedir ajuda à Monarquia!
Sou Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Este presidente não é meu.

ESTE PRESIDENTE NÃO É MEU.
Não quero um Presidente que pactua com insultos de quem lhe chama o Sr. Silva.
Isso seria o menos se Presidente da República Portuguesa não tivesse aceite visitar a Região Autonómica da Madeira numa postura subserviente, sem ser recebido na Assembleia Regional. Uma vergonhosa afronta com que pactuou!

Não quero um Presidente que promulga decretos, mas depois diz que não concorda com eles, que promulga um orçamento de Governo, mas depois incita os prejudicados a virem para rua. Como é? Temos um Presidente arruaceiro? Essa é a função dos sindicatos, não a do Presidente da República.

Não quero um Presidente que se arma em sério, mesmo muito sério, cuja seriedade é invocada para a recusa em dar explicações convincentes sobre o que o acusam e deixou ficar o caso das escutas em nublosas interpretações!

Eu votei Alegre, não convicto de que ele iria ganhar, mas porque votarei sempre pelos valores da República, em que ninguém é mais que ninguém, que considera que os cidadãos, que se propôem a ser eleitos, devem servir a República e não dela servir-se.

Votei Alegre, e votarei sempre em quem represente um maior equilíbrio entre o Homem-Ser e o Homem-Ter. Eu privilegio o primeiro não o Homem-Ter, porque o que glorifica a vida de um homem é o que ele foi e não o que ele teve!

Sou pela supremacia do interesse colectivo sobre o privado e não ao contrário.
Dando de barato que Cavaco seja sério, acho que ele tende a ceder mais aos privados e alinhar na filosofia do cada um que se desenrrasque, deixando os fracos, os desprotegidos entregues a um deus dará, confiando mais na iniciativa privada e enfraquecendo a do Estado!

Por fim, não quero um Presidente, que no seu discurso de vitória, em vez de tentar de imediato unir os portugueses, não se coibiu de dar alfinetadas ao carácter dos (rancoroso, chamou-lhe Mário Soares) seus adversários.
Cavaco tem legitimidade para ser representante de Portugal, mas não de todos os portugueses. Ele não é o meu Presidente.

Aliás, com a maior abstenção de sempre e com os votos nulos e em branco, assim como os votos expressos noutros candidatos, é-o apenas para pouco mais de 20% dos eleitores. Aliás, Jaime Gama, a segunda figura do Estado, tem maior representatividade do que o Presidente da República, porque eleito entre o universo da maioria dos eleitores portugueses, não entre por uma minoria.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
E

domingo, 23 de janeiro de 2011

Basta que sejam sérios.

A eleições presidenciais mostraram o grande corte de confiança no rating do Povo aos seus políticos. Lamentável tem sido a actuação corruptiva dos políticos, que têm levado a maioria do Povo português a abster-se e não acreditar na sua seriedade em servir a República, mas sim cada vez mais convencidos que dela se servem.
O Povo, devido às suas baixarias, cada vez mais os nivela por baixo! Se fizerem mais um esforço; mais uns escândalos de corrupção, de compadrio, de favores da justiça, não tarda que as próximas eleições sejam só disputadas entre os candidatos, em "sagrado" conclave. Ter um Presidente da República, eleito com a abstenção de mais de 53% dos votos dos portugueses é uma vergonha para o regime democrático. Afinal, o apelo ao voto em massa não resultou! A maioria do povo não lhe passou cavaco! Que ilusão pode ele ter, agora, em exigir que oiçam os seus recados, em que ele é perito?!
O Povo votou na revolta; ou seja, se juntarmos à abstenção oficial os votos no Defensor Moura, no Manuel Coelho, temos uma abstenção de quase 60%, fora os quase 300 mil de votos nulos ou brancos.
Há muito a fazer para que os políticos ganhem a confiança dos eleitores. Basta que sejam sérios. Basta de golpadas.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Guardar, para mais tarde que recordar.

Guardar, para mais tarde recordar.
Gosto destas raras santidades!
Aqui fica o e-mail que recebi.
Felizmente que eu leio jornais e outras coisas mais!

"Cabeçalhos
Data: Mon, 17 Jan 2011 14:41:40 +0000 [17-01-2011 14:41:40 WET]
De: Teresa Gonçalves
Assunto: Fwd: FW: Aníbal, a descoberto.
Cabeçalhos: Mostrar todos os cabeçalhos

Mostrar este HTML numa nova janela?

Não é política baixa. É só para recordar a dualidade de certas pessoas. Se não tivermos memória, somos levados na onda. É preciso não esquecer o passado recente de quem se diz o provedor do Povo, depois de mais de 15 anos à frente do destino do País.
Quando pensamos, deixamos de ser ovelhas tresmalhadas.

>
> -*Por favor, leiam! *
>
> *Mas leiam tudo até ao fim!!!*
>
> *E depois cheguem a uma conclusão!!!*
>
>
> * Aníbal a descoberto. *
> >
>
> *(Tal como recebi)*
>
> *É urgente, é imperioso, que a maioria dos portugueses conheçam a verdade e
> a origem dos mais graves problemas que devastam o país.*
>
> *ISTO É PARA LER E RELER!*
>
> *
> *O MONSTRO**
>
>
> Se os portugueses não tivessem memória curta e tivessem sido leitores do
> Expresso teriam dado por uns artigos de Cavaco Silva que, segundo o próprio,
> alertavam para o risco de Portugal chegar à situação em que estamos. Mas
> esses mesmos portugueses recordar-se-iam igualmente da última vez que o FMI
> esteve em Portugal, em 1983. Nesse tempo o grande problema da economia
> portuguesa era o mesmo que enfrentamos actualmente, a sua competitividade
> externa agravada agora por um contexto internacional menos favorável e por
> uma dívida pública e privada que consomem uma parte cada vez mais
> significativa da riqueza produzida pelo país.
>
> Tal como agora os jovens não tinham emprego e no meu caso a situação era
> agravada pelo estigma de ter tirado a licenciatura do ISEG, os anúncios de
> empregos excluíam os que se tinham licenciado naquela escola, os senhores da
> Universidade Católica (por onde andava o Cavaco) e da Nova (onde o Cavaco se
> baldou até ter tido um processo disciplinar) usavam da sua influência para
> as empresas empregadoras favorecerem os pupilos da Nova e da Católica.
>
> Lembrar-se-iam também de que a causa remota da vinda do FMI foi a decisão de
> Cavaco Silva de revalorizar o escudo, uma manobra eleitoralista apoiada num
> falso nacionalismo que retirou a competitividade externa das economias
> portuguesas, com as consequências que o país conheceu depois. O mesmo Cavaco
> que tinha responsabilidades directas no descalabro da economia portuguesa
> deu depois o golpe ao governo do bloco central quando tudo estava resolvido,
> governando em tempo de falsas vacas gordas, à custa da adesão à CEE que
> tinha sido conseguida por Mário Soares, do reequilíbrio das contas externas
> alcançado num governo liderado pelo mesmo Mário Soares e da imensidão dos
> fundos comunitários. Há poucos dias muitos evocaram o papel do falecido
> Ernâni Lopes na recuperação da economia portuguesa, ninguém se recordou de
> quem foi o responsável por Portugal ter ido bater à porta do FMI, nesse
> tempo Cavaco não tinha tempo para alertar em artigos no Expresso para as
> consequências da sua incompetência.
>
> Outro exemplo da preocupação de Cavaco Silva com a protecção da economia
> portuguesa e a competitividade das nossas empresas foi-nos dado quando já
> era primeiro-ministro. Para reduzir a taxa de inflação não hesitou em
> eliminar os mecanismos de protecção negociados durante a adesão para o
> sector agrícola e de um dia para o outro sectores como os cereais, carnes e
> lácteos deixaram de ter qualquer protecção em relação à forte concorrência
> dos produtos vindos dos outros estados-membros soçobrando face à
> competitivade da agricultura europeia.
>
> Cavaco Silva é o pai da conquista de votos a qualquer preço, dos acordos de
> concertação social à custa de cedências generalizadas, dos negócios
> lucrativos de acções com cotações fixadas por Oliveira e Costa, da promoção
> de professores de trabalhos manuais com o 5.º ano a professores com estatuto
> de licenciados, da possibilidade de os funcionários públicos poderem comprar
> anos de serviço com base em mentiras o que permitiu a muito boa gente
> reformar-se com cinquenta anos porque deram explicações quando tinham doze,
> dos aumentos de pensões de reforma em vésperas de eleições, do agendamento
> de dezenas de cerimónias de inauguração de obras públicas em vésperas de
> eleições, de cerimónias do CCB onde se exibiam publicamente os novos
> militantes do PSD, muitos deles promovidos a chefes depois do competente
> preenchimento da ficha de militante.
>
> Cavaco Silva é o pai das políticas eleitoralistas sem escrúpulos em que os
> votos justificam os meios, da invasão do Estado por milhares de boys, do
> enriquecimento fácil à custa do Estado, é o pai espiritual dos que roubaram
> mais de 3 mil milhões de euros no BPN que os portugueses terão de pagar com
> impostos e cortes de vencimentos. O candidato presidencial Cavaco não previu
> o futuro do país num artigo que escreveu há sete anos, o agora candidato
> presidencial escreveu o futuro do país quando foi ministro das Finanças e
> primeiro-ministro, escreveu gatafunhos na democracia quando o seu pau
> mandado inventou escutas e está a escrever uma página triste na história da
> instituição Presidência da República.
> *
> Quando Miguel Cadilhe disse que Cavaco Silva era o pai do monstro pecou por
> defeito, o candidato presidencial Cavaco Silva é ele próprio a representação
> viva do monstro.*
>
>
> ----- Fim do email encaminhado -----"

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Democracia sem democratas!

Democracia sem democratas!

Portugal é país governado por ditaduras ou então por pseudo-democratas anarcas. Após a República o país logo demonstrou profundo desentendimento entre governantes e governados; cópia da anarquia dos partidos da Monarquia! Passados apenas dezoito anos de República logo se chamou-se não o FMI, mas sim Salazar, criando-se o Estado Novo, mas com sentido ditatorial. Aos poucos, perante um povo analfabeto, satisfez monopólios industriais e foi pondo a resistência política no Tarrafal.
O 25 de Abril nasceu não pelo querer do Povo, mas pelo descontentamento dum grupo de oficiais, saturados da guerra, e prejudicados na carreira avançaram para a revolta, então sim, apoiada pelo povo, que já estava farto de ver seus filhos mortos ou mutilados e não conteve a explosão de alegria pela nova aurora de liberdade que despontava! Além do mais, Salazar já não existia e clones não havia! Se foi fácil implantar a República, porque a Monarquia já era uma anarquia, o 25 de Abril foi uma cópia de facilidades, porque o poder político estva caduco. Porém, as lutas partidárias seguintes mostraram que o sonho dos partidos era, em democracia, cada um mandar “à salazar”. Rapidamente, a incapacidade de se entenderem, levou ao sonho-desejo de terem um Governo de maioria com um Presidente da República em sintonia. O povo diz que não é bom pôr os ovos no mesmo cesto, por isso a pretensão do Sá-Carneiro de eleger o General Soares Carneiro foi por água abaixo. O povo não quis dois carneiros no mesmo pasto!
Porém, se Cavaco for reeleito, realmente, há fortes probabilidades de haver instabilidade política que leve à queda do Governo e à subida do PSD ao poder, acontecendo assim o que nunca aconteceu: haver Presidente e Governo ambos da mesma cor. Todavia, a instabilidade política continuará, porque se ninguém quis fazer coligação com o Governo minoritário do P.S., mesmos os da esquerda, então mesmo que o PSD suba ao Governo é improvável que tenha a maioria absoluta com a ajuda amiga do CDS. receberão o pagamento com a mesma moeda; ou seja não terão apoio da esquerda. A solução é votar Alegre, que é de esquerda em relação ao PS,

-fez oposição interna, porque o P.S descambou um pouco para a direita-

Ele dará mais garantias na luta da preservação de políticas mais sociais e da defesa dos interesses do colectivo sobre o o individual. Votar Alegre é ter Portugal mais social e solidário.. Triste é ver que a esquerda nunca se tenha unido nos momentos mais decisivos, nem para o Governo nem para a presidência. É a tal democracia com pseudo-democratas anarcas. Até quando?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FMI igual aos Cruzados e outros aliados.

Por vezes, os portugueses aparentam um patriotismo saloio, dando a impressão que são os maiores e que não precisam de ninguém.

Bom seria que o Povo português se lembrasse da gratidão que deve (embora com interesses mútuos) a quem o ajudou a manter a sua independência. Desde logo aos Cruzados, que ajudaram D. Afonso Henriques a conquistar Lisboa. Depois, em Aljubarrota, talvez, sem a ajuda dos ingleses não tivéssemos ficado a cantar de galo em poleiro próprio! Depois, graças, novamente, aos ingleses, comandados por Arthur Weslley, que viria a ser o 1º Duque de Wellington, que nos livrou das invasões francesas e proporcionou o regresso de D. João VI, e por ironia das vantagens concedidas aos ingeleses no Brasil, este muito se desenvolveu e manteve a unidade territorial. Serve isto para demonstrar que, algumas vezes, por incapacidade de meios próprios tivemos que recorrer a terceiros. Ora, perante a vinda ou não vinda do FMI, a conclusão é simples, que venha (aliás, não é a primeira vez) para nos ajudar como outros já nos ajudaram, porque se não fomos capazes, como até agora, de bem governar nossa casa, então que venha alguém dizer ao Ministro das Finanças, (que um dia disse que já não sabia onde mais cortar nas despesas) dizer onde se deve cortar! Talvez o FMI mande encolher as mordomias dos políticos, dos magistrados, dos professores, nas pensões de luxo, cortar no número de Câmaras, no de Freguesias, no número de assessores, carros e condutores, etc.

Os políticos portugueses são uns cómicos; não sabem onde cortar nas despesas, mas todos eles, enquanto houve dinheiro souberam gastar à tripa fôrra.
Políticos assim!... pôrra!

FMI e Cruzados já, porque sózinhos parece que não vamos lá!
Afinal, quando nossa casa está a arder chamamos os bombeiros, e quando o fogo é muito alto precisa-se de quem tenha grandes escadas Magirus.
Deixemo-nos do orgulhosamente sós.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nem a placa dos suspiros escapa!


Ai suspiros ai suspiros!

No início era assim, mas depois deu no que deu, apesar de estar na estrada nacional, à vista de todos! A ferrugem só não pega em quem tem lata de não ter lata para a placa!

Não é só o Porto que tem bom gosto!

Esta também está sendo comida!

Descubra a diferença

Só se for assim, comido pela ferruguem, que D. Miguel desparece de Gondomar!

Por favor, não inventem candidatos do lixo camarário. Gondomar não precisa de candidatos reciclados, sem certificado de garantia contra novos apitos dourados e quintas ambrosianas e muito mais, mas sim de candidatos com perfil de energias renováveis.
Por exemplo, que sejam capazes de renovar as simples placas toponímicas, que são um exemplo da incúria reinante. Não me contem “estórinhas”, de que é preciso fazer estudos de impacte ambiental e que é preciso submeter o projeto da substituição das placas a Bruxelas!
O que há é muita falta de vergonha e muito tempo perdido em tibunais, que nem dá para darem uns voltinhas pelo Concelho e verem as sete “maravilhas” do nabal gondomarense!

Após um reparo meu, (seria coincidência?) o Porto (Ah, o Porto!) mas o Porto não é Gondomar! escolheu um tipo de placa, e hoje, aí está, podemos ver a uniformização quase geral das placas toponímicas na identificação dos arruamentos. Claro que isto aconteceu porque a Autarquia teve a sensibilização suficente e a humildade para reconhecer que o Porto, não devia exibir placas ferrugentas! Em Gondomar até parece que é ao contrário; quantos mais falas menos te ligo. Se calhar, o Valentim vai ter a lata de ir embora sem ter lata nova para as placas! Dá dinheiro às associações, dá para isto, para aquilo, mas, para pequenas coisas, que desclassificam Gondomar, não está para aí virado. Enfim, feitios. Temos que aguentar esta falta de lata!
Agora, vejam a diferença entre o que noutras terras se usa e o que temos por cá.
Estou tão cansado de dar suspiros por placas bonitas, dignas, que até a placa da Rua dos Suspiros já nem suspira direito!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Muitos cavalos mal estacionados







Imaginem que, até a Guarda! Ó da guarda.

Muitos cavalos mal estacionados!

Na última quinta-feira de Novembro, mais uma vez vi e tirei foto duma viatura, marca Renault, modelo Laguna, matrícula 05-FE-73, parece que propriedade da Câmara de Gondomar, estacionada no átrio exterior da Câmara. Ora, tal reiterado estacionamento, por largos períodos temporais, configura, quanto a mim, uma clara manifestação de abuso de poder! Não que queira endireitar o mundo, mas porque tenho o direito de manifestar a minha não concordância com tais procedimentos, e para tirar dúvidas sobre quem deve levantar as coimas por estacionamento ilegal, se a Guarda Municipal, ou se a PS., dirigi-me ao Comandante da Esquadra da PSP, Sr. Marques, em Gondomar, e coloquei-lhe a questão, tendo-me sido respondido que a PSP pode actuar sobre tal indevido procedimento.
Na sequência da nossa conversa,deixei claro de que me reservo o direito de chamar a atenção, do Comando Distrital e Nacional da PSP sobre eventual conivência na manutenção desta situação, porque, do meu conhecimento, não se pode estacionar no lugar referido a não ser que exista autorização legal e explícita.
Imaginem a Praça Almeida Garret, no Porto, servir de parque de estacionamento, com a conivência da Polícia, seja Municipal ou da PSP
Ano novo vida nova. Vou estar atento. Primeiro para anotar a desfaçatez de quem deve dar exemplos e não o faz. No futuro, vou colecionar flagrantes, para mais tarde recordar e mandar, como lembranças a quem de direito.
Aqui estão alguns exemplos do passado! Quantos são? Quantos são?! Veremos os futuros.
Uma rabaldaria! O pátio! Ó nobre pátio, que mais pareces uma estrebaria!
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Metro das Bordas


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Metro das Bordas


Gondomar não tem Metro,
Que apenas lhe chega às bordas,
Gondomar só o terá, por certo,
Quando o Governo tiver sobras.

Que Valentim não se lamente
De ter sido enganado,
Pois que engana muita gente,
Mas dos enganados é presidente!

Tem enganado S. Pedro da Cova,
Engana um presidente e outro,
A enganar faz muita obra
No seu pobre e atrasado couto!

Eu sei que Gondomar vai ter Metro,
Sei que vai haver muitas obras,
Mas sei que, certo certo,
Só quando de massa houver sobras!

Até lá,
É tudo como o Barrosso dizia
Que tudo isso acaonteceria
Só não sabia em que dia!

Esse dia será
Quando de Campanhã
Via Valbom chegar ao Souto
E fechar em Fânzeres,
Então sim,
Metro em Gondomar haverá
E desenvolvido o couto

Até lá é só blá blá!
Mas há-de chegar o momento
que o mMetro deixe de só tocar as bordas
e entre por Gondomar dentro!
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Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque

Sopa de sonhos



Sopa de sonhos
A revolução foi sopa de sonhos,
servida em auroras de liberdade,
antecedendo banquetes do povo,
que em mesas cobertas,
com rendas de promessas,
comia pão e carne de caça,
-nunca antes provada-
em travessas da revolução,
porém, com o tempo,
toalhas de rendas de promessas
foram das mesas retiradas,
onde poucos muito comeram
e a muitos deixaram nadas!

Agora,
o povo, novamente sem mesas,
sem toalhas, anda por aí,
ajoelhando, rastejando,
mendigando migalhas de “senhores”,
que comem pão,
amassado por suores de trabalhadores,
que não tardam a comer sopa de sonhos,
em manhãs de lliberdade,
e levantarem-se do chão,
para que ponham novamente mesas,
mesmo sem toalhas de rendas de promessas,
para que todos se sentem e comam pão
em fatias de igualdade, mesmo à mão,
mesmo sem travessas!

Já se sente a pressa para que isso aconteça
....................xxxxxxxxxxx.................................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar