Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM DEVE.

MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM DEVE. Entre quem tem o Poder para mandar e o mandado pode haver diferenças processuais, mas o fim é sempre o mesmo; manda quem pode, obedece quem deve. O Poder, ao longo dos séculos, foi evoluindo, partindo duma base ditatorial individual para um coletivo restrito. Na evolução dos costumes, tornou-se quase impossível um individuo governar milhões de indivíduos, assim, grupos de homens foram-se agrupando à volta de ideais políticos ou religiosos, lutando entre si para a conquista de territórios, implementação de formas de governo ou de religiões e deuses. Nesta dinâmica, a Terra e territórios que a compõem foram sendo ocupados por clãs, tribos ou povos diferentes, sempre, na busca incessante de novas terras e novos pastos, tanto para alimentar homens como animais, nomeadamente cavalos, elementos essenciais para a defesa ou expansão de reinos ou impérios, sempre em contínua mutação, devido à transumância dos povos e respetivas pressões, não permitindo grande sedentarismo e correspondente organização administrativa territorial. Demorou séculos até que o nomadismo dos povos, em choques contínuos de avanços e recuos, estabilizasse e cada vez mais nítido ficasse o desenho do assentamento de povos em diversas regiões do planeta. Não é novidade para ninguém, que a Europa é composta por povos diferentes, cada um com sua identidade, embora cada vez menos evidente, porque a osmose global, cultural e social vai esbatendo antigas barreiras de repulsa a aberturas de miscigenação a todos os níveis. Hoje, ao falarmos de França, da Alemanha, de Itália, de Inglaterra, da Bélgica, de Espanha, e outros mais, falamos de nomes conceptuais duma unidade geográfica, resultante de guerras civis que levaram à união ou fusão de Cidades Estados, de Principados e de Reinos numa só unidade administrativa! Ou seja, pequenas identidades originaram uma unidade maior territorial, mais ou menos centralizada! O que se verifica, é que o Homem, desde sempre evoluiu para unidades de maior grandeza, resultando que lutasse por agregar territórios, com o fim de obter mais poder ou mais lucros, pelo alargamento de mercados! Atualmente, o desenvolvimento tecnológico, inserido nos diversos meios de produção ou de administração dos territórios ou dos povos, permite a redução da presença física de edifícios do Estado para os serviços públicos de ligação aos cidadãos, graças aos meios eletrónicos disponíveis, que dispensam as antigas deslocações aos diversos serviços. Nos últimos anos, devido a todo este processo evolutivo, tornou-se por demais evidente, a organização anacrónica do tecido administrativo territorial em Portugal, com as suas 308 Câmaras e 4.259 Freguesias, organização vinda dos meados do século XIX! Há muito que se tornava urgente adaptar a Administração Pública à modernidade tecnológica e não defender, como boa, uma organização do tempo dos carros de bois na era de aviões a jato e carros a 120km hora, por modernas e desafogadas estradas! Manda quem pode, obedece quem deve. Qualquer mudança, sabe-se, origina resistências, mas se a ordem vem de quem tem o poder legítimo, neste caso dum grupo restrito, que recebeu esse poder, há que obedecer. As leis não são produtos naturais. Não se compram nos ervanários. São feitas por homens, alteradas por homens ou eliminadas por homens, por isso duram enquanto duram e são alteradas ou eliminadas quando querem e por quem tem o poder para o fazer, sendo certo que, em qualquer altura podem sofrer alterações. Os atuais presidentes de Juntas, “reizinhos em seis quintais”, queixam-se de que a união ou fusão de freguesias foi feita a régua e a esquadro! Como é que queriam? Queriam que as juntas se entendessem? Nunca na vida! Olhem o exemplo do entendimento entre PSD/CDS/PS! Podiam esperar sentados! Além do mais, quando o Mouzinho da Silveira fez a última grande reforma acabou com muitos Concelhos e criou outros. Lembram-se da extinção do Concelho de Bouças, no Porto? Mandou quem pôde, e também foi a régua e esquadro! Coitados dos povos de África, que viram, na Conferência de Berlim,( Conferência de Berlim realizada entre 19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação de África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos desse continente em causa1 . O congresso foi proposto por Portugal(…). dividir, a “régua e a esquadro”, pelas nações colonialistas, territórios que formaram países, que hoje conhecemos por Angola, Moçambique, Congos, Quénia, Senegal, etc. Na época mandou quem pôde! Engraçado que, genericamente, os governantes das nações herdadas do colonialismo não querem ouvir falar em divisões territoriais de acordo com etnias diferentes neles existentes. A conclusão é que uma só unidade administrativa, mais ou menos composta por representantes de algumas partes, pode governar um só território, com diversos povos, com variadas culturas. O que é descabido, é a nível do Concelho ou duma simples freguesia, invocarem especiais identidades de povos ou culturas, que por si só, justifiquem o orgulhosamente só! No caso de Gondomar, o que é que justifica defender a não união entre Fânzeres e S. Pedro da Cova?! Os de Fânzeres são brancos e os São Pedro são pretos? Uns são católicos e outros protestantes? A olho nu distingue-se um fanzerense dum sampedrense? Uns são gigantes e outros anões? Ora. Balelas! Tenham juízo. O que se pretende é simplificar a máquina administrativa, diminuir custos e ganhar mais eficiência com os novos métodos mais produtivos. O que acontece é que, agora, com a união das duas referidas freguesias, (que são simultaneamente duas Vilas) com o total de total de 32,743 eleitores, que terão de escolher não dois executivos, mas apenas um para o território comum. No terreno estão diversos candidatos, mas curioso é que para a nova freguesia estão candidatos que antes renegavam a união, e até para a Presidência da Câmara de Gondomar há um candidato, pelo PS, que antes defendia Rio-Tinto a Concelho, mas agora arvora-se em defensor da unidade! Felizmente, que a febre de “a minha freguesia a Concelho” já passou! A minha rua escapou de ser uma freguesia, quando alguém também se lembrou de exigir São Pedro da Cova a Concelho! É minha convicção, que uma vez unidas, os eleitores do mesmo território não vão ficar prejudicados, pois que até ganham mais sentido de grandeza territorial, cabendo aos políticos trabalharam para o desenvolvimento económico, social e cultural comum, tanto mais que são todos Gondomarenses! Ou não serão? Se estiver enganado digam-me. Para concluir, penso que as atuais Juntas, na forma existente, com poderes residuais, tendem à extinção! Curioso é que, além das duas freguesias/vilas, acima mencionadas, que ficarão com uma só Junta, Gondomar tem três pomposas “Cidades”, duas delas (Gondomar e Valbom) ficarão integradas agora na união de freguesias de São Cosme de Gondomar/ Valbom/Jovim; como única unidade territorial administrativa, mas mantendo só o nível de freguesia! O que eu quero ressaltar é que são duas cidades, imaginem, numa só freguesia! Fenomenal! Porém, esse facto não dá mais poderes ao seu Presidente, que nem chaves das cidades tem! Enfim. Manda quem pode, obedece quem deve, até que aconteça desobediência, dentro deste meu pensamento: “O Poder não reside em quem pensa que manda, mas sim em quem tem o poder de desobedecer!” Simples. …………xxxxxxxxxxxx…………… Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo (de Vilhena)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Sobre a liberdade de consciência

SOBRE INDEPENDÊNCIA DE CONSCIÊNCIA! Para quem quiser analisar o meu grau independência! Como introito, afirmo que pugno pelo ideal socialista na organização da política ao serviço da Humanidade. Defendo o primado do coletivo sobre o privado! Não privilegio nenhuma religião, porque dizem que Deus só há um, mas cada um tem o seu! Eu não tenho nenhum! Sou muito pobre para ter um deus meu! Nas minhas participações, em órgãos profissionais, (Comissão de Trabalhadores TAP/Porto) em partidos políticos (PS, como independente na Ass. Freguesia de S. Pedro da Cova,( 1997)) em Associações de Pais ( fui presidente fundador da APESG da Escola Secundária de Gondomar e depois diretor da FRAPN, sendo o elemento que promovia o aparecimento de Associações de Pais nas escolas do Norte) participei em coletividades; no Vai-Avante, (Relator do Conselho Fiscal) no Clube Gondomarense (Presidente da sua Assembleia Geral e depois da Direção). Eu nunca me ofereci para nada, mas sim fui sempre convidado. Sempre aceitei, porque quis e nunca obrigado. Quando, em consciência achava que me devia retirar fazia-o, embora, quase sempre solicitado para continuar. Foi sempre com este espírito de independência que votei no Major, mas depois comecei a rejeitá-lo! Após a minha saída da TAP, fui convidado, pelo PS, a integrar a lista candidata a S. Pedro da Cova, encabeçada pelo José Fernando, tendo eu ajudado a fazer o programa de ação +ara a Freguesia, Nada exigi. Se cheguei a integrar a Assembleia de Freguesia de S. Pedro foi porque uma militante socialista desistiu, tendo eu ocupado o seu lugar. Porém, verificado o fraco dinamismo de ação dentro do PS, em S. Pedro da Cova, e sendo eu, como independente, quase o líder que mais puxava a carroça, rejeitei tal facto, e passados dois anos renunciei. Todavia, quero aqui lembrar, que durante a minha ação dei o valor de algumas senhas de presença à Câmara, para diversos fins, como podem ver fotocópias no meu blogue “Conde das Bocas”. Aliás, só para verem que eu não sou moralmente dependente de ninguém, eu fui o único trabalhador da TAP/Porto, que não aceitou o relógio dos 20 anos de serviço. Bastava-me o vencimento que tinha, nada mais. Não pretendo ser exemplo para ninguém. Apena cada um é como é. Quem pensa que me tem na mão que se desengane! Sou como sabão na banheira; quando o queremos apanhar ele escorrega! Na segunda candidatura do José Fernando também o apoiei, porque era um militante do PS e merecia uma segunda oportunidade. Também fui convidado para reuniões, para dar umas dicas quanto à estratégia a seguir, e o que presenciei não relato aqui, mas, sem dúvida que fiquei, nessa altura, surpreendido com a presença da Rosa Linda, nas reuniões, embora como independente. Não é que renegue a sua inclusão nas listas, porque até um ateu pode virar santo, mas nunca aceitarei que um cabeça de lista do PS não seja socialista. Ao fim e ao cabo, o PS não tem um candidato socialista a FANPEDRO. Prefiro a Fernanda Vieira, que é socialista, concorrendo como independente. Quando na presença do Marco Martins, na Casa da Malta, em S. Pedro da Cova, e lhe disse que lamentava que o PS tivesse escolhido um separatista e que lhe desejava a derrota, ainda não me tinha apercebido que o Zé Nando estava na lista para vereador. Cada um é livre de escolher o seu rumo. Por mim, nada sendo de pessoal, lamento tal decisão política e, por arrasto, desejar a sua derrota. Quanto ao meu apoio a Fernanda Vieira, porque é uma socialista, só me resta nela votar, porque o PS não tem candidato socialista a FANPEDRO e à Rosa Linda não lhe reconheço a representatividade do Partido Socialista. É a minha opinião. Por diversas vezes, enquanto na TAP, fui convidado a entrar no PS, mas nunca quis, para manter a minha independência e não estar sujeito a ordens de comités de secretariados, quando mais de concelhias! Analiso cada facto político sob o prisma do maior interesse coletivo e não do individual. Por isso, sou contra a regionalização, a favor do aborto e neutro na questão homossexual (cada um vai e leva onde quer). Mas, voltando à Fernanda Vieira. Se tudo me pediram para eu participar, desta vez ninguém me pediu nada. Eu, é que, dentro da amplitude da minha independência, acho que devo estar ao lado de quem defende melhor ética comportamental na política e que procure coloca-la ao serviço do Povo, aquém dever servir e não servir-se. Atenciosamente Assina o Silvino Taveira Machado Figueiredo,

sábado, 13 de julho de 2013

FERNANDA VIEIRA PARA UMA VILA INTEIRA

FANPERDRO PARA UMA VILA INTEIRA VOTA FERNANDA VIEIRA Até que enfim que no século XXI mexeu-se numa anacrónica e desajustada organização territorial, vinda do século XIX, a nível da redução de juntas de freguesias no território nacional. É normal, em qualquer mudança, haver sempre quem resista, especialmente se lhes mexerem nos interesses instalados que defendem, em detrimento dum interesse mais geral. Foi o que aconteceu com a recente redução do número de freguesias, que provocou o aqui d’El-Rei, que era um crime de lesa pátria! Afinal, quem era irrevogavelmente contra agora até aparece como candidato ao território das freguesias fundidas! Enfim, malhas que o Império tece, como diria o Fernando Pessoa. Hodiernamente, com as novas e desafogadas vias de comunicação, com todas as tecnologias ao dispor dos cidadãos, cada vez mais há menos necessidade da presença física nos organismos oficiais de administração territorial. Se tivesse poder para tal, eu acabaria com todas as juntas de freguesia, criando só uma Câmara para a área metropolitana do Porto e Lisboa, ficando as antigas Câmaras a fazerem o papel de Juntas e os antigos edifícios de juntas (não todos, só os necessários,) transformados em lojas do cidadão. As competências atuais de cada executiva de Junta de Freguesia pouco mais são que gerir cemitérios e passar atestados de residência! Nem autonomia têm para substituir uma simples placa toponímica, tendo de pedir à Câmara. Ridículo! Com a redução de Juntas, em Gondomar, Fânzeres e S. Pedro da Cova formaram um novo território, que será gerido por uma só Junta, nela juntando-se os 17.815 eleitores de Fânzeres e os 14.928 de S. Pedro, perfazendo 32.743. Assim sim, já é uma dimensão que necessita duma visão administrativa mais global em todas as aérea económicas, sociais e culturais. Se as juntas não têm autonomia para fazerem obra, pelo menos têm que ganhar peso reivindicativo. Isso depende da força da razão, que a falta de progresso social e cultural no território proporciona. No caso de Fânzeres e de São Pedro, como explicar: que sendo duas Vilas nem uma nem outra tem um Parque Urbano ou um desafogado jardim público para usufruição dos vilões! Onde pais e avós passearam seus filhos e netos? Candidatos à administração do novo território de “Fanpedro” (Fânzeres e S. Pedro) não faltam! Os eleitores terão de fazer esforços para perceberem que já não estão a votar para a sua antiga freguesia, mas sim para uma união de duas. Talvez tendam a esquecer-se desse facto, mas há que analisar, racionalmente, quem são os candidatos, donde vêm e o que pretendem. Alguns já têm provas dadas: Fernanda Vieira (atual Presidente de Fânzeres), eleita pelo PS e que agora concorre como Independente, e Daniel Vieira (atual presidente de S. Pedro da Cova), eleito pela CDU. A candidata do PS; Rosa Linda, é oriunda da CDU, ressaltando aqui que o PS não foi capaz de apresentar um ou uma militante socialista! Assim, estas duas candidaturas a “FANPERDRO” representam a CDU, uma disfarçada e outra, a do Daniel, assumida. Já a Fernanda Vieira, que inicialmente aparecia como candidata pelo PS, em virtude de não ter concordado com procedimentos, que ela considerou incorretos, (acredito que sim) achou por bem apresentar-se ao eleitorado como Independente. Todavia, sabe-se bem da sua matriz ideológica: socialista e republicana Por mim, que também sou independente, voto em quem me parece mais limpa de pressões! Não tenho nada de pessoal contra os outros candidatos, mas como representam ideais totalitários ou a continuação do que rejeito, voto com nos ideais com que mais me identifico: republicano, socialismo e laicidade! Apoio Fernanda Vieira. Fernanda Vieira, socialista, que concorre como independente, tem boas hipóteses de ganhar, senão vejamos: O total de votantes nos candidatos socialistas em Fânzeres e em S. Pedro, totalizaram, em 2009, 7.466 votos, contra 5121 do PSD e os 4.275 da CDU ou do PCP, como quiserem. O PCP em Fânzeres só teve 870 votos! Ora, atendendo que o eleitorado do PSD vai ser disputado por dois candidatos, um do próprio PSD e o outro pelo MI, e que o candidato do PS é uma CDU disfarçada, os socialistas tenderão a votar no seu natural candidato natural; uma socialista, agora independente, que demonstrou ter coragem, tanto mais que não tem máquina partidária, por trás, a apoiá-la, ao contrário do Partido Socialista, que não tem candidato da sua matriz ideológica e apoia uma candidata “comunista”. PARA UMA VILA INTEIRA VOTA FERNANDA VIEIRA

quinta-feira, 11 de julho de 2013

As coisas são como são antes de deixarem de ser!



Filhos de abastados lavradores, que já não queriam só agradar ao senhor Abade mas sim à mais alta sociedade, (alguém lhes tinha fala num coisa de High Life) puseram seus filhos a estudar. Tanto mais que já tinham muitos tratores para lavrar as terras!



A construção civil estava a todo o vapor. Osa pais influenciaram seus filhos, não para doutores mas sim para engenharia e arquitetura.



Os dois irmãos, com diferença de um ano, ficaram formados, um em engenharia, outro em arquitetura. Trabalho não lhes faltou, graças aos proveitos de muitos São Migueis paternais. O primeiro trabalho, da parceria dos manos, foi a construção da residência paroquial da freguesia, quase que oferecida pelos pais ao senhor Abade, que ficou muito contente com o arrojo modernista do projeto e da perfeição da construção, embora tivesse havido uns acertos a fazer, fruto da primeira vez!



O Sr. Bispo foi informado, pelo senhor Abade, que caso precisasse de fazer obras na diocese ele recomendava os manos! Certo é que capelas, igrejas, residências paroquiais foram o ponto forte, enquanto as coisas foram como foram antes de serem diferentes. Realmente, a par da queda da diminuição da construção civil, também nas Igrejas, em vez de notas começaram a cair cêntimos nas bandejas, que não davam para reconstruir almas, quanto mais corpos!



Os irmãos, de repente, ficaram sem quase trabalho, o que afetou, sobremaneira o senhor Arquiteto, que tinha alto sentido estético, como tal tinha casado com uma psiquiatra, que além de eventualmente lhe tratar da cabeça, era muito bonita, gostava de vestir bem; só roupa de marca ou de autor, joias, peles, Ferraris, Porches, Iates e similares. Não havia problema, porque, da fonte de seu marido, como que milagre da Nossa Senhora, jorrava suporte financeiro, para que seu marido justificasse o chavão: “um homem só é verdadeiramente rico se ganhar mais do que a sua mulher consegue gastar”.



As consultas de psiquiatria não eram muitas, mas fazia um vistão quando chegava com seu Porsche, para justificar os cem euros por consulta. A pouco a pouco, após a morte dos sogros, do património herdado o total das rendas dava para manter o nível das despesas criado, mas as coisas são o que são até deixarem de ser! Foi o que começou a acontecer!



Caseiro após caseiro, devido à crise, por falta de trabalho, começaram a sair e as rendas para os senhorios a cair!

Uma ocasião, numa consulta, apareceu um caseiro, que não sabia que a psiquiatra era esposa do arquiteto seu senhorio, pedindo conselhos para tomar um caminho, que o livrasse da quase demência pela insolvência. Ao saber que, à sua frente estava um caseiro do marido, que não podia pagar rendas, não soube o que lhe aconselhar. O primeiro pensamento foi do género: “pague as rendas e fica aliviado. Fica melhor. Vai ver”. Contudo, refreou o pensamento e aconselhou a escrever uma carta ao senhorio, a explicar a sua situação financeira. Podia ser que o senhorio fosse um bom homem. Foi mesmo! Atrasou em dois meses a ordem de despejo!

Seu marido, andava deprimido.

Então não acontecera ter sido o autor do último e grandioso seminário da diocese, mas afinal, faltaram as vocações para as inscrições sacerdotais?! Assim, o futuro de mais capelas, igrejas e catedrais imaginava que nunca mais. As coisas são com são até que deixam de ser!



Cada vez mais menos rendas e cada vez mais vendas de joias, carros, iates, peles, casa de praia, para fazer face à falta de recebimento das rendas, que tinham caído em mais de cinquenta por cento! A vida estava a andar para trás! Cada vez mais caseiros a abandonar casas alugadas e a não serem alugadas de novo.



Uma tarde, ao regressar do consultório, mais cedo, por falta de clientes, agora no seu Renault Clio, encontrou seu marido e seu cunhado a jogaram aos legos!

Seu marido fazia o projeto, o cunhado construía!



Ela, tomou consciência de que as coisas são como são até que deixam de ser e, vai daí tomou a resolução de participar nos Cursos de Novas Oportunidades, matriculando-se num curso de rendas….de bilros, numa escola, em Vila do Conde.



Agora, enquanto marido e cunhado brincam aos legos ela vai bilrando.

Não sabe até quando. As coisas são até deixarem de ser!

………………………xxxxxxxxxxxxxx…………………..

Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar
As coisas são como são antes de deixarem de ser!




Filhos de abastados lavradores, que já não queriam só agradar ao senhor Abade mas sim à mais alta sociedade, (alguém lhes tinha falado numa coisa: The High Life) puseram seus filhos a estudar. Tanto mais que já tinham muitos tratores para lavrar as terras!



A construção civil estava a todo o vapor. Osa pais influenciaram seus filhos, não para doutores mas sim para a engenharia e arquitetura.



Os dois irmãos, com diferença de um ano, ficaram formados, um em engenharia, outro em arquitetura. Trabalho não lhes faltou, graças aos proveitos de muitos São Migueis paternais. O primeiro trabalho, da parceria dos manos, foi a construção da residência paroquial da freguesia, quase que oferecida pelos pais ao senhor Abade, que ficou muito contente com o arrojo modernista do projeto e da perfeição da construção, embora tivesse havido uns acertos a fazer, fruto da primeira vez!



O Sr. Bispo foi informado, pelo senhor Abade, que caso precisasse de fazer obras na diocese ele recomendava os manos! Certo é que capelas, igrejas, residências paroquiais foram o ponto forte, enquanto as coisas foram como foram antes de serem diferentes. Realmente, a par da queda da diminuição da construção civil, também nas igrejas, em vez de notas começaram a cair cêntimos nas bandejas, que não davam para reconstruir almas, quanto mais corpos!



Os irmãos, de repente, ficaram sem quase trabalho, o que afetou, sobremaneira o senhor Arquiteto, que tinha alto sentido estético, como tal tinha casado com uma psiquiatra, que além de eventualmente lhe tratar da cabeça, era muito bonita, gostava de vestir bem; só roupa de marca ou de autor, joias, peles, Ferraris, Porches, Iates e similares. Não havia problema, porque, da fonte de seu marido, como que milagre da Nossa Senhora, jorrava suporte financeiro, para que seu marido justificasse o chavão: “um homem só é verdadeiramente rico se ganhar mais do que a sua mulher consegue gastar”.



As consultas de psiquiatria não eram muitas, mas fazia um vistão quando chegava com seu Porsche, para justificar os cem euros por consulta. A pouco a pouco, após a morte dos sogros, do património herdado o total das rendas dava para manter o nível das despesas criado, mas as coisas são o que são até deixarem de ser! Foi o que começou a acontecer!



Caseiro após caseiro, devido à crise, por falta de trabalho, começaram a sair e as rendas para os senhorios a cair!

Uma ocasião, numa consulta, apareceu um caseiro, que não sabia que a psiquiatra era esposa do arquiteto seu senhorio, pedindo conselhos para tomar um caminho, que o livrasse da quase demência pela insolvência. Ao saber que, à sua frente estava um caseiro do marido, que não podia pagar rendas, não soube o que lhe aconselhar. O primeiro pensamento foi do género: “pague as rendas e fica aliviado. Fica melhor. Vai ver”. Contudo, refreou o pensamento e aconselhou a escrever uma carta ao senhorio, a explicar a sua situação financeira. Podia ser que o senhorio fosse um bom homem. Foi mesmo! Atrasou em dois meses a ordem de despejo!

Seu marido, andava deprimido.



Então não é que acontecera ter sido o autor do último e grandioso seminário da diocese, mas afinal, faltaram as vocações para as inscrições sacerdotais?!

Assim, o futuro de mais capelas, igrejas e catedrais imaginava que nunca mais.



As coisas são com são até que deixam de ser!



Cada vez mais menos rendas e cada vez mais vendas de joias, carros, iates, peles, casa de praia, para fazer face à falta de recebimento das rendas, que tinham caído em mais de cinquenta por cento! A vida estava a andar para trás! Cada vez mais caseiros a abandonar casas alugadas e a não serem alugadas de novo.



Uma tarde, ao regressar do consultório, mais cedo, por falta de clientes, agora no seu Renault Clio, encontrou seu marido e seu cunhado a jogaram aos legos!

Seu marido fazia o projeto, o cunhado construía!



Ela, tomou consciência de que as coisas são como são até que deixam de ser e, vai daí tomou a resolução de participar nos Cursos de Novas Oportunidades, matriculando-se num curso de rendas….de bilros, numa escola, em Vila do Conde.



Agora, enquanto marido e cunhado brincam aos legos ela vai bilrando.

Não sabe até quando. As coisas são até deixarem de ser!



O que ela, agora o que mais deseja é, quando admosteia seu marido, este logo logo lhe manda com "lá estás tu a bilrrar comigo!"



Ela, embora psiquiatra, está a pensar em mandá-lo para as consultas de psicologia. Os legos andam a fazer muito mal!

………………………xxxxxxxxxxxxxx…………………..

Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

sábado, 6 de julho de 2013

A esta hora

A ESTA HORA


A esta hora milhões morrem de fome!

A esta hora milhões morrem de sede!

A esta hora a miséria milhões consome!

A esta hora está tudo...como não deve!



A esta hora ricos estão mais ricos!

A esta hora todos pedem felicidade!

A esta hora ouve-se milhões de gritos!

A esta hora milhões pedem caridade!



Mas,

A esta hora,

Onde estão os bons governos?



A esta hora,

Onde estão as boas pessoas?

A esta hora,

Onde está o que merecemos?



A esta hora,

Vindo de muitas lisboas:

Pedidos para parecermos felizes

E boas pessoas...

Mesmo que sendo pequenos!



A esta hora;

Hora nunca no tempo acertada

Sempre para a felicidade atrasada!



A esta hora,

-Há sempre uma maldita hora!-

Fora de todo o tempo,

Sem tempo para uma bela aurora!

Porto; alma, barra aberta ao mar!

PORTO; ALMA BARRA ABERTA AO MAR!


Ouvem falar de ti,

Provam teu vinho,

Leem teu nome;

Vinho do Porto;

Parte maior do nome duma nação;

Portugal;

De futebol campeão

E património mundial!

Trazem nos seus corpos

Olhos fotográficos

Nos presépios de pedra focados,

Por escarpas alcantilados,

E tu ficas contente, feliz,

Por veres tão feliz gente em ti

E por ti se encantar!



Porto,

Tu gostas sempre de te dar,

Teu coração,

Tua alma sempre barra aberta ao mar

Para quem, por bem,

Em ti queira entrar.

Queres que pelo teu rio acima naveguem

E descubram no Douro

Tesouros das suas vinhas;

O vinho que bebem!



Queres que sua paisagem inebrie

Coração e alma aos que a ti vem!



Depois,

Cada corpo, ao ir-se embora,

Torna-se num torna viagem,

Com saudade de tudo o que viu

No melhor destino europeu;

PORTO.



Com tua beleza,

Com teu Douro,

Com tuas boas e francas gentes

Sabes sempre bem receber

E tens sempre um Porto para dar,

Para beber!

Ninguém, que a ti vem,

Jamais te pode esquecer;

Porto, parte maior do nome de Portugal.



Tua alma sempre barra aberta ao mar,

Para quem, por bem, queira entrar

E em ti estar!

PORTO

Oração

ORAÇÃO


Senhor,.

aqui estou à Vossa mercê.



Sabeis que não me atrevo a pedir-Vos algo.



Sei apenas que me destes ironia

para descobrir minha própria hipocrisia!



Senhor,

mas que tal não descobrir,

também, a dos outros,

(que não são poucos)

que se armam em anjinhos

e na vida vão pecando,

pecando,

e hipocritamente rezando,

rezando para que o mal,



que a outros vão fazendo,

outros não o vendo

e Vós perdoando?!



Mas, Vós sabeis bem como é;

porque sois autores da criação!



Nesta vida, vamos andando

sendo sempre o que fomos,

pecando, rezando,

pedindo-Vos perdão e salvação!



Que nos achais? Uns cromos?



Senhor, aqui à Vossa mercê,

nada peço para mim,

porque, não me esqueço,

que desde que nasci

Vós só me dais o que mereço!



Senhor,

obrigado por vossa paciência;

é que ler-me ou ouvir-me

é grande penitência

Latidos poéticos.

LATIDOS POÉTICOS


Na escrita do deve e haver

Entre forte e fracos,

Os fortes têm a casa do Poder

Os fracos; criados de quartos!



Entre senhorios e inquilinos

Há sempre questões:

Os senhores: uns cretinos

A imporem as condições!



Quando os fracos vão à justiça

Buscando da moral o norte,

Depois de muita liça

Quem vence é o mais forte!



Quem senhores anda a servir

E algum poder deles toma,

Acaba por poder construir

E senhor também se torna!



Os fracos reivindicam direitos

Os fortes impõem-nos tortos,

Após guerras e pleitos

Milhões de fracos mortos!



E a poesia?

Que faz a poesia na vida?



A poesia nunca governou vida

Nem governos soube governar,

A poesia; canção de fracos, ” latida”

À caravana do Poder a passar!



Nunca se soube de governos de poetas!

Embora governos tenham alguns,

Mas, decretos publicados em poemas

Nunca se soube de nenhuns!



Como mera opinião,

De tudo o que na vida vi,

Tenho como conclusão:

Que quem anda a servir outros,

Deve aprender,

Rapidamente ou aos poucos,

A ser senhor de si!



Não adianta ao deus dos fracos rezar

Para ter sorte de se tornar forte,

Pois são os fortes que fazem o altar

Onde os fracos vão adorar!



O fraco esquece

Que o poder não está em quem manda,

Mas sim em quem obedece,

Se não obedecer a quem manda

A roda ao contrário desanda!



Depois, novamente,

Os fracos reivindicarão direitos,

Os fortes imporão tortos!

Assim sempre será

Enquanto houver gente;

Fracos a obedecer,

Fortes a mandar fazer altar

Para os fracos os adorar!



Eu era para falar de esperança,

Mas a esperança está em coma

E poesia não é coisa que se coma!



Por tudo que já vi,

Quem não quer ser doutros

Tem que ser senhor de si!



Quem anda sempre mandado

De mandado não é cansado!



Os fracos reivindicam direitos!

Os fortes impõem tortos!



Nunca se soube de governos de poetas!

Embora governos tenham alguns,

Mas, decretos publicados em poemas

Nunca se soube de nenhuns!



Por tudo que já vi,

Quem não quer ser doutros

Tem que ser senhor de si!

Ai este país!

Ai este país!




Há um povo,

Que quer ser feliz,

Mas não sabe como fazer,

Não se sabe governar,

Num país,

Onde cada um se quer governar,

E quem governa a todos,

A todos anda a roubar!



Ai este país,

P aís de poetas,

De escritores,

De engenheiros

De doutores,

Que ser feliz,

Que há muito empo tem universidade,

Mas, este pais,

Que quer ser feliz,

Quase sempre infeliz

A viver da caridade!



Pede aqui,

Pede acolá

E gasta sempre mais do que há?

Quem o Povo?

Não, engenheiros,

Doutores

E outros em relâmpagos doutorados,

Que governam quem quer ser feliz,

Quem se quer governar,

Que acabam por descobrir

Que quem manda

Num espetáculo circense,

Aa todos anda a roubar,

Com “palhaços” a comandar,

A fazer rir o povo,

Que quer ser feliz,

De novo.



Que ser quer governar

E que quem mande

Não ande a roubar!



Ai este país!

Para quando a felicidade,

De não viver da caridade

De não rezar em S. Bento

Nem comer pastéis de Belém?

Ai este país,

Este Povo de bem,

Quase sempre infeliz

Com os governos que tem,

Mas continua a rezar em S. Bento

E a comer pastéis de Belém!

Ámen

……….xxxxxxxxxxxx……………

*Sem ofensa aos palhaços,

Que sabemos quanto pagamos para nos fazerem rir!

Os outros “palhaços”, de que falo,

Fazem seus números

Depois apresentam-nos a conta

De camarote,

Como se tivéssemos visto o número do “calote”!

Governo em cavacos!

GOVERNO EM CAVACOS


O Governo do Povo,

Vestido de farrapos,

Feito em cavacos,

Quando mais roto

Põe-lhe mais um trapo,

E eis,

Novamente,

Um Governo novo,

Vestido de farrapos,

De trapos,

Cada vez mais em cavacos,

Do melhor que há,

Com fotos na OLÁ!

……….xxxxxxxxxxxx………

Autor:

Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

quarta-feira, 3 de julho de 2013

VERTENTES

VERTENTES


Das vertentes das montanhas

Descem correntes d’água,

Que formam marés tamanhas,

Que pelos rios chegam à foz

E fazem largo mar!



Das vertentes dos nossos olhos

Descem rios de lágrimas;

Rios de mágoa do mar da tristeza

Que há em nós!



Se rios fazem mares,

Rios de lágrimas

Das nossas tristezas,

Das nossas ilusões,

Dos nossos desenganos,

Lágrimas não fazem só mares,

Mas sim oceanos,

Com grandes monções,

Onde se afogam amores

E corações!



Por que é que choramos?



Será que chorar é fazer mar

Para o barco da tristeza navegar?

……………xxxxxxxxxx……………..

Autor deste original e inédito:

Silvino Taveira Machado Figueiredo

(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

Gondomar

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Nova Câmara de Gondomar na Foz da Sousa

Nova Câmara de Gondomar na Foz da Sousa.
“Brasília foi construída (as obras começaram em novembro de 1956, depois de Juscelino sancionar a lei nº 2.874) a fim de ser a nova capital do Brasil. A idéia era transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país. Ao transladar a capital para o interior, o governo pretendia povoar aquela região.” (da net)
Há muito que defendo que o novo e há muito necessário edifício da Câmara Municipal de Gondomar devia ser na freguesia denominada Foz do Sousa, na área onde está a atual junta. Que ficaria mais equidistante a todos os Gondomarenses.
 Acontece que os nossos políticos tendem a governar para o imediato e não querem assumir o combate contra interesses instalados, com o chavão de governar é para as pessoas e como tal onde há muitas pessoas, não se preocupando num desenvolvimento mais homogêneo do território que administrado, prejudicando o desenvolvimento homogêneo do todo e só beneficiando uma parte. O governar para o imediato é satisfazer áreas da concentração eleitoral, central, gerando maior caos urbanístico e viário! Claro que candidato à Câmara, que diga que fará o novo edifício da Câmara na freguesia da Foz do Sousa arrisca-se a não ter o apoio dos 41.364 eleitores de Rio-Tinto, porque o egoísmo de cada um é querer Esquadra, Tribunal, Posto de Saúde, Finanças, a Câmara, tudo à porta, borrifando-se para outros Gondomarenses, os de Melres, por exemplo, que tenham de percorrer 30km para vir à sua Câmara, enquanto que,  um dos argumentos dos separatistas rio-tintenses, (antes da construção da Via da Conduta) para puxarem a sardinha à sua brasa de Rio-Tinto a Concelho, alegavam que percorrer 4km até à Câmara era muito longe! Imaginem.
Devem considerar-me um louco, por pugnar pela construção da nova Câmara de Gondomar na Sousa. Não admira, porque também a resistência foi grande quando, o Presidente Juscelino Kubitschek, decretou, de acordo com a Constituição Brasil, que a capital fosse no interior, visando interior do mesmo. Foi em Brasília, a duas horas do Rio. Quando visitei Brasília, nos anos 80, ainda apanhei muita polémica de descontentamento por tal ousadia! No Rio de Janeiro, de onde se transferiram, a partir da década de 60, serviços governamentais e embaixadas, é que era o bem bom!
Porém, passados poucos anos, deu logo para perceber a mais valia que foi a nova capital ser novo centro de desenvolvimento a partir do interior, visando o desejado maior desenvolvimento do todo e não só do litoral! Salvaguardando as devidas diferenças, acontece caso o mesmo em Gondomar, como o desenvolvimento concentrado nas freguesias urbanas encostadas, ou quase, ao Porto;  Valbom, S.Cosme, Rio-Tinto e Baguim, sendo o resto quase só paisagem! O total dos eleitores das quatro freguesias (das doze que compõem Gondomar), totalizam 88.019 eleitores, representado 62% do total dos 14.0599 eleitores Gondomarense, inscritos em 2009.
A Câmara, sedeada na Foz de Sousa, seria um novo polo dinamizador do Concelho, com rápido e desafogado acesso ao Porto, completando a o tráfego da D. Miguel! Assim, a marginal do Douro, com curvas e mais curvas, não serve o desenvolvimento Gondomarense. Ainda me lembro, no início da década de, 50 do século passado, da inauguração, pelo General Craveiro Lopes, da ponte sobre o Rio Sousa. Desde então, a marginal parou no tempo, com os barcos-hotel rio acima no Douro e Gondomar a vê-los passar!
Até hoje, nunca li nem ouvi nenhum executivo camarário exigir ou a reivindicar a transformação da marginal do Douro, ao longo dos 30kms de margem gondomarense, numa boa via rápida, de molde a proporcionar melhor e mais rápido acesso às freguesias do Alto- Concelho; Covelo, Medas e Melres. É mais que tempo de avançar com essa premente necessidade, pois que não é só por barco que se pode aproveitar a âncora do turismo que é o Rio Douro, pois urgente se torna criar pontos de suporte, via terrestre, ao longo das margens Gondomarenses, que para se possa de usufruir de várias valências ao dispor dos futuros e cada vez mais turistas do Douro, nacionais ou internacionais.
Câmara na Sousa, já.
Via Rápida, já!
Abaixo as curvas, já!
………………………..xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx……………….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar