Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Uma verdade, num azulejo de Toledo

> “
> UMA VERDADE - NUM AZULEJO DE TOLEDO
> //(VER ANEXO)//
>
> /A SOCIEDADE É ASSIM:/
>
> /O POBRE TRABALHA/
>
> /O RICO EXPLORA-O/
>
> /O SOLDADO DEFENDE OS DOIS/
>
> /O CONTRIBUINTE PAGA PELOS TRÊS/
>
> /O VAGABUNDO DESCANSA PELOS QUATRO/
>
> /O BÊBADO BEBE PELOS CINCO/
>
> /O BANQUEIRO ESFOLA OS SEIS/
>
> /O ADVOGADO ENGANA OS SETE/
>
> /O MÉDICO MATA OS OITO/
>
> /O COVEIRO ENTERRA OS NOVE/
>
> /O POLÍTICO VIVE DOS DEZ/”

Agora, o Figas acha que:
os poetas qualquer artista deve ter a arte de:

1º-Encantar o pobre que trabalha.
2º-Obter patrocínios do rico.
3º-Glorificar as batalhas dos soldaddos.
4º-Convencer os contribuintes a contribuirem para a arte.
5º-Fazer odes, de alto valor poético, à vagabundice,
6º-Enaltecer as castas, para garantia de bebedeiras de boa qualiade,
7º-Elogiar os banqueiros e promovê-los mecenas!
8º-Dizer mal dos advogados. Para fingidores bastam os poetas!
9º-Não ligar aos médicos. Devem morrer, como nós, rodeados de remeédios!
10º-Os coveiros; arquelógios falhados!
Em vez de encontaram corpos antigos enterram os novos!
11º-Os políticos merecem o nosso maior respeito.
São pessoas sérias que metem contra a sua vontade!
............................xxxxxxxxxxxx..............................
Silvino Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 27 de julho de 2010

O meu guarda-fatos

O MEU GUARDA-FATOS.
Renasço em todos os dias,
nu,
apenas a minha pele veste meu corpo!

Olho-me no espelho do meu guArda-fatos,
sim,
parece que sou um homem,
mas estou despido!
Penso que o Homem é um ser natural,
porém,
é-lhe proibido andar nu
e nu ser alguém!

Com não é uma ave, com penas,
obrigam-no a esconder
e a tapar o que tem entre-pernas!

Tenho de vestir uma outra qualquer pele,
outra fatiota,
mesmo que não seja minha,
e com ela faça batota!

Duma gaveta tiro e visto umas cuecas,
visto uma camisola que cobre o abdómem!
Pronto, já sou um Homem!

Em muitas repúblicas
é proibido mostrar as partes,
ditas pudicas,
não se pode usar roupas transparentes,
porém, em democracia há muitas contradições,
exigem ver as contas correntes
e as transações,
por causa dos cifroões,
pôr tudo a nu,
por causa dos impostos
e outras coisas mais,
mas os órgãos sexuais,
esses não,
não podem ficar expostos!

Olho-me no espelho do meu guarda-fatos!

Dentro estão algumas vestimentas;
cada uma para uma ocasião,
cada uma é bilhete de identidade social!

Tenho roupa para um casamento,
roupa para um nascimento,
roupa para um arraial,
e roupa apropriada
para ir a um funeral,
para não parecer mal,
nessa altura também uso máscara de pesar;
de trsiteza pessoal,
nos intervalos contam-se
e ouvem-se umas anedotas!

O espírito superior do Homem
vive no seu interior.
nele reside toda a grandeza do ser humano,
porém,
se não vestir outra qualquer pele artificial;
um fato e uma gravata,
então é tido como um animal,
um psicopata.

Tem de ser assim, dizem,
para que um hoemem seja um ser social,
porque nu
ou de tanga,
em África, na Ásia,
na Europa,
ou num bairro de lata em Portugal,
isso é tido como anormal,
excepto se for numa boa praia social,
onde se aprecia nua uma boa catraia, ao natural,
ou uma bela mulher madura.
Então, aí sim,
já é o belo da Natureza no seu esplendor!

No espelho do meu guarda-fatos
vejo a minha pele,
que é só uma!

As roupas usam-se,
rompem-se,
depois deitam-se fora,
foram apenas disfarces!


A pele que cada homem tem é muito sua,
mas não tem liberdade de andar com ela
toda ao natural,
nua!

Ainda por cima rapa muito o pêlo
e veste a pele do lobo,
de bobo ou de camelo!

Homem ao natural é que não pode sê-lo!

Para ser um Homem,
tenho de andar bem vestido,
cobrir-me com qualquer fantasia,
para outros enganar no dia-a-dia!

Olho o meu guarda-fatos!
Hoje, que vou vestir?
Hoje, quem vou enganar?

Há por aí tanto rico,
que veste de pobre,
para não ter nada que dar!

Para eles,
ter uns tostões só para cima de milhões!

A maioria do Povo,
esse veste com mais verdade,
veste a roupa de pedinte;
a da manhã, a da tarde
e também a do dia seguinte!

Mas, afinal, hoje,
que visto eu?

Francamente, nada me apetece!.
Só queria ser apenas eu.
Não queria vestir nada
para ser camaleão.

O que todo o Homeme precisa,
urgentemente,
é não de vestir bem o corpo,
mas sim bem vestir a mente!

Sim.
O que é preciso é vestir bem o Juízo,
que anda por aí muito nu
em muita cabeça,
que mais valia ser um cu!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
S. Pedro da Cova
Gondomar-PORTUGAL

Nota do autor: Este texto foi publicado no JN, em 1995/02/11.
Tirei-o do mofo da gaveta e pô-lo aqui, a arejar

domingo, 25 de julho de 2010

Entre a poesia e a pintura

Entre a poesia e a pintura

Entre a poesia e a pintura
Há que reflectir:
Qual delas a melhor via
Para, na área da cultura,
O Homem, com arte
Melhor se exprimir?

O pintor usa e mistura cores,
Com elas, com seus traços,
Faz desenhos,
Pinturas,
Retratos,
Paisagens de alto relevo,
Pinta mulheres com belos regaços
Ou estranhas criaturas
Que preenchem do pintor seu ego
E dele são iluminuras,
Porém, um poeta,
Só com uma pena,
Duma só cor,
Num poema exprime toda a dor,
Toda a alegria,
Toda a fantasia
E todo o colorido do amor,
Mas,
Como num conto de fadas,
Seria bom que a Poesia e a Pintura
Andassem de mãos dadas
E pela música encantadas.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá Buraque)
Sócio da SPA nº 15727
Gondomar

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pedro Passos Coelho lebre Liberal!

Pedro Passos Coelho Lebre Liberal!

Infelizmente as políticas económicas liberais, em que se permite o máximo do lucro sem que se ninguém se preocupe com o mínino de justiça sócial, dentro do princípio do “cada um que se amanhe”, tem levado ao alargamento do fosso entre ricos e pobres. Pode dizer-se que antes da revolução industrial, o mundo era quase todo pobre e miserável, com excepção das classes dominantes; nobreza e clero, mas sem dúvida pequena minoria em relação à pobreza reinante entre os povos!
A acumulação da riqueza passou das terras e controle de pequeno comércio para a posse global de grandes complexos globais produtivos, assim como de bens e serviços, todo muito centralizado nas actuais multinacionais, com livre circulação mundial e sempre à espera de descobrir novos nichos de escravos para os ter ao seu serviço, na perspectiva do maior lucro possível e quando gastos deitá-los fora!

Num tempo que se avizinha de grandes crises sociais, é necessário que políticas sociais garantam o mínimo a quem é colocado à margem da sociedade produtiva!
Se antes defendia-se a a nacionalização da economia, racionalizando-a para melhor distribuição dos seus benefícios par muitos, hoje é preciso nacionalizar (com altos impostos) os lucros dos poucos, que dominam a iniciativa privada, para que haja almofadas financeiras, para quem é posto à margem da sociedade, tanto para a sobrevivência individual como para a segurança colectiva.
Asssim, é de rejeitar e repudiar, veementemente, que Pedro Passos Coelho, que mais parece uma lebre a destruir todo o sentido de solidariedade social humana.
Esse não é o caminho. Basta ver que Barack Obama, Presidente dos EUA. onde se privilegia o “self made man”, teve que que concretizar um apoio na saúde a 50 milhões de americanos, “Who did not make themselves”. Todavia, isso não evitou o pecado de apoiar os bancos(os liberais) da bancarrota, que também não foram “self made ones”.
Que queiramos quer não, o Homem é um ser gregário, como tal tem-se de privilegiar o colectivo e não o individual!
Pedro Passos Coelho (Lebre), é uma lebre, um corredor, do ultraliberalismo, mas atenção, não falta por aí muito caçador!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Livre contigo

Amor,
tu tanto me chateias!
tanto me consomes!
que até tenho ideias
de que a tua casa retornes,
mas agora tu,
que agora casa já não tens!
a tua casa é a nossa!
vivemos em comunhão de bens
sem que ninguém separar os possa!
teu coração já é meu!
o meu também é teu!
nenhum tem nada só de seu!

Amor,
que tanto me chateias!
olha bem pró q'eu te digo:
eu não preciso de tuas leis
para viver livre contigo!
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Autor deste original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Sócio da SPA nº 15727
Gondomar

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tomar banho na frescura do teu mar

Tomar banho na frescura do teu olhar

Olho o mar;
o horizonte e as ondas,
umas sobre outras a rolar vejo,
e tu,
ali, defronte!
em mim sinto o enrolar do desejo
de em ti me espraiar!
as ondas continuam a praia a beijar,
sinto calor,
levanto-me
e procuro tomar banho
na frescura do teu olhar,
que fazem ondas
no mar do meu desejar!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Tragam-me palavras

Como para pintar paisagens,
como para pintar retratos,
um poeta precisa de tintas
e telas,
para desenhar e pintar traços nelas,
mas,
com que palavras pintar mares azúis?

Onde encontrar palavras
para desenhar olhos verdes do meu amor?

Onde encontrar palavras,
com três dimensões,
para realçar emoções e profundidade?

Quais as palavras com perfume?

Delas preciso,
urgentemente,
para fazer um poema,
que seja obra de arte,
que se destaque,
mas da pintura e escultura diferente,
que não vá a qualquer exposição
nem fique dependurada numa parede,
mas sim apenas guardado
no peito do meu amor,
no seu coração.

Tragam-me palavras.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

Novas trovas

No sereno cair de tarde
Deixo cair meu querer,
O sol da manhã já não arde
E em mim o arrefecer!

No meu mar de traquilidade
Só quero fases de luas novas
Só quero um mar de suavidade
Com marés de novas trovas

No leito macio da minha cama
Só quero ondas na superfície,
Feitas por ventos de quem me ama
E como sereia me enfeitice.

É nesta languidez de meu querer,
Nesta plácida serenidade,
Que fico quieto, sem me mexer
Ou com amor em tempestade!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

Políticos

Políticos

Levam mentiras para os palácios,
Roubam do povo cores do arco-íris,
Nos livros escrevem prefácios
Que tornam negro este país

Vivem de exauridos tesouros,
Rapam do povo todos os cobres,
Atribuem-se comendas d’ouro
Por aumentarem os pobres!

Ai esta desgraçada sorte,
Deste país,
Deste povo,
Que vive sem rumo,
Sem norte,
E que dele,
Nos palácios fazem um bobo!

Quando é que o povo
Deixa de ser bobo
E aprende a varrer
E a limpar
Para que sobre os seus palácios
Arcos-íris possam pairar?

É azul o céu do meu país,
E seu povo um povo nobre,
Haja quem o saiba fazer feliz
E não dele faça um pobre
E que de norte a sul
Deste país,
Do nosso Portugal,
Predomine o céu azul
E as cores do arco-íris!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

A vida nem sempre é bela!

Era bela,
ia à janela,
o autocarro andava
e ela fingia que não via
quem nela reparava!

Era bela!

O autocarro continuava
e ela sempre fingia
que não via quem mais a admirava!

Ia à janela,
era bela!

O autocarro andou,
andou e ao fim da viagem chegou
e ela com ele ao fim da vida!

Era bela,
era!

Agora,
descida do autocarro,
sem ir à janela,
vai na rua escondida,
a pé!

Era bela,
era,
mas já não é;
como a vida que nem sempre é!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

De boca a boca

Desejei escolher boca
que havia de beijar
entre as muitas que havia
com o mesmo desejar,
todavia,
só desejo não bastava
antes foi preciso vontade de amar
e quem tal deseja tem de o demonstrar.

Eu tive sorte,
já tenho boca que a minha beija
e também meu coração!

Eu tenho a certeza
de que com minha boca,
com a mesma boca,
como amor e como pão!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar

Para mim de chancas

Para que servem sapatos altos?

Sapatos altos servem para
calçar pés rasos ao chão ou
dar a ilusão de dar altura a
quem altura não tem?

Há quem pense que
para se ser um senhor
tem de se usar sapatos altos,
como um elevador,
e na rua andar
à altura dum primeiro andar,
mas, vendo bem,
vendo sua altura natural,
vê-se que alto anda a rastejar,
esperando olés
quando em bicos de pés!

Para que servem sapatos altos?
Para andar ou rastejar?

Quando vejos sapatos altos
em baixas ancas,
para mim vêm de chancas!

Quanto aos baixos,
que com calçado baixo sabem andar,
mais alto sobem ao nosso olhar e,
por vezes,
quem descalço é quem chega mais alto!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Esplanada modelo em S.Pedro da Cova!





Já se sabe que S. Pedro da Cova não tem jardins nem parques, aliás nem sede própria de Junta tem; a antiga foi demolida, quase há vinte anos, e até hoje não há edifício novo! Mas, em compensação, já que as autoridades não providenciam o mínimo de comodidades para os momentos de lazer,(só nos mandam lixo tóxico) valha-nos a iniciativa privada, como se pode ver pelas fotos, em que uma confeitaria arranjou a benevolência camarária para ocupar o exíguo espaço no passeio em cotovelo,não vá os fregueses passarem (conseguem?) naquela curva em cotovelo e não repararem que estão umas mesas e cadeiras à espera do descanso dos sampedrenses! Não sei se pagam para passar, mas não haja dúvida que tal iniciativa merece o aplauso para quem se preocupa tanto com o bem estar do povo! Desconheço se Valentim esteve presente na inauguração de tão grandioso melhoramento e se agraciou o empresário com uma comenda! De qualquer modo, isto só demonstra a capacidade de ocupar cada centímetro de espaço público para o bem do povo!

Fico à espera que sigam este exemplo de modernidade à S. Pedro da Cova, à Gondomar! Esquinas e cotovelos não faltam, o que falta são jardins e parques!

Entretanto, consultando o dicionário sobre o significado de esplanada, li que é "praça larga, diante dum edifício; terraço para passeio à beira-mar (...)" Ora, como podem ver está tudo conforme! Tudo légal! É só copiar.
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Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Vozes de ópera não chegam ao céu da Câmara!

Inacreditável,
mas formidável!

Numa terra,
muito atrasada,
sem sede de Junta,
sem jardins,
sem parques,
sem casa de cultura,
mas com o maior número de bairros sociais em Gondomar
e com a maior lixeira tóxica de Portugal,
dão-nos ópera para adocicar!

Formidável!
Cantabili!

S. Pedro da Cova,
com S. Pedro como seu Padroeiro,
merece ouvir vozes divinas,
foi o que aconteceu,
e muita gente viu e ouviu
e gostou,
mas seria ótimo,
formidável,
cantabili,
que padroeiros terrenos
ouvissem a opereta de protestos,
cantada por este povo sofredor,
há muito a viver nos infernos
e farto de ouvir muito falso tenor,
que no libreto do seu canto
pôe S. Pedro pra canto!

(Nota: Fora o tradicional desprezo a que S. Pedro da Cova é votado pela Câmara, gostei da vinda da Ópera a S. Pedro, e dou os parabéns a quem organizou e apoiou. Deve-se repetir. Nem sempre Tonis!
............xxxxxxxxx.............
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 6 de julho de 2010

Que seca! Que seca!

Que seca!
Que seca!

Que calor!
Que calor!

Que cansaço!
Que cansaço!

Amor,
olha que até me falta força
para te dar um abraço!

Que seca!

Agora,
tens de ser tu a fazer o que eu faço
quando te dou uma queca!

Amor,
que seca!
.............xxxxxxxxxxxxxxx...................

sábado, 3 de julho de 2010

Que Gondomar copie o BCP

A notícia da exoneração; da demissão ou renúncia (escolham)de Armando Vara da Vice-Presidência do BCP, dando-lhe (segundo a imprensa) mais de 250 mil euros, como se estivesse ao serviço até ao final do seu mandato, deu-me uma ideia clonática para Gondomar. Assim, o BCP achando que Armando Vara não prestigiava o Banco estando ao serviço, preferiu dar-lhe o dinheiro para ele ficar em casa. Significa que estando em casa, ganhando mas não trabalhando, despretigia menos! Estranho, mas, enfim.

Ora,sendo assim e tendo em conta todos os processos a que o Valentim teve que responder e outros que ainda estão em curso, que deram e dão péssima imagem a Gondomar, não prestigiando o Concelho, manchando-o com comportamentos pouco étícos na governação da coisa pública, proponho que a Assembleia Municipal discuta, e se possível aprove, uma moção de recomendação, para que, tendo em conta a preservação do bom nome de Gondomar, o actual presidente da Câmara renuncie ao seu cargo, sendo-lhe assegurado, a exemplo do que o BCP fez a Armando Vara, todos os vencimentos vincendos até ao final do mandato. Assim, a Câmara e Gondomar ficariam livres de vários constrangimentos políticos, sociais e morais e Valentim não perderia nada, ficando com a face limpa! Ficaria?
..............XXXXXXXXXXXXX...............
Silvino Figueiredo