quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Coisas que me interessam
Coisas que me interessam!
Das coisas que me interessam,
A que me interessa mais
É saber se de tudo o que tens
Eu estou a mais.
Penso que não,
Pois apesar de tudo o que tens
Queres sempre meu coração!
Não há diferença
Entre o que tens e o que tenho,
Pois que com as diferenças que temos,
Quando nos vemos,
Quando nos encontramos,
Nossos suspiros e ais
São sinais que não estamos a mais
E que nos partilhamos!
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Autor:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
sábado, 5 de outubro de 2013
Poema em extinção!
Poema em extinção!
Em cada sol que passa
Há sempre um intruso que nasce
Para rasgar versos da Natureza
Por onde passe!
Esse intruso é o Homem,
Com duas pernas,
Que por inteligente quer que o tomem,
Mas à Natureza causa duras penas!
Levando-me à conclusão:
Que se burros estão em vias de extinção,
Cemitérios há mais
Para reis dos animais,
Que continuam a nascer,
Para com sua ação,
Com sua poluição,
Poemas da Natureza fazerem desaparecer!
O Homem;
Um ser inteligente!
Convém não esquecer.
Os burros, sim,
Podem desaparecer!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Lâmpada fundida!
Lâmpada fundida!
Diante dum país,
Da moda,
Desfilam corpos, no mar,
A boiar,
Com pouca roupa para mostrar!
Sobre passadeiras,
Tecidas com fios de frios líquidos,
Boiam corpos tísicos!
Cada corpo segura velha lâmpada,
Fundida, sem vida!
Fora de moda!
Que já não se usa!
A lâmpada da esperança
Chama-se Lampedusa,
Que brilha, lá longe,
Onde brilham desfiles da moda!
A esperança dos corpos,
Essa, está fora de dela,
A boiar, no mar!
O desfile vai começar,
Corpos elegantes,
São da moda promoção!
É um desfile para a moda do Verão!
Mas, há um papa que chora,
Porque corpos vieram,
Mas foram embora da vida!
Lampedusa estava fundida!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Fonte de poesia
Fonte de poesia!
Faço este poema,
Com verso em rima com a de cima,
Sim,
Porque acho que não devo fazer com a de baixo!
Com a do meio
Tal ideia ainda não me veio!
Todavia,
Na poesia toda a rima serve!
Como a água Que de qualquer vasilha,
Com qualquer medida se bebe!
Quem sede de poesia tem
Dela bebe De qualquer fonte donde vem!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque) Gondomar
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