Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

sábado, 29 de maio de 2010

Valongo dá banho à crise!

VALONGO DÁ BANHO À CRISE!
Para amaciar, primeiro dou os elogios, depois a “pancada”: Valongo, após obras de melhoramentos, ficou com uma excelente piscina na cidade.
Aliás, mesmo antes das obras já era. De tal modo, que eu, um gondomarense, dava-lhe a preferência e ia lá, frequentemente, dar umas braçadas. Mas, há sempre um mas! esta semana tive uma desilusão!
Explico. Gastos o pacote de dez banhos, que tinha comprado por pouco mais de 15 euros, na passada terça-feira cheguei à recepção da piscina e aprontei-me para desembolsar a mesma quantia para novo pacote, mas eis que sofri um baque ao ser informado que agora são 19,70 euros, não o pouco mais de 15. Era o novo preço desde 29 de Abril passado! Em tempo de crise aumentos de 30% ?! Puxa vida!
Fiquei admirado com este “banho de choque contra a crise”
Pareceu-me que não queriam que eu tomasse banho!
30% por cento de aumento? É obra! Fiquei fulo.
Se o Presidente da Câmara de Valongo for para 1º Ministro da Grécia, resolve rapidamente o défice, aplicando a chapa 30 em tudo; serviços e impostos! Oxalá que não vá substituir o Sócrates.

Peço desculpa ter desabafado, quando disse aos três funcionários, que estvam na recepção, que em vez de aumentarem a taxa de utilização a Câmara devia reduzir o pessoal. Sim, porque, de maneira evidente, dois dos três funcionários podiam, perfeitamente, estar a tomar banho. Não fariam falta.
Sorrisos amarelos ficaram no ar! Eu lá fui nadar, dando fortes braçadas contra a crise.

No regresso passei pela piscina Municipal em S. Pedro da Cova, perguntei pelo preço de dez banhos, sendo informado que custava 12 euros, ou seja menos 7 euros! Em Valongo é 50%! mais caro
Se calhar tal preço deve-se ao facto de estar só um funcionário na recepção!

Eu, que até sou um crítico de muitas políticas do Major Valentim, em Gondomar, tenho de reconhecer que, neste caso, o Major tem uma política correctamente mais social!
Nada-se mais em Gondomar por menos, e a carteira não leva “banhada”
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

quinta-feira, 27 de maio de 2010

AU AU AU




AU AU AU.
A novela do licenciamnento para o canil da Sociedadde Protectora dos Animais, em Baguim, é mais uma demonstração da infeciência “despachante”, (quase que voluntária) da Câmara. Quatro anos para resolver? Puxa vida! Agora aguentem com o processo da SPA cima.
Claro qeu se a Câmara for obrigada a alguma indemnização à SPA não são os autarcas que pagam, mas sim o zé povinho. Todavia, por mim, eu não daria licença para um canil numa zona urbana.
Acontece que já chega do Porto despejar desalojados de Barredos e Ribeiras e serem acolhidos em Gondomar. Agora querem trazer os cães!
Compreende-se alguma resistência do população de Baguim, na perspectiva de ter ruidosos vizinhos caninos.
Sugiro que, como alternativa, se conceda a instalação duma clínica para vacinas e pequenos tratamentos, e que o canil, propriamente dito, para centenas de animais, seja colocado na Serra das Flores, em Covelo, longe da malha urbana e ao mesmo tempo acessível pelas modernas vias de comunicação! Sim, podem vir para Gondomgar, mas que vão ladrar longe!
Isto de se tratar com cães, tem muito que se lhe diga. Digo eu, que já tive três pastores alemães e fui sócio da SPA e conheci bem o canil.

Na recordação do meu olhar

NA RECORDAÇÃO DO MEU OLHAR

Na recordação do meu olhar
Ficaram carícias de gestos
Alegria de falas,
Teus actos honestos
Quando me ajudavas!

Na recordação do meu olhar
Ficaram caminhos apontados
E estrelas para me guiar,
E mesmo que estrelas se apagassem,
Que caminhos se entortassem,
Tu lá estavas, .....a vigiar!

Na recordação do meu olhar
Ficou ficou fogo de artificio;
Pingos celestiais,
Que iluminam vidas da amargura
Se não como a tua vivida!

Na recordação do meu olhar
Não imaginas a falta de ti,
Para me ensinares a dar a outros
O que de ti aprendi.

Na recordação do meu olhar
Procuro-te, incessantemente,
Para em mim guardar teu olhar,
teu falar, teu amar, eternamente!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar

terça-feira, 25 de maio de 2010

Placas D. Miguel como espelhos



Para mostrar o gosto estético dos autarcas gondomarenses, mo dia 4 de Maio tirei esta foto, pois que tal sensibilidade chega ao ponto de embelezar a ferrugem! Neste caso uma placa ferrugenta, na qual , aos bocados, o nome de Travessa de D.Miguel foi comido pela ferrugem!

Passados duas dezenas de dias e eis que reparei que flores já lá não estão, mas, em contrapartida, a placa está muito limpinha, quase que envernizada, o que me leva a cogitar que deve ser para servir de espelho aos autarcas gondomarense para nela pentearem sua vaidade de eficientes com alto sentido estético!!
Vê-se! Há dúvidas?

De qualquer modo, é uma honra S. Pedro da Cova ter tal aparato, que merece a vinda de autarcas para se reverem na placa. Parabéns. Quando vierem avisem, para a fanfarra dos bombeiros!

Quando o Porto foi capital da cultura, eu chamei a atenção de placas similares, que não honravam a cidade do Porto, uma delas era a ferrugenta placa da Avenida Rodrigues de Freitas, o que felizmente, (por coincidência ou não) levou a que Câmara do Porto partisse para a uniformização estética das placas. Claro que, em Gondomar, a Câmara podia e devia definir um modelo único para a toponímia gondomarense, eliminado, desse modo, a salada russa de modelos e materiais.
Os custos de tal medida seriam, sem dúvida, menor que alguns almoços à Quinta da Malafaia ou dum concerto do Tony. Mas, claro, que isto são desejos dum "Conde", não aplicáveis numa república de nabos! Mas que seria bonito, lá isso seria.

Todavia, enquanto não, se não for o "Conde" será o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque que vai reinando com a eficiência dos autarcas do seu Concelho, que fazem das placas ferrugentes espelhos para pentearem sua vaidade ou cortarem a barba!

Não se esqueçam da fanfarra. Avisem
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Assina o autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

quinta-feira, 20 de maio de 2010

AJUDEM A CRISE, À SACHOLADA!
Durante séculos o Homem viveu curvado sobre a terra, dela tirando, arduamente, seus frutos!
Quando, depois de muito curvado, se endireitava era para descansar um pouco ou rezar, pedindo aos deuses benções para boas colheitas e um eterno descanso logo que da lavra terrena se livrasse! Foram séculos e séculos de frugalidade das coisas terrenas! Fartura só a tinha em surperstições e sujeições aos poderes senhoriais e religiosos, não esquecendo o abominável período inquisitorial. Só depois da “importação” das centenas de toneladas de ouro e milhões de quilos de prata da América do Sul, devidamente registados no porto espanhol de S. Lúca de Barrameda, como “permuta pela propagação da fé!
Devido à fartura de ouro e prata, aliados à Revolução Industrial, é que os braços, antes utilizados no amanho das terras, passaram a manejar máquinas produtoras de bens de consumo em rotação contínua até se chegar ao ponto da industrialização do crédito por telefone, pagamentos a 360 meses, ao leve agora e pague depois, ao sexo publicado nos classificados e cotado em bolsa, à especulação das acções e seu valor virtual, à especullação do imobiliário, etc, etc. Enfim, chegou-se ao mundo moderno, que, embora mais ateu, muito pratica a filosofia do “Venha a nós”
Contudo, se antigamente era a terra que dava de comer, hoje em dia são as máquinas que geram os “carcanhóis” para se comprar os tais “imprescindíveis” bens da modernidade; casa própria e de férias, carro e férias, reforma, telémovel, televisão, internet, etc. Infelizmente, as máquinas cada vez mais dispensam braços para produzirem o que a sociedade precisa, por isso eis milhões de desempregados, que vivendo nas grandes cidades já nem sabem o que é e como pegar numa sachola e abrir uns regos para semear umas batatas ou um campo de milho! A continuar assim, com cortes nas políticas sociais que impossibilitam a posse das futéis modernices, o pessoal é empurrado para a tão desejada (pelos governos) austeridade, o regresso à terra é inevitável para suplementos calóricos ou vitanímicos. A terra espera o resgresso dos seus filhos pródigos. Há que aproveitar os cursos das “Novas Opotunidades” e tirar um curso de como manejar uma sachola e com ela amanhar a terra para seu sustento. Também podem aprender a rezar para obter boas colheitas, porque o tempo “da importação” de ouro e prata das colónias já lá vai! Deuses divinos não faltam. Devem ser melhores que os da terra, que metem água por todo o lado! Já agora, não se assustem se à primeira cavadela surgirem minhocas. Dão bons hamburgers! Ajudem a crise, à sacholada.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tertúlia "Minas Poéticas"

Por iniciativa da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova,
vai arrancar a extracção de poemas com a abertura das "Minas Poéticas",
amanhã, dia 15 de Maio, pelas 16h, na Casa da Malta, junto ao antigo campo de jogos do S. Pedro. Será uma oportunidade para os mineiros poéticos. Estão todos convidados para uma sessão de poesia, tema livre.

"Minas Poéticas"
Fecharam as minas de carvão;
para o corpo pão em jornadas épicas,
agora que fechadas estão
nascem as "Minas Poéticas",
onde cada poeta mineiro,
com sua pena e tinteiro,
descerá ao poço da sua criação,
para que, em cada poema,
num pedação de inspiração
brilhe o desejo de que cada homem o seja,
mas por inteiro!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

domingo, 9 de maio de 2010

Côdeas em versos




Côdeas de versos
Veio nos jornais a triste notícia
Que quem recebeu tem de devolver
As côdeas que tinha para comer!
Que acha ser de grande injustiça,
Por isso veio a terreiro, à liça,
Com argumentação serôdia;
De que mil euros são uma côdea!
Tão estranho conceito de esmola
Só pode sair de serôdia tola;
De quem sempre mais e mais cobiça,
Mas muitos dizem, a uma só voz:
-“Tal côdea, de esmola queremos nós”
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Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar

A natureza da vida

A Natureza expulsou-me dum ventre e
deu-me vida como sorte, mas
a Natureza, lentamente,
vai-me empurrando prá morte,
depois, meu corpo,
de vida não mais dono, será
como folha; filha de Outono e,
como de costume, será apenas estrume,
que novamente dará vida,
dum ventre, novamente, saída!

É a vida!"
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Autor deste original inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

sábado, 8 de maio de 2010

A felicidade

A felicidade;
nuvem que passa no céu azul,
que fica suspensa no céu cinzento e se
carregada de água larga mágoa. Felicidade,
bem que não se pode prender,
que dura apenas o tempo duma nuvem,
no céu azul a passar,
sem água de mágoa largar!

Felicidade
se não se apode prender,
que haja felicidade no tempo
que com ela se viver!
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Poema postado, como coment´rio, no blogue "Luarafricano"

sexta-feira, 7 de maio de 2010



Ai estes cebolas electrónicos!
Independentemente do meu estilo irónico e satírico, procuro, mas reconheço que nem sempre bem compreendido, chamar a atenção para coisas sérias, embora por por muitos e por vezes consideradas menoridades. Porém, é por pequenas coisas que se vê os grandes governantes! Como se sabe, cada um tem a sua medida para o valores morais, culturais e sociais! Pessoalmente, acho muita piada colocar relógios na via pública mas, depois, não cuidar do seu correcto funcionamento.
De seguida, lá vem alguém, como eu, ter a vã glória de chagar, repetidamente, uma situação que espelha a impotência tecnológica de quem devia ter o relógio a funcionar correctamente e... eternamente. Não sendo assim, e para não andarmos com este folclore, sim, porque também farta! Não é verdade? Eu pelo menos estou farto, mas não cansado, até que o problema seja solucionado. Mas, afinal, qual é a solução?
Para mim, verficada a incapacidade verificada com a saga dos três relógios, que acabaram por ser retirados, porque não funcionavam; um no Souto. outro em Quintã e outro em Rio-Tinto e tendo em conta que o mesmo acontece com o relógio, que está no monumento às minas, em S. Pedro da Cova, que volta e meia pára, volta e meia funciona, mas volta outra vez a solução é retirá-lo! A humidade do lago, que envolve o monumento, não deve ajudar a conservação do sensível mecanismo electrónico! Da última vez, há dias, chamei mais uma vez, a atenção, só que já não pedi para acertar o relógio, mas sim retirá-lo. Não senhor.!Lá foram, outra vez, pôr o cebola a andar, mas já se sabia que seria só por dias! Eu avisei. Hoje, passei lá às 11h50 e o relógio lá estava, naquele espaço, que é dos mais concorridos da Vila de S. Pedro da Cova, mostrando a incompetência de quem nos governa!Ora, eu já sei disso há muito tempo. Não preciso de o constatar, frequentemente, na via pública. Retirem o relógio. Será um motivo a menos para eu chamar a atenção. Claro que há muitos mais: por exemplo; a Junta que não temos nem um jardim. A propósito de jardins ou parques urbanos na Vila, o único que conheço, e muito frequentado, são dois bancos, de cimento, com lotação para seis fregueses! Relva e flores são inexistentes, como podem reparar na foto!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Ai estes cebolas electrónicos!
Independentemente do meu estilo irónico e satírico, procuro, mas reconheço que nem sempre bem compreendido, chmar a atenção para coisas sérias, embora por por muitos e por vezes consideradas menoridades. Poré,, é por pequenas coisas que se vê os grandes governantes! Como se sabe, cada um tem a sua medida para o valores morais, culturais e sociais! Pessoalmente, acho muita piada colocar relógios na via pública mas , depois, não cuidar do seu correcto funcionamento.
De seguida, lá vem alguém, como eu, ter a vã glória de chagar, repetidamente, uma situação que espelha a impotência tecnológica de quem devia ter o relógio a funcionar correctamente e... eternamente. Não sendo assim, e para não andarmos com este folclore, sim, porque também farta! Não é verdade? Eu pelo menos estou farto, mas não cansado , até que o problema seja solucionado. Mas, afinal, qual é a solução?
Para mim, verficada a incapacidade verificada com a saga dos três relógios, que foram retirados, porque não funcionavam; um no Souto. outro em Quintã e outro em Rio-Tinto e tendo em conta que o mesmo acontece com o relógio, que está no monumento às minas, em S. Pedro da Cova, que volta e meia pára, volta e meia funciona, mas volta outra vez a solução é retirá-lo! A humidade do lago, que envolve o monumento não deve ajudar a conservação do sensível mecanismo electrónico! Da última vez, há dias, chamei mais uma vez, a tenção, só que já não pedi para acertar o relógio, mas sim retirá-lo. Não senhor. Lá foram outra vez pôr oa cebola a andar. Eu avisei. Hoje, passei lá às 11h50 e o relógio lá estava, naquele espaço que é dos mais concorridos da Vila de S. Pedro da Cova, mostrando a incompetência de quem nos governa. Ora, eu já sei disso há muito tempo. Não preciso de o constatar, frequentemente, na via pública. Retirem o relógio. Será um motivo a menos para eu chamar a atenção. Claro que, há muitos mais: a Sede de Junta, que não temos, nem um jardim. A propósito de jardins ou parque urbanos na Vila, o único que conheço, e muito frequento, são dois bancos, de cimento, com lotação para seis fregueses! Relva e flores são inexistentes, como podem reparar na foto!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O povo não tem ideologia, mas sim barriga!

O POVO NÃO TEM IDEOLOGIA, MAS SIM BARRIGA!
Portugal é governado por partidos, com ideologias, mas o povo não tem ideologia, mas sim barriga!
Não é por acaso que a palavra pastor perdura como sinónimo de poder de condução do rebanho para os pastos por ele escolhidos! Sinónimo moderno de pastor é a palavra líder! O povo não quer saber de ideologias, mas sim que lhe encham a barriga. Basta a palavra dum pastor ou líder, a acenar com a cenoura, e logo o rebanho fecha os olhos e segue-o, de olhos fechados. O que tem acontecido em S.Pedro da Cova é um caso de estudo, que comprova isso mesmo!

Devido à história de luta dos mineiros, após a Revolução dos Cravos, os eleitores sampedrenses têm elegido, na maioria dos mandatos, presidentes de esquerda. Porém, se o povo fosse coerente, se não fosse tipo católico de igreja, mas protestante na rua, mostraria coerência na ideologia. Por exemplo, elege presidentes de esquerda para a junta, que pouco pode fazer, mas para Presidente de Câmara, (superior hierárquico administrativo) elege atípico representante de direita! Neste caso, o povo deixa-se seduzir, não por questões ideológicas mas sim por aspectos populistas!
Faz algum sentido eleger um presidente de junta, dum partido, que pouco ou nada pode fazer e depois, (cúmulo paradoxal) para a Câmara vota em sinal contrário? Não foi só em S. Pedro da Cova!
Porém, se por um lado o povo deixa-se conduzir, na sua ingenuidade, por quem dá mais concertos , por quem dá almoços e excursões, o mesmo já não se pode dizer da inocência dos ideólogos partidários, que, ávidos do poder, não hesitam em juntar-se a polos opostos para garantir energia à máquina da governação!
( Devem pensar: -“Ora, se o povo vota na esquerda para a junta, mas na direita para a câmara, por que razão os pastores de esquerda não se juntam aos da direita e vic-versa?”
É tudo uma questão de mudança de pastores ou líderes, porque o “rebanho” é sempre o mesmo!)
Foi o que aconteceu em S. Pedro da Cova, pois que após a eleição do candidato da CDU, (estreante nestas andanças) , esta força política, que se diz de esquerda, que defendeu as lutas dos mineiros, para assegurar um executivo homogéneo na junta coligou-se com a direita, oferecendo a Presidência da Assembleia de Freguesia à coligação PSD/CDS!
Pelo exposto, até porque o que aconteceu em S. Pedro da Cova aconteceu em mais freguesias de Gondomar e por esse país fora mostra bem a ideologia que o povo tem!
Não tem., nem os partidos também! O que há são muitos pastores e líderes, que sabem bem o “rebanho” tosquiar, em Gondomar e em muito lugar!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

quarta-feira, 5 de maio de 2010

No jogo dos autarcas só me saem duques!




NO JOGO DOS AUTARCAS SÓ ME SAEM DUQUES!
Cem por cento de acordo que as políticas governamentais e locais devem privilegiar uma forte acção social. Câmaras e Governos têm de, cada vez mais, caminhar na substituição do papel parcial e esparso das misericórdias, que tiveram o seu papel na idade média, assumindo o amparo possível aos desfavorecidos, sob um prisma de justiça social e não de caridadezinha, esperando a boa vontade de eventuais provedores! É através de mais impostos sobre as fortunas, injustificáveis, que se deve obter recursos para os mais desfavorecidos e a execução de melhor política social. Aliás, hoje, segundo informação recente, das receitas das misericórdias 59% provém do Estado, o que significa que não se pode dizer que é a misericórdia dum grupo de irmãos provedores que faz a caridade, como gostam de que assim seja entendido, mas sim é o Estado o grande Proverdor, ou, em termos modernos; o grande accionista de boas acções! Por isso, quando qualquer misericórdia faz qualquer boa acção, não é a Igreja, mas sim o Estado, com o seu maior contributo.

Constatando que a população vive mais tempo, que os mais idosos vão sendo cada vez mais, que os tempos de ócio são maiores, é natural que se crie condições para a sua saúde física e mental. O aspecto lúdico e seus jogos desempenham importante papel na motivação para vida e agilidade física e intelectual. Contudo, tudo deve ser feito com a maior dignidade. Não é o caso destes dois “cartódromos”, em Gondomar, onde alguns séniores, contentorizados e devassados por terceiros, puxam duques dados por reis das autarquias, sem sentido estético e respeito por quem o merece. De realçar que a Cidade de Gondomar tem dois “cartódromos”, um no Souto e outro colocado no passeio da Avenida da Conduta! Já agora, a cidade Valbom e a de Rio-Tinto quantos “cartódromos” têm? Quem souber, agradeço que me informem. Quero ter a colecção completa. Já nem pergunto quantos “cartódromos” S.Pedro da Cova, e Fânzeres têm, pois que são simples Vilas! Bom. Cartas já há! Falta só levar chá, café ou laranjada para todos verem que os reis tratam bem quem puxa os tristes duques do resto da vida!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 4 de maio de 2010

Correcção

Correção
O agravameto do factor de rejeição das políticas do Major, no meu sub-conciente, levou-me a dizer que não votei nele. Votei, sim senhor e disso me arrependo! Já como repulsa pela “camaradagem” entre Aníbal Lira e empreiteiros levou-me a dar o benefício de dúvida ao Major, nele votando para vir para Gondomar, mas,há sempre um mas, logo após o desenvolvimento das histórias sobre a sua expulsão do Exército, relatadas na altura pelo Expresso, as famosas histórias das batatas, e outras, levaram-se, de imediato, a rejeitar a sua “mais valia” para Gondomar. Depois, votei sempre noutros candidatos, mas.... até hoje! Ele continua no poleiro! Muitas vezes, quando nele penso, vêm-me à memória imagens dos vendedores da “banha da cobra”, ali na Praça da Liberdade, no Porto. Eu, embora nada comprasse, adorava ver a sua ladaínha e a facilidade com que o povo caía na esparrela de comprar gato por lebre! Eu já os conhecia, de gingeira, inclusive os primeiros fregueses (compinchas) que funcionavam como engodo e que corriam a ser os primeiros a comprar “a pechinha da china”! Infelizmente, o desenrolar dos mandatos do Sr. Major, deram-me razão aos meus receios. Agora tenho a minha quota parte de culpa e remorso de ter o “privilégio” de o ver sempre a correr para os tribunais, para provar a sua “santa inocência”! Coitadinho! O esforço que faz, para mostrar que é o maior!
De qualquer modo, reconheço que se não vendesse, tão bem, a sua “banha da cobra” por onde passa”, teria lugar assegurado na via pública ou nas feiras, fazendo promoções ou vendendo rifas nas tômbolas!
Pronto. Fica aqui a correção, pois que: confesso que votei no Major e sou um dos culpados de ter um presidente que ficará nos anais de ter sido dos autarcas que mais frequentou os tribunais, para provar que nada sabe, de que nada se lembra, que tem a consciência tranquila, etc, etc! Enfim, banha da cobra que a justiça compra!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Os jardins de D. Miguel!


Independentemente de eu "gozar" e achar incorrecto que Gondomar seja a terra do miguelismo, com muitas ruas com seu nome, acho que há grande insensibilidade cultural na toponímia gondomarense,(há muito que já devia estar corrigida) pois as placas deviam ser dum só tipo em todas as freguesias, mas não! Há-as de todos os feitios e para todos os gostos!Porém, muitas delas estão em estado lastimável e vergonhoso para quem governa este pobre concelho.Por pequenas coisas vê-se a grandeza ou a pequenês dos governantes. Até parece que nem vivem nem andam pelas ruas desta terra! Sou só eu? Ninguém mais vê? É preciso estarem meses e anos em tão lastimável estado? Depois, acham-se ofendidos e lá vêm a correr quando se lhes chama a atenção! Há quem olham, mas que não vê ou não quer falar. Eu não. Eu protesto, porque detesto populismo de supostas grandezas, depois sorrio pelo facto de quem governa ainda não ter sido capaz, desde que cá chegou de dotar a Freguesia de S. Pedro da Cova com um edifício próprio. Vive num rez-do-chão, nem 100 m2 quadrados tem e tão pouco um mastro para içar a bandeira nacional! Já agora, nem tem um jardim ou parque urbano, nem uma Casa de Cultura, nem um relógio acertado! Volta e meia está meses parado! Enfim, o eleito não tam culpa, mas sim quem nele vota! Não fui eu!

Aqui vai o meu cântico a tão gloriosa façanha!

Quem governa esta terra
tem-na em seu coração,
a beleza que ela encerra
vê-se nesta floração!
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autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Nota: As flores da foto são as do "jardim" D. Miguel, situado numa placa na Travessa de D. Miguel, em S. Pedro da Cova

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Medidas para a redução do défice

MEDIDAS PARA A REDUÇÃO DO DÉFICE.
Em tempo de guerra não se limpam armas! Medidas, aplicáveis desde o presente até ao final do ano. Se não chegarem, arranjo mais!

1º-Sócrates deve ir a Fátima, pedir o milagre, para que, em vez de ser o Estado, sempre, a ajudar a Igreja, desta vez seja a Igreja a ajudar o Governo!
O milagre seria que 50% das esmolas, de todas as missas, em capelas, igrejas, catedrais e santuários, incluindo o de Fátima, fossem destinadas a reduzir o défice. Seria um grande milagre! Se o milagre não acontecer, até ao dia de S. Nunca, corta-se a ajuda do Estado às Misericórdias, ficando estas dependentes dos seus irmãos provedores.

2º-O povo português é solidário! Timor, Haiti e Madeira são disso prova, além do tradicional apoio ao Banco Alimentar, Cruz Vermelha, Cáritas, etc. Assim, abra-se uma linha telefónica, de solidariedade, de valor acrescentado. Vão ser milhões!

3º-A cada espectador, de futebol profissionai, touradas, cinema, teatro, circo, corridas de automóveis, espectáculos em geral, deve-se cobrar um euro. Mais muitos milhões!

4º A todo o cidadão, político, gestor, empresário, trabalhador, a residir em Portugal, que ganhe mais de 5000 euros líquidos mensais, incluindo prémios e mais valias sobre acções, o excedente fica cativo para o défice! Mais milhões!

5º-As petrolíferas, (não o consumidor) devem, em cada litro de combustível contribuir com um céntimo. Não ficariam pobres. Os miihões seria boa energia para o défice!

6-º Em todos os restaurantes, com ementas superiores a 15 euros por dose, deve-se cobrar mais um euro a cada cliente. Outros milhões. Abaixo de 15 euros, são considerados cantinas sociais!

7º-Nas novas oportunidades deve criar-se cursos intensivos de sapateiros e costureiras, assim como divulgar as técnicas do faça você mesmo?

8º- Aos corruptos, activos e passivos, aplicam-se penas pecuniárias: o dobro do valor corruptivo recebido, acrescido dum mês de prisão efectiva por cada mil euros de corrupção. Esta rúbrica é mais difícil, porque, normalmente, os corruptos são sérios!

9º-As grandes superfícies, como fizeram para a Madeira, devem arredondar para o euro seguinte!

10ª-Ppara não ser só a Igreja, Presidente da República, Ministros, Deputados à Assembleia da República, às assembleias das autarquias, seus presidentes de câmaras, vereadores, todos, mas todos os eleitos, destinarem 50% dos seus vencimentos, dum mês, para a redução do défice, assim como da totalidade das ajudas de custos.

11ª Medida alternativa a qualquer das acima expostas: Cobrar um euro por segundo, em cada anúncio de publicidade, em todas as estações televisivas e na rádio, assim como por anúncio nos jornais, neste caso variável, de acordo com o espaço utilizado!

12º-Nas festas e romarias de Portugal, todas as comissões de festas devem entregar, para obtenção da licença da realização das mesmas, o valor correspondente ao gasto no fogo do ano anterior! Também, o peditório, que acompanha os andores, em qualquer procissão, 50% do valor obtido deve reverter para a redução do défice.

13º-Aplicar uma taxa de 50 céntimos em cada gelado vendido nas praias, ruas. cafés ou restaurantes!

14º-Aplicar uma taxa de 50 céntimos em cada garrafa de vinho!

15ª-Taxa dum euro em cada dormida nos hoteis, pensões, pousadas pu residênciais!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

domingo, 2 de maio de 2010

Cuidado com as virgens

« em: Hoje às 10:08:21 » Citar Modificar

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Tenham cuidado com as virgens,
com as que são mais sedutoras,
que não querem manter origens,
tudo fazem para ser pecadoras!

Com a virgindade, com que nascem,
tudo fazem para a perder,
se não houver quem as desgracem
acabam por a oferecer!

Virgindade e inocência
são pura ingenuidade,
que muitos, por conveniência,
elogiam por caridade!

Mas,
virgindidade e inocência não há,
nunca no passado nem no presente
todos nascemos duma maçã
com a disgestão num ventre!
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Autor deste original e inédito:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraue)
SPA Nº 1572
Gondomar



A novela dos relógios!
Hoje, saí de casa, para dar uma voltinha. Passei pelo Largo da Covilhã, olhei para o relógio e não me admirei! É normal! Estava parado! No meu relógio, de horas certas, eram 15h30, mas naquele “cebola” tipo Roskoff, eram 19 e troca o passo!
Quando no regresso, olhei, novamente, estava na mesma! Pronto.
Lá tenho eu que espirrar! Pensei
Não. Não é especialmente contra ninguém em especial, mas contra os políticos em geral. Ainda no tempo do Aníbal Lira havia três relógios, parados ou desarcetados, em espaços públicos gondomarenses, um junto à Câmara, outro no Souto, e outro junto à rotunda, perto da Igreja de Rio-Tinto. Para mim, coisa bizarra estarem três relógios, “de alta tecnologia”, a enganar quem passava. A questão é simples: quem lá pôs os relógios tinha a obrigação de cuidar do seu correcto funcionamento ou então lixo com eles! Acontece que, já no tempo do actual presidente da Câmara, tanto protestei na imprensa, e falei nas sessões de Câmara que as ditas três “cebolas” foram retiradas!
Assim acabou a novela dos três relógios parados, na via pública postados!
Acontece que, posteriormente, colocaram um relógio “modernaço” num monumento às minas de S. Pedro da Cova, com o perfil do Cavalete do Poço de S. Vicente, no Largo da Covilhã! Porém, este relógio, se não é parece um clone dos “cebolas”, que encimavam os paineis publicitários ao óleo Fula! Os tais que, custaram, mas que foram retirados. Não me agradeçam! Pois, este relógio mineiro também sofre da síndrome da incompetência do relojoeir-mor concelhio, que nem sequer competência tem para manter um relógio certo, quanto mais um concelho na senda do progresso! Já, por diversas vezes, desde há nos, tenho chamado a atenção do triste espectáculo de ver um relógio a ser o espelho de quem governa um concelho! Claro queapós a chamada de atenção lá vão acertar os ponteiros, por mais uns dias ou meses, mas sempre sol de pouca dura! Não. Por mim desisto de pedir que acertem o relógio. Passo a pedir, pela incompetência demonstrada que a “cebola” seja do monumento retirada! Não sei se é da humidade, emanada do lago, que rodeia o monumento, que causa o facto do relógio ficar parado.