POEMA DO NADA
Um nada
tornou-se corpo
e estendeu sua mão ao meu,
absorto com o nada da ocasião,
eu e o nada fomos passear,
vimos coisas importantes,
mas o nada sempre a notar
que tudo será nada
e estendeu sua mão ao meu,
absorto com o nada da ocasião,
eu e o nada fomos passear,
vimos coisas importantes,
mas o nada sempre a notar
que tudo será nada
como dantes!
O nada,
sempre a mim
tão colado,
que parece toda a minha condição!
que parece toda a minha condição!
Eu ter de ir,
com ele,
a todo o lado com meu nada
é a única solução!
Ao ver coisas impantes,
a todo o lado com meu nada
é a única solução!
Ao ver coisas impantes,
o nada, a meu
lado,
nunca calado,
nunca calado,
diz-me que
coisas
importantes serão sempre nada
como dantes!
Eu já desconfiava,
que quando do nada nasci
era o nada que me acompanhava
em tudo que fiz e vivi!
.......XXXXXX.........
Silvino Figueiredo
importantes serão sempre nada
como dantes!
Eu já desconfiava,
que quando do nada nasci
era o nada que me acompanhava
em tudo que fiz e vivi!
.......XXXXXX.........
Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar-PORTUGAL
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