PORTO, BOM PORTO
Porto, meu Porto,
não vivo na tua terra
nem de ti sou natural,
mas sei quanto tua alma encerra
da alma de Portugal.
Agora,
quando te visito,
sinto-te triste,
mais vazio,
mais sombrio no teu velho casario
debruçado sobre teu rio,
que te deu teu ser,
que te fez prosperar,
mas,
agora,
eis que muitos de ti fogem
e já não querem em ti morar,
de ti vão embora!
Cada vez mais tens menos gente,
mas tu,
meu Porto,
mereces renascer do ventre do teu rio,
pode ser até com menos povo,
mas que seja Gente que por ti se sente
e contigo renasça de novo.
Teu rio espera teu novo navegar
para saíres do teu porto,
do teu cais,
e levares,
bem longe,
o nome do teu bom Porto,
muito além mar.
Rio já tens,
só te faltam arrais.
És um porto mui antigo,
que deu nome a Portugal,
que de ti precisa renascido.
Tu és património mundial!
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Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
(Silvino Taveira Machado Figueiredo)
Gondomar
domingo, 13 de julho de 2008
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