Vastidão dos sentidos
Sei que virás,
Estou aqui,
Aqui não estive antes,
Mas é aqui que te espero.
Não me tragas prendas,
Vem só,
Tu és a plenitude,
Só tu és a vastidão da planíce dos sentidos,
Eu apenas grão,
Muitos como eu fazem chão,
Onde te deitas.
Espero ser teu amante perfeito
Para me deitar no teu leito.
Espero-te,
Podes entrar, sem bater,
E levar-me contigo,
Mas não te preocupes em levar pelos ares
E subir a não sei onde,
Tenho tonturas,
Basta-me a planície e a sua vastidão.
Basta-me o chão.
Dele sou um grão!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
S. Pedro da Cova, 14/06/2009
domingo, 14 de junho de 2009
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