Regresso da água
Quando de mim te afastaste
todas as lágrimas dos meus olhos levaste!
porém,
quando vi,
de novo,
teus passos que a mim voltavam,
meus olhos estavam secos,
já sem água, que, antes
de alegria teu jardim de amor regavam!
A ver-te de mim aproximares-te,
meus olhos, secos, olhavam,
ansiosamente, para o chão,
para ver se dele, por ti pisado,
brotasse nova fonte de água,
em cachão,
e que fosse de água pura,
que subisse até aos nossos olhos,
para que no nosso reencontro,
nosssos olhos ficassem molhados,
encharcados,
num abraço de amor,
de ternura, até ao coração!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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