Sair à rua
Sair à rua,
É encontrar o inesperado:
O amigo desencontrado,
De luto, e um beijo, súbito,
É encontrar enviados de Jeová,
Que garantem o Além, cá!
Ver nas montras artigos em promoção
E ter a sensação de antes ter sido levado.
Esperar tnansporte atrasado,
Ver repartições em greve,
De alguém que algo mais pede.
Ver animais abandonados
E carros mal estacionados.
Polícias a assobiar
E alguém a pagar multa, sem contar!
Ver pares abraçados,
Colados,
Mas não casados!
Na praia o mar a vazar,
Lançar o anzol e nada pescar!
Vir embora
Com o espanto a bailar no olhar!
Sair à rua tudo pode acontecer;
Ver o que não se quer,
Ouvir o que está para vir!
Não sei para que se monta um circo!
Pois sair à rua,
Encontrar uma ETAR a não funcionar,
E o ambiente a cheirar mal,
É suficiente para rir
Neste florido Portugal;
Jardim à beira-mar plantado
Mas muito mal tratado!
Sair à rua
É encontrar o inesperado!
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Autor: Silvino Figueiredo
Figas de Saint Pierre de Lá-BuraqueGondomar
domingo, 31 de julho de 2011
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