As pernas param, mas ele não,
Continua a andar!
Mãos descansam, mas ele não,
Continua a trabalhar!
A boca come, mas para na digestão.
Ele não!
Continua, até com mais aceleração!
O corpo acaba por adormecer, mas ele não,
Continua a bater!
Outros membros têm descanso,
Férias, feriados
Ou tratamentos de beleza,
Mas eles não,
Nunca estão parados!
Desde que na empresa nados
Têm trabalho continuados,
Sendo os de maior competência
E os mais explorados em toda a urgência!
Mas os sócios da empresa sabem
Que se não forem bem acarinhados,
Se não tiverem atenção devida,
Lá vai à falência a empresa da vida!
Membros do corpo podem descansar,
Mas ele; o coração, não!
No amor até trabalha mais acelerado
E nem sempre com beijos é remunerado.
Coitados dos corações de vidas oprimidas,
De quem se exige sempre batidas!
Libertem os corações.
Deixem-nos recrear no recreio da mente,
Escorregar até à boca,
Brilharem às janelas dos olhos.
Levem os corações a passear
Pela avenida da alegria da vida,
Mostrem corações à gente!
Deixem os corações falar francamente.
Verão que trabalham melhor,
De forma continuada,
Quase ininterruptamente
Para alegria da mente.
Andem com os corações
Nas palminhas das mãos.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
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