Oremos ou Euremos?!
A Igreja, finalmente, numa manifestação de cooperação e solidariedade com as dificuldades do Governo em diminuir o défice, e atendendo que Deus está em todo o lado e em toda a parte, porque Omnipotente, Omnipresente e Omnisciente, está apensar, seriamente, em tomar a seguinte medida:
Dispensar os crentes de irem a Catedrais, Igrejas e Capelas, vigorando esta medida até ao final de 2013,
As vantagens que resultariam desta medida são as seguintes:
1ºVantagens ambientais:
Menos poluição do ar devido ao menor consumo de combustíveis nas deslocações.
Menos gastos de roupas e calçado.
Menos perfumes, menos adereços e terços!
2ºVantagens económicas:
Dispensa de deitar moedas nas bandejas para santos e santinhas, que aguentam, perfeitamente, o jejum até 2013, por isso é que são santos! Todavia, em caso de necessidade podem recorrer à ajuda do Banco Alimentar Celestial!
3ºVantagens auditivas:
Dispensados de ouvir sermões (é cá cada um!) homilias e outras prédicas periféricas!
4ºVantagens espirituais.
Atendendo que muitos dizem que só um Deus, mas cada um tem o seu, cada crente terá a oportunidade de, no recato do lar, com Ele falar e ter assistência espiritual personalizada, sem interferência de terceiros.
5ºResultados globais. Os ganhos desta medida fortaleceria o escudo resistente dos crentes ao assalto do saque do Gaspar, (folgando do da Igreja) dando mais força para o mandar bugiar. Todavia, para que o Gaspar ficasse impressionado, com tal bondade, os lucros obtidos na dispensa de gastos religiosos seriam entregues ao Gaspar, que ficaria impressionadíssimo com tanta caridade! E quem sabe, não meteria uma cunha no Vaticano, para que o Cardeal atingisse a Santidade! Além do mais, seria um ato apostólico de evangelização junto daqueles troikianos protestantes. Estou mesmo a ver a Merkel a vir a Fátima, dar quatro voltas à capela, de joelhos!
Por fim, a Igreja, compromete-se a continuar a usar a sempre velha expressão “ Oremos”, mas nunca, nunca “Euremos”, que é o que muitas vezes acontece!
Em troca, o Governo compromete-se de nos serviços religiosos essenciais; casamentos, batizados, funerais e missas do sétimo dia não aplicar o IVA nem exigir fatura ou recibo.
Entretanto, aproveitando a eventual diminuição de serviços a prestar, a Igreja vai aproveitar este período para se adaptar à modernidade, e deixar de, também, imitar o Governo no:
“Olha pró que digo, não pró que faço”
Oremos, dizem uns.
Euremos, dizem outros.
Em que fiquemos?
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Autor:Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
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