Sobre poesia
Não leiam poesia, não declamem palavras, elas, estão lá, no papel, no texto, sobre papel, sobre pedras, sobre cartão, sobre argila. Olhem, apenas, e sintam-nas. Depois, se a boca for capaz de lhes dar boleia e a língua ficar quieta, talvez as palavras saiam, em seus passos de criança ou de adulto crescido. Nunca se sabe como, porque os versos dos poemas, no seu sentido, não são, como qualquer matéria, pesado, contado ou medido. Se queres dizer, ler ou declamar poesia, sim, abre a boca, abre os olhos, mas deixa, apenas, o sentimento da poesia passar. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraqque
Não leiam poesia, não declamem palavras, elas, estão lá, no papel, no texto, sobre papel, sobre pedras, sobre cartão, sobre argila. Olhem, apenas, e sintam-nas. Depois, se a boca for capaz de lhes dar boleia e a língua ficar quieta, talvez as palavras saiam, em seus passos de criança ou de adulto crescido. Nunca se sabe como, porque os versos dos poemas, no seu sentido, não são, como qualquer matéria, pesado, contado ou medido. Se queres dizer, ler ou declamar poesia, sim, abre a boca, abre os olhos, mas deixa, apenas, o sentimento da poesia passar. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraqque
Sem comentários:
Enviar um comentário