Resposta dada à LTSc, no Blogue do Leitor do JN.
Ceptcismo? Sim, sou céptico.
Atendendo à hipocrisia humana não acredito na bondade da mesma.
Estou de acordo com o primeiro paragrafo, que não contraria quando digo que a ignorância leva ao colectivismo das massas, seja ao trabalho ou à reacção com violência, porque o homem culto tende a não violentar fisicamente, quando muito só pela palavra.
Por definição o Homem é um ser gregário, mas que tende para a autonomia individual dentro do grupo!
Basta analizar que, durante milénios, povos que viveram em sistemas comunitários, com tarefas distribuidas rotativamente aos indivíduos, mas que, logo à primeira oportunidade, nomeadamente após a Revolução Industrial, desertaram para autonomias pessoais. A classe trabalhadora tende a deixar de ser denominada classe operária para empresários em nome individual, a recibos verdes, embora inseridos e subordinados a grandes multinacinias de produção de bens e serviços.
(agora, permissão para meter ironia:
Trabalhar a recibos verdes é bom para o meio ambiente)
Continuando sério:
O que defendo, embora seja trabalho de décadas, é um Governo mundial, caminho que se não assumido voluntàriamente, será empurrado pelas circunstâncias da pressão de trocas comerciais
Já não há mais terra a descobrir. Hoje a riqueza não está na posse das mesma, mas sim na capacidade de produzir bens que a todos ou à maioria interessa.
Hoje não interessa matar opositores para conquistar terra, mas sim conservá-los como consumidores de bens. Nesse caminho, questões como o ambiente, política energética, sistema financeiro e sua regulação, regulamentação do trabalho, serão questões centrais e têm que ter acordo mundial. No final,após uma grande volta, tudo voltará ao mesmo, ou seja: Nos primórdios, o indivíduo integrava uma comunidade e a ela obedecia nas regras de comportamentos recíprocas. Agora, a caminho da Comunidade Mundial, cada membro nela integrado, países e continentes, tem de cumprir tarefas comuns para a salvagurda da própria existência. Poluição e política da água, por exemplo, a isso obrigará
As questões menores, embora de grande relevância, as que englobam as artes, seja cinema, teatro, dança, música, pintura, artes plásticas, literatura, religião, essas sim, podem veícular a idiosincrasia de cada povo ou nação. Agora as questões globais, que a todos interessam, não podem estar ao livre arbítrio de cada nação, seja da Rússia, China, América, Índia, Brasil, Europa, etc. O que a todos interessa por todos deve ser gerido!
Acho que neste caminho a qualidade da Democracia melhorará, porque o conhecimento cultural, técnico e sociológico estará mais espalhado e mais acessível.
A Europa é um bom exemplo da evolução para a globalização das mesmas políticas sobre um mesmo território, além da moeda única.
Quem é que agora vê vantagens em sair da UE?
A China parece que já está a querer uma moeda única mundial!
Lentamente, cada povo na Europa residente, vai interiorizando mais o sentir Europeu em detrimento do nacionalismo. saloio.
O Homem é um ser Universal. Não pode ser discriminado pelo facto de estar em qualquer ponto da Terra.
No Governo Mundial, os Continentes serão os Grandes Concelhos e os actuais países simples freguesias, embora com alguma autonomia, mas todos sujeitos às detreminações globais para questões globais de hoje, que mais globais serão no futuro.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
terça-feira, 7 de julho de 2009
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