Só olho o espanto,
não a maçada do normal,
só o sobrenatural,
doutro modo
não saio do quebranto.
Vejo o sol nascer,
subir e descer,
a natural estupidez humana
e o natural desejo de cama.
Oiço o tocar dos sinos,
por homens ou meninos
que acabam de morrer!
A caminho do Nirvana?
Para quê
gastar o olhar em coisas aborrecidas?
Que chatice
a chatice de todos os dias
sem que saia do meu quebranto!
Porém,
imagens nunca esquecidas
é quando passas sobre a areia,
sob maresias!
Então,
faço uso do meu olhar,
só para te olhar,
mirar,
para ver um Espanto.
Tu és um Espanto!
Só tu me fazes sair do meu quebranto!
me pôes a imaginar,
a preparar velas e mastro
para em teu mar navegar!
...........XXXXXXXXXXXX................Autor
AUTOR: Silvino Tveira Machado Figueiredo
Gondomar
sábado, 22 de agosto de 2009
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