Que País este!
Que peste!
Deposita-se dinheiro num banco,
dizem que rende e é seguro,
que até pode render outro tanto
se com algum risco, no escuro!
A Administração!
Ah! A Administração!
todos uns engenheiros e doutores
que encenam grande encenação
de que são bons administradores!
Depois, levam o banco à falência,
mas, coitados! Nunca são culpados!
Embora mantenham opulência,
só os clientes são depenados!
Que País este! Que peste!
No meio deste grande "estória",
toda ela muito mal contada,
os administradores não vão à glória,
mas só os clientes levam porrada!
Que País este!
Que peste!
Onde já não há palavra honrada;
nem escrita nem falada!
onde a Justiça é proscrita!
Nem Governo
nem administradores são culpados!
São todos uns engenheiros,
uns doutores,
uns estupores! *
*=Uns espantos!
Que País este!
Que peste!
Clientes entram num banco
e depositam seu dinheirinho,
depois, entram no banco e
só levam no focinho!
Na BPP (Banca Portuguesa Perigosa)
não usam armas para roubar!,
basta atrair os clientes
e depois... é só gamar!
que foi o que o Gama fez
e é ainda o que faz muito português,
vestido de engenheiro
ou de doutor!
Portugal é um espanto;
um estupor!
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Autor; Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
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1 comentário:
Gostei, particularmente, deste último poema. Que peste, de facto, se abateu sobre este país. Desejo-lhe um bom ano. Abraço. Daniel V.
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