A linguística dum tempo coneiro!
Exerto dum diário dum monárquico, escrivão camarista, algures numa vila transmontana que estava a ser republicanizada por quadros do Partido Republicano Português infiltrados nos Partidos Progressista e Regenerador. Aqui vai:
“Quinta-Feira, dia 6.
Viva el rei...e viva eu...
Mesmo maleitado, hoje fui escrivar a reunião camarista.
Logo depois de a vereação haver chorado, fartamente, em acta a morte do presidente,(tinha morrido diarreiado) o vereador Acácio botou língua que assume, como é usança, a presidência da câmara municipal por ser o mais antigo. Em vez do costumeiro juramento que lhe dei a jurar, relinchou:
-Viva el-rei...e viva eu...
O vereador Acácio tem ganas de efectivar na presidência o que é perigoso pois é monárquico de dia e republicano pela calada da noite.
Por me achar diarreiado não fui ao velório e antes dei mando para que fosse a minha Augusta. Está um tempo coneiro e eu com um corrença tal que até já trago as hemorróides em flor!”
Nota do postador: Adorei. Se quiserem saber mais consultem o JN, de Domingo p.p., página 58.
Vou indagar, junto do Instituto de Meteorologia, se o tempo corrente é um tempo coneiro! É que ando já cá com uma corrença tal que tardo a ficar com as hemorróides em flor!
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Postador: Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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