Cada ano novo é criança,
filha dum tempo velho,
que tem sempre a esperança
num novo tempo mais belo!
mas,
dos tempos velhos são filhos
quem a tempos novos dão sarilhos;
e estes em seus maus momentos
culpam sempre os velhos tempos!
Afinal,
cada tempo novo
novo quer ser por inteiro!
mas,
olhando para o espelho,
vê que dum velho é herdeiro!
e que única coisa boa,
que recebeu como herança,
foi uma dose de esperança
para no seu tempo gastar,
espera-se que não seja à toa,
porque,
se novo tempo quiser ser tempo novo,
por inteiro,
não pode fazer os mesmo erros
dos tempos velhos,
de que é herdeiro!
Oxalá que faça bom uso da esperança
que recebeu como herança.
Oxalá.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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