Figas no Jornal de Notícias

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Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Uma ilha manda num continente?

UMA ILHA MANDA NUM CONTINENTE?
Quem manda pode senão arreia! O imbróglio das finanças regionais deriva, simplesmente, da Região Autónoma da Madeira, numa primeira fase, não ter aceite as mudanças democráticas da lei em 2007. Vai daí, para mostrar seu descontentamento, fez aprovar na Assembleia Regional uma lei que, como num jogo de ping-pong, exige a reposição da lei anterior, solicitando a sua retroactividade finaceira, com os valores inerentes traduzidos em centenas de milhões de euros! Em política, cada político tenta pressionar o escalão superior para que as resoluções dos problemas convirjam com os seus interesses. Neste caso, a Região Autónoma da Madeira, tendo o Dr. Alberto João Jardim como Presidente do Governo Rgional, tem pugnado pelos interesses do Arquipélago, estando -a história relacional com o governo central tem mostrado isso mesmo- a borrifar-se , constantemente, para a coesão nacional, como que em permanente oração do “venha a nós” e algumas vezes até dele ressalta laivos de independentismo, para reforçar as suas pressões! Dum modo ou de outro, certo é que uma ilha, de cedência em cedência por parte de quem devia ter pulso firme em desmandos despesistas inaceitáves, conseguiu ter o apoio de todos os partidos, à excepção do que serve de suporte ao Governo e obrigá-lo a fazer o que não quer! Claro que, pelo facto de tanto PSD, PCP E CDS terem o natural objectivo de crescimento eleitoral na Madeira, não tanto para apoiar o Dr. Alberto João Jradim, mas sim para bater o pé ao Governo, todos se esquecerem das grosserrias de estilo, sobejamente conhecido, do governante madeirense e em uníssono clamam de gritante injustiça não se dar mais dinheiro à segunda região mais rica de Portugal, que só com duas ilhas consegue gastar mais de 300 milhões do que as nove ilhas dos Açores! Premiar um ilha, a quém o Governo de Guterres perdoou toda a dívida, mas que já vai, novamente, em 1200 mil milhões é justo? Pode ser legal, mas não é.
Ainda bem que temos um ministro das finanças que não se curva para dançar o bailinho da madeira. Talvez dance o vira e o malhão, mas o bailar o bailinho da Madeira já mostrou que não quer dançar.

Pode até ser tudo muito legal, mas, penso eu, esta atitude de irresponsável apoio, diria mesmo próprio de inimputáveis políticos, não colherá apoio do eleitorado português! Por mim, eleições já! Nunca uma ilha poderá mandar num continente nem uma oposição ser governo! Até pode ser que tenhamos uma maioria de PSD PCP e BE. Já andam a treinar! Eleições, já. O povo decidirá.

Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

1 comentário:

Vasco Balio disse...

Caro conterrâneo,sigo o teu blog há muito tempo e hoje quero-te dar parabens pelas tuas palavras.Palavras que dignas de um Mineiro atento.Palavras de quem tem talento.
Um abraço para o Silvino Figueiredo.

Vasco Balio