A pedido de amantes de obrar em liberdade, sem limite de tempo, e olhando à actaul situação do Portugal, aqui vai uma poema (poesia aromática) feito há cerca de 30 anos!
Nota do autor: Este poema foi escrito há cerca de30 anos.
OBRA EM TRÊS MINUTOS
Estes dias fui a Espanha,
palavra de honra que fui,
almocei em Valença,
continuei para Vigo,
de regresso vim por Tui
naquele dia histórico em que a Vigo fui,
mas escutai o que vos digo:
A Tui chegado,
entrei num café, para descansar,
tomei meia de leite,
perguntei pela toillete,
para me “aliviar”.
Já na sanita sentado,
de repente fiquei às escuras,
a luz tinha-se apagado!
Então, é que reparei
que era um sistema automático,
económico e prático:
o cliente só tinha três minutos para se “aliviar”!
em caso de prolongamento,
tinha que se levantar do assento
para ao interruptor chegar
e dar à luz, novamente!
Era indecente!
-“Merda para estes espanhóis”, pensei.
Ainda hoje,
penso naquele dia
em que a Espanha fui
e quando no regresso passei por Tui;
linda cidade,
onde no Café Central entrei,
mas não “obrei” à vontade,
só o fiz em Portugal,
feliz de contentamento,
onde se faz merda,
livremente,
sem limite de tempo!...
........xxxxxxx..........
Eis um acrescento à posteriori
ao poema, não sei se fica pior ou melhor,
mas a merda é a mesma!:
Apêndice à "OBRA EM TRÊS MINUTOS":
Mas, agora com a crise,
que eu sinto e sentes tu,
quase que nem há papel!
e como não queremos
dos dedos fazer um pincel
e como de nós ninguém se ri,
vem aí o FMI
para nos rapar o cú!
.........xxxxx...............
Figas( poeta, em estilo de poeta merdeiro)
domingo, 5 de dezembro de 2010
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