Ao Cássio de Melo
Dos seus sonhos,
Nos seus intervalos,
Desenhava-os,
Retratava-vos,
Pintava cavalos
E leopardos
E dava-lhes,
Na sua mente,
Imensa pradaria,
Onde a liberdade passeava,
E em cada quadro
Dava-lhes movimento!
Era pintor,
Animais gostava de pintar,
Neles resplandecendo a cor!
E nele, por eles,
Brilhava seu amor!
Aos homens dava sua comprensão,
Porque, nem sempre,
Nobres e livres,
Como cavalos e leopardos são!
Apenas pardos!
Agora, que da vida partiste,
Cavalos e leopardos,
Por momentos, ficarão parados,
Em reflexão, depois,
Na imensa pradaria da vida
Livres correrão,
Até que, alguém, tão bem como tu,
Retrate sua liberdade em quadros.
Tu podes descansar, em paz,
Nos arcos-íris das côres,
Onde tua alma jaz.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)Gondomar
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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