CRAVOS EM FLORAÇÃO
Quantos poemas, com cravos,
Cortados do jardim da alegria,
De ver o Povo livre da opressão!
Muitos já se fizeram, mas que resultados tiveram?
Quantos cravos foram cortados,
Para serem mostrados por aí,
na alegria da Revolução,
na Esperança de Liberdade e Pão?
Cortaram-se demasiados cravos,
Anos a fio,
Mas descuidou-se seu alfobre!
Hoje, deles o Povo está pobre!
Mas, se já não há cravos nos jardins,
Para serem mostrados por aí,
Então, é urgente que,
(Para os dias de tristeza
E de falta de pão que hão de vir)
Cada um guarde uma semente dentro de si,
Para que outra Revolução possa florir.
Já não se ouve Zeca Afonso
Nem Adriano Correia de Oliveira.
O Povo anda a ficar meio sonso!
Será para a vida inteira?
Deixai os cravos germinar.
O Povo não tem tido os governantes
Que lhe é devido.
Têm sido uns cravos bastardos!
É preciso fazer outro Abril,
Outra Revolução.
Com verdadeiros cravos,
Em plena floração,
Senão haverá falta de pão
E fartura de corrupção!
Se calhar será preciso disparar.
……….xxxxxxxxxxx…………….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar 23/04/2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
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