OS DAS FINANÇAS E SUAS CAGANÇAS!
O Povo dormia, em profunda letargia,
E só a um obedecia em seu quarto trancado,
Sem janelas para a luz!
Nas paredes apenas uma cruz,
Aquém na sua pobre lástima recorria
E na sua aflição também a Fátima,
Que apenas o ouvia!
Ao povo, de vez em quando davam circo,
Não pão, procurado no estrangeiro
O substituto do nacional casqueiro!
O povo dormia, em profunda letargia,
E ao “orgulhosamente só” obedecia,!
Mas, no seu sono profundo pesadelos da guerra;
O Povo, obrigado a atirar a matar
A quem queria do jugo se libertar
E ser senhor da sua terra!
Jogaram o jogo das sortes;
Nuns dia uns, outros noutros dias,
Mas no final muitas mortes
A todos a guerra fazia
Urgia solução;
Armas na mão e cravos no coração;
Cor de Sangue das almas!
Conquistou-se a Liberdade!
Mas, o inimigo nunca desarma;
Um Senhor nunca serve um escravo.
Passados estes anos,
Depois de longa trama,
Que resta das esperanças?
Se já não é um só que manda,
São uns poucos mais; os das finanças,
Que nos querem só dar circo,
Mas, se o povo tem muitas gargantas,
Não tarda, a uma só voz, a dar um grito:
-“Não. Não vamos por aí. A terra é nossa,
De quem nela mora, de quem a trabalha.
Não de quem de fora. Não de qualquer canalha.
O Povo não é tanso
Q Zé prefere estar de pé,
Não sentado em qualquer banco,
Que nos dá trambolhões
E nos custa milhões!
Não. Não vamos por aí!”
……………xxxxxxxxxxx………….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
( Figas de Saint Pierre de Lá-buraque)
Gondomar
domingo, 7 de abril de 2013
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