DESCANSO DE OLHOS
Não me satisfaço no que escrevo!
Incapaz de entender o que não percebo!
Me aborreço quando sei e esqueço!
Me enojo ao pisar tanto tojo!
É dia! Descanso os olhos.
Que interessa a poesia?
Poema era eu quando só me encantava com o que via,
Nada escrevia e nada dizia.!
Ah! Esses tempos de criança!
Que saudades! Que pena!
Aí si, sem nada escrever,
Sem nada dizer, sem nada compreender,
Eu era para minha mãe um poema!
Agora, apetece-me descansar os olhos!
O Passado foi de esperança!
O Futuro é de escolhos!
Fazer poesia? Como?
Estou cansado! Descanso os olhos.
Só vejo que poesia rima com hipocrisia!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
terça-feira, 30 de abril de 2013
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