COFRE
Meti a memória dentro do meu cofre de recordações/
Lembrei-me das idas ao mato/
Da caça aos grilos/
Do correr/
Do saltar/
Do nadar em águas límpidas de ribeiras/
Não pensar em dinheiro/
Só pensar em brinquedos e brincadeiras/
De várias maneiras!
De chôfre fecharam-me o cofre!
Quem me tolheu o sonho?
Quando me mostraram que de mim já era dono?
Quando dobrei o equinócio da realidade?
Quando me deram a maldade/
A raiva do primeiro desengano?
Quando me tornei em completo ser humano/
Com sntimentos de amor/
Ódio/
Solidariedade/
Fraternidade/
Mas também de opróbio?
Cada sol nascente/cada luar trasnparente/
Em mim mais um dia de vida/
Mais experiência/
Não sei se da vida mais vivência!
Que tem/
Cada um de nós/
No seu cofre de recordações?
O Passado tem valor?
(costas da cadeira do presente/
sombra que se projecta no futuro)
Futuro?
Que futuro?
Onde está? Que não o agarro!
-“Aqui”
Alguém/
Na cama do hospital me respondeu/
Estava mal!
Morreu!
É o futuro que me espera/
Pensei.
Entretanto/
Somo os instantes do presente
E construo o passado/
Guardo-no no cofre das minhas recordações e emoções/
Olhei aquele corpo/
.....rezei.
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Autor: Silvino Taveira Mchado Figueiredo
Gondomar/PORTUGAL
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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