Numa cova,
cercada por montanhas,
vivo abaixo do meu horizonte
e mais perto das entranhas!
Cova, onde vivo,
será onde minha morte viverá
sem ter sorte de ver horizontes
doutras montanhas que há!
Descobrem grandes buracos negros,
a cada instante mais um sol,
maior e mais brilhante,
e falam da expansão do Universo!
É então que perco a ilusão de ser poeta,
e ser no Universo sequer um verso!
É à noite,
que me deleito,
olhando o céu,
vendo tudo tão desalinhado.
mas num poema tão perfeito
e tão desejado!
Para quê desejar ser um verso no Universo,
se o poema já está feito,
perfeito!
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Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
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