Tempo,
silêncio,
lapidadores de palavras como diamantes!
O tempo e o silêncio procuram palavras,
como diamantes,
avaliam seus quilates,
avivam-llhe arestas,
mas ficam contentes,
quando na terra,
no seu leito,
encontram um diamante de amor em bruto,
e com o tempo e em silêncio,
lapidam-no
para o pôr a brilhar num peito perfeito!
O tempo e o silêncio
fazem diamantes das palavras.
mas faltam peitos
para as usarem, eternamente!
Os diamantes
não gostam de ser enterrados,
mas sim, sempre,
por novos amores usados!
como palavras gostam de ser lembradas,
por outras bocas faladas!
Bocas há muitas,
mas diamantes não,
e se diamantes brilham no peito,
palavras-diamantes brilham no coração!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
/figas de sain pierre de lá-buraque)
Gondomar
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