COM SAUDADES ME CUBRO
Silêncio
Que quero que este poema seja veludo
Sobre o qual estendo palavras macias
como afagos, como carícias
amor
ternuras
meiguices e doces lembranças
de quem daqui já partiu
e nos deixou partidos
separados
como o pedaço desde poema
da peça e da poesia separado
para cofre de alegrias vividas.
Silêncio
Que estou a laçar o veludo
Fitas azúis e verdes
Como asas de mariposa
Sopradas pelo vento do pensamento
Céu acima a voar
Enquanto cá em baixo
Com o resto da peça de veludo
Com doces saudades me cubro.
……………….xxxxxxxxxx………………….
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de Saint Pierre de Lá-Buaraque)
sábado, 29 de junho de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário