Figas no Jornal de Notícias

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Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

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O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Nova Câmara de Gondomar na Foz da Sousa

Nova Câmara de Gondomar na Foz da Sousa.
“Brasília foi construída (as obras começaram em novembro de 1956, depois de Juscelino sancionar a lei nº 2.874) a fim de ser a nova capital do Brasil. A idéia era transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país. Ao transladar a capital para o interior, o governo pretendia povoar aquela região.” (da net)
Há muito que defendo que o novo e há muito necessário edifício da Câmara Municipal de Gondomar devia ser na freguesia denominada Foz do Sousa, na área onde está a atual junta. Que ficaria mais equidistante a todos os Gondomarenses.
 Acontece que os nossos políticos tendem a governar para o imediato e não querem assumir o combate contra interesses instalados, com o chavão de governar é para as pessoas e como tal onde há muitas pessoas, não se preocupando num desenvolvimento mais homogêneo do território que administrado, prejudicando o desenvolvimento homogêneo do todo e só beneficiando uma parte. O governar para o imediato é satisfazer áreas da concentração eleitoral, central, gerando maior caos urbanístico e viário! Claro que candidato à Câmara, que diga que fará o novo edifício da Câmara na freguesia da Foz do Sousa arrisca-se a não ter o apoio dos 41.364 eleitores de Rio-Tinto, porque o egoísmo de cada um é querer Esquadra, Tribunal, Posto de Saúde, Finanças, a Câmara, tudo à porta, borrifando-se para outros Gondomarenses, os de Melres, por exemplo, que tenham de percorrer 30km para vir à sua Câmara, enquanto que,  um dos argumentos dos separatistas rio-tintenses, (antes da construção da Via da Conduta) para puxarem a sardinha à sua brasa de Rio-Tinto a Concelho, alegavam que percorrer 4km até à Câmara era muito longe! Imaginem.
Devem considerar-me um louco, por pugnar pela construção da nova Câmara de Gondomar na Sousa. Não admira, porque também a resistência foi grande quando, o Presidente Juscelino Kubitschek, decretou, de acordo com a Constituição Brasil, que a capital fosse no interior, visando interior do mesmo. Foi em Brasília, a duas horas do Rio. Quando visitei Brasília, nos anos 80, ainda apanhei muita polémica de descontentamento por tal ousadia! No Rio de Janeiro, de onde se transferiram, a partir da década de 60, serviços governamentais e embaixadas, é que era o bem bom!
Porém, passados poucos anos, deu logo para perceber a mais valia que foi a nova capital ser novo centro de desenvolvimento a partir do interior, visando o desejado maior desenvolvimento do todo e não só do litoral! Salvaguardando as devidas diferenças, acontece caso o mesmo em Gondomar, como o desenvolvimento concentrado nas freguesias urbanas encostadas, ou quase, ao Porto;  Valbom, S.Cosme, Rio-Tinto e Baguim, sendo o resto quase só paisagem! O total dos eleitores das quatro freguesias (das doze que compõem Gondomar), totalizam 88.019 eleitores, representado 62% do total dos 14.0599 eleitores Gondomarense, inscritos em 2009.
A Câmara, sedeada na Foz de Sousa, seria um novo polo dinamizador do Concelho, com rápido e desafogado acesso ao Porto, completando a o tráfego da D. Miguel! Assim, a marginal do Douro, com curvas e mais curvas, não serve o desenvolvimento Gondomarense. Ainda me lembro, no início da década de, 50 do século passado, da inauguração, pelo General Craveiro Lopes, da ponte sobre o Rio Sousa. Desde então, a marginal parou no tempo, com os barcos-hotel rio acima no Douro e Gondomar a vê-los passar!
Até hoje, nunca li nem ouvi nenhum executivo camarário exigir ou a reivindicar a transformação da marginal do Douro, ao longo dos 30kms de margem gondomarense, numa boa via rápida, de molde a proporcionar melhor e mais rápido acesso às freguesias do Alto- Concelho; Covelo, Medas e Melres. É mais que tempo de avançar com essa premente necessidade, pois que não é só por barco que se pode aproveitar a âncora do turismo que é o Rio Douro, pois urgente se torna criar pontos de suporte, via terrestre, ao longo das margens Gondomarenses, que para se possa de usufruir de várias valências ao dispor dos futuros e cada vez mais turistas do Douro, nacionais ou internacionais.
Câmara na Sousa, já.
Via Rápida, já!
Abaixo as curvas, já!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

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