Figas no Jornal de Notícias

Figas no Jornal de Notícias
Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Sobre a liberdade de consciência

SOBRE INDEPENDÊNCIA DE CONSCIÊNCIA! Para quem quiser analisar o meu grau independência! Como introito, afirmo que pugno pelo ideal socialista na organização da política ao serviço da Humanidade. Defendo o primado do coletivo sobre o privado! Não privilegio nenhuma religião, porque dizem que Deus só há um, mas cada um tem o seu! Eu não tenho nenhum! Sou muito pobre para ter um deus meu! Nas minhas participações, em órgãos profissionais, (Comissão de Trabalhadores TAP/Porto) em partidos políticos (PS, como independente na Ass. Freguesia de S. Pedro da Cova,( 1997)) em Associações de Pais ( fui presidente fundador da APESG da Escola Secundária de Gondomar e depois diretor da FRAPN, sendo o elemento que promovia o aparecimento de Associações de Pais nas escolas do Norte) participei em coletividades; no Vai-Avante, (Relator do Conselho Fiscal) no Clube Gondomarense (Presidente da sua Assembleia Geral e depois da Direção). Eu nunca me ofereci para nada, mas sim fui sempre convidado. Sempre aceitei, porque quis e nunca obrigado. Quando, em consciência achava que me devia retirar fazia-o, embora, quase sempre solicitado para continuar. Foi sempre com este espírito de independência que votei no Major, mas depois comecei a rejeitá-lo! Após a minha saída da TAP, fui convidado, pelo PS, a integrar a lista candidata a S. Pedro da Cova, encabeçada pelo José Fernando, tendo eu ajudado a fazer o programa de ação +ara a Freguesia, Nada exigi. Se cheguei a integrar a Assembleia de Freguesia de S. Pedro foi porque uma militante socialista desistiu, tendo eu ocupado o seu lugar. Porém, verificado o fraco dinamismo de ação dentro do PS, em S. Pedro da Cova, e sendo eu, como independente, quase o líder que mais puxava a carroça, rejeitei tal facto, e passados dois anos renunciei. Todavia, quero aqui lembrar, que durante a minha ação dei o valor de algumas senhas de presença à Câmara, para diversos fins, como podem ver fotocópias no meu blogue “Conde das Bocas”. Aliás, só para verem que eu não sou moralmente dependente de ninguém, eu fui o único trabalhador da TAP/Porto, que não aceitou o relógio dos 20 anos de serviço. Bastava-me o vencimento que tinha, nada mais. Não pretendo ser exemplo para ninguém. Apena cada um é como é. Quem pensa que me tem na mão que se desengane! Sou como sabão na banheira; quando o queremos apanhar ele escorrega! Na segunda candidatura do José Fernando também o apoiei, porque era um militante do PS e merecia uma segunda oportunidade. Também fui convidado para reuniões, para dar umas dicas quanto à estratégia a seguir, e o que presenciei não relato aqui, mas, sem dúvida que fiquei, nessa altura, surpreendido com a presença da Rosa Linda, nas reuniões, embora como independente. Não é que renegue a sua inclusão nas listas, porque até um ateu pode virar santo, mas nunca aceitarei que um cabeça de lista do PS não seja socialista. Ao fim e ao cabo, o PS não tem um candidato socialista a FANPEDRO. Prefiro a Fernanda Vieira, que é socialista, concorrendo como independente. Quando na presença do Marco Martins, na Casa da Malta, em S. Pedro da Cova, e lhe disse que lamentava que o PS tivesse escolhido um separatista e que lhe desejava a derrota, ainda não me tinha apercebido que o Zé Nando estava na lista para vereador. Cada um é livre de escolher o seu rumo. Por mim, nada sendo de pessoal, lamento tal decisão política e, por arrasto, desejar a sua derrota. Quanto ao meu apoio a Fernanda Vieira, porque é uma socialista, só me resta nela votar, porque o PS não tem candidato socialista a FANPEDRO e à Rosa Linda não lhe reconheço a representatividade do Partido Socialista. É a minha opinião. Por diversas vezes, enquanto na TAP, fui convidado a entrar no PS, mas nunca quis, para manter a minha independência e não estar sujeito a ordens de comités de secretariados, quando mais de concelhias! Analiso cada facto político sob o prisma do maior interesse coletivo e não do individual. Por isso, sou contra a regionalização, a favor do aborto e neutro na questão homossexual (cada um vai e leva onde quer). Mas, voltando à Fernanda Vieira. Se tudo me pediram para eu participar, desta vez ninguém me pediu nada. Eu, é que, dentro da amplitude da minha independência, acho que devo estar ao lado de quem defende melhor ética comportamental na política e que procure coloca-la ao serviço do Povo, aquém dever servir e não servir-se. Atenciosamente Assina o Silvino Taveira Machado Figueiredo,

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