Figas no Jornal de Notícias

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Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

domingo, 28 de setembro de 2008

Amor de Estado

Os pais tendem a ser conservadores em relação aos filhos, que tudo querem fazer sem ou com a mínima interferência dos pais!
Porém, quando as coisas correm, então aqui-delrei, meus paizinhos, acudam.

Na economia, perante esta situação de descalabro financeiro,
com graves consequências económicas, consequência de políticas liberais, neo-libeirais, ultra- liberais, em que ninguém quer que o Estado meta o nariz. Mas, tal como os jovens irresponsáveis, perante tanta asneirada, sem que o paizinho Estado os vigiasse, com rédea curta, agora o Pai-Estado têm que controlar os “meninos” e mostrar o amor de Estado a seus filhos, protegendo-os! Contudo é uma vergonha para a família, (Estado) que pensava que seus filhos tinham boa educação, eram sérios e honestos e que auto-regulavam, que auto-bem se comportavam, mas afinal só deram vergonhas! Agora, quem defendia os liberalismo, a liberdade sem controlo, tem a vergonha (terão) de pedir ao Estado que lhes pague as dívidas. Ora , os Estados, lá terão de dar uns açoites nesses meninos sem vergonha, que fizeram gestões danosas com os fundos alheios, mas ganharam milhões com prémios de boas gestões e andaram na boa vida!
Isto é surrealista, mas é o mundo que temos. O dilema é eterno, querer ser livre, com iniciativa privada e individual, mas sem querer prestar contas a ninguém ou estar totalmente controlado pelo Estado que coarta ou muito limita a iniciativa individual.
Como tudo e como sempre, no meio é que está a virtude.
O que aconteceu na América veio demonstrar que aqueles que pensavam que era a Economia que comandava a Política enganaram-se, pois este episódio evidenciou que o poder político (o Estado) tem de controlar, mais duramente, o sistema
finaceiro-económico e não estar à espera que as tais entidades reguladores independentes (que não regulam nem são independentes) só actuem quando o roubo já está feito ou quando a casa já está ardida! Precisa-se de mais prevenção. Acho que os paladinos das privatizações, que tudo querem privatizar: saúde, reformas, seguros, transportes, bancos, água, luz, energia, etc, vão-se calar por umas décadas. Por agora, os tais “meninos mal comportados” que deram desgostos a quem neles confiou, só querem que os paizinhos (os Estados) m,sotrem o seu amor e nacionalizem os bancos para pagar as asneiras por eles feitas.

Após o 25 de Abril, “os ricos que paguem as crise” era um slogan do MRPP ( Movimento Revolucionário de Proletariado Português, do Arnaldo Matos; o “Educador do Povo”!.

Acontece que, mais uma vez é o Povo que paga as crise!
Mais uma vez se justifica o adágio popular:
-“Quando o mar bate na rocha quem se lixa o mexilhão”
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(estudioso de hipocrisas humanas)
Gondomar-Portugal

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