UM SOPRO UM SUSPIRO
Um sopro estremece a diáfana quietude da Esperança
que almeja
por um suspiro emergente
da serenidade do desejo
focado na imponderabilidade do acontecer
que
a acontecer
acabariam com as convulsões das divisões
e levariam à centrípeta união do sopro com o suspiro
que como uma arma
nada vale se não der um tiros.
Então
atiremos para o diáfano lago da tranquilidade
que precisa de ondas
para a oxigenização molecular!
Um sopro.
Um suspiro.
Os dois num só tiro.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
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