
DESAGUAR NUM FINAL DE TARDE!
Um rio leva água entre chão verde,
Beija fráguas e segue à sua foz,
Mata a sede a quem dele bebe
E secas que há dentro de nós!
Rio,
Que vai em zig-zag,
Ora estreito,
Ora largo,
Como fogueira que arde
Em fogo vivo
Em leito de água apagado!
Da sua fonte até à foz
A um rio quanta água vem?
É como rio de sangue dentro de nós;
Ninguém sabe o que se tem!
Sabe-se que rios desaguam na sua foz,
Não do rio d’amor que desagua em nós!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
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