Figas no Jornal de Notícias

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Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

domingo, 28 de março de 2010

Dinastia loureira em Gondomar

A questão dum povo poder decidir sobre políticas e do que é bom para a sua terra ou seu país, aliás sobre tudo, é minimamente saber do que está em jogo e ser culto (não é preciso muito, basta não ser ceghuinho) e perceber quais os caminhos, para onde os pastores querem levar seus rebanhos de ovelhinhas cordatas.

Quantos é que repararam que na lista do Valentim a filha estava em terceiro lugar?

Quantos é que sabiam que ela foi alcondorada ao poder, por curiosa desistência dum engenheiro de Rio-Tinto na lista de Valentim, e logo ficou com o importante cargo da habitação? Está-se mesmo a ver os almoços familiares entre pai e filha, a tratar de questões autárquicas! Mais parece uma monarquia, não uma república!

Ora, uma vez terminado o mandato, Valentim apresentou-se ao “mercado eleitoral” e lá conseguiu vender o seu peixe, o que não foi difícil para clientes que se contentam com Malafaias, Tony Carreiras, idas a Fátima, subidas pelo Rio Douro, Gondomar a voar e afins! Uma vez reeleito, e como os processos são como as minhocas, ou seja em cada cavadela surge mais um processo!
Por isso, é natural que as diabetes ataquem o Major e que sirvam para jogar o jogo do empata com os tribunais. Aliás, ele deve ser o autarca que mais tempo perde nos tribunais a tentar provar que é inocente! Um inocente legal!

Eu tive a preocupação de ver a constituição da lista do Major, que foi entregue no Tribunal, e ao ver que a filha estava em terceiro lugar pensei para comigo:
“Pronto. Cá está a jogada para ele mais tarde resignar e preparar o terreno para a filha reinar e m Gondomar!"

Ele vai arranjar um motivo qualquer, uns diabetezinhos servem perfeitamente, depois a filha ganha visibilidade, e, obviamente, terá o apoio do pai, e aí está: Daniela a presidente! O Oliveira não é probelma, porque já está habituado a ser o segundo na hierarquia mas dos primeiros na maquia!

Se o Major tivesse vergonha, (claro que há pessoas que já dela nascem deficientes) retirava-se, a exemplo do Nuno Álvares Pereira, que embora tendo feito umas coisas por Portugal, disso muito beneficiou, pois no seu tempo ficou o mais rico do país, deixando seus familiares bem instalados nos negócios do reino!
Todavia, talvez com remorsos, já no final de carreira, lá foi para religioso, dedicando-se a obras de misericórdia. Naquele tempo não havia electro-domésticos!

Ora, em vez de Valentim se preocupar em continuar na política, e como já está bem na vida e em fim de carreira, devia ir para um convento e levar uma vida de penitência por pecados cometidos, dar umas sopas aos pobres e depois, quem sabe?, vir a ser beatificado e mais tarde santo!

Quando morresse, a família, a uma só voz, olhando o céu, disesse:
-"Reina no céu que em Gondomar reinamos nós!"

Claro que está análise é de alguém que pensa ver longe, mas é natural que o pastor o considere uma ovelha ranhosa. Para que conste, eu sei, de cor, o “Cântico Negro”, de José Régio. Por isso termino com” “Não, não vou por aí”.
Há mais árvores que loureiros e oliveiras!
Basta.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

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