Felino poema
Sou um invejoso! Invejo os gatos!
O meu, “Marracas”,
Roça-me as pernas,
Ronrona em sua sorna!
Passo-lhe a mão pelo pêlo,
Dou-lhe comida,
Apanha sol no quintal,
Dorme boas sonecas,
Sonha com paraísos de ratos,
Enfim, leva boa vida
E parece que gosta de mim,
Mas não, pura ilusão,
A sua liberdade
Não admite corrupção!
Parece dizer
Que dispensa meu subsídio alimentar
Quando me aparece com rato na boca
E com ele a brincar. Muitas vezes,
Quando me apetece passar-lhe a mão pelo pêlo
Vou até ao quintal, mas, cadê meu gato?
Cadê meu animal? Nem vê-lo!
Fica dias e dias, andando por aí,
Como vagabundo pelo mundo!
Mas quando me reaparece,
Roça-me nas pernas, a dobrar!
Como que a pedir: Esquece.
Prendê-lo em casa? Não,
Porque um gato,
Neste caso o meu “Marracas”,
É a liberdade,
Com asas às quatro patas
E anda por aí, a voar,
Em longa viagem!
Eu aguardo pelo seu regresso
Pelo seu ronronar a dobrar,
E que faça da sua ausência reportangem
Se da minha Liberdade não estou certo
Quando vejo o meu “Marracas”
Vejo liberdade total por perto!
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Autor:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
( o figas de saint Pierre de lá-buraque)
Gondomar
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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