De mim
O poema anda sempre fugido!
O poema sobe à cerejeira,
Pousa na margarida,
Eu sempre de mão estendida!
Anda poema, pousa em mim,
Ó pousas!
O Poema pousa no alecrim,
Na magnólia,
Na laranjeira,
Na figueira!
Bem o quero agarrar,
Mas não,
O poema é mesmo assim:
Sempre a voar de mim
Com asas do meu coração!
Onde irá pousar?
Espero,
Numa espera sem fim!
A espera valerá a pena.
Hei de ter o poema.
Qual o perfume?
De todo um jardim!
Depois,
Se o poema de mim fugir,
Se de mim voar,
Vai perfumar o ar!
……..xxxxxxxxx………
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
Gondomar
quinta-feira, 19 de abril de 2012
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