Seis da manhã,
E os melros,
Que assobiam
Em sinfonia nos quintais,
Saudando o dia ou seus amores
Em amorosos e sonoros madrigais.
A aurora vai-se levantado
Entre seus lençóis de claridade,
E os melros assobiam melhor,
Com melhor sonoridade!
Seis da manhã!
Eu quase sempre desperto,
E não dispenso já
De ouvir os melros em tão belo concerto,
Todavia, há outros melros no meu país,
No seu governo, que não me fazem feliz,
Mas sim da vida um inferno!
Oxalá que o Gaspar; ministro garoto,
Não oiça melros cantar,
Senão pagam imposto!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
sábado, 14 de abril de 2012
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