Figas no Jornal de Notícias

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Aquando da entrevista ao JN nos seus 120 anos.

Poder

Pensamento do Conde:
O poder não reside em quem pensa que manda mas sim em quem desobedece.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Juntas não querem máquina de cortar relva do Relvas!

Juntas não querem máquinas de cortar relva do Relvas!


As juntas não querem máquinas do Relvas, preferem ter mato bravio!

Sem dúvida que sem a mando da Troika já devíamos ter feito uma reforma administrativa do território, inalterável desde o século XIX, mas, como sempre, para nos ajudar a manter a independência desde sempre precisamos de ajuda externa! Se não fizemos, por nossa vontade, a necessária reforma, foi devido ao conservadorismo político e económico dos interesses instalados, diga-se tachos adquiridos para “filhos e enteados”. Assim, percebe-se o estrebuchar perante a visão da mudança porque lá se vai o poder e a influência e a garantia do caciquismo pacóvio. Eu, sou de opinião que a área metropolitana devia ser governada só por uma Câmara, eleita por todos os eleitores da área abrangida, ficando as atuais câmaras a fazer o papel de Juntas, pouco mais, e as Juntas a fazerem de lojas do cidadão. Claro que compreendo perfeitamente os estragos, a nível político, de tal reforma, pois que alguns partidos perderão o poder e influência até agora exercidos. Compreende-se, por exemplo, que o PCP tenha orientado os seus autarcas para defenderem a manutenção das freguesias, porque a agregação com o eleitorado doutra ou doutras freguesias não lhes garantem a manutenção do poder, antes pelo contrário.

Temos o exemplo da Freguesia de Pedro da Cova, que tem tido maioritariamente mandatos comunistas, mas a junção ou agregação com o eleitorado da vizinha freguesia da Foz-do Sousa ou Fânzeres perspetiva o fim do seu poder, tendendo este a passar para o PS ou PSD.

Claro que o Governo cederá aqui e acolá, neste ou naquele pormenor, mas se as Juntas representam as populações locais o Governo representa a nacional. Assim, as Juntas têm que fazer o que Governo quer e este o que a Troika manda! O resto são balelas. Quem manda, infelizmente, são os de fora e quem tem poder para o fazer!

No final, todos, para consolo dos espíritos, poderão dizer, em uníssono:- “Nós não queríamos, mas fomos obrigados”. Fiquem com esse consolo, mas tentem acompanhar a modernidade. Sejam políticos do nosso tempo. Não queiram ser fósseis do século XIX. Hodiernamente, Portugal tem um tecido urbano de cidades, não de aldeias! Copiem, sem vergonha, os bons exemplos. Façam reformas por iniciativa própria e não estejam séculos à espera de ser empurrados! Deixem-se de folclores.

Digam sim às máquinas de cortar relva e não deixem crescer mato no espírito!

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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo

Gondomar

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